Sara Potter E O Baú Dos Segredos escrita por Victane


Capítulo 17
A Chegada


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :')



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 Em um dia de muito sol, o que era difícil de acontecer em Nerylord, pois ela era conhecida como a cidade do gelo, me levantei da cama e tomei meu banho, quando saí do banheiro já estava me sentindo fraca, só era eu começar a fazer esforço que minha barriga começava a doer e agora cada vez pior. Arthur chegou depressa no quarto e me levou até a cama novamente, então eu disse:

- Nunca imaginei que depois que eu me transformasse ia ser tão paparicada desse jeito.

- Você tem que se cuidar está esperando um filho meu.

- Convencido, mas hoje eu não gostaria de ficar sentada no sofá assistindo filmes que você compra todo dia, daqui a pouco vão faltar filmes nas lojas. Eu to com fome.

- Vou pegar uma bandeja de café da manhã para você.

- Engraçadinho!

- É o meu apelido agora.

- Mais é sério eu to com fome, e você sabe de quê.

- É senhora Godric, mas você sabe por que não deve comer e também Allan e eu achamos que nossos filhos já devem estar chegando daqui á alguns dias.

- É que bom, mas enquanto isso eu to com fome, eu poderia atacar qualquer animal que eu visse na minha frente, até um coelhinho.

- Tudo bem vamos lá para baixo e se você ver um coelhinho eu deixo você pegar.

- Sério?

- Claro você pode pegar, mas não comer.

Ele deu uns risinhos e me pegou pelos braços bem devagar, coisa que ele nunca fazia, eu me sentia impossibilitada de fazer qualquer coisa, até de rir, e pedir sangue para eles, é como se fosse pedir esmola á um mendigo, porque nunca eles me dariam. Quando me sentei no sofá, Jennifer e David estavam conversando sobre nosso casamento, e David afirmou que eles um dia iriam se casar, mas que não gostavam de casamento, porque num instante acabavam. De repente eu senti uma dor insuportável, eu cai do sofá e comecei a me contorcer, Arthur e Allan mandaram todos saírem da sala e para Jennifer e David pegarem os materiais, porque eles iam começar a cirurgia, minha pele queimava, era como se eu estivesse dentro de um forno ligado a trezentos e sessenta graus, eu me contorcia cada vez mais e não parava de gritar, Arthur estava entrando em estado de pânico, quando ele começou a fazer um corte em minha barriga, ele chorava, mas eu chorava mais pela dor sufocante que passava pelo meu corpo, ele tirou da minha barriga uma coisa que parecia um saco de gelatina , mas era vermelho e formado do meu sangue, depois ele ficou procurando o outro bebê, quando eu senti minhas feridas cicatrizando muito lentamente, ele fez outro corte em minha barriga, enquanto Allan olhava para dentro da minha barriga, para ver se achava o outro bebê, eles não encontravam e quando meu corte já estava quase cicatrizado, eles acharam quando eles retiraram o bebê eu senti as mãos de Allan em minha boca, ele me deu sangue e meu corte cicatrizou totalmente em menos de 15 segundos. Eu me vi de pé e Arthur segurava o segundo bebê, ele deu para Allan, ele me levou até o meu quarto e me deu uma garrafa cheia de sangue, que eu recusei dizendo para ele:

- Não eu não preciso disso, eu só quero ver meus dois filhos.

- Calma eles estão com Allan, eles precisam se desenvolver isso vai levar pelo menos uns 30 minutos. Tudo bem?

- Tá, mas eu quero sair dessa cama.

- Claro que não, você ainda está cansada.

- Não eu estou bem, poderia até te vencer você em uma luta.

Ele riu e puxou minha mão, eu levantei da cama e desci o mais depressa possível e lá embaixo estavam os dois um no braço de Charlotte e o outro nos braços de Allan, eu estendi minha mão e sentei no sofá Allan e Charlotte me deram os bebês, eu percebi a diferença na mesma hora, o cheiro, as presas, a pele, eles ainda estavam pequenos do tamanho de um caderno de anotações, eram leves e delicados, então Arthur disse:

- É uma menina e um menino, ela vampira e ele um lobisomem, por isso ele estava demorando a aparecer em sua barriga, ele não é acostumado á isso, já ela é muito esperta, formou um casulo de sangue para sobreviver.

Jennifer e David entraram pela porta e ficaram admirando eles dois então Charlotte falou:

- Então Sara já resolveu os nomes dos dois?

Quando Charlotte falou isso eu pensei e fui bloqueada, mas era impossível isso acontecer afinal eram meus próprios pensamentos, então percebi que quem fazia isso era um dos bebês, todos conseguiram sentir, nós não podíamos pensar foi quando eu disse em voz alta:

- Nossa você está nos bloqueando e todos nós, como pode fazer isso?

Todos ouviram uma voz feminina e de criança:

- Eu posso controlar todos vocês á hora que eu quiser mais só fiz isso porque eu quero chamar a atenção de vocês para mim e meu irmão.

 Quando olhamos eles já estavam com tamanho de uma criança de um ano de idade. Eu falei em voz alta de novo, já que não podia me comunicar pela mente:

- Estamos vendo Caroline, e eu quero que seu pai escolha o nome de seu irmão, e então Arthur?

- Será Sam.

Nós ficamos observando eles a noite toda e cada vez mais eles cresciam. Passaram-se três meses e eles já estavam quase adolescentes, Caroline tinha os cabelos loiros e ondulados e os olhos vermelhos, que marcavam sua chegada a qualquer lugar, já Sam tinha os cabelos negros e arrepiados, seu olhos eram azuis igual aos do pai, eu era responsável por ensinar Caroline á caçar e quase sempre ela não me escutava e corria para achar o maior animal que ela encontrasse, por mais que eles fossem grandes e ela não pudesse comê-los todo, ela sempre caçava eles, já Sam era responsabilidade de Arthur, mas quase sempre ele vinha caçar comigo e Caroline e nós ficávamos rindo porque ele sempre tentava se transformar e nunca conseguia, mas quando acontecia alguma coisa inesperada como: um espirro ou uma queda, ele virava um lobo e não um lobisomem, até lá ele tinha que desenvolver bastante, mas era engraçado. Eu e Arthur ficávamos de longe só observando eles caçarem e brincarem e toda vez que nós nos beijávamos e pensávamos em como era bom a vida depois da morte, alguém sempre vinha atrapalhar, por mais longe que ela tivesse ela sempre conseguia nos bloquear e nós ficávamos rindo, embora tudo isso mudou  extremamente a minha vida eu estava feliz e era isso que importava, afinal “a eternidade era ótima quando usávamos para ficar perto de quem a gente ama” e nós vivemos felizes para sempre, literalmente.

               Fim!


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Notas finais do capítulo

Enfim gente chegamos ao último capítulo da fic e hoje eu queria agradecer a vocês que leram, principalmente a Sr. Volturi e a outro leitor que eu tenho que ainda não sei o nome enfim beijos e boa leitura quero reviews viu!



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