O Segredo escrita por SraLee


Capítulo 1
O Segredo - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic é dedicada a minha Dongs Teg. Por ela amar KyuMin e estar de aniver amanhã. Tegzinha,aqui está minha promessa sim? Amo vc,parabéns adiantado u.u
E a vocês que vão ler,boa leitura.
Desculpem os erros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/263580/chapter/1

~~~~~~ Festa de Fim de Ano ~~~~~~


SungMin deixou a taça de champanhe sobre uma mesa e dirigiu-se à fila do bifê. A mesa era um misto de linho puro, cristais, prata e porcelanas, tudo de melhor qualidade. Ele apanhou um prato, ansioso para provar todas as delícias que enfeitavam as travessas.

Examinou as entradas, tentando se decidir entre os patês, o carangueijo prensado ou as diversas qualidades de queijos. Torcendo o nariz para as ostras, já ia se servir do carangueijo, quando algo chamou-lhe a atenção, e ele ergueu os olhos. Do outro lado do salão, KyuHyun o fitava.

SungMin quase deixou o prato cair de suas mãos. Ele vestia um smoking impecável, como se houvesse nascido naqueles trajes. E ele não foi o único a perceber a chegada tardia dele. Todos os convidados parecerem virar-se para a porta, a fim de estudá-lo.

KyuHyun ergueu a taça em um brinde silencioso e adiantou-se para SungMin, que sentiu o rubor aquecer suas faces. Por que ele o perturbava tanto, com sua simples presença?

Ele se afastou da fila, ainda segurando o prato. Olhou em volta e descobriu que todos prestavam atenção nele e em KyuHyun.

– O que está fazendo aqui? - inquiriu em um sussurro, baixando os olhos.

KyuHyun retirou o prato das mãos dele, colocou-o sobre a mesa e puxou-o para longe da comida.

– Eu ia tirar você para dançar, mas se é essa recepção que mereço, é melhor me poupar da rejeição. Boa noite, Sr.Lee.

Com isso, virou-se.

– Ah, não se atreva! - ele protestou, segurando-o pela mão. - Não vai me deixar aqui, parado, com todos olhando para mim! - só então deu-se conta de que apertava a mão dele com força excessiva, e apressou-se em soltá-la. - Fiquei surpreso por vê-lo aqui. Só isso.

– Surpreso demais para dançar?

SungMin fitou-o com ar de pânico.

– Não posso dançar com uma porção de gente olhando para mim.

KyuHyun olhou a platéia atenta.

– Ora, é claro que pode.

– Você não compreende... - ele desviou o olhar, mortificado. - Não sei dançar.

Ele sorriu, enlaçando os dedos nos dele.

– Por que não me deixa ensiná-lo?

O contato da pele dele com a sua provoou em SungMin arrepios que ele já começava a conhecer, e que tornava uma recusa impossível. Ele voltou a erguer os olhos e fitá-lo, desejando apenas atirar-se nos braços dele.Mesmo assim, SungMin hesitou, sabendo que se fizesse uma cena na pista de dança, chamaria ainda mais atenção para eles.

Voltou a olhar em volta.

– Por que estão olhando para nós?

– Provavelmente , por causa da minha gravata. - KyuHyun respondeu em tom casual. - Não consegui encontrar a branca.

Nem mesmo a atitude insolente de KyuHyun livrou SungMin de sua preocupação. KyuHyun segurou-lhe o queixo, forçando-o a fitá-lo nos olhos.

– Podemos dançar e dar a eles um bom motivo para olhar, ou você pode me esbofetear. Então, irei embora. Garanto que isso transformará esta festa no acontecimento do ano para essa gente. É você quem deve decidir o que fazer.

SungMin sorriu, admirando-lhe a capacidade de encarar com bom humor a mais constrangedora das situações.

– Não tenho a menor intenção de esbofeteá-lo. - disse. - Vamos dançar,mas lembre-se que foi avisado.

KyuHyun apertou a mão dele quando a orquestra começou a tocar uma valsa lenta.

– Está pronto? - perguntou.

– Pronto.

Apesar de todas as suas incertezas, SungMin descobriu-se a desejar que YeSung os estivesse observando, enquanto KyuHyun o conduzia pela pista de dança, coberta de confetes prateados e dourados. Um a um, outros casais foram se juntando a eles. SungMin tentou relaxar, concentrando-se nos passos a seguir, a fim de não pensar nos olhares ostensivos de outros convidados.

– Até aqui, tudo bem. - KyuHyun murmurou em tom reconfortante.

SungMin finalmente conseguiu relaxar.

– Estou muito contente por você ter vindo.

– Eu também.

Ele sorriu.

– O que o fez mudar de idéia?

– Você.

SungMin sentiu o coração disparar, mas conseguiu não tropeçar.

– Verdade?

KyuHyun assentiu.

– Este salão é cheio de surpresas, não?

– Surpresas? - ele repetiu, franzindo o cenho.

SungMin sorriu, divertindo-se com a expressão confusa dele.

– Sim. Da última vez em que estive aqui, havia uma parede separando estas duas salas. Agora, ela não está aqui. Desapareceu. Onde está?

Girou-o ao som da música, apertando-o contra si.

– Acredite, Sr.Lee, eu não poderia estar melhor acompanhado. - murmurou, ignorando a pergunta.

Tal comentário apanhou-o de surpresa e acabou com sua concentração. SungMin tropeçou, pisando com força no pé de KyuHyun. Ele fez uma careta e SungMin cobriu os lábios com a mão, sentindo as faces arderem.

– Desculpe-me.

Ele forçou um sorriso.

– Fui avisado.

SungMin olhou em volta, notando os olhares arrogantes dirigidos para eles. Embora KyuHyun fizesse um nobre esforço para se mostrar indiferente, SungMin suspeitou que ele partilhava seu embaraço.

– Talvez esta seja um bom momento para lhe mostrar como o mecanismo da parede funciona. - ele sugeriu.

– Agora?

– Meus pés estão implorando por clemência. - ele confessou.

– Seus pés e meu orgulho.

KyuHyun puxou-o pela mão, levando-o para fora do salão. Então, apanhou um pequeno castiçal de uma mesinha. Passaram pela entrada do jardim de inverno, seguindo na direção do arco que levava ao porão. KyuHyun girou o trinco e a pesada porta de madeira se abriu. Ele desceu os degraus na frente, erguendo a vela a fim de iluminar o caminho. Estendeu a mão livre para SungMIn, que o seguia de perto.

– Fique perto de mim. - instruiu-o, a voz ecoando nas paredes de granito.

SungMin sentiu teias tocarem seu rosto. Como se enxergava pouco além da vela, manteve-se firme junto de KyuHyun, até descerem o último degrau.

Ele colocou o castiçal na escada e, à luz bruxuleante, suas sombras dançaram. SungMin começou a rir, sucumbindo à tensão e ao excesso de champanhe.

– Minha sombra possui coordenação motora melhor que a minha!

KyuHyun reagiu com um sorriso, enquanto retirava do bolso do paletó uma caixa de fósforos.

– Dançar exige prática. É evidente que seus interesses se concentram em outras atividades.

Riscando um fósforo, KyuHyun acendeu um dos lampeões a gás, fixados na parede. SungMin observou-o, perguntando-se se ele fazia idéia de quanto o seu interesse se concentrava nele, no momento.

– Venha. Vou lhe mostrar como esta engenhoca funciona.- ele disse, fazendo um sinal para que SungMin se aproximasse.

SungMin postou-se ao lado dele, de maneira que seus braços se tocassem. KyuHyun fitou-o por um momento, antes de explicar:

– A parede é baixada para o porão por um sistema de cabos. Um contrapeso torna a operação muito fácil, lá de cima.

– Fascinante. - SungMin murmurou, examinando a fenda estreita por onde a parede se movimentava.

Um pequeno facho de luz vinha do salão, trazendo consigo o som distante dos violinos.

Ele voltou a olhar para KyuHyun, notando o brilho malicioso nos olhos dele.

– Em que está pensando? - SungMin indagou.

Ele sorriu.

– Poderíamos provocar uma grande confusão, erguendo a parede, agora.

– Você não faria isso!

– Está me desafiando?

– Não. - SungMin falou depressa, soltando uma risada.

KyuHyun também riu, emitindo aquele som que SungMin tanto adorava. Ele gostava dele e gostaria de saber se havia algum outro motivo pelo qual ele decidira ir a Seoul, naquela noite.

Tal possibilidade deixou-o agitado. Afastou-se dele, fingindo examinar o sistema complexo de cabos e polias, ao mesmo tempo em que tentava desesperadamente colocar seus sentimentos em perspectiva. O que estava experimentando era o simples resultado da música, do champanhe e da magia do momento.

– Esta construção é mesmo intrigante. - disse.

– Sim, intrigante.

O tom pensativo fez SungMin virar-se para encará-lo. KyuHyun estava muito perto, com uma das mãos apoiadas na parede, bem acima do ombro dele. A proximidade de seus corpos provocou outra onda de arrepios em SungMIn. Os olhos dele fixaram-se em seus lábios e SungMin se deu conta de que bastaria empinar o queixo uns poucos milímetros, para se colocar em posição perfeita para um beijo. SungMIn fechou os olhos e decidiu provocar o destino.

Os lábios de KyuHyun roçaram nos dele, provocando sensações desconhecidas e deliciosas, que fizeram os joelhos de SungMin vergarem. Ele queria mais. Quando seus lábios se separaram, KyuHyun fitou-o com incerteza. SungMin perguntou-se se ele o beijaria de novo. Queria ser beijado por KyuHyun, muitas vezes, e deixou que seus olhos refletissem seu desejo.

KyuHyun voltou a colar os lábios nos dele e SungMin entregou-se ao prazer com total abandono. Passou os braços em torno do pescoço dele, sentindo-lhe as mãos envolverem sua cintura.

O beijo tornou-se mais intenso. O calor que KyuHyun emanava sobressaltou-o. SungMin passara tantos anos lutando contra os homens, que nem se quer lhe ocorrera como poderia ser bom ser tocado por um deles. Ser beijado. Ser amado. Era o que estava fazendo agora, e estava gostando muito.

Ao que parecia, KyuHyun tambpem estava gostando. Entusiasmado, SungMin retribuiu o beijo, imitando os gestos dele. Um gemido abafado escapou da garganta de KyuHyun, que o apertou com força contra si.

Foi como se o corpo de SungMin se tornasse liquído, em um arroubo de sensações excitantes e assustadoras.

KyuHyun o fez sentir coisas que jamais sentira antes, e esquecer-se de outras que não poderiam ser perdidas de vista. Dando-se conta do rumo que tomavam, SungMin afastou-se, deixando um vazio gelado, onde antes abitava o calor.

KyuHyun estudou-o com olhar intenso, quando as vozes no salão entoaram " Feliz Ano Novo" em coro. Assustados pela força da própria reação, SungMIn recuou até a escada, ainda sentindo o calor dos lábios dele nos seus.

– Espere. - Kyuhyun chamou em um sussurro que o fez imobilizar-se de pronto.

SungMin não se atreveu a fitá-lo, temendo que o desejo em seu olhar fosse nítido demais.

– Feliz Ano Novo Cho KyuHyun. - disse em um sussurro quase inaudível.

– Feliz Ano Novo Lee SungMIn. - respondeu KyuHyun ao se aproximar dele. - Tenha uma boa noite. - passou por SungMin deixando-o confuso.

SungMin queria tê-lo em seus lábios uma vez mais, porém saiu do porão calmamente.

Entrou em seu carro e foi para casa, sabendo que para ambos, era melhor sair como se nada jamais houvesse acontecido.





~~~~~~ Fim~~~~~~



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente,é isso. Não terá continuação ok? Ok. Até uma próxima. Bjinhos da Lua ^-^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Segredo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.