Esse é mais um dos meus poemas surrealistas/intimista, o eu poetico desse poema tenta se entender em meio a um turbilhão de duvidas que habitam a sua mente.

Palavras soltas

O vento negro sobre a cinza
Abraça o mármore de zinco
Que habita meu eu...
Mas que sou eu?
Pergunta uma rocha ao luar...

Soltei versos braços
Sobre as pegadas de uma loba!
Ei onde estou?
Quem somos nós?
Grita o abismo de pensamentos loucos

Densas brumas cobrem o circo
De poetas lúcidos...
Mas por favor, meu bem
Salve as lulas de cristal...

É foi mal!
Pensei que podia
Velejar sobre o espaço
Porem os cometas atingiram meu mundo
De zinco fosforecente.

Pedra! Vênus! Caleidoscópio!
Es o inicio?
Quem sou eu?
Gritam as palavras!