Because Of You escrita por gabi


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, pelo capitulo anterior ter sido minusculo, vou postar outro Ô
Sinceramente não sei o que achei desse capitulo .-.
Sei lá, gostei e não gostei. Esse outro capitulo que é necessário por isso o postei,
vamos ao capitulo:



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POV. Clove

 Cheguei em casa correndo e antes de entrar no meu inferno particular eu parei pra respirar ofegante,  e enfim entrei.  Ninguém se encontrava na sala e na cozinha havia cacos de vidro no chão, subi as escadas correndo e vi meu pai em frente a porta do banheiro seu rosto estava vermelho e suado e pude escutar os soluços da minha mãe dentro do banheiro.

– Pai? – Chamo baixinho, ele se virou pra mim e me ignorou por completo e começou a bater na porta.

– Abre isso! – Grita meu pai.

– O que houve? O que aconteceu? – Pergunto desesperada.

– O que houve é que a vadia da sua mãe me traiu com seu querido tio! – Exclama ele e eu fico boquiaberta, minha mãe não era um exemplo de pessoa, mas isso era demais.

  Minha mãe abre a porta com força e se vira pra mim , seu rosto esta vermelho por causa do choro e eu fecho que os braços estão vermelhos e sangrando, meu pai havia batido nela. De novo.

– Eu trai esse desgraçado porque ele me traiu! Com a vadia da secretaria dele. – Diz minha mãe e meu pai a puxa com força pelo braço e começa a leva-la pra baixo a força.

– Pai solta ela!  - Imploro já sentindo as lagrimas caírem sobre meu rosto. Corro em direção a ambos e meu pai que era muito maior que a minha mãe lhe da um tapa forte no rosto.

– Não coloca nossa filha contra minha sua desgraçada!

– Pai para! – Grito me aproximado de ambos, ele levanta a mão de novo e minha mãe se encolheu, aquilo era injusto ele era duas vezes maior que ela. Quando ele abaixa a mão eu me meto entro os dois e consequentemente levo o tapa no lugar dela, a mão dele bate com força sobre meu rosto  e o local começa a arder.

– Clove! – Exclama meu pai olhando meu rosto, ele se afasta e pega as chaves do carro e sai pela porta da frente a batendo com força.

– Ah minha filha. – Lamenta minha mãe passando suas mãos carinhosamente pelo meu rosto. – Obrigada por ter vindo quando eu chamei.

– Mãe, você está bem? – Pergunto e ela acena fracamente com a cabeça. – Vá se deitar mãe ele não volta tão cedo. – Digo e ela assente beijando meu rosto.

    Sento-me no sofá e volto a chorar. O que iria acontecer aqui em casa quando fosse pra faculdade, um ia matar o outro certamente.  

    Escuto a campainha. Tento secar meu rosto. Inutilmente, mas dane-se quem veio, qualquer coisa eu caí.

  Abro a porta e me deparo com Cato.

– Clove, o que houve? – Pergunta ele assustado.

– Nada Cato. – Consigo falar sem gaguejar.

– Clove, pare de mentir pra mim! – Exclama ele me puxando para fora de casa. – O que houve com você? Quem lhe bateu?

– Ninguém. Está tudo bem, serio Cato. – Falo forçando um sorriso.

– Não está nada bem, olha seu rosto Clove. – Diz Cato preocupado, me levando até um carro que estava estacionado perto da minha casa , olho meu reflexo no vidro do carro e vejo que ainda estava a marca dos cinco dedos do meu pai em meu rosto e meus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar.

 Cato me vira pra ele e eu não aguento e volto a chorar.

– O que houve pequena? – Sussurra ele carinhosamente. – Vem vou lhe levar pra um lugar melhor. – Cato me puxa até sua moto e me entrega um capacete. Sento-me atrás dele e agarro sua cintura.

– Cato eu tenho medo, eu vou cair. – Falo um pouco constrangida perto de sua orelha.

– Você não vai cair, prometo. – Diz Cato colocando sua mão sobre a minha, que se encontrava em sua barriga. Ele a soltou e arrancou com a moto.

 A sensação do vento eu meu rosto foi incrível, Cato estava andando devagar. Queria mais rápido.

– Mais rápido Cato! – Digo e ele sorri aumentando a velocidade, me agarro mais fortemente em sua cintura e encosto meu rosto em suas costas largas.

 Cato para em frente a uma casa velha e aparentemente abandonada, ele desce da mota e me ajuda a fazer o mesmo, não que isso realmente fosse necessário.

– Cato onde vamos? – Pergunto receosa, enquanto ele ia até o grande portão e mexia nas correntes.

– Você vai ver. – Fala ele, conseguindo abrir o portão facilmente. – Venha. – Cato me chama entrando na casa.

    Lá dentro a casa não estava muito diferente na estrada, sua pintura era desgastada e a casa tinha uma aparência sombria. Havia uma piscina em um canto do longo pátio e a mesma estava cheia, a água surpreendentemente estava limpa. Só reparei que fiquei encarando o local quando Cato veio até a mim e tocou meu ombro.

– Vamos? Você ainda não viu o que eu quero lhe amostrar. – Fala Cato pegando na minha mão e sorrindo.

  Ele me puxa e me leva até a parte de trás da casa, lá havia o jardim mais lindo que eu já vi. Era enorme ocupava toda a parte de trás da casa, havia árvores frutíferas e a grama era bem cuidada, todo local havia flores. Copos de leites, violetas, rosas brancas e vermelhas e mais uma variedade imensa de flores que eu nem sei o nome.

– Cato isso isso é incrível. – Falo não conseguindo deixar de sorrir.

– Eu sei. – Cato sorri pra mim e se sentamos em baixo de uma árvore.

– Como achou isso daqui? – Pergunto ainda admirando o local.

– Alice, ela era amiga da senhora que morava aqui. Ela ficou doente e os filhos a levaram embora, mas ela fez Alice prometer que ia cuidar do jardim. Alice diz que era o local favorito dela, o marido dela a pediu em casamente aqui. – Conta Cato sorrindo de leve pra mim.

– Que lindo. – Digo sorrindo.

 Depois de um certo tempo, Cato se ajoelha e vai até minha frente e se senta ali. Ele estende a mão e passa em meu rosto, não recuo era bom sentir a mão de Cato acariciando meu rosto, eu apenas fecho os olhos e coloco minha mão sobre a de Cato.

– Clove confia em mim. – Pede ele. – Eu sei que alguém lhe machucou, quem foi?

– Promete não contar pra ninguém, por favor.

– Não vou contar pra ninguém, prometo.

– Foi meu pai, mas foi sem querer. Ele queria bater em minha mãe. – Sussurro tristemente.

– Por quê?

– Ele traiu ela e ela pra se vingar fez a mesma coisa. – Digo de uma vez. Não se porque estou contando isso a Cato não devia confiar nele, mas confio. E tenho a impressão que vou me arrepender depois.

– Ah Clove, eu sinto muito.

– Eu também. – Falo infeliz e lagrimas começam a cair novamente de meus olhos. Me ajoelho e começo a limpa-las com raiva, detesto chorar na frente dos outros.

– Ei calma pequena. – Diz Cato se ajoelhando também. – Vai ficar tudo bem. – Ele fala isso calmamente e abre os braços, não recuso ao seu pedido o abraço com força e ele começa a passar as mãos de maneira desajeitada sobre meus cabelos. Continuo a chorar agora sobre seu peito, ele não me solta continua abraçado comigo, logo começo a soluçar alto e meu corpo treme de leve.

 Cato me aperta mais contra ele e seu grande corpo parece se encaixar perfeitamente ao meu.  Finalmente meus soluços cessam, e eu levanto meu rosto. Cato começa a secar as lagrimas que ainda se encontravam em meu rosto e quando mais algumas ameaçam cair, ele beija de leve meus olhos impedindo que as lagrimas caíssem.

– Obrigada Cato. – Sussurro, Cato apenas sorri de leve e se deita na grama, ele puxa de leve minha mão, me fazendo deitar ao seu lado, deito minha cabeça sobre seu peito, Cato acaricia meus cabelos e eu fecho os olhos e logo adormeço com as caricias desajeitadas de Cato e a brisa sobre nos dois.

POV Cato.

Acordo sentindo o vento forte e gelado batendo sobre mim, abro os olhos e vejo que já havia anoitecido. Clove tremia. Ela se encontrava entre meus braços e uma parte do seu corpo se encontrava em cima de meu peito.

 Abracei ela com mais força, a fim de esquenta-la. Passei meus dedos sobre seus cabelos bagunçados e suspirei. Eu estou confuso em relação a tudo, eu quero ficar com Clove só não sei se é por meu pai ou por mim. Ela é incrível e linda, queria estar tentando ficar com ela não por os negócios do meu pai.

– Clove. – Falo levantando meu rosto a fim de enxerga-la melhor. – Acorda. – Sacudo-a de leve e a mesma resmunga. Vejo ela abrir seus olhos verdes e olhar ao redor, descanso minha cabeça novamente no solo e espero-a realmente acordar.

– Cato, temos que ir embora. São que horas? – Pergunta Clove sonolenta e se senta ao meu lado.

– Não sei. – Digo também me sentando e a encarando. – Não se preocupe eu te levo. 

– Obrigada Cato. – Sussurra ela.

– Por quê?

– Por tudo Cato. Por me tirar de lá, naquele inferno. – Quando ela fala da casa ela faz uma cara dura e sua voz fica mais raivosa.

– Você não quer voltar pra lá né?

– Não, mas eu tenho e se meu pai voltar?

– Tudo bem, promete que qualquer coisa me liga.

– Ligo, juro. – Fala ela se levantando.

 Clove se agarra novamente minha cintura quando sentamos na moto e eu não pude deixar de sorrir, ela estava começando a confiar em mim. Vamos até sua casa e entro com ela.

– Ninguém. – Diz ela voltando para sala.

 Olho para os lados a procura de algum bilhete e havia um pequeno papel rosa em cima de uma mesinha ao lado do sofá, pego e com uma caligrafia delicada estava escrito um pequeno bilhete.

Filha eu vou a casa da sua tia, preciso de um tempo para pensar. Seu pai vai viajar também só volto semana que vem e ele, bem ele eu não sei. Vá para casa de alguma amiga sua.

Beijo.

– Clove, achei um bilhete aqui. – Ela vem até a mim e lê rapidamente e solta um longo suspiro.

 – Vou arrumar minhas coisas, vou pra casa da Katniss. – Falou ela desanimada, amassando o papel e subindo as escadas correndo.

 Clove logo desce as escadas e eu a acompanho até a casa de Katniss.

 Chego em casa e meu pai e minhas irmãs vinham televisão.

– E ai como foi? – Meu pai pergunta animado e vejo Alice revirar os olhos.

– Muito bem. – Sorrio e me sento ao seu lado, contando com detalhe a não ser o motivo da briga dos pais dele para ele, que fica muito animado.

– Isso é ótimo! – Exclama ele feliz

– Vocês são horríveis. – Fala Alice com desaprovação.

– Filhinha quando você tiver mais rica do que suas coleguinhas você não vai falar que é horrível. – Diz meu pai sorrindo pra ela. Alice se levanta e sai resmungando um “ filhinha é uma ova.” Meu pai ri.

– Logo ela se acostuma, e vai nos apoiar.

– Duvido muito.

– Mas então continue me contando. – Terminei de contar tudo para meu pai e depois fui me deitar, mas não consegui dormir fiquei pensando em Clove.


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Notas finais do capítulo

Entãoo quem acha que o Cato ta gostando REALMENTE da Clove ô/
Enfim achei esse capitulo meloso, mas eu tinha que fazer pelo menos um momento meloso nessa fic kk e foi bem necessário para capítulos futuros.
E bem queria pergunta algo a vocês: Tipo eu tive mais algumas ideias pra fic que vai deixa-la maior e tudo o mais, mas eu já enrolei muito pro beijo do Cato e da Clove né? Então eu vou ter que apressar ele, enfim me digam vocês ligam se já no proximo capitulo eu aproximar mais eles, ou preferem que eu continue enrolando um pouco mais.
Beijos amores