Konoha Institute escrita por Hypnos Black


Capítulo 1
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Na calada da noite alguém coloca seu grande plano em ação. Quem será a misteriosa figura que resolveu agir dessa maneira?



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Eram onze horas da noite quando uma sombra negra pulou os portões do colégio. Com o auxilio de seu spray, descobriu onde havia raios infravermelhos, tendo todo o cuidado para não acionar nenhum dos alarmes. Ficou muito contente ao ver que os dois seguranças dormiam.

Caminhava lentamente e ofegante pelos corredores da escola.

Precisava chegar o mais rápido que pudesse a sala dos professores.

A escola a noite era completamente assustadora, a única luz que havia nos corredores era a fraca luz da lua que estava quase totalmente encoberta por pesadas nuvens, que ameaçavam a qualquer momento uma forte chuva, mas apesar das dificuldades, a pessoa estava determinada, tinha chegado ate ali e nada iria detê-la de completar o que viera fazer.

Chegou à sala dos professores. Ate ali tudo tinha dado certo.

“13!14! Merda ta tão escuro. Onde está o armário 24?”

A ansiedade tomava conta de suas ações, dificultando ainda mais a procura pelo seu alvo certo.

“16! Porcaria onde está esse armário?”

O nervosismo veio logo a seguir. Respirou fundo, hesitando, parecia refletir. Podia desistir se quisesse.

“Não preciso provar isso a ele!”

Respirou ainda mais fundo para se acalmar fechando os olhos.

Sentia a respiração se suavizar, seu coração desacelerar, voltando a se concentrar na procura pelo armário. Enquanto procurava, voltava a pensar em algumas situações que vivera parecida com essa. O que lhe aconteceu depois? Fora humilhado, recebera castigos, fora comparado com outros, as pessoas passaram a olhá-la com desconfiança.

“Se eu abrir os olhos e não encontrar o armário certo, vou embora!”

Abriu lentamente os olhos e por uma ironia do destino lá estava a sua frente o armário número 24.

Um estrondo invadiu a sala. A sombra olhou para a janela e viu uma das mais fortes chuvas de sua vida bater sobre a cobertura de vidro do recinto.

Recompondo-se rapidamente da distração a sombra foi ate o armário, tocando com suas luvas de couro o cadeado que o trancava. Já esperava por isso e estava preparado. Tirou do bolso de sua jaqueta uma chave de fenda, usando-a para abri-lo. Com a outra mão guardou o cadeado quebrado em seu outro bolso.

Abriu o armário, com uma ótima sensação de missão cumprida. Mas para seu horror, naquele instante uma sirene muito alta começou a tocar. Em pânico olhou para dentro do armário e para seu desespero encontrou não um, mas quatro pacotes pardos.

Merda! Preciso sair daqui, rápido!”

Sem pensar agarrou todos os pacotes e começou a correr em disparada para fora da sala.

O alarme havia acordado os seguranças, que saltaram de pé imediatamente a procura do invasor.

Os corredores pareciam infinitos e a sombra estava com pressa. Na velocidade em que estava e com a cabeça pensando em uma estratégia para fugir dali em segurança acabou escorregando no piso levemente molhado de chuva, estatelando-se com toda a força na estante onde ficavam os troféus, estraçalhando o vidro que os protegia.

Amaldiçoou-se a si mesmo por ter sido tão descuidado. Cedo demais ouviu passos vindo em sua direção.

“Não posso deixar que me peguem aqui! Se me pegarem estarei perdido!”

Levantou-se rapidamente, afastando-se daquele corredor bem a tempo que os vigias passavam por ali, procurando-o.

- O barulho veio daqui. – disse um deles

- Vamos subir mais um andar. Anda por aqui.

Os vigias se afastaram e a sombra respirou aliviada correndo velozmente em direção a alguma saída. Tinha que haver uma saída por ali, qualquer uma.

A sorte parecia lhe favorecer. Estava no pátio do colégio. A chuva caia com toda a força, encharcando-lhe. Agora só precisava sair do colégio, mas como se as luzes tinham sido todas acessas depois do alarme ter disparado?

Era agora ou nunca. Precisava já achar um jeito de escapar. Seus olhos nunca se movimentaram tão rápidos quanto agora.

Na busca por uma alternativa seus olhos encontraram uma varinha de salto em altura, encostada a um canto junto com um monte de bolas. Novamente ouviu passos vindo em sua direção.

É agora ou nunca!”

Sem pensar, correu em disparada para varinha. Jogou os envelopes para o outro lado do murro e usou o instrumento para tomar o impulso necessário.

Subiu o suficiente para se agarrar na alta parede de concreto. Com as últimas forças que lhe restavam subiu no muro e tentou não olhar para baixo. “Provavelmente as provas estão todas molhadas. Mais da metade do plano já deu certo.”Como se estivesse para mergulhar em uma grande cachoeira pulou do muro sem saber o que lhe aguardava.

A queda foi terrível. Todo doído levantou-se rapidamente, sentindo os braços latejarem intensamente. Enquanto procurava ver se não havia algum osso fora do lugar, lembrou-se do que viera fazer ali.

Cadê os pacotes? Não posso perdê-los. Quase me quebrei por isso!”

Começou a andar pela calçada, em alerta. Não demorou muito para ver três pacotes, juntos, nadando numa poça de água.

Onde está o quarto?”Repetia várias vezes enquanto mantinha o seu rosto colado no chão. Já estava quase se entregando e torcendo para aquele envelope não conter as provas da sua turma, quando foi encontrá-lo quase entrando em um bueiro.

Atirou-se no chão e o pegou com toda a sua força. Maravilha agora estava realmente quebrado depois disso, mas agora não era hora de se preocupar com isso.

Estava em segurança. Levantou-se limpando as roupas com um sorriso de lado. Sua reputação estava a salvo, missão concluída.

Olhou em volta, para se certificar que a barra estava limpa. Ninguém a vista. Certificando-se disso saiu correndo em direção a sua casa.


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