POV HARRY

Louis chega à minha casa muito bravo comigo, não entendi o porquê, ele começo a dizer coisas do tipo:

– Eu vi o jeito que você olhava aquela vadia ontem a noite – Referia-se a noite passada, onde eu e Louis fomos a uma balada – O que você tanto queria com ela?!? – Se exaltou.

– Louis...

– Não vai me dizer que não era nada! Eu vi o jeito que você olhava pra ela! Sempre soube que você era uma canalha! Ai eu te odeio Harry Styles – Lágrimas rolavam pelo seu rosto.

– Ah é?! – Me exaltei também, não poderia o deixar falar comigo daquela maneira – Se você sempre soube que eu era um canalha, por que aceitou namorar comigo? Hein?! – Praticamente cuspi aquelas palavras pra ele, sabia que estava o magoando, mas, ele me magoou primeiro.

– Quer saber?! – Foi até a porta, ameaçou abri lá – Eu cansei disso tudo – Abriu a porta – CANSEI! – Foi embora, mas, antes fechou a porta com bastante força causando um forte estrondo.

Tentei ir atrás de Louis, mas ele foi mais rápido e foi embora com seu carro, fiquei preocupado, afinal, ele não estava em condições de dirigir.

Entrei em casa fechando a porta atrás de mim, sentei no sofá, um soluço sofrido escapou de meus lábios, comecei a chorar, lágrimas e mais lágrimas caiam dos meus olhos. É assim?! Vai ser assim que tudo acaba? – Pensei enquanto enxugava as lágrimas, com medo dessa hipótese, peguei meu celular e disquei o número de Louis... Caixa Postal... Ah o que será que aconteceu? Espero que Louis esteja bem, que fique bem e que volte pra mim – Pensei,
então decidir esfria cabeça fui ver um filme e beber um pouco. Coloquei um filme qualquer e bebi muito, a minha volta o mundo girava, depois de uns minutos... Apaguei.

[...]

Acordei no dia seguinte com meu celular tocando, estava com uma forte ressaca era um numero desconhecido, mas mesmo assim atendi, quem poderia ser?

Ligação on.

– Alô – Falei.

– Ah, alô é o Harry? – Perguntou.

– Ah sim... Quem é? – Como assim sabia meu nome?

– É que o carro do... – Fez uma pausa, parecia perguntar alguma coisa pra alguém – O carro do Louis capotou – Meu coração falhou uma batida – E a ambulância está levando ele pro hospital...

– QUE HOSPITAL? – Praticamente gritei, estava demasiadamente preocupado.

– King's College Hospital* – Disse rapidamente.

– Obrigado – Desliguei.


Ligação off.

Meu deus isso não podia ta acontecendo peguei a chave do carro e fui até o hospital, Louis não podia morrer! O que ia ser de mim?

Quando cheguei lá fui até a recepcionista e perguntei o andar do Louis mal deixei ela termina de me fala e sai correndo, subi até o quinto andar e fui pra janelinha da UTI. Quando vi Louis lá com os médicos a sua volta tendo reanima-lo meu mundo caiu. Fiquei ali encarando aquela cena, mas um barulho horrível me tira dos meus pensamentos. Percebi que aquele barulho era o barulho da morte de Louis comecei a chorar mais ainda. Fui correndo ate a sua maca, o peguei no colo tentei reanima-lo, mas percebi estava parecendo um idiota. Uma moça me tirou daquela sala e fico tentando me conforta com palavras do tipo:

“Ele está em um lugar melhor agora” E mais dessas frases que falam quando alguém perde um ente querido, mas, sinceramente, não ajudaram em nada.

Mais de nada tinha adiantado só me fez chora mais ainda... Era doloroso você ter que cai na real e começa a agir, comprar o caixão, pagando terreno em um cemitério. Depois de todo o sofrimento fui pra casa. Não consegui dormi fiquei pensado naqueles olhos verdes, no seu jeito palhaço que nunca mais iria ter. Novamente senti lagrimas escorrendo... Eu não acreditava no que aconteceu, Não viveria sem Louis.