Without You! escrita por kaulitz girl


Capítulo 55
Capítulo 54




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Tom- Já te disse, fazia parte da vida que eu queria ter tido contigo!- olhei-o fixamente, os nossos rostos pareciam íman, cada vez mais próximos um do outro, os olhos foram fechando, deixei-me levar, neste momento era a única coisa que poderia fazer, os nossos lábios tocaram-se, como há muito não faziam, os lábios dele acariciavam o meus, num toque de serrim, aquele piercing ainda lá continuava e provoca-me os mesmos arrepios de outrora, a minha boca entreabriu dando permissão para ele intensificar aquele beijo, senti a língua dele a entrar na minha boca, a começar uma brincadeira já tão nossa conhecida, naquele momento apetecia-me gritar, chorar de alegria, estava a beija-lo outra vez, estava a beijar quem realmente amava, quem nunca esqueci, as mãos dele acariciaram o meu rosto, as minhas mãos percorriam o pescoço dele, os meus dedos entrelaçavam-se nas suas rastas, rastas essas que ele nunca pensou em tirar. O beijo terminou, as nossas testas continuavam encostadas, as nossas respirações entrecortavam-se, sentia de novo o doce aroma do perfume dele.
Demos as mãos e sem mais palavras entramos dentro da mansão, percorremos tudo até ao salão de entrada. Subimos a enorme escadaria da casa, dirigimo-nos para o lado direito da casa, percorremos o grande corredor com enumeras portas, até que Tom abre uma delas.
Eu- Não mudas mesmo nada, a única coisa que reconstruíste aqui foi um quarto!- não estava bem reconstruído mas tinha uma cama nova e uma pequena cómoda.
Tom- Quando gosto de estar sozinho, venho para cá! - beijei-o, tornei-me novamente viciada naqueles lábios. Ele sorriu, beijou-me novamente, a felicidade estava estampada nos nossos rostos, por mais problemas que a nossa vida tinha, dentro daquelas 4 paredes voltámos a ser o Tom e a Isa de outros tempos, onde não havia confusões, ressentimentos, onde não existiam filhos. O toque dele era mágico, as mãos dele tocavam-me da mesma maneira, com a mesma suavidade, com a mesma doçura, os seus lábios percorriam agora o meu pescoço, tirei-lhe o boné e a fita desportiva que em nada combinavam com a profissão dele, mas que a tornava ainda mais impressionante. Os nossos ritmos cardíacos estavam acelerados, podia sentir o dele a quilómetros de distância. Começou a despir-me a blusa, sem perdermos contacto visual, as minhas mãos foram para debaixo das camisolas dele, onde as puxei para cima acabando por despi-lo, tínhamos ambos um sorriso característico, ele agarrou-me a cintura e puxou-me ainda mais para ele.
Beijava agora o meu peito que já estava descoberto, eu delirava com o toque dele.
Eu- Tom!- a minha voz fraquejou ao gemer o nome dele, as minhas unhas arrastavam-se pelas costas dele.
Foi empurrando-me até à cama, onde o resto das nossas roupas desapareceram, beijei-lhe o peito minuciosamente. Senti-o.
Finalmente sentia-o dentro de mim novamente, passado 20 anos, estava a senti-lo novamente. O meu coração explodia de felicidade, de prazer, de amor e desejo. Há muito tempo que não sentia esta mistura de sentimentos, só o Tom tem este poder sobre mim. Os movimentos aumentavam, os gemidos eram mais audíveis, as minhas unhas estavam cravadas nas costas dele, quando chegámos ao nosso máximo, ambos dissemos "amo-te" sem nenhum contar com a reacção e com a resposta do outro.
Ficamos ali deitados, a admirarmo-nos um ao outro, Tom fazia desenhos imaginários na minha pele, enquanto que, eu lhe dava leves beijos no peito.
Tom- Tinha tantas saudades tuas!- sem querer ele deixa uma lágrima escorrer-lhe pela cara, eu limpei-a e beijei-o. – Tens frio? – Antes que eu pudesse responder, puxou os lençóis e o edredon para baixo e acomodou-se na cama comigo. Voltou a tapar-nos. Apoiei a cabeça no seu peito e deixei que ele brincasse com o meu cabelo. – Promete-me uma coisa. – Deslizou os dedos ao longo das minhas costas. Arrepiei-me.
Eu – O quê? – Continuei na mesma posição deixando-me deliciar pelo seu toque.
Tom – Promete-me que vamos reconstruir esta casa juntos e que podemos vir para aqui, os dois, apenas os dois… - Murmurou.
Eu – Estás a falar a sério? – Ergui a cabeça e olhei-o curiosa. – Tu queres mesmo isso, Tom? Queres partilhar… - Engoli em seco – Esta casa… comigo?
Tom – Promete. – Pediu de novo ignorando as minhas perguntas.
Eu – Eu… - Sorri – Prometo. – Beijei-o de novo.
As suas mãos deslizaram até à minha cintura, colocou-me por cima de si e numa investida penetrou-me de novo. Gememos. Desta vez os movimentos seriam lentos, perfeitos, calmos, desgastantes. Tom rodou de forma a ficar por cima, percorreu o meu tronco com uma das mãos enquanto, que com a outra segurava-me pela zona da anca. Os seus lábios húmidos deixaram de tocar nos meus lábios, desceram para o meu pescoço e, depois para o peito, onde a sua língua parecia estar divertida e satisfeita. Gritei de loucura. Cravei as unhas nos seus braços enquanto soltava leves gritos e o ouvia gemer alto. Voltou a unir os lábios aos meus para impedir que mais um gemido se expandisse por todo o casarão, mas em vão, soltou o meu nome num tom rouco, desviou o meu cabelo da cara, já suada, e sorriu perversamente. Abracei-o com força, Tom parou de se movimentar e descaiu sobre mim. Apenas se ouviam as respirações entrecortadas de ambos.
Tom penetrou o olhar no meu, sorriu e beijou-me.
Tom – Vamos dormir aqui hoje? – Indagou ofegante e ao mesmo tempo risonho.
Eu – hum-hum – Assenti quebrando o abraço.
*
Tom – Bom dia! – Cumprimentou beijando-me.
Eu – Bem… - Espreguicei-me. – Mas que bom humor. – Sorri.
Tom – Pelos vistos …. Dormiste bem? – Acariciou o meu rosto.
Eu – À parte de termos dormido apenas 3 horas no mínimo. Sim. – Respondi.
Tom – Então. – Beijou-me de novo e acariciou a minha barriga – Temos de ir embora. - Bufou
Eu – Baaah – Fiz um esgar.
Tom riu-se. Levantou-se da cama, vestiu os boxers e puxou-me para si enrolando-me no lençol vermelho.
Tom – Acho que tenho qualquer coisa comestível no carro. – Beijou-me o pescoço.
Eu – De certo que esta aldeola tem cafés, senhor advogado. – Voltei-me para ele e beijei-o. – Hum? – Puxei-o por uma rasta.
Tom – Er… na próxima vez que cá viermos, trazemos comida.
Eu – Próxima vez… - Repeti mordendo o lábio inferior.
Tom – Podemos vir quando quiseres. – Agarrou o meu rosto. – Sempre que precisares podemos vir para aqui. Sem ninguém, apenas eu e tu.
Eu – Agrada-me. – Arqueei o sobrolho. – Mas agora temos de ir embora. – Afastei-o e procurei a minha roupa.
Tom – Quando é que queres começar a renovação? – Vestiu as calças.
Eu – Achas que o chão está bem assim?
Tom – Sempre posso pedir a alguém para vir amanha ou assim mudar o chão da casa.
Eu – Desde que não levem os móveis e assim. – Encolhi os ombros.
Tom – Nem eu deixava. – Acabou por se vestir. – Passas-me? - Apontou para o boné e para a fita desportiva. Dei-lhe e calcei-me. – Estás pronta? – Abriu a porta do quarto e fez sinal para eu sair.
Por momentos tive medo que tudo não passasse de um sonho, um sonho ao qual eu não queria acordar. Ao ouvi-lo fechar a porta do quarto, agarrei a sua mão com força. Ele abraçou-me e descemos as escadas. Sentia um aperto no peito. Talvez aquele fosse a minha casa com ele. Algo que eu nunca viria a saber.
Saímos de casa, o cheiro a terra molhada emanava por toda a parte, a imensa vegetação, os fracos raios solares penetravam-se pelas pedras do chão. O ladrar de cães. Era tudo tão diferente de como sair de um prédio.
- Bom dia menino. – Uma idosa passou cumprimentando com um simples acenar enquanto carregava roupa num alguidar esgueirado junto da bacia.
Tom – Não querias ir tomar o pequeno-almoço? – Senti os seus lábios junto do meu ouvido. Sorri. Virei-me de forma a ficar frente a frente com Tom e beijei-o loucamente apaixonada.
Eu – Eu amo-te. – Beijei-o de novo. – Sempre te amei e amarei até morrer, Thomas Kaulitz. – Admiti eufórica.
Tom – Tom –‘ – Corrigiu.
Eu – O teu nome é Thomas. – Dei-lhe um soquete no peito e entrei no carro.
[Sara]
Eu – O teu pai, Jonh? – Entrei dentro do seu quarto.
Jonh – Não sei, mãe… pensei que tivesse vindo à noite.
Eu – Er… não. – Abanei a cabeça.
Jonh – Deve estar no trabalho. – Encolheu os ombros.
Eu – Deve… - Repeti olhando o vazio. – Vai comer senão chegas atrasado às escola.
Jonh – Tudo bem. – Pegou na mala e foi para a sala.
Bufei olhando em volta. Segui Jonh. A minha atenção desviou-se para a moldura que estava no cimo da prateleira da parede. Eu. O Jonh, o Tom e a Ally. A suposta família feliz, como todos nos achavam, mas na verdade, acho que só alcançamos um terço da felicidade ilusória.
Agarrei na moldura, sentei-me no sofá e deixei deslizar as lágrimas de pânico sobre a moldura. Eu quero a milha filha, ela anda sozinha, sabe-se lá onde, e com quem. Quero-a de volta para mim, pequena, indefesa, apenas nos meus braços.
Jonh – Estás a chorar, mãe? – Solucei.
Jonh aproximou-se de mim e envolveu os meus ombros com os braços. Estremeci enquanto olhava a figura de Ally e desejava a sua presença acima de tudo.
Jonh- Mãe, tens de reagir! A Ally está bem.- senti a sua voz a falhar, também o meu filho sentia medo pela irmã. Ele tirou-me a moldura das mãos e envolveu-me num abraço.
Eu- Senão fosses tu estares aqui, já tinha cometido uma loucura!- aninho-me no sofá e ele deita a minha cabeça no seu colo fazendo-me festas.
Jonh- Não digas isso, a Ally precisa de ti quando voltar! Eu preciso de ti!- disse num sopro que consegui ouvir, foi como uma flecha que me trespassou, o meu filho precisava de mim neste momento e eu era incapaz de o ajudar era incapaz de o olhar.
Eu- Desculpa, eu nunca devia ter sido mãe, não fui feita para ser mãe, não consigo ajudar os meus filhos, perco uma filha!- soluçava cada vez mais.
Jonh- Schh, isso é mentira, tu és uma óptima mãe, a melhor de todas! E neste momento tu precisas mais de mim do que eu de ti!- beija-me a testa e enxuga-me as lágrimas. Ouve-se um som de campainha que se propaga por toda a casa. Ele levanta-se e caminha em direcção à porta- Tu!?
- O teu pai está?- era ele, a minha salvação, a minha perdição, o que me fez sofrer e que ainda me faz amar. Ao ouvir esta voz que era como melodia, levanto-me imediatamente do sofá e corro para os braços dele, onde choro ainda mais no seu ombro.
- O que se passa?- dizia enquanto me fazia festas no cabelo.
Eu- Eu quero a minha filha, eu preciso dela, eu quero-a à minha beira! Traz-ma Bill, vai buscar a minha menina!
Bill- Calma, ela vai aparecer!
Eu- Eu quero morrer, eu não aguento!- ele pega em mim e leva-me para o sofá.
Bill- Nunca, mas nunca mais repitas isso! Ela vai aparecer!
Eu- Eu não quero esta vida, estou farta de enredos, estou farta de fingir! Estou farta de viver uma vida de mentira!- Jonh olhava-nos completamente atónico sem saber o que pensar.
Bill- Isto vai acabar mais depressa do que pensas! E eu quero que reajas, quero que voltes a trabalhar! Lembra-te, temos uma colecção para acabar!- acariciava-me o rosto e limpava-me as lágrimas com os polegares.
Eu- Eu quero voltar para minha casa, quero voltar a viver como vivia à 20 anos! Quero sentir-me livre novamente, quero sentir-me feliz novamente!- Bill olha-me ternurento e abraça-me.
Jonh- Alguém importa-se de me explicar o que se passa aqui? Tu- apontou para mim- Tu..odiavas este homem, eu não entendo! O Ryan voltou, o que estás a fazer aqui?- via confusão no olhar de Jonh, estava completamente perdido, sem saber de nada, completamente na ignorância.
Eu- Jonh, anda cá!- bati com a mão no lugar vago do sofá que ele depressa ocupou, peguei nas mãos dele- Está na hora de saberes a verdades, já és grandinho o suficiente, mentir foi o erro que cometi com a tua irmã, mas não o vou cometer contigo!- inspirei fundo, ele olhava-me curioso e Bill tinha pânico no olhar.
Bill- Tens a certeza, é melhor esperares pelo Tom?
Eu- Eu não vou depender mais do Tom, esperei por ele a noite inteira. Chega!
Jonh- Afinal o que me queres contar?
Eu- Bem tanto tu como a Ally devem ter achado estranho, tanto ódio entre 4 pessoas e ainda por cima com o mesmo apelido!
Jonh- Eu sei, mas quê vocês são primos?- olhou Bill que desviou o olhar.
Eu- Olha bem nos olhos do Bill, vê os traços da cara dele!- Jonh olhava curioso para Bill, o seu olhar estava preso no olhar dele, que era tão igual ao de Tom, mas escondido pela maquilhagem.
Jonh- Não! Não...não pode! Vocês são irmãos!- constatou duvidando das suas próprias palavras. As mãos dele apertavam mais as minhas.
Bill- Gémeos! Eu sou irmão gémeo do teu pai!- Jonh olhava-nos como se fosse a primeira vez.

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