Querido Diário... Coisa Mais Clichê! escrita por Bells


Capítulo 16
“Apresentando problemas... Atenção... Marchando!”


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, tudo bem? Espero que sim. Algumas coisas que tenho para falar e para facilitar vou dividir em tópicos entre as notas inicias e as finais, tudo bem? Ótimo!
1. Muito obrigada, mesmo pelos 11 reviews passados. Cara eu fiquei no céu, acho que foi o capítulo que mais recebeu review e eu fiquei simplesmente e inevitavelmente feliz. Isso mostra que não estou escrevendo besteiras e que você estão gostando.
2. Bem vindos aos leitores novos que se apresentaram nos reviews. É muito bom ter vocês como companhia. E para os leitores fantasmas: Bem vindos, você poderiam aparecer, não acham? Tipo, eu respondo todos os review's sem exceção, pergunte para qualquer leitor meu.
3. As novas pessoas que favoritaram a história, fico honrada de estar nas usa página de histórias favoritas, mas a metade que favoritou nunca sequer mandou um review, me deixa triste saber que mesmo ela sendo sua favorita você não deixa nem sequer um oi.
4. Esse capítulo eu escrevi corrida, pois estou atrasada para postar. então, espero que gostem e não me crucifiquem por ele estar horrível o.k?
5. Boa Leitura e lei as notas finais.
P.s: Mudei de capa, gostaram ou preferem a que estava antes? Eu mudo se quiserem.



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Querido diário... Antes de tudo, queria deixar minha opinião sobre essa frase que todos sempre começam seus diários, ‘Querido diário’. Minha opinião é acho que descobri o motivo real de escrevermos isso, simples: não temos ou tivemos criatividade suficiente para começar o diário com outras palavras, sim, por que se formos começando com as simples e cruas palavras despejando elas no papel perde a magia de usar um diário e cá entre nós, é uma perda de tempo.

O caso é que estou dentro do meu quarto, sobre a luz de velas, sim, acabou as luzes aqui de casa, escrevendo em você diário e fazendo-me uma pergunta, uma não, várias, mas a que mais fica me rondando “Como as coisas podem pior de uma hora para outra?”. Sim, por que uma hora estou no colégio me derramando de lágrimas e descobrindo que esse ano é o pior da minha vida e noutra no carro de meu pai cujo me leva para a casa da minha mãe, ausente. Ela e Phil foram de novo para a Guiana Inglesa. Só faltam me trazer uma criança dizendo que é minha nova irmã, daí sim minha vida acaba.

Bem, deixe me falar o que aconteceu mais cedo na escola. Só lembrando que ainda é segunda feira e eu estou morrendo de dor de cabeça com os acontecimentos e a bebida de algum jeito ainda não foi embora do meu organismo e Bob está deitado em cima do meu colo quando eu escrevo.

Algumas horas atrás eu havia descoberto que tinha sido enganada pelo meu irmão, pelo meu amigo e pelo garoto que odeio. Isso mesmo, em uma tacada só. E ainda havia uma aposta no meio, cujo três estavam envolvidos. Os dois primeiros por mil reais e o ultimo, provavelmente por que me odeia e odeia Thiago, isso fez com que ele também me enganasse. Também soube o motivo de todos pararem de falar comigo e o que até então eu não sabia era como o marginal do Brown, que já foi preso por que roubou lápis de cor, havia conseguido essa bela proeza... Que de bela não tem nada!

Meus pés me levaram até a porta da cantina. As palavras de meu irmão ainda estavam em minha cabeça, tudo estava começando a rodar. Todas aquelas revelações e perguntas até então sem respostas foram respondidas de uma vez só me deixando mais confusa que estava. Pelo menos, pude enxergar uma luz no fim do túnel e uma pedra tampando ela. Nossa, eu tenho que parar de ver seriados que as pessoas filosofam, por que estou ficando doida que elas.

Abro a porta da cantina devagar, sem saber o que eu encontraria pela frente e me deparo com todas as pessoas da escola dentro da cantina em suas mesas, comendo, conversando e lendo o jornal mentiroso que fala sobre mim descaradamente. Quando entro na cantina e deixo a porta bater atrás de mim todos olham para mim com aquela cara de reprovação e nojo. Olho para os lados até que encontro as pessoas que no momento precisava ter um “bate-papo” rápido e acertar algumas coisas. Caminhei até a mesa que estava Thiago, Marcos e Julieta. Todos da cantina me olhavam, segurando sua respiração. Meus passos ecoavam pelo local.

– Julieta, sai! – Rosno quando chego à mesa.

– Não estou afim Amy! – Ela diz.

– Ou você sai agora, ou você vai perder alguns dentes! – Ameaço. Ela arregala os olhos e sai da mesa deixando-me com Thiago, Marcos e vários pares de olhos me olhando nas costas.

– Sente-se Amy. – Disse Thiago com seu sorriso.

– Idiota! – Digo e começo a bater nele – Canalha. – Bato na cabeça dele com uma bandeja que encontro, não faz nenhum estrago, pois ele se protegeu. Continuo batendo nele com a bandeja em todas as partes que eu encontro pela frente – Safado... Sínico... Besta... – Ainda estou batendo nele e dizendo vários xingamentos e palavrões, até que alguém chega por trás de mim e me puxa por trás para eu parar.

Viro-me rápido com a bandeja em minhas mãos. Era Marcos. Não penso duas vezes e começo a bater nele como estava com Thiago e xingando-o. Bato na cabeça, nos braços na barriga e continuo acusando ele. Thiago chega por trás e tenta me segurar para parar de agredir o seu “amigo”, mas eu me volto para ele e começo a bater nele novamente. Agora estou batendo nos dois, que estão tentando se proteger e ao mesmo tempo tentando me fazendo parar.

– Amy... – Grita Peter entrando na cantina. Acho que ele viu a cena e não gostou. – Está louca?- Ele diz me puxando para longe deles e Charlote que apareceu do nada tira a bandeja das minhas mãos.

– Charlote me entrega isso daqui de novo. – Digo tentando sair dos braços de Peter que me segura com força para não fugir. – Peter me solta e vá lá falar com a sua vadia vai;

– Amy, eu sei que você está estressada por alguma coisa, agora não meta Rebecca na história. – Fala Peter.

Eu paro de me debater contra ele e o olho no rosto.

– Estressada? Eu? Imagina, apenas descobri tudo. E estou com muita raiva. Muita. Raiva! – Digo falando pausadamente e respirando fundo. Bato-me forte contra Peter que me solta, acho que pisei no seu pé. E começo a correr atrás dos dois meninos que estão correndo pela cantina.

– Amy. Para! – Grita Peter imponente. Eu paro e olho para ele.

– Desculpa Peter, mas não vou parar até fazer com que esses dois estejam no chão com vários ferimentos graves. – Digo e antes de recomeçar a correr atrás dos dois garotos, falo: - Peter desculpa eu ser a que vou te dar essa noticia, mas Rebecca está te traindo com Bocão.

Bem, despois dessa declaração tudo se tornou uma confusão. Vou tentar transcrever para você diário, mas pode ficar um pouco confuso, tudo bem? Eu comecei a correr atrás de Marcos e Thiago novamente. A cantina explodiu de sussurros maldosos e vaias. Peter estava gritando com Rebecca que chorava. Charlote me jogou a bandeja novamente. Eu peguei o objeto e consegui alcançar Thiago e comecei a bater nele novamente. Rebecca negava e pedia desculpas. Charlote andava pelo local bagunçado indo em direção à comida. Peter gritava cada vez mais alto. Marcos voltou para ajudar o amigo. Bocão se levantou e quis bater no Peter. Charlote pegou um prato de comida e jogou no topo da cabeça de Julieta. Eu comecei a bater no Marcos. Peter socou Bocão no olho. Julieta gritou e Charlote a acusou a se deitar com o seu ex-namorado. Eu comecei a gritar com Marcos e Thiago me esquecendo da bandeja. Alguém provocou uma guerra de comida na cantina. Rebecca bateu no rosto de Peter que por sua vez bateu mais uma no Bocão e saiu de perto terminando tudo. Charlote partiu para a agressividade com Julieta que acabou indo caindo no chão machucada. A guerra de comida estava começando a ficar perigosa. Peter me pegou pela cintura e me jogou no ombro com os meus protestos. Charlote pegou os dois garotos e nos seguiu. Saímos da cantina. Agora estávamos no corredor.

– Amy, vou te colocar no chão. Mas não é para bater nos dois, ok? – Peter disse.

– Não vou prometer nada! – Digo.

Peter por sua vez me coloca no chão e fica me segurando pelo braço. Charlote trouxe os dois garotos e disse para eles ficarem quietos. Eu tento bater neles, mas sou repreendida pelos meus dois melhores amigos.

– Agora, civilizadamente... – Começou Charlote – Conte-me o que foi que você descobriu Amy, por que estava batendo neles.

– Ok. – Respiro fundo. Eu sei que depois que eu contar, eles vão bater nos dois comigo. Então, só tenho que aturar essa parte chata da história.

– Pode começar. – Falou Peter.

– Antes, eu acho que ela está toda e completamente doida! – Disse Marcos se arrumando.

– Eu? Jura? Ou será que é você... – Aponto para Marcos e depois para Thiago – E você, seu idiota, marginal e ladrão de lápis de cor.

– Como você sabe? – Perguntou Thiago me olhando.

– Lápis de cor? – Ouvi os meus dois amigos falarem.

– Marcos, é melhor ficar aqui. – Digo quando Marcos estava tentando sair de fininho da confusão. – Se você fugir, juro que eu vou te achar e te bater tanto que você não vai lembrar-se do seu nome ou quem você é!

Eu ando meio agressiva, percebeu?

– Agora você... – Aponto novamente para Thiago e o faço ficar contra a parede. – Como pode ser tão idiota, falso e sínico a ponto de fazer uma aposta com meu irmão, por míseros mil reais, e me beijar me fazer querer ter você por perto... E quando eu achei que poderíamos ter alguma coisa mais séria eu descobri que você é um marginal ladrão de lápis de cor, um canalha de duas caras, fez com que todos parassem de falar comigo e pobre Gui, mandou ele para fora do país para ameaçar Peter. E eu achando que você poderia ser diferente de todos... – eu falo e dou um tapa na cara de Thiago e me volto para Marcos. – E você, seu idiota... Nós nos odiamos tá certo, mas você simplesmente não poderia ficar longe dessa confusão? Mesmo que eu te odeie nunca seria capaz de fazer uma coisa dessas, fingir que era pelo menos meu amigo, me proteger, me ajudar com a ressaca, e tudo mais. Você me viu até chorar, sei lá quantas vezes, para no final descobrir que você odeia Thiago mais do que a mim e fez tudo isso para implicar com ele e acabou entrando na ridícula aposta... – Eu falo sentindo minhas lágrimas em meus olhos, não bato no Marcos.

– Amy... – Ele tenta dizer alguma coisa, mas eu o corto.

– Eu esperava mais de você! – Digo e me viro novamente para Thiago.

– Não vai dizer nada? Não vai se defender? Ah! Espera você não pode se defender, pois sabe que tudo que estou falando é a pura verdade, não é? – Digo e respiro fundo limpando minhas lágrimas com as costas da minha mão. – Agora, me responda mais uma coisa... Como você conseguiu fazer com que todos me ignorassem?

– Isso? Foi simples. Seus “amigos” se vendem rápido. Foi só jogar conversa para Rebecca enciumada com a sua amizade com Peter. Fiz algumas coisas com Julieta e ela já te odiava concordou em me ajudar. Prometi um furo de reportagem para Bocão. E para os outros arrumei as suas notas e dei grana! – Ele disse com uma cara de pau.

– Você é tudo que eu nunca imaginei que fosse. – Digo e me viro para trás. Olho para Peter e Charlote. – Me tirem daqui, por favor! – Eu digo com um sussurro.

Mesmo eu batendo neles, mesmo eu falando. Mesmo eu fazendo tudo que eu fiz, ainda sim eu estava machucada. Ainda sim eu me senti vulnerável e desprotegida. Não sei o que aconteceu comigo, nunca fui assim. Nunca me machuquei rápido, ou fiquei com bastante raiva. Sempre perdoei rápido, mas por algum motivo eu não conseguia fazer isso com os dois. Andei até Peter que passou seu braço pelos meus ombros e Charlote pegou minha mão.

– Parker, eu sei que o que fiz foi errado. Está certo que não sou nenhum príncipe encantado, embora eu seja irresistível... – Disse Thiago. – Mas eu me apaixonei por você mesmo. Com a nossa semana de organização da festa a gente se aproximou e eu me vi envolvido por você, mais do que eu queria. Quando vi eu estava apaixonada naquele momento em que você disse que eu não poderia comprar uma abobora gigante sem te consultar antes, naquele momento meu coração disparou. – Falava Thiago. Eu estava ouvindo tudo sem esboçar nenhum sentimento, apenas lágrimas. – Quando eu te beijei naquele palco foi como se fogos de artificio tivessem sido lançados no ar. E hoje mais cedo quando você foi ao meu quarto, eu não poderia me aguentar, eu tinha que ficar perto de você. – Brown falou dando alguns passos em minha direção até ficar na minha frente. – Eu estou perdidamente apaixonado por você!

Aquelas palavras me pegaram surpresas. Ele já havia falado antes no mesmo discurso, mas falando assim de olho para olho me deixaram surpresa e confusa. Não sabia o que pensar, não sabia o que falar. Não sabia o que sentia. Fiquei o fitando por alguns momentos para aqueles olhos verdes que antes me hipnotizavam, tinham um brilho especial que me deixava sem proteção. Agora eles já não tinham mais aquele brilho especial que eu amava já não me deixava mais sem proteção. Agora, aos meus olhos, eles eram como uma navalha que corta tudo que vê e de algum jeito ele cortou meu coração. De algum jeito despedaçou tudo que eu sentia. Eu finalmente saio do transe que ele me colocou e puder ver verdadeiramente quem ele era.

– A única pessoa que você está apaixonada é por você mesmo! – Digo e saiu andando com os meus amigos atrás de mim.

Sai andando e não olhei para trás. Ouvi Peter falar alguma coisa para Marcos, afinal eles eram melhores amigos. Não dei nenhuma importância para aquilo. Não ouvi Thiago mais, apenas vi Charlote ficando ao me lado. Estava na porta da cantina limpando minhas lágrimas quando eu a abro vejo todos os alunos que antes estavam em uma guerra de comida apontando para mim.

– Qual é? – Resmungo entrando na cantina e deixando a porta se bater atrás de mim. – O que eu fiz agora? – Pergunto.

– Senhorita Parker, esses alunos estão dizendo que a senhorita começou a confusão da cantina. É verdade? – Pergunta o Diretor Birkin.

– Não diretor! – Eu digo. Ora era verdade, eu não comecei a guerra.

– Ela está mentindo Diretor. – Diz Julieta dando um passo a frente. Sua cabeça ainda estava com comida jogada por Charlote.

– Cala a boca sua vadia! – Disse minha amiga.

– Olha o vocabulário Senhorita Peterson. – Repreendeu o Diretor. Ela resmunga umas desculpas. – Agora Senhorita Parker poderia, por favor, me acompanhar até a minha sala?

– Lamento informar Diretor, mas não posso acompanhar! – Digo e os alunos ficam naquele momento que ninguém respira.

– Como?

– Isso mesmo Diretor, não poderia acompanhar.

– Isso não foi um pedido, foi uma ordem. – Ele fala com uma voz um tom de autoridade. – Senhor Brown, Jackson, Stuart e Senhorita Peterson poderiam me acompanhar também a diretoria. – ele falou assim que os meninos entraram no local.

Ele sai andando. Eu vejo todos os outros fofoqueiros e dedos-duros nos olhando. Sem pensar duas vezes mostro meu lindo dedo do meio para eles. Charlote me puxa para fora da cantina, talvez com medo de que eu faça uma Terceira Guerra Mundial na cantina. Todos os seis seguem o Diretor até sua sala. Sentamos nas cadeiras colocadas em frente a sua mesa de carvalho.

– Bem... – Birkin coloca as mãos em forma como se fosse rezar. – O que os Senhores aprontaram hoje é algo imperdoável...

Neste momento todos começaram a falar que transformou a fala de todos em uma confusão. Meu nome estava na boca dos outros cinco e eu me mantive calada. Ué, eu vou falar para quê se eles estão se defendendo sozinhos? Inteligente nessas horas é tudo.

– Quietos! – Gritou autoritário o diretor. – Agora Parker, conte o que aconteceu mais cedo.

– Professor a culpa foi inteiramente minha! – As palavras escapam da minha boca sem eu perceber. Neste momento, novamente, todos começaram a falar.

– Calados! – Gritou o diretor. – Está dizendo que toda a confusão foi causada pela Senhorita?

– Sim senhor! – Eu afirmo.

Eu não estava em meu perfeito juízo. Estava colocando a culpa dos outros em mim. O que está acontecendo comigo? Alô, Amy Parker cadê você? Não some, estamos precisando de você. Seu clone está destruindo sua vida. Alô, Amy cadê você?

– E posso saber o motivo de toda essa confusão? – Ele pergunta.

– Eu estava... Estava... – Rápido Amy, pense em alguma coisa inteligente desta vez. – Estava bêbada da festa de ontem.

– Ah! – Exclamou o Diretor. – Bem, já que você confessou tudo que eu queria saber... Os outros estão liberados, podem ir! – Disse o Diretor fazendo um gesto para eles saírem da sala. Todos saíram e me deixaram com o diretor sozinho. – Agora Parker, como é sua primeira vez de porre... – Ele disse discando um número no telefone. – Embora não seja sua primeira confusão e que eu me lembre, você ainda está de castigo por uma semana, não é? – Ele disse. Na verdade são duas, mas eu não iria corrigir. Se o homem diz que é uma, por que é uma! – Então, você cumprirá essa ultima semana normalmente e vá para casa pelos acontecidos de hoje, creio que seus pais irão te dar um sermão bastante severo de responsabilidade e irão te orientar a não ingerir bebida alcoólica! – Ele disse.

Revirei os olhos. Como se meus pais fossem me dizer alguma coisa dessas. Pela ultima vez que soube deles, minha mãe e meu padrasto estavam na Guiana Inglesa (novamente), meu pai estava com uma namorada nova de nome desconhecido. É capaz deu ficar em casa sozinha com Bob comendo comida congelada e vendo Doctor Who.

– Alô, Senhor Parker. – Falou o Diretor ao telefone. – Aqui é o Diretor da escola de seus filhos... Isso... Vou bem e o senhor?... Ótimo... Estou ligando para comunicar que sua filha criou alguns problemas e o aconselhável no momento é leva-la para casa... Ela está bem... – Ele me olhou – Aparentemente... Ela apenas ingeriu uma quantidade de bebida que há deixou um pouco, bêbeda... A sim, o senhor poderia vir busca-la agora?... Perfeito... Ela volta amanhã de manhã para aulas normais... Ótimo!... Até mais! – E desligou o telefone.

– Meu pai está vindo? – Perguntei desinteressada.

– Sim. Pode ir pegar alguma coisa que queria levar para a sua casa e aguarde no portão, seu pai não demorará. – Ele disse. – Pode ir!

Eu me levanto e saiu da sala dele. Peter, Thiago e Charlote estavam me esperando no lado de fora da sala do diretor. Passo meus olhos pelo Thiago e me viro imediatamente para Peter. Ele me abraça, mesmo não pedindo por isso.

– Qual é o seu castigo? – Pergunta Charlote.

– Nenhum, vou para casa agora. Amanhã de manhã estarei de volta na escola e só tenho mais uma semana para cumprir de castigo e estou livre. – Digo ainda abraçada em Peter.

Gosto do seu abraço!

– Obrigada por não me entregar. – Agradece Thiago.

– Não há de quê! – Digo fria. – Vamos lá fora? – Pergunto para Peter e Charlote.

Eles concordam e andamos até o portão que meu pai devia aparecer daqui a pouco. Não penso em mais nada, apenas deixo meus pensamentos voarem para o passado como uma borboleta voa para a flor.

– Peter... – Começo a dizer. – Desculpa ter te contado assim, sobre a Rebecca e o Bocão. Eu iria te contar, mas não era para ser deste jeito. – Falo.

– Sem problemas. Eu e ela já não estávamos nos entendendo mesmo. – Ele falou me olhando com seu sorriso de menino.

– Eu não sabia que a Julieta tinha sido a causa do seu namoro. – Falo me virando desta vez para Charlote.

– Nem eu. Descobri hoje quando ouvi falando com Rebecca. – Charlote diz me dando um sorriso.

Antes que eu fale alguma coisa ouço uma buzina de carro. Era de meu pai. Despeço-me dos meus amigos e vou de encontro com eles. No caminho a única coisa que consigo escutar é o motor do carro por causa do silêncio que estava no local. Chegamos à casa da minha mãe e como previsto eles não estavam. Bob veio me receber com muita alegria o que me deixou muito feliz. Disse para o meu pai que iria dormir e peguei Bob no colo e fui para o quarto.

Agora estou escrevendo aqui com a luz artificial, já que a luz voltou. Não sei o que esperar de amanhã, só sei que vai ser melhor do que hoje.


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Notas finais do capítulo

Olá novamente pessoas que leram o capítulo e estão lendo isso daqui. {Hello!} Bem, aqui estão o resto dos meus tópicos, eu acho que fica mais organizado, não?
6. O que acharam do capítulo? Horrível? Me desculpem, mas ele foi até que preciso para os próximos. Gostou? Nossa, você é especial!
7. Aguardo review's ansiosa de vocês. Espero criticas, elogios ou até mesmo vaias, mas quero que mandem, por favor. Aos que não tem o que comentar, ou o que não sabem o que comentar, por que não me contam algo engraçado? Ou se tem tumblr [me manda o link, que eu te sigo] ou twitter ou outra rede social. Ou me fale se ai está muito calor [estou derretendo aqui.] ou se está chovendo. Eu gosto de chuvas! Ou quem sabe me fale qual é a sua frase favorita ou sei lá, me contem alguma coisa. Mas não deixem de mandar review's certo?
8. As pessoas que deixaram review's no capítulo passado, estou aguardando sua ilustre presença nesta, tudo bem? Mesmo que seja para me xingar pelo péssimo capítulo ou me mande uma carinha que demostra suas emoções.
9. Alguém ai quer me ajudar? Se não, passe para o tópico 10 e seja feliz. Bem, aos que estão lendo esse tópico [ou número?] se alguém estiver interessado de ler o primeiro capítulo de uma história que eu comecei e me ajudar a melhorar e pá, mande um review ou uma M.P's, o.k? É quase do mesmo estilo desta fic aqui, claro que algumas coisas foram mudadas, mas a alma é a mesma.
10. {Hello, novamente!} acho que terminei meus tópicos. Bem, como dito anteriormente aguardo review's e pá. Se quiserem me deixar mais feliz mandem uma recomendação que o próximo capítulo será dedicado a você [não ria deste "privilégio" o.k?] e só.
Beijos e até os review's.
P.s: o próximo capítulo saí quando eu tiver pelo menos cinco review's neste o.k?