Gambit empunhou seu bastão de ferro e começou a lutar com Isa, eles pareciam estar dançando, cada um desviando e defendendo os golpes do outro, era até bonito de se ver, chegou uma hora em que ele defendeu um golpe de Isa e a colou no corpo dele, como se eles fossem dançar uma valsa, Isa ficou sem reação por alguns segundos, mas depois se soltou do corpo dele, eles se encararam e então Isa deu um chute alto mirando a cabeça de Gambit ele defendeu e a puxou para perto, ele segurou Isa pela cintura e a deixou a meio caminho do chão e ficou segurando ela, ele colocou o rosto dele a só alguns centímetros do dela, ele moveu a mão para tirar a mascara de Isa, ela deu uma cabeçada nele e ele a soltou, Isa caiu deitada no chão e depois se levantou.

– Pare de ficar brincando! – Isa falou zangada, mas ela parecia estar corada.

– Acalme-se ma cherie, só estou me divertindo um pouco. – Gambit disse dando um leve sorriso.

Ele estava de costas pra mim então tentei segura-lo, mas ele percebeu, ele deu um mortal para trás passando por cima de mim, ele bateu o com o bastão na minha cabeça, a sensação era que meu corpo estava explodindo por dentro.

– Mas que diabos é você! – Perguntei com os dentes cerrados.

– Digamos que eu sou o mais lindo ladrão de todo o mundo... – Ele disse convencido. – Eu posso controlar energia cinética explosiva, consigo energizar qualquer objeto e faze-lo e explodir, ou posso simplesmente te dar um choque poderroso, como fiz agora.

– Então você é uma bomba ambulante é isso? – Perguntei.

– A bomba mais linda e perfeita que você vai ver. – Ele disse.

Isa parecia maravilhada olhando para Gambit.

– Acorde Mika! Ele tá te seduzindo! – Eu gritei para ela.

Isa voltou a si e então voltou a encarar Gambit com raiva.

– Essa é minha outra habilidade, eu consigo jogar meu charme para as donzelas e elas ficam caidinhas. – Gambit falou. – De qualquer forma já vou indo, até mais cabeça de croissant!

Gambit se virou para ir embora.

– Ah não você não vai! – Eu disse e saí correndo na direção de Gambit.

Quando eu cheguei perto ele foi muito rápido, ele me deu uma rasteira com o bastão e enquanto eu ia caindo ele segurou o meu pescoço, então ele colocou a ponta do cajado na minha barriga e eu senti o mesmo choque de antes, mas dessa vez a ponta do cajado explodiu e eu voei por metros até cair do lado de Isa.

– Eu já ia me esquecendo... Pour en voir plus, ma cherie... – Ele disse e mandou um beijo no ar e uma piscada de olho para Isa.

Gambit sumiu nas sombras.

– Desculpa K, Eu... Eu não sei o que deu em mim, ele é tão... – Isa disse nervosa.

– Tudo bem Isa, você é garota, é natural você se encantar por garotos bonitos. – Eu disse me levantando.

– Tá dizendo que eu tenho mente fraca? – Isa me perguntou.

– Isa não começa! – Eu disse para não começarmos a discutir.

Eu voltei com Isa para a mansão.

– O que era? – Tony perguntou.

– Aquele desgraçado do Gambit! – Eu disse nervoso.

– Me deixa adivinhar... Ele escapou outra vez. – Tony disse.

Eu estava a ponto de explodir, eu não suportava perder, ainda mais para um arrogante como o Gambit.

– Quando eu puser minhas mãos nele... – Eu disse fechando os punhos.

– Então você tem problemas com aquele garoto hein? – Ouvi uma voz grave me perguntar.

Eu me virei e olhei para um homem que não era mais alto do que 1,60m.

– E quem é você? Um ajudante da branca de neve? – Perguntei sorrindo.

O homem foi rápido, ele deu um pulo chutou o meu peito e eu caí no chão, ele colocou o joelho no meu peito e apontou o punho para mim.

– Um soco não vai me machucar. – Eu disse sorrindo.

– Mas isso aqui vai. – Ele disse.

Três garras metálicas saíram de dentro do punho dele.

– Wolverine? – Perguntei.

– Acertou, escuta aqui seu moleque, se você quiser que eu te ajude é melhor ter mais respeito, ou então eu vou te fatiar em pedaços! – Ele disse me olhando zangado. – Me chame de Logan está bem?

Logan saiu de cima de mim e eu e levantei.

– Tony, por que ele está aqui? Ele não faz parte dos X-Men? - Perguntei.

– Tem algum problema em eu ser um X-Men? – Logan perguntou escondendo as garras.

– Não foi isso o que eu disse, é que eu pensei que os Vingadores e os X-Men não se misturassem.

– Kayque, deixa eu te explicar uma coisa, nem todos que estão aqui fazem parte dos Vingadores, mas eles ajudam em varias situações, como por exemplo, o Homem Aranha, mas isso não vem ao caso, eu falei com o professor Xavier sobre o Gambit, e ele mandou o Wolverine pra ajudar. – Tony me contou.

– O professor acha que pode fazer o Gambit mudar de lado e entrar para os X-Men. – Logan contou.

– Aquele larapio? Virar um herói? – Eu perguntei. – Boa sorte na tentativa.

– Vou deixar vocês conversando. – Tony disse.

– Eu vou convencê-lo depois que derrubar ele. – Logan falou.

– Se é tão bom por que não faz sozinho? – Perguntei.

– Por que toda vez que eu encosto nele eu quase morro, meu esqueleto é de Adamantiun, e ele controla energia explosiva, eu sou tipo um amplificador dos poderes dele. – Logan falou.

– Você se esqueceu de mim K? – Isa perguntou.

– É claro que não Isa, sobe aí. – Eu disse apontando para as minhas costas.

Isa pulou e ficou grudada em mim, eu a entendia, ela estava muito carente, eu me senti assim quando ela e Felicia foram embora.

– Mas se você não pode me ajudar na luta, então como você me ajuda? – Perguntei.

– Eu posso te ensinar a como vencer ele. – Logan respondeu.

Eu, Isa e Logan sentamos nos sofás do Hall.

– Primeiro de tudo, você não pode vencê-lo em um combate corpo a corpo normal. – Logan disse. – Pelo simples motivo que ele te enfraquece primeiro.

– Como? – Perguntei.

– Ele te provoca e intimida, isso deixa você irritado e ele toma a vantagem. – Logan respondeu.

Eu acenei concordando.

– Ele tem um ponto fraco, o orgulho, ele sempre quer se sentir superior perante o adversário, então ele fica se gabando e te provocando antes da briga, o que você precisa fazer é ignorar, aja com indiferença e não ligue para ele, e se possível retruque com um comentário melhor, isso vai deixa-lo louco de raiva, então você pode vencer ele com facilidade. – Logan disse.

– Mas e a porcaria das explosões? – Perguntei.

– Isso no seu braço é Vibranium não é? – Ele perguntou apontando para minhas proteções de antebraço.

– Sim, por quê? – Perguntei.

– Ele usa energia cinética para fazer as explosões, e o Vibranium é um isolante sonoro, radioativo e elétrico, sendo assim ele não vai poder energizar essa proteção, então se defenda com ela. – Logan me respondeu.

Parecia um bom plano, agora só precisávamos esperar até ele voltar. Logan se despediu de nós dois e foi embora. Felicia chegou um tempo depois e reportou a missão para Tony.

– Se arruma que a gente vai sair. – Felicia disse.

– Olá pra você também. – Eu disse sarcástico.

– Não me venha com isso, ainda estou zangada por hoje de manha. – Ela disse.

Eu revirei meus olhos.

– Felicia deixa de ser teimosa, não aconteceu nada! E pra onde nós vamos? – Perguntei.

– Vamos fazer uma missão de interrogatório. – Ela disse. – Vamos para o meu esconderijo, eu te explico no caminho.

Eu e Felicia nos despedimos de Isa, ela disse que iria voltar para o restaurante, eu e Felicia no meu carro.

– É o seguinte, esta noite um cara que está afiliado com a Hydra estará em um restaurante, mas as pessoas que se juntam com a Hydra nunca confessam nada para a policia, então eles chamaram os Vingadores para ajudar... – Ela disse.

– Ainda não sei por que nós dois que temos que ir. – Eu disse.

– Bom, é que o cara é um safado de marca maior, então ele com certeza vai abrir a boca para uma mulher atraente, e quem mais atraente que eu para esse caso? – Ela perguntou.

– Então quer dizer que você vai ter que seduzir ele? – Perguntei.

– Isso mesmo. – Ela respondeu.

– Claro, mas não se empolgue. – Eu disse.

– O cara é feio de doer, não se preocupe eu não ia querer ele nem se fosse o ultimo homem da terra. – Ela disse. – E além do mais eu tenho você, pra que eu iria querer outra pessoa?

Eu sorri quando ela disse isso, ela foi me indicando aonde ir até que paramos em um prédio simples, entramos em um beco e Felicia abriu uma porta lateral. A casa dela não era nada simples, ela dispunha de todo o luxo que queria, ela pediu para eu me sentar enquanto ela se arrumava, depois de um tempo ela apareceu, ela vestia um vestido decotado curtíssimo de cor preta.

– Pode trocar de roupa, desse jeito você não vai. – Eu disse com ar desaprovador.

– Mas tem que ser assim, eu preciso seduzir o cara! – Ela disse.

Eu relutei, mas acabei concordando, entramos outra vez no carro.

– Mas se é só seduzir ele, por que você precisa de mim? – Perguntei.

– Caso ele descubra a farsa, eu não tenho certeza se vai pessoas da Hydra ali e se tiver você acaba com eles. – Felicia respondeu.

Eu dirigi até o AP do Luke para pegar um casaco, estava frio e as pessoas achariam estranho um cara entrar num bar usando protetores de antebraço de Vibranium. Nós dois chegamos no bar, Felicia entrou primeiro para indicar que não estávamos juntos, ela sentou no balcão e cruzou as pernas, o homem que procurávamos já olhou para ela de cima a baixo, aquilo me deixou mordido de raiva, eu me sentei em outro balcão e dava olhadelas de vez em quanto, Felicia sorriu para o homem e puxou um assunto, eles começaram a conversar o homem chegava cada vez mais perto de Felicia, eu me segurei no balcão e apertei as mãos com força, o homem chegou perto de Felicia e passou a mão em uma das coxas dela, eu quebrei um pedaço do balcão e cerrei os punhos, o barman me olhou sério, então eu tirei minha carteira do bolso e paguei o prejuízo, eu estava no auge da minha raiva, até que Felicia parou e colocou a mão dentro da bolsa dela, não demorou muito e o bar foi invadido por homens armados.

– Agentes da S.H.I.E.L.D. – Eu murmurei ao ver o distintivo no braço de um deles.

Os agentes renderam o homem e o levaram embora, Felicia pegou um spray na bolsa, passou na coxa e esfregou.

– Que cara nojento! – Ela disse irritada.

– Mais um minuto naquilo e eu quebrava ele no meio. – Contei.

– Dorme comigo hoje? – Felicia perguntou.

– É claro, mas primeiro vou ver a Isa, eu te deixo na sua casa no caminho. – Eu disse.

Eu deixei Felicia na casa dela e fui em direção ao restaurante Sakura. Chegando lá eu entrei na sala onde Isa ficava eu não a encontrei ali, mas vi um bilhete em cima da mesa, mas a caligrafia não era dela.

“Olá ma cherie, só quero dizer que te achei marravilhosa, só não consegui conversar com você por que aquele cabeça de croissant não quis deixar, mas se quiser falar comigo estou te esperando nas docas do Soho, te espero ma cherie.
Ass: Gambit”.

Eu ia sair correndo para as docas, mas naquele momento Isa entrou na sala, ela estava corada e parecia chocada.

– Isa! O que aconteceu! – Perguntei.

Isa olhou para mim com os olhos ainda surpresos.

– Gambit me beijou... – Ela disse com se não acreditasse no que tinha acontecido.

– Como é?! – Perguntei surpreso.

Isa me contou a história, foi mais ou menos assim:

Quando ela chegou em casa ela viu o bilhete nas roupas dela e saiu correndo para o ponto de encontro.

– Você veio mesmo ma cherie! – Ela ouviu a voz do Gambit.

Ele apareceu na frente dela sorrindo.

– O que você quer? – Ela perguntou nervosa.

– Não precisa se exaltar minha querrida, eu só quero conversar. – Ele respondeu.

– O que você quer comigo? – Mika perguntou.

– Sabe você é meu tipo de garota... Difícil. – Gambit afirmou.

Mika lhe deu um chute mirando a cabeça, ele defendeu e colocou a perna de Isa no ombro dele de forma que ela tinha que se equilibrar se segurando ele, Gambit a envolveu Isa com os braços.

– Pra que essa brutalidade? – Gambit perguntou se aproximando do rosto dela esse preparando para remover a mascara da Mika.

– Vou perguntar mais uma vez... – Ela disse passando a mão na própria coxa pegando uma senbon. – O que você quer comigo?! – Ela gritou e espetou o braço de Gambit.

Gambit a soltou e se afastou.

– Veneno huh? – Gambit perguntou. – Acho que vou ter que ser mais rápido.

Mika começou a se estressar e partiu pra cima dele, ele era ágil e cada golpe que Mika errava com mais raiva ela ficava, ela foi treinada para ter controle, mas Gambit a deixava louca de raiva, Gambit defendeu um golpe e puxou Mika para um abraço e no mesmo movimente removeu a mascara do rosto dela.

– Eu já estou me irritando! O que um cara bonito como eu pode fazer pra te conquistar? - Gambit perguntou.

– Deixar de ser um mala! – Isa respondeu.

– Um mala faria isso? – Ele perguntou.

Então ele beijou Isa, pelo que Isa me contou o mundo desligou naquela hora.

– Que beijo maravilhoso. – Gambit disse mordendo o próprio lábio.

Isa estava sem ação, ela estava corada e olhava fixamente nos olhos de Gambit com total surpresa.

– Bom ma cherie, se eu quiser conversar com mais com você eu lhe mando um recado... Encore plus ma cherie. – Ele disse e sumiu nas sombras.

Então Isa voltou para casa.

Eu fiquei sem ação diante daquilo, foi um encontro?

– Você vai ficar bem Isa? – Perguntei.

– Sim... Eu acho... – Ela disse.

Eu abracei Isa, então ela me puxou para a cama e me jogou ali.

– Na verdade não vou ficar bem não, fica um pouquinho aqui comigo? – Isa pediu.

Eu concordei então a abracei e ela se aninhou em mim.

– Por que ele fez isso? – Ela perguntou como se fosse uma garota confusa sobre amor.

– Talvez ele tenha gostado de você, agora a pergunta é... Você gostou dele? – Perguntei.

– Eu não sei dizer... Ele é lindo, mas é um bandido... – Isa respondeu.

– No amor não se julga pela o que a pessoa é, se julga pelo sentimento que você tem por ela. – Eu disse.

– Mas eu estou confusa... Isso não é igual ao meu treinamento... – Isa falou triste.

– Não se preocupe. – Eu disse e beijei a testa dela. – Tudo vai ficar bem.

– Obrigada K, acho você tem que ir, a Felicia deve estar te esperando. – Isa falou.

Eu me levantei e Isa me levou até a porta, ela me abraçou, me deu um beijo no rosto e mordeu minha bochecha. Eu voltei para o esconderijo da Felicia.

– Você demorou hein? – Ela disse.

– Desculpe... Mas aconteceu uma coisa. – Eu falei.

Contei a ela a historia da Isa.

– Quem diria... A Isa descolou um gato! – Felicia disse.

Eu olhei para ela com uma cara séria.

– Estou brincando meu amor. – Felicia disse.

Ela pulou em mim e me beijou, eu a levei para cama e nos jogamos lá, ela não parou de me beijar, eu passei a mão pelas costas dela, Felicia estava só de lingerie então eu coloquei a mão no feixe do sutiã dela.

– Eu posso? – Perguntei.

– Só depois do nosso banho. – Ela disse me olhando de forma depravada.

Nós fomos para o banheiro e eu comecei a encher a banheira.

– Então eu vou descobrir o que tem embaixo da cueca de ursinhos. – Felicia disse mordendo o lábio de forma sexy.

Eu ri do comentário, depois que eu terminei nós nos despimos, eu fiquei muito corado em ver Felicia daquele jeito.

– O que foi meu lindo? Felicia disse indo em direção a banheira. – Nuca viu uma mulher assim ao vivo?

– Pra falar a verdade não... – Eu respondi.

Ela voltou para perto de mim e colou o corpo em mim.

– Não tem problema, você vai se acostumar comigo. – Felicia disse,

Então eu a beijei, nossos corpos se tocando daquele jeito me deixou corado, Felicia também ficou, pois ela certamente nunca teve pensamentos maliciosos comigo, eu também nunca tive nenhum com ela. Nós dois entramos na banheira, Felicia começou a esfregar as minhas costas.

– Você realmente mudou seu corpo meu amor. – Felicia disse.

Ela chegou mais perto e me abraçou passando as mãos no meu abdômen, eu corei pois os seios dela estavam pressionados nas minhas costas, Felicia subiu as mãos para o meu peito.

– Como é que a Isa faz? É assim? – Felicia perguntou e mordeu a lateral da minha nuca.

Felicia se virou.

– Sua vez. – Ela disse.

Eu comecei a esfregar as costas dela, a pele dela era macia e lisa, eu tinha que tomar cuidado para não fazer muita força, eu a puxei para mais perto e a envolvi com os braços, eu desci as mão para as coxas dela e as esfreguei com leveza.

– Hmmm, você é ótimo. – Ela disse.

Eu virei o rosto dela e a beijei, enquanto estávamos no beijo eu me recostei na banheira e ela no meu peito, eu subi minha mão para o abdômen dela.

– Estou impressionada, eu esperava menos do que isso. – Ela disse me encarando com um sorriso malicioso.

– Que bom, você também está maravilhosa, acho que vou inventar algumas desculpas pra cair nos seu peitos outra vez. – Eu disse e sorri.

– Esteja a vontade. – Ela disse.

Eu subi um pouco mais as minhas mãos.

– Não precisa ficar com medo, eu não vou bater em você se fizer isso. – Ela disse tocando os meus braços.

Eu os ergui um pouco mais e toquei os seios de Felicia, eram macios e lisos como a pele dela, Felicia suspirou enquanto eu os esfregava com calma, eu estava queimando e apostava que Felicia também, depois de um tempo ela se virou de frente para mim e beijou.

– Vamos para o quarto, eu estou queimando aqui. – Felicia disse se levantando.

Depois de nos secarmos eu ia pegar minha cueca, Felicia a tirou da minha mão.

– Você não vai precisar disso. – Ela disse e jogou a cueca longe.

Felicia me puxou para a cama e me jogou ali então ela subiu em mim como uma gata sorrateira se arrastando por todo o meu corpo.

– Onde aprendeu esses truques? – Perguntei com um sorriso malicioso no olhar.

– Me arrastando em tubos de ventilação. – Ela disse se sentando em cima de mim.

– Você conseguia fazer isso com esses amiguinhos grandes? – Perguntei.

– Gostou deles não é? – Felicia disse e segurou os próprios seios. – Eles são todos seus.

Felicia se deitou em cima de mim e me beijou, ela desceu a mão direita pelo meu corpo até chegar no meu “Amigo”.

– Você tem um bom instrumento aqui. – Felicia disse de forma depravada e mordeu o lábio inferior. – Deixe-me ser a primeira a testa-lo ela dessa disse.

As horas seguintes foram incríveis eu me sentia nas nuvens, Felicia fazia movimentos suaves e provocantes, depois de ficarmos exaustos ela deitou dom meu lado e ligou e se aninhou em mim.

– Melhor... Noite... De Todas. – Felicia disse tomando folego.

Eu beijei Felicia por alguns segundos até que nós finalmente dormimos. Eu acordei no outro dia com um sorriso no rosto, Felicia estava exatamente como eu a havia deixado.

– Está na hora de acordar minha delicia. – Eu disse no ouvido dela.

Felicia abriu os olhos e sorriu para mim.

– Bom dia garanhão. – Ela disse.

Nós tomamos um banho juntos no Box do banheiro, Felicia me beijava mais do que se lavava, depois de terminarmos o banho e nos vestido fomos tomar café.

– Acho que vou trocar o lençol depois, ele está meio suado e “Pegajoso” – Ela disse fazendo aspas no ar.

Eu ri do comentário.

– Vamos rápido ou o Tony vai nos matar. – Eu disse.

Depois que acabamos o café Felicia e eu entramos no carro e eu acelerei. Quando passamos pela frente do restaurante Sakura Isa saia de casa, eu parei o carro.

– Que uma carona? – Perguntei.

– É claro. – Ela respondeu sorrindo.

Quando Isa entrou no carro ela deu uma risadinha.

– Nossa, vocês estão tão felizes que até eu fiquei, qual o motivo da felicidade? – Ela perguntou.

– Ahn... Nada não Isa. – Eu disse sorrindo. – Pra onde você vai?

– Colégio Vicent Michaelis. – Ela respondeu.

Jarvis nos mostrou o caminho e nos deixou lá, depois disso nós fomos para a mansão dos Vingadores.

– Finalmente vocês chegaram! – Tony disse. – Onde estavam?

– Ahn... Dormindo. – Eu disse.

– De qualquer forma, acabou de ocorrer um tumulto no Harlem, quero que vocês deem uma olhada lá. – Tony disse.

Eu e Felicia fomos para o carro, Felicia foi para o banco de trás e botou o traje dela ali. Quando nós chegamos eu desci do carro então nós fomos para um lugar que pegava fogo.

– O que será que aconte... – Eu não terminei a frase pois uma rajada de energia me jogou longe.

– Olha só quem apareceu. – Ou vi uma voz em meio a fumaça.

– Quem é você? – Perguntei me reerguendo.

– Já se esqueceu de mim, bebe chorão? – O cara apareceu, então me lembrei do rosto dele e fiquei pasmo.

– Nate? – Perguntei.

- Isso mesmo! Sou eu! – Ele disse.

- Mas o que diabos houve com você? – Perguntei.

- A Hydra me chamou para um experimento que me garantia a mim super poderes, e eu adorei o resultado. – Ele disse sorrindo.

Eu reparei em Nate, ele estava mais alto e parecia muito forte, ele vestia um traje negro com luvas azuis, sem capa e ele podia voar, seus olhos brilhavam em vermelho que era a cor da energia que ele disparava das mãos.

- Hydra?! Você está trabalhando para eles?! – Perguntei.

- Sim, e olha só que belo pagamento. – Olhando para o próprio corpo. – Agora eu posso ser muito mais forte que você.

- Espera um pouco... Foi pra isso que você entrou para a Hydra? Só pra ter uma chance de me derrotar? – Perguntei.

- Mas é claro! Perder pra mim é para o que você serve! – Ele disse.

Eu cerrei os punhos e abaixei a cabeça.

- Então você ganha poderes de uma organização criminosa mundial, vem aqui e destrói sua antiga casa só pra me chamar a atenção para me derrotar? Nunca vi algo tão mesquinho na minha vida! – Eu disse e levantei a cabeça com raiva. – Você é um doente Nate.

- Não sou doente, sou poderoso! – Ele disse e gargalhou.

- Então você só quer me derrotar não é? – Eu disse e então abri os braços. – Vamos acabe comigo, me mate se quiser, mas deixe esse lugar e qualquer outro em paz...

- Kayque não! – Felicia disse e veio na minha direção.

- Para trás meu amor! – Eu disse. – Isso é algo que eu tenho que fazer sozinho.

- Você só pode estar brincando. – Nate disse, as mãos dele começaram a brilhar em vermelho.

- Não, eu não estou, se é pra proteger esse mundo eu tenho que morrer por ele... Mesmo que seja morrer pelas suas mãos... E eu iria morrer tranquilo, pois eu não iria perder em vão... – Eu falei e abri minhas mãos. – Vamos lá Nate, faça, mas depois vá embora...

Nate se irritou, ele juntou as mãos e disparou uma rajada enorme de energia, eu abaixei os braços e recebi o impacto.

- Não! – Ouvi Felicia gritar.

A rajada me atingiu e me arremessou quarteirões de distância, eu fiquei desacordado depois de alguns segundos. Eu não sabia onde estava, mas na minha frente estava Luke, ele sorriu para mim.

- É isso aí garoto! Hoje você mostrou que é um herói de verdade! – Ele disse para mim.

- Onde estamos? Eu morri? – Perguntei.

- Isso é surpresa, mas eu só queria dizer que seu ato de heroísmo salvou muitas vidas. – Luke começou a desaparecer, assim como o lugar onde estávamos. – Agora é melhor você voltar, tem muita gente esperando por você. – Então ele sumiu.

Eu ouvi um choro e a tensão que estava no lugar era quase palpável, eu senti alguém segurando minha mão direita e outra pessoa segurando a esquerda, eu mexi meus dedos e de repente o choro parou, eu abri meus olhos devagar, eu virei minha cabeça e vi vários rostos, Luke, Jess, Tony, Isa e por ultimo o de Felicia, ela estava paralisada, eu vi que ela chorava muito, então eu levantei meu braço com dificuldade e enxuguei uma lagrima do rosto dela.

- K! – Ouvi a voz de Isa.

Ela pulou no meu pescoço e me abraçou com força.

- Ai... Sem tanta força Isa, isso dói... – Eu disse devagar e passei meu braço em volta do pescoço dela.

Todos na sala respiraram aliviados, era um quarto de hospital, mas eu tinha certeza que eu estava na mansão, há que os equipamentos eram de primeira linha, quando Isa me soltou foi a vez de Felicia, ela beijou meus lábios de leve.

- Nunca mais faça isso! – Ela disse. – Ou eu vou te matar de verdade!

Eu dei um sorriso fraco.

- Levanta logo daí garoto, você tem mais coisas pra fazer! – Luke disse rígido como sempre, mas eu senti uma pontada de orgulho.

- Sim senhor, só mais cinco minutos... – Eu disse.

- Estamos todos orgulhosos de você meu querido, você tomou a atitude de um herói de verdade! – Jess disse.

- Agora descanse rapaz, nós temos trabalho a fazer, agora vamos sair. – Tony falou.

- Eu não saio daqui sem o Kayque! – Felicia protestou.

- Nem eu! – Isa reforçou.

- Mas... – Ele falou.

- Tony, não é boa ideia discutir com essas duas, nem sua armadura pode dar conta delas. – Eu disse e sorri.

Tony se rendeu e saiu da sala.

- O que você tem na cabeça?! – Isa perguntou nervosa. – Você podia ter morrido!

- Isa, eu tinha que fazer aquilo, a cidade toda estava em perigo. – Eu falei.

- Você podia ter dado uma surra nele! – Ela retrucou.

- A troco de que? Isso só o deixaria mais irritado e o faria ferir mais pessoas. – Eu disse.

Isa assentiu com a cabeça concordando, mas eu a entendia, era horrível ver um amigo machucado e não poder fazer nada. Eu tentei me sentar mas caí no travesseiro outra vez.

- Au... – Eu gemi.

- Não tente se levantar, você está com algumas costelas fraturadas. – Felicia disse.

- Eu quebrando um osso... Achei que fosse mais fácil uma voar. – Eu disse.

- A sua cirurgia foi uma droga pra fazer, o Tony teve que usar equipamentos de Adamantiun pra abrir o seu tórax. – Felicia contou.

- Eles conseguiram abrir o meu peito? – Perguntei.

- Somente por causa de Jarvis, você vai ficar uma semana assim até voltar a ativa. – Ela disse.

Uma semana sem fazer nada, era isso que deveria fazer um herói?  Eu tinha certeza que não, mas esse era um preço a pagar, eu não me arrependia de nada, faria tudo de novo se fosse necessário. Mas eu pelo menos queria fazer algo para me entreter.

- Podem pedir para a Jess trazer o meu notebook e o pen-drive dentro da minha gaveta? – Perguntei para as garotas.

- Antes disso que tal batermos um papinho? – Ouvi alguém perguntar.

Isa se assustou e se virou golpeando quem quer fosse, o homem atrás dela foi ágil e desviou.

- Wow, calma aí! – Ele disse.

Era um homem de estatura media, tinha um corpo bem definido, tinha um rosto com a expressão séria de um soldado, era branco, tinha um cabelo castanho com as laterais grisalhas,  usava um tapa olho no olho esquerdo e no uniforme carregava um distintivo inconfundível, um emblema da S.H.I.E.L.D.  Do lado dele estavam mais dois agentes que apontavam armas para Isa.

- A mãe de vocês não ensinou que não é educado apontar? – Isa perguntou.

Como uma gata ela avançou para cima dos agentes e os desarmou com agilidade.

- Agora nos diga quem é você vovô. – Felicia disse.

- Meu nome é Nick Fury e eu sou diretor da S.H.I.E.L.D. – Ele disse.

- E o que você quer? – Isa perguntou.

- Senhoritas me desculpem, mas eu preciso ter uma conversa particular com o Kayque. – Nick falou.

- Você, sinistro desse jeito sozinho com o K nesse estado? Você só pode estar brincando, eu não vou sair daqui. – Isa disse.

- Olhe Isabel, nós somos os mocinhos ok? – Nick disse a ela com calma.

- Como você sabe meu nome? – Ela perguntou surpresa.

Fury deu um pequeno sorriso no canto da boca.

- Nós somos a S.H.I.E.L.D. nós sabemos de tudo.  – Ele disse.

- Bom eu sei que você não devia me conhecer já que eu não te conheço. – Isa disse botando a mão no sabre dela.

- Está tudo bem Isa, o Fury não é muito confiável, mas ele está do nosso lado. – Tony disse entrando no quarto.

- Mas... – Isa protestou.

- Tudo bem Isa, pode ir, você também Felicia. – Eu disse.

Isa me olhou e vi que eu falava sério, ela então começou a sair, ela olhou Nick “no olho” e saiu, Felicia e o resto também saíram. Nick pegou uma cadeira e se sentou no lado da minha cama.

- Será que você pode mudar essa cara? Está me assustando. – Eu pedi.

- Desculpe, força do habito. – Ele disse e mudou sua expressão para uma mais calma.

- Então o que quer comigo? – Perguntei.

- Sobre o super vilão que você enfrentou a três dias... – Ele disse.

- Como assim três dias? – Perguntei.

- Você ficou em coma por três dias. – Nick disse.

Eu me surpreendi, mas deixa pra lá.

- O que tem ele? – Perguntei.

- Você sabe algo sobre ele? – Nick perguntou.

Eu contei a ele sobre meu passado com Nate.

- E você sabe algo sobre os poderes dele? – Nick perguntou.

- Eles são fortes, ao que tudo indica ele voa e solta rajadas de energia poderosas, mas não sei se tem super força também... – Falei.

- Bom, é tudo que eu quero saber, obrigado pelas informações. – Nick disse e saiu do quarto.

Depois que ele saiu Felicia e Isa trouxeram meu notebook e meu pen-drive nas mãos.