A 5 Alice escrita por Math san


Capítulo 1
Cap. 1 - Sonho ou Pesadelo?


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo, espero que gostem, desculpa os erros de português.
Mesmo que seja um pouco inspirada em Alice no Pais das Maravilhas, é de terror xD
Deixem reviews, onegai shimasu!



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Como em todas as manhãs, Hikari acorda em seu quarto, cansada, como uma adolecente normal. Toma seu café-da-manhã, faz cinco minutos de alongamentos obrigatórios, e como sempre, volta ao seu quarto para se trancar e não fazer nada até a hora do almoço... e tudo isso graças a um acidente, de sete anos antes, que a assombra até agora, ela não consegue mais viver, e não tem mais esperanças de encontrar uma nova família, mas por algum motivo, ela continuou por esses anos todos, sofrendo.
Meio-dia em ponto ela foi almoçar, e por ordem de uma das suas professoras, foi obrigada a ir brincar com seus "amigos". Uma garota, dois anos mais nova que Hikari, veio falar com ela, que estava sentada no banco.
– Você não vai brincar conosco?
– Por que eu deveria?
– É por isso que você veio para cá, não é!?
– Não.
E a conversa ficou por isso mesmo. Ela sempre foi a rejeitada, ela era a sobra, aquela com quem só falavam porque era a última escolha, ela é a mais velha orfã do orfanato, e também a mais fechada. Ninguém além dos adultos sabiam o porque dela estar ali. Após algum tempo, ela voltou ao seu quarto, se trancou, e deitou no carpete, sendo iluminada pela luz quente do Sol na janela.
"Eu não quero mais ficar aqui, na verdade, nem sei o porquê de ter vindo pra esse maldito lugar...", seu pensamento foi interrompido por um bater na porta:
– Hikari? Você está ai? Eu vim te trazer um lanche.
– Tô, e não quero o lanche.
– Oras, você precisa comer, abra a porta!
– ... Tá, tudo bem.
Hikari levanta, e abre a porta. Uma freira entrou, trazendo consigo uma bandeija de madeira, com salada e suco natural, e deixou em cima da cama.
– Agora coma, você não anda comendo direito no café-da-manhã, no almoço, e você nem aparece para jantar! Hikari, você também não pode ficar trancada aqui, tem que sair para brincar com os seus col...
– Você acha que tenho 7 anos!? Não tenho mais idade para brincar!
– Mas ainda está na fase de crescimento, se você não comer pode desenvolver alguns proble...
– Mesmo assim, aqueles pirralhos não são meus amigos!
– Não mude de assunto, o problema aqui é que você não come direito e não sai do seu quarto... e não me interrompa denovo! - A freira sai do quarto, furiosa.
"Ela não entende! Nem mesmo me ouve, não me deixa explicar o meu ponto de vista." Hikari joga a salada no lixo, toma apenas o suco, e então sai do quarto.
"Velha idiota, não entende." Hikari anda com a bandeja, vazia, até a cozinha, entrega, e sai sem ninguém a notar.
– SORA, CUIDADO! - Alguém grita.
– Uh!? - Ela se vira, na direção do som.
Uma bola de ping pong acerta a cabeça dela em cheio, deixando uma marca vermelha no local.
– AI! - Grita Hikari - QUEM FOI QUE JOGOU?
– Desculpa! - Fala uma voz familiar.
– Ah, Yasu.. espera, você não tinha sido adotado? - Yasu Usagi, um garoto de 11 anos, um dos dois únicos que Hikari gosta de ter como companhia.
– Sim, fui, mas a Onee-chan não foi, então fiquei fazendo birra até eles desistirem e me trazerem de volta.
Ah, claro, a segunda pessoa que Hikari gosta de ter por perto é a irmã de Usagi, Yasu Suzume. Os dois são irmãos com diferença de um ano, embora alguns dizem que eles parecem gêmeos, a irmã tem 12, o garoto, 11, os dois são loiros e com olhos azuis, a garota é mais rebelde e brincalhona, o garoto é mais sério e inteligente.
– Onee-chan! - Fala Suzume, com uma raquete pequena na mão - Não te vejo a uns dias.
– Oi Suzume, como vocês tem passado? - Hikari só conseguia sorrir com esses dois por perto, embora ela não os visse como uma familia, os tratava como uma. Brincavam, brigavam, faziam piada, etc. - Então foi você que tacou a bola na minha cabeça, né?
– Estamos bem... - Suzume começou a rir - E sim, fui eu, desculpa.
– Tá tudo bem, não doi. - Na verdade estava doendo muito, mas Hikari odeia ver qualquer um dos dois se sentirem culpados. - Então, vamos jogar alguma coisa?
– Claro! - Falam os irmãos Yasu, ao mesmo tempo.
Os três resolveram jogar uma coisa nova: baralho. Arranjaram uma mesa, pegaram o baralho (que Usagi tinha ganhado), e começaram a distribuir as cartas.
– Ah... mais uma coisa - Hikari falou - Como se joga baralho?
– ... Não Sabemos! - Afirmou Suzume.
– Otimo, distribuido, vamos começar. - Usagi continou: - Ah, e vamos inventar, ok? Vamos inventar o que as cartas fazem.
Durante 15 minutos jogaram sem saber das regras nem nada. Mas numa hora, Hikari ficou com 4 cartas em sua mão: Ás de Paus, Ás de Ouros, Ás de Espadas e Ás de Copas, e então resolve dar um fim, puxando mais uma carta, ve que nunca a tinha visto (também pudera, nunca havia jogado, nem visto ninguém jogar), uma carta Coringa.
– Hahaha, venci o jogo! - Hikari entregou as cartas - Quatro Áses e um Coringa, de acordo com uma regra, se eu tenho essas quatro cartas, e um coringa, eu ganho o jogo! - E é óbvio, essa regra acabou de ser inventada por Hikari.
– Droga!
– Ah...
– Ok então, vou para o meu quarto, até mais. - Hikari começou a andar.
– Xau! - Falaram os dois.
Na porta de seu quarto, percebe algo errado: ela não viu ninguém desde que saira do jogo de baralho. Ela deu a volta e foi pelo corredor, abrindo as salas e quartos, a procura de alguém... mas não encontrou nenhuma única coisa viva. 10 minutos procurando e nada, e também, Usagi e Suzume haviam sumido. Ela até foi para a rua (coisa que nunca mais fez), e olhou a sua volta... nada.
De volta aos corredores, ela abre a porta de seu quarto, e quase cai no chão de susto, um coelho do tamanho dela, em um terno rasgado, pelo roxo e com uma expressão horrenda estava a esperando.
– Olá, Ali.... - O coelho tossiu - Digo, Hikari.
– Q-quem é você? - "E como sabe meu nome", Hikari pensou.
– Eu não sou ninguém, sou apenas um intermediário, um... convite.
– Uma convite? Para oque?
– Você vai ver... já que você vem comigo.
– O-oque!? Eu não!
– Claro que vai, você mesma disse que cansou desse mundo, que queria sair daqui... pois então, como você mudaria de idéia tão rápido?
– E-eu... pera, você me observava?
– Sim, eu vi pelo que você sofre. - Ao redor de Hikari, começaram a aparecer imagens de coisas que haviam feito com ela... quando os pais dela morreram, 7 anos atrás, quando jogaram pedras nela, a 5, quando ela foi espancada por um ladrão, a 2. E até quando a freira brigou com ela, nesta mesma manhã. - Você não quer mais isso, não é?
– Coelhos não deviam falar!
– E nem usar terno! Mas não mude de assunto! Venha comigo, ou terei que te levar a força.
– E-e... eu... a-aceito ir.
Assim que disse isso, o coelho se aproximou dela, agarrou sua mão, e a jogou dentro de uma porta no teto, que não existia ali antes. Como se a gravidade invertesse, ela foi caindo para cima, batendo nas paredes violentamente, se manchando com seu próprio sangue. Ela se sentiu mais leve por um momento, como se estivesse nua, seu rosto estava úmido por algum motivo, e então volta ao normal. Depois de cerca de 20 segundos, ela cai em um jardim, não muito grande, onde só havia rosas, vermelhas, azuis, verdes, amarelas... um homem estava pintando rosas descoloridas, com sangue.
– Oque... é isso!? - Falou o jardineiro, assim que notou Hikari - Deixe-me te ajudar.
– Ah, não precisa. - Hikari tentou se levantar, mas então notou que se mexesse, os espinhos da rosa rasgavam sua pele. - AHH!
– Cuidado! - O jardineiro foi em direção dela - Eu te tiro dai, só espera um momen...
Um borrão roxo gigante interrompeu o jardineiro, e quando Hikari olhou, um coelho enorme estava em cima de um homem ensanguentado com o rosto nos espinhos.
– Ops, essa não foi a intenção.
– Mas o que?...
– Vamos, a rainha está nos esperando.
– Rainha? Como assim?
– Não te falei isso? Bem, de qualquer jeito, venha.
O coelho tirou Hikari de lá bem rápido, apenas a ameaçando esmagar como fez com o jardineiro, que agora estava com o rosto esmagado e tendo uma hemorragia.
– Ah, e bonito vestido.
– Vestido? Que ves... - Ela olhou para si mesma, não tinha notado, mas no momento em que se sentiu leve, lá no tunel, suas roupas foram mudadas, agora ela estava usando um vestido longo, bordado, de cor púrpura e branca, estava usando maquiagem, por isso sentiu seu rosto úmido. Até seu cabelo havia mudado de cor, estava roxo, com algumas mexas mais claras, em seu pescoço, um colar de prata com uma imagem de uma carta de baralho: um Coringa. "Esse lugar... é um sonho ou um pesadelo, que se tornou realidade?" Hikari pensou.


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Notas finais do capítulo

Desculpa os erros de portugues, por favor, deixem reviews POR FAVOR Ç_Ç
até mais
-Math



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