Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 46
Capítulo 45 - Passado


Notas iniciais do capítulo

Oii , gatas ♥
Desculpem a demora eu estava viajando >
O Capítulo pra quem queria saber como o Calleb e o Klaus morreram.



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Flashback de Alguns Dias Atrás – POV Calleb

Eu queria pegar aqueles originais ordinários com as minhas próprias mãos e queima lós no fogo, não conseguia acreditar que eles haviam deixado a minha Verônica ir embora com o Damon, aquele vampiro vagabundo.

Klaus estava louco comigo e com seus irmãos, mas, o que eu poderia fazer? Ele me impediu de entrar onde mantinha seus precisos vampiros.

Eu só queria que Verônica estivesse aqui comigo e não lá com o Salvatore.

Sempre pensei que amasse Elena, sempre desejei que Verônica fosse como ela em todos os sentidos talvez tivesse sido por esse motivo que eu havia perdido a razão e batido nela quando a mesma apareceu com os cabelos loiros e pontas roxas ou quando fez as tatuagens.

E ainda houve a vez em que ela ficou grávida de mim, eu não sábia exatamente como definir era um ódio misturado a amor.

Porque toda vez que eu olhava para ela lembrava do Klaus, as coisas que ele havia feito comigo,  todas as vezes em que ele havia me feito de idiota, não era para mim ser um lobisomem.

Mas, ao mesmo tempo também me lembrava de que ela não tinha nada a ver com aquela história, era apenas mais uma vitima.

Só que a raiva sempre me consumia ficando impossível, deixa lá… viva.

-Temos que ir atrás deles – disse Klaus com seu velho sotaque irritante – E depois colocar adagas nos meus lindos irmãos.

-Como quiser – resmunguei.

-Você sabe o que fazer Calleb – disse ele ordenando.

-Sabe que eu vou mata lá – disse – Já lhe dei meu sangue o suficiente.

-Dê apenas o necessário para que ela durma e não grite – disse.

-Eu vou mata lá – repeti enfatizando cada letra.

-Apenas me obedeça – rosnou Klaus.

-Acho que não vai ser necessário irmão – disse Kol entrando.

-O que você faz aqui seu traidor? – rosnou Klaus enquanto jogava Kol na parede.

-Vim te fazer uma visitinha – disse Kol sufocado.

Klaus parecia incrivelmente amedrontador atacando o próprio irmão que ria da situação toda, até que de repente Esther apareceu ao lado da Rebecca, a loira gostosa que não me dera bola de forma alguma, talvez tivesse sido por conta das minhas brincadeiras excêntricas com a sua sobrinha legitima.

-Rebecca – exclamou ele com seu sotaque britânico, fazendo com que o nome dela se acentuasse no final, como Rebekah, aquele sotaque às vezes me irritava – Até mesmo você minha fiel irmã, participou dessa loucura?

-Não vai ser dessa vez irmão – disse ela autoritária e ao mesmo tempo fazendo pose.

-Chega Niklaus – rosnou Esther – Solta o Kol.

-Brigas de família não são comigo – disse saindo.

-Você fica – disse Rebecca me impedindo.

Esther começou a dizer algumas palavras que eu não conseguia entender e nesse momento eu e Klaus caímos de joelhos no chão, minha cabeça começou a doer como se tivesse sido acertada por um rifle e meu corpo inteiro queimava como se eu estivesse próximo do sol.

-O que está acontecendo? – rosnou Klaus.

-Acabou para vocês dois – disse Esther com os olhos brancos – Eu não vou deixar que vocês machuquem minhas netas.

-Você mal sabe sobre elas e já quer ser avó? Como pode ser avó se nunca foi uma mãe?

-Você está errado irmão, você quem perdeu sua vida atrás de vingança, nós tivemos a oportunidade de viver como família – disse Rebecca.

Esther assentiu então Kol e Rebecca se aproximaram de nós, Kol foi quem veio em minha direção mal conseguia fazer alguma coisa, porque o que Esther fazia sugava minhas forças.

-Isso é por você tocar o seu dedo na minha sobrinha – rosnou Kol enfiando algo que perfurou meu pulmão e eu gemi caindo ainda mais no chão.

-Filha da p… - tentei dizer.

-E essa agora é por tentar xingar minha mãe – rosnou – Você é um nada, um inútil, a única coisa de bom que você conseguiu fazer foi deixar a Verônica viva, mesmo eu achando que ela estaria bem melhor sem você, seu inútil.

Ele retirou o que perfurava meu pulmão e me acertou no estomago, depois arrancou um dos meus braços a dor era insuportável, doía intensamente e insuportavelmente.

-Está vendo como dói? – perguntou ele sarcástico – Está vendo Calleb como isso dói? Agora imagina uma garota, ou melhor, uma criança, que viveu a vida inteira sentindo a mesma dor, todos os dias, chorando e agonizando pedindo para alguém mata lá porque a morte seria mais doce, está vendo? Como isso dói?

Kol pegou uma faca e ficava me dando facada em várias partes do meu copo, enquanto eu sangrava e aquilo doía, me fazia pensar em todas as vezes em que eu machuquei a Verônica de propósito, as vezes em que ao invés de conquistar o seu amor com todo o tempo que eu tive, eu poderia ter aquela mulher incrível para mim, mas, ao invés disso eu só soube mal trata lá e machuca lá.

-Ainda dói Calleb? – rosnou Kol – Você, não sabe o que minha mãe me mostrou, as noites em que a Verônica dormiu na rua porque era melhor do que dormir no mesmo teto que você, às vezes em que você a deixou sem comer trancada, o filho que você tirou dela, os dias de vida que você sugou dela.

Por fim quando já não conseguia pensar mais em nada e a dor dominou todos os meus sentidos me deixando quase morto, Kol pegou uma estaca e enfiou em meu coração fazendo meus músculos se acalmarem, meu coração parar e tudo se apagar.

POV Rebecca

Klaus se debatia no chão, como era o mais forte ainda não estava morto como o Calleb.

Minha mãe se aproximou e ele a prensou na parede e mesmo com a ajuda do Kol nós não havíamos conseguido tirar ele de cima dela, Klaus a enforcava e então ela fez um sinal e sussurrou sem som.

-A estaca do carvalho branco, matem ele.

Mas, sabíamos que se fizéssemos isso, teríamos que mata lá também.

-Eu amo vocês meus filhos, por favor, matem Klaus – disse sem som.

-Mas, mãe – resistei.

-Agora – ordenou.

Entreguei a estaca na mão do Kol, não conseguiria fazer isso, então com os olhos semicerrados enfiou a estaca em Klaus, no mesmo instante nossa mãe como bruxa virou pó e Klaus caiu de joelhos com sua pele acinzentada.

Kol e eu chorávamos, corremos para um abraço apertado.

-Ao menos, ele está morto – disse soluçando.

-E elas vão poder viver em paz – disse ele.

-Vamos colocar fogo nisso tudo Kol e depois vamos entregar aquela carta que a mamãe nos pediu, ela tem que chegar às mãos da Verônica.

-Vamos Becca – disse ele me abraçando.

Depois disso colocamos fogo na casa e saímos, fomos a casa da Verônica e deixamos a carta de baixo da sua porta.

Eu e Kol sabíamos que cedo ou tarde eles iriam nos procurar, mas, por enquanto nós dois só precisávamos superar isso juntos.


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Notas finais do capítulo

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