Pregnant escrita por Kori Hime


Capítulo 1
Pregnant - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, essa historia surgiu numa conversa de msn com a Nyuu_d.É a minha primeira ZoNa. Ainda não sei porque decidi fazê-la. Mas foi bom sair da minha zona de conforto com os casais que eu gosto. Apesar de que, eu gosto das fanArt de todos os casais de One Piece.Então, é um capitulo curtinho, espero que gostem.



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O choro descontrolado do cozinheiro podia ser ouvido a léguas de distância naquele mar azul, tranquilo. Tranquilo estava apenas o mar, pois o navio do Bando do Chapéu de Palha estava a ponto de partir ao meio e afundar na água.

Nami girou os olhos, abananando-se com um leque que Usopp fizera para ela. Chopper estava escondido atrás de um barril, ou pelo menos metade do corpo escondido. Quando a ruiva olhou para o animal, ele arregalou os olhos e correu para detrás de Luffy que estava gargalhando com a novidade. Coitado de Chopper, ele estava apenas assustado com a nova fúria da navegadora.

Franky não estava ali, ele decidiu que iria fazer um presente para a navegadora, trancando-se em seu quarto de invenções. Brook tocava uma música para animar a todos, mas não estava dando certo para Sanji, que ainda, jogado no chão, batia as mãos fechadas em punho, socando a madeira do convés.

Robin estava deitada na espreguiçadeira ao lado de Nami, uma mão apareceu ao lado da ruiva, pegando-lhe o leque de sua mão, e abananando-a.

– Obrigada. Robin. – Ela fechou os olhos, sentindo o ventinho gostoso em seu rosto. Mas não era somente isso que a incomodava antes, também sentia uma vertigem, e logo depois seu estômago começou a recusar o maravilhoso almoço preparado por Sanji. Ela saiu correndo em direção ao banheiro, trancando-se lá até que estivesse melhor.

Luffy tombou a cabeça para o lado, junto com Usopp. – Será que a Nami vai ficar assim por muito tempo?

– Pelo menos nos próximos nove meses. – Sentenciou Usopp, pensativo com aquela revelação dada pela navegadora há minutos atrás. – Mas me dá arrepios só de imaginar ela irritada novamente. Aquilo não foi normal.

Luffy gargalhou recordando-se de como Nami ficou brava com uma coisa tão boba que Zoro disse.

– Eu vou socar aquele marimo de merda. – Sanji ergueu-se e acendeu um cigarro. – Ele não poderia ter feito isso.

Robin espreguiçou-se, relaxando o corpo e aproveitando o sol. – Ele não fez por mal em dizer aquilo. É verdade que a Nami esta um pouco mais cheia. É natural no estado dela. Vai ficar ainda mais nos próximos meses.

– Robin-chan. – O loiro suspirou. – Não diga isso perto dela.

– Não direi. – A arqueóloga lhe sorriu docemente, fazendo o cozinheiro girar de emoção e cair aos seus pés.

– Agora só restou você Robin-chan. Minha doce e bela donzela. – Sanji beijou as mãos de Robin. Ela não respondeu nada, porque, bem, Robin não queria deixá-lo ainda mais magoado do que ele já estava naquela manhã cheia de surpresas.

No banheiro, Nami preparou um banho na banheira. O cheiro dos sais que ela costumava usar era terrível agora. Ela os jogou fora, não aguentava mais. Olhou-se no espelho quando tirou a roupa. Zoro tinha razão quando disse que ela havia engordado. Mas precisava falar isso na frente de todo mundo, quando ela mesma pediu discrição sobre o assunto. Agora já era tarde.

Nami mergulhou o corpo na banheira e fechou os olhos, ouvindo a música de Brook lá do convés. Ouvia também barulhos de passos rápidos, sabia que os meninos estavam correndo pelo navio inteiro, e o martelar de pregos de Franky penetrava a cabeça da navegadora de uma forma que a fazia querer mergulhar na água e nunca mais retornar. Só Robin era silenciosa, mas também quando ela abria a boca para falar alguma coisa, deixava Nami às vezes apavorada.

Mas, havia outra pessoa que estava em silêncio.

Nami saiu do banho e secou-se com a toalha, vestiu a calça jeans e o biquíni. Estava certa que o próximo que acusasse que ela havia engordado, iria engolir o clima tact. Ela olhou-se no espelho novamente, passando a mão pela barriga saliente e suspirou. A roupa começa a ficar mais apertada. Era hora de parar em alguma ilha para fazer compras.

Passou o resto do dia no quarto, desenhando mapas e escrevendo, não no diário de bordo do navio, mas em outro que fosse particular. Sanji levou o jantar, a princípio ela achou que iria por tudo para fora, mas descobriu uma fome imensa que não cabia em si.

À noite, o mar estava agitado, Nami não conseguia dormir e Robin para ajudar, decidiu ler um livro sobre gestação. O que não foi uma boa ideia. Nami estremeceu com a revelação de algumas cosias. Decidiu ir trocar de turno com quem quer que estivesse vigiando aquele horário. Ela olhou o sol despontar no horizonte, parou um minuto para admirar o novo dia chegando, quando sentiu um par de mãos agarra-lhe a cintura. Nami podia sentir o cheiro dele a quilômetros de distância então por isso não se moveu. Eles ficaram quietos por um tempo, até o espadachim quebrar o silêncio.

– Volte para o quarto. Eu faço o seu turno.

– Não precisa se preocupar comigo. Eu não vou deixar de cumprir minhas obrigações.

– Eu não estou preocupado com você. É com ele. – Zoro olhou para a barriga de Nami.

– Seu... – Ela apertou as mãos pronta para socá-lo, quando o espadachim deixou escapar um sorriso. – Não me irrite, ou eu vendo suas espadas! – Ela ameaçou, séria, fazendo Zoro erguer a sobrancelha.

– Mulher maluca, você não faria isso!

– Sou capaz de fazer mais do que isso. – Zoro resmungou. Mas Nami não se importou. – E, já que estamos tendo essa conversa. Vamos esclarecer as coisas entre nós. Você vai me doar 65% de todo o seu tesouro, durante a gestação, fora o que já me devia. E depois que o bebe nascer, você irá dar para ele 80% de tudo o que tem. Os 20% restantes são para me pagar.

– Isso não faz sentido algum, você já fica com tudo o que eu recebo.

– Exatamente! E agora que essa criança está chegando tenho que pensar no futuro dela. Ou você acha que nosso filho vai ser criado em um navio perigoso como esse, com a marinha atrás de nós a todo instante?

– Por que não?

Nami amoleceu os ombros, olhando para o céu, rezando para que seu filho viesse ao mundo com saúde, e também que puxasse ela, porque se fosse igual ao pai, ia se perder no mundo, com sabe-se lá quantas espadas na mão.

– Só me promete uma coisa?

– O que?

– Quando eu estiver enorme como uma baleia. Não deixe o Luffy me confundir com um rei dos mares. – ela choramingou, deitando a cabeça no peito de Zoro.

Zoro riu, Nami até pensou em bater nele, mas acabou deixando-se levar pelo bom humor matinal. Afinal, a instabilidade dos sentimentos iria acabar enlouquecendo-a nos próximos meses.


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Notas finais do capítulo

Não, não tem continuação, uma fic deles já foi o bastante para mim. Mas foi engraçado fazer, só que eu não senti nada pelo casal. Então eu ainda sou ZoRobin.
Beijocas.