- “Chegou o dia, é hoje que eu vou falar com ele e declarar meu amor pela pessoa que mais amo no mundo inteiro, então lá vou eu e que seja o que Deus quiser.”

Atravessei a rua e fui em direção a floricultura já o avistei e ele está lindo. – “O amor da minha vida é o dono da floricultura em frente ao meu prédio ele é gentil, bondoso, lindo, loiro, alto, sarado, gostoso, delicioso... Ui, um legitimo 'deus grego' em forma humana.”– Ele me olhou com aqueles olhos verdes que tanto adoro e sorriu daquela maneira que derrete, eu entrei na loja e... UMA GAROTA ABRAÇOU ELE POR TRÁS!o.O “Quem é essa e porquê ela 'tá abraçando o MEU futuro marido.” Ao ver aquela cena desisti da minha declaração, como que eu poderia competir com uma loira peituda, "Mesmo que pelas roupas ela pareça uma puta, por que eu não nasci garota?" Dei meia-volta, mas quando estava saindo pela porta dois braços fortes me seguraram e aquele príncipe disse bem rente ao meu ouvido:

- Estava tentando fugir de mim? – Aquela voz suave fez uma onda de choque correu pela minha espinha fazendo-me arrepiar. Me virei de frente pra ele sem me soltar do abraço acho que ele percebeu que eu estou muito nervoso – Que foi? Parece que viu um fantasma.

- N-não foi nada d-desculpa érr... e-eu volto mais tarde não quero incomodar, você parece estar ocupado. – falei já tentando fugir o que foi inutil por que o Ricardo é bem mais forte que eu

- Que é isso? Venha, tem alguém que eu quero que você conheça. – ele estava praticamente me arrastando até a loira (oxigenada, dava pra ver a raiz negra) de olhos azuis (claramente lentes) e vestido rosa (uma imitação muito mal feita da Barbie).

- “Não por favor eu não quero falar com a sua... sei lá o que, eu não gostei dela.” – mas minhas suplicas mentais não foram ouvidas, poiseu fui arrastado até a presença daquela 'coisa oxigenada' que me olhou de uma maneira estranha da cabeça aos pés e disse: 

-Irmão, não vai me apresentar ao seu amigo? – pois é ela disse isso, irmão... Perai irmã... irmão haha eles são irmãos. “Obrigado meu Deus”.

- Claro, esse aqui é o Luiz ele mora no prédio em frente e sempre me ajuda aqui na floricultura, o Luiz é como um estagiario além de ser meu amigo. E essa é a Bruna minha irmã mais nova.

- Prazer em conhece-la. – Falei estendendo a mão educadamente, ela agarrou a minha mão e parecia que não ia mais largar, cruzes, dai começou a fazer um monte de perguntas

- Porque alguem tão fofo, como você, decidiu ajudar o meu irmão com essa loja velha e cheia de mofo? – falou, pude notar o tom de nojo que havia na voz dela

- Sempre gostei de flores e eu estou fazendo faculdade de botânica...

- Sério, que idade você tem? – ela não me deixou nem concluir o que eu 'tava dizendo

- Fiz dezenove em julho.

Ela estava me deixando constrangido com tantas perguntas que garota irritante, então tratei de cair fora, depois eu falo com o Meu Ricardo sem interrupções.

- Bom Ricardo, eu vou indo.

- Mais já? Você acabou de chegar.  - disse o Meu principe e eu bem que ficaria se não fosse a coisa, que se manifestou logo depois

- É fica mais um poquinho, por favor. – falou a coisa... digo a Bruna fazendo biquinho “Ark, que nojinho”

- Não posso, eu realmente tenho que ir. – Menti eu só quero ficar perto de tu, tribufu (que gracinha até rimou).

~x~  Mais tarde naquele mesmo dia.  ~x~

- Floricultura Oliveira. Boa tarde!

- Alô, Ricardo?

- Luiz, porque 'tá me ligando?

- Eu quero falar contigo, tu podes vir ao meu apartamento ainda hoje?

- Tudo bem eu já vou fechar a loja, são quase 8 horas eu subo em vinte minutos, pode ser?

- Claro estou te esperando tchau.

- Tchau.

Desliguei o telefone e larguei-o em cima do sofa, “Agora é só esperar, dessa vez eu digo a ele tudo o que eu sinto.”

POV Luiz OFF

POV Ricardo ON

- “Depois que a minha irmã quase saltou no pescoço dele e disse me come, o Luiz saiu praticamente correndo da loja e nós não pudemos conversar, o que sera que ele quer comigo?" - Cheguei ao apartamento dele e toquei a campainha não demorou muito e ele atendeu a porta estava sério, parecia estar nervoso.

- Oi

- Oi... err... entra. –  ele abriu espaço e eu entrei.

- Que houve Luiz?

- Pode se sentar. - ele apontou o sofa, eu sentei e ele sentou-se ao meu lado - Ricardo o que eu tenho pra te dizer é muito sério e quero que você me escute com atenção está bem?

- Tudo bem, mas o que aconteceu de tão grave pra você ficar assim?

POV Ricardo OFF

POV Luiz ON

- “Tudo bem Luiz vai lá você consegue fala tudo de uma vez sem rodeios."

- Ricardo... EUTEAMODESDEAPRIMEIRAVEZQUETEVI! - “Caralho eu gritei tudo junto, sera que ele entendeu?”

- Hein? 

Eu parei respirei fundo e tentei de novo.

- Ricardo eu... TEAMODESDEAPRIMEIRAVEZQUETEVI! - “Merda eu fiz de novo.”

Ele me olhou com cara de duvida e virou a cabeça pro lado igual cachorrinho "Own que fofo".

- Repete de novo, mais de vagar, por favor. - ele falou bem calmamente tipico dele, sempre tão gentil que nem liga pra minha falta de jeito

- Só um minuto Ricardo eu já volto. - fui no banheiro lavei o rosto respirei fundo e voltei pra sala.

- Pronto voltei.

- Tá bom agora repete aquilo que você falou, eu estou quase entendendo.

- Ricardo... - eu olhei fundo nos olhos verdes dele e continuei falando - Eu... eu... e-eu te... te... err... eu te amo.

Ele piscou algumas vezes e ainda meio pasmo me perguntou:

- Você o que?

- Eu te amo, do fundinho do meu coração com todas as minhas forças eu sei que não devia nós dois somos homens e se tu não quiser mais ver a... - minha frase foi imterrompida pela surpresa de um abraço bem apertado que retrebui da mesma maneira (isso ai agarra bem ele hihihi) - ... Minha cara.

Ficamos algum tempo só curtindo aquele contato principalmente eu, mesmo estando abraçados, não sabia qual seria a reação dele após o termino desse carinho, talvez ele me rejeitasse como amante e quizesse só minha amizade... meus pensamentos foram interrompidos quando ele disse:

- Ainda bem. - Falou baixo talvez com medo de quebrar aquele comodo silêncio que se instalou na sala

- Ainda bem, o que? - perguntei. Ele frouxou o abraço, mas sem me soltar, e me olhou nos olhos

- Que tu não vais me odiar se eu disser que... também te amo. - nossa eu devo ser muito idiota pra não ter percebido isso antes.

Ele me beijou, sugando meus labios com vigor, enlaçando a minha lingua com a dele e só paramos por causa do ar.

- Eu... esperei muito... tempo... por isso... - falei ainda sem fôlego

- Então... a espera... valeu a pena? - ele perguntou ofegante

- Aham. - foi tudo que eu disse, antes de iniciarmos mais um beijo e depois muitos outros, o resto da noite foi apenas aproveitarmos um ao outro. (E a autora que mora no prédio do outro lado da rua estava assistindo de binóculos ao espetaculo riariaria)

Assim terminou o meu amor platônico pelo florista, e começou o meu namoro com o Ricardo (florista), mas isso caros leitores é história pra outro dia beijos até uma proxima vez...