Nightmares escrita por Dayara Cabral


Capítulo 16
Capítulo 16 - Final


Notas iniciais do capítulo

Demorou (semana de provas, desculpa), mas finalmente o último capítulo. Como podem perceber, o final é um novo mistério, e caso queiram posso fazer uma 2° temporada. Eu sei, a fic foi curta!



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Segunda-Feira, manhã

Rachel observava o amigo dormindo, havia tido um sonho em que cantava “Born to die” da Lana Del Rey.

- Rach! – Kurt chamou a amiga, assim que acordou.

- Dormiu bem? – Rachel sorriu e o olhou, impressionante como não estava cansada depois de toda a aventura que passara.

- Sim, mas pelo visto você não dormiu. Suas olheiras estão enormes. – Kurt observou, fazendo com que Rachel notasse o rosto do amigo mais brilhante e aparentemente mais saudável que o comum.

- Bom ver que esse horror todo não afetou seu senso de humor. – Rachel rio nervosamente.

- Vai a escola hoje? – Kurt perguntou, ao ver que a amiga não parava de ver as horas.

- Sim, eu tenho que ir. – Rachel foi até a cama do amigo, sentando-se ao seu lado. – Tenho que demonstrar minha tristeza aos nossos amigos mortos e... Puck. – Rachel olhou para baixo, segurando uma lágrima que queria cair.

- Você está bem, Rach? – Perguntou Kurt, parecendo ler sua mente.

- Vou ficar! – Rachel sorriu, tentando não demonstrar sua tristeza pela morte de Puck. – Acho que vou ir agora, ainda quero me arrumar para a escola. – Rachel levantou-se da cama, bocejando.

- Tchau, Rachel! – Kurt sentou-se na cama.

- Tchau Kurt! – Rachel saiu do quarto e pegou um táxi até sua casa.

Chegando lá tomou um banho, colocou um vestido preto e foi em direção ao Mckinley.

Era estranho como o colégio parecia o mesmo, embora Rachel soubesse que estava tudo diferente. Como se... Como se algo estivesse faltando!

- Rachel! – Gritou Finn, indo em sua direção.

- Olá Finn. – Rachel virou-se, sem dar muita atenção ao ex-amado.

- Eu queria saber... – Finn olhou para os próprios pés, pensando no que dizer. – Eu sei de você e Puck, e queria saber se agora que ele está morto, o que vai nos acontecer? – Finn disse, tão rápido que quase assustou Rachel.

- Eu não sei, só sei que nada sei. – Rachel pegou nos ombros de Finn, tentando estabelecer o tipo de contato que ela sentia falta.

- Sábias palavras de Albert Einstein. – Finn olhou timidamente para o rosto de Rachel, ela parecia bonita apesar das olheiras que pareciam cobrir seu rosto todo.

- Quem disse isso foi Sócrates. – Rachel rio, ficando nas pontas dos pés e beijando Finn. – Bom, tenho que ir agora. – Rachel sussurrou em seu ouvido, indo em direção ao auditório, onde eles fariam uma homenagem aos mortos.

- Bom, alunos do Mckinley. – O diretor começou, olhando fixamente para Rachel. – Nesse fim de semana tivemos um massacre de jovens, que provavelmente ficara para sempre em nossas mentes. – Continuou o diretor, com o olhar ainda fixo em Rachel.

- Senhor Figgins! – Rachel levantou a mão, sabia que o diretor sabia suas intenções. – Gostaria de cantar uma música em homenagem aos mortos! – Pediu, esperando a resposta do diretor.

- Tudo bem, Rachel, pode subir. – Rachel foi até o palco, logo as luzes se apagaram e os holofotes foram em direção a Rachel.

- “Feet, don't fail me now

Take me to the finish line

Oh, my heart, it breaks

Every step that I take

But I'm hoping at the gates

They'll tell me that you're mine”

- Assim que a música acabou, Rachel soube o quão forte tentava parecer, embora fingisse tão bem.

- Depois dessa bela apresentação da senhorita Berry, seguiremos até o cemitério municipal de Lima, onde irão velar os corpos. – Rachel desceu até a plateia, deixando-se conduzir junto ao grupo até o cemitério. Pela primeira vez, Rachel viu que embora todas as diferenças, naquele momento ela se sentiu como se todos fossem iguais, carregando a tristeza dessas mortes que abalou tanto Rachel quanto o resto do colégio.

- Tudo bem Rachel? – Finn alcançou a garota, em meio a enorme nuvem de jovens de preto que se formavam pelas ruas de Lima.

- Sim! – Rachel não conseguiu encarar seu rosto, pela primeira vez sentia-se envergonhada após beijá-lo.

Chegaram no cemitério, sentando-se em cadeiras pré-reservadas para os alunos do Mckinley.

Mal pode prestar atenção no que o padre dizia, estava concentrada demais nos seus pensamentos.

- Rachel! – Ouviu uma voz infantil chamando seu nome, olhou rapidamente para frente, vendo uma garotinha loira usando um vestido azul. A garota sorriu docemente, mas algo assustou Rachel: Logo abaixo do rosto angelical da garotinha, garras se formavam, como as garras de Krueger.


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