Sara Potter E O Baú Dos Segredos escrita por Victane


Capítulo 15
O Casamento


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde gente hj to empolgada enfim mais um capítulo pra vcs e tenho uma notícia um pouco ruim pra dar, vejam lá nas notas finais!



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Depois que Arthur me pediu em casamento e que eu aceitei por incrível que pareça, nós ficávamos sem fazer nada, porque Charlotte se encarregava de tudo. Nós dávamos passeios na floresta, corríamos, caçávamos e sempre que estávamos juntos eu sentia que a eternidade era uma ótima oportunidade para ficar pra sempre com as pessoas que amamos, essa é a parte boa de ser vampiro. Quando chegamos a casa naquela noite senti várias pontadas em minha barriga, era como se tivessem agulhas, embora eu não sentisse muita dor desde que virei uma deles, agora estava doendo muito. Arthur me segurou em seus braços e me levou até o quarto, logo

depois Charlotte chegou e começou a falar do casamento, sabe nem eu nem Arthur gostávamos desta coisa de decoração, etc. Mas Charlotte sim, mas não queríamos desapontá-la então nós sempre fingíamos que queríamos saber de mais coisas.

Depois que Charlotte saiu do quarto eu já estava bem, mas ainda sentia tonturas e agulhadas em minha barriga, tanto Arthur como Allan estavam preocupados, e quase sempre eu tentava entrar em suas mentes, mas eles á bloqueavam. Passaram-se mais três meses e nós ficávamos cada vez mais apaixonados e mais ansiosos para o casamento, já era de manhã quando Arthur me puxou pelo braço e fomos juntos até a floresta, lá estava um lindo carro, que eu já conhecia bem era uma Ferrari só que ela era amarela, eu sorri para ele, e disse:

- Ela é linda mais eu não posso aceitar Arthur, nossa se você não percebeu é uma Ferrari.

- Eu sei e todos nós sabemos, sabe presente de casamento, que tal?

- Então todos sabiam menos eu, então era isso que você estava escondendo em seus pensamentos?

Ele deu risinho forçado, eu conhecia sua cara quando ele contava mentiras, então tentei entrar em seu pensamento mais uma vez e ele me bloqueou de novo, então falei:

- Arthur! Dá por favor, para me falar a verdade?

- Sobre o quê, o casamento?

- Você sabe de que falo.

- Não sei não e também você me conhece.

- Também conheço quando conta mentiras, principalmente para mim, você fica mais sério e sempre me dá um risinho torto.

- Não faço isso não, e não estou mentindo.

Quando ele falou isso, ele deu um risinho, e percebi que ele estava preocupado com alguma coisa, mas não podia me contar o que era.

- É tudo bem, se não me contar eu não aceito seu presente.

- Tá tudo bem, eu conto, sabe nós estávamos preocupados com o casamento e fizemos uma surpresa para você, sabe Allan e eu.

- Tem certeza que é só isso?

- Claro tá tudo bem!

Ele fez o mesmo gesto com o rosto, e eu sabia que ainda faltava alguma coisa, e eu iria descobrir o que era. Eu sai e não falei mais nada, mas aí resolvi apelar:

- Se tiver mentindo pra mim, vai acabar se arrependendo, tá?

- Para onde vai?

- Vou caçar e de preferência sozinha, pelo menos até me contar a verdade, ou desbloquear sua mente para que eu possa saber o que é.

- Não faz assim, quando me conheceu sabia que eu era um pouco misterioso e cheio de segredos.

- É mais você era assim porque tinha alguma coisa para esconder e a agora, não tem mais, tem? Minha primeira impressão sobre você foi péssima, você era arrogante comigo e eu estava apaixonada por seus incríveis olhos azuis, mas aí nós ficamos juntos e tudo mudou, e não precisa ficar daquele jeito de novo.

- E não vou, porque agora tenho você, o que antes não tinha.

- Tudo bem vou confiar em você.

Eu não acreditei nele, achava que ainda havia várias mentiras, mas já que ele bloqueou seus pensamentos, eu resolvi fazer o mesmo. Quando virei para floresta, eu senti uma dor insuportável em minha barriga, e eu cai no chão, Arthur disse:

- Tá tudo bem!

- Tá, mas to sentindo dor em minha barriga, uma dor muito forte deve ser porque estou com fome, ou sei lá o quê.

- É deve ser isso mesmo, vamos entrar.

Ele me segurou pelo braço, eu estava fraca, mas não fazia sentido eu era uma vampira, não era dá minha natureza, todos observaram Arthur me posicionando no sofá, mas não disseram nada, quando ele me colocou no sofá, Allan chegou perto de mim e perguntou se eu estava bem, eu me levantei e saí pela floresta, ouvi Arthur falando para Allan que eu não podia saber o que tava acontecendo até eles estiverem com certeza. Fiquei a tarde toda tentando caçar, porque não conseguia correr por muito tempo, eu me cansava e nem se quer sabia por que, e ainda continuava a sentir dores em minha barriga. Eu voltei para casa ao anoitecer e ninguém falou nada. E o grande dia chegou dia 1 de dezembro, eu iria fazer aniversário hoje, mas como agora eu era uma vampira, nem liguei eu teria outras oportunidades para cantar parabéns para mim mesma.

Levantei-me da cama, Arthur não estava por perto, eu passei a noite toda sem ele, queria pensar mais no meu casamento, quando abri a porta lá estava David, Charlotte e Jennifer me esperando, David com o vestido na mão, Charlotte com estojos de maquiagem e caixas de sapato, e Jennifer sem nada, foi aí que David disse:

- Bom dia, minha rainha eu vim aqui para lhe ajudar em tudo que precisar.

Depois ele riu e Charlotte falou:

- Nós estamos aqui para deixar você linda e te ajudar no que precisar.

Eu olhei imediatamente para Jennifer, e me questionei o que ela estaria fazendo aí? Jennifer me ajudando, é pior do que o lobo mal ajudando os três porquinhos a construir a casinha de tijolos. Então ela falou:

- É eu só estou aqui, porque precisam de alguém para barrar a passagem, para que Arthur não tente espiar.

Ela olhou para mim e eu disse:

- Entrem, por favor, e você também Jennifer, porque se o Arthur tentar espiar eu mesmo o impeço.

Todos entraram e começaram a operação, eu vesti meu vestido, ele era tomara que caia, com uma renda na ponta, tinha um comprimento até um pouco abaixo do joelho e tinha um sinto vermelho da cor do sangue, meu sapato era de salto alto e de cor vermelha, eu também estava usando a coroa do baú, e usava meu cabelo preso para o alto. Quando eu já estava descendo as escadas, Jennifer gritou lá de cima:

- Ei espera faltou três coisinhas, primeira existem pessoas lá embaixo, convidadas, por isso tem que se controlar, segunda coisa, precisa usar lentes, então que cor prefere azul, verde ou castanho claro?

- É...

- Tudo bem verdes, precisa ficar com os olhos de uma pessoa linda, eu. Terceira coisa você está magnífica.

Ela me deu as lentes e eu falei:

- Obrigada Jennifer, eu estou tão nervosa e...

Ela me abraçou e me deu o buquê de rosas vermelhas, eu desci as escadas e fui em direção ao campo colocando as lentes, quando ia abrindo a porta da casa senti um cheiro extraordinário de sangue humano, meu rosto começou a mudar, meus olhos ficaram negros e minhas presas saíram, eu estava pronta para atacar qualquer pessoa que viesse na minha frente, senti uma mão em meu ombro era de Allan e ele disse:

- Calma Sara, você tem que se concentrar somente no casamento, aqui está à cidade inteira e você não pode se descontrolar.

Nada aconteceu em meu corpo ainda continuava alarmado, eu nunca tinha me sentido assim, da última vez que fiquei perto de humanos eu tapei a respiração e entrei rapidamente na floresta, aí me veio à lembrança do Sr. Berry aquele homem horrível que me tirava do sério, então tapei a respiração e me controlei e meu rosto voltou ao normal, então eu falei com uma voz arrogante e desesperada:

- Eu preciso de sangue, agora! Por favor, mande todos esperarem diga que a noiva passou mal, ou invente qualquer coisa e diga que daqui a pouco a cerimônia acontecerá.

Eu saí pela porta dos fundos e entrei na floresta, meu rosto mudou novamente, eu estava com aparência assassina e enlouquecida, eu matei dois ursos e um leão da montanha. Voltei para a cerimônia parecia que eu não tinha comido nada, embora minha barriga estava cheia, eu tapei a respiração novamente e peguei Allan e ele me levou até o altar havia rosas em todas o lugares, penduradas nas árvores, amarradas nas cadeiras, e tinha um meio arco no altar repleto de rosas brancas. Eu respirei por uma vez e o gosto do sangue passou pela minha garganta, eu senti meu rosto mudar de novo, mas eu olhei para Arthur, no altar e ele entrou no meu pensamento e lá ele dizia para eu tentar me controlar e só olhar para ele somente ele e mais ninguém, e sabe de uma coisa você está linda.

Eu prossegui até o altar, o padre disse todas aquelas palavras e depois da cerimônia nós entramos no carro e fomos até Skyville uma cidade do interior, que é linda tem vários lugares bonitos ela é localizada no mesmo estado de Nerylord em Massachusetts, já era de noite quando chegamos lá.


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Notas finais do capítulo

Vcs já devem tá sabendo que a fic tá no final, enfim depois desse só faltaram mais dois capítulos então aproveitem e até próximo sábado! *---------*



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