Believe escrita por YoungHee


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Waaaaaaaaaa *o* minha primeira fanfic, sem a ajuda da Lilly, espero que gostem



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Seis anos haviam se passado desde que Yehee e sua família estavam morando na antiga casa onde sua mãe fora criada. A casa era grande o suficiente para os 4 membros da família, as duas empregadas e o hunsky siberiano chamado Josh.

O irmão mais velho de Yehee, Yesung, era muito bonito, alto, cabelos vermelhos, pele morena e extremamente carinhoso com sua irmã mais nova. Kang Sora, a mãe deles, tinha o cabelo castanho, levemente ondulado e uma voz maravilhosa e melodiosa aos ouvidos dos filhos, que só se tornava autoritária quando um dos filhos  desobedecia alguma ordem. Park JungSoo, ou Leeteuk como era mais conhecido, era um pai carinhoso, até mesmo quando as crianças faziam besteiras. Yehee, por sua vez, tinha o cabelo igual  ao da mãe, longo, levemente ondulado, castanho, mas com uma pequena diferença, aos 14 anos ela tinha feito mechas azul-eletrico no cabelo e sempre retocava a cor.

A garota, que agora tinha 16 anos, passeava calmamente junto de suas amigas, Jessica e Tiffany, que também nasceram nos EUA. As três tinham acabado de fazer compras e estavam conversando animadamente.

- Não é engraçado como  sempre arrumamos uma forma de nos distrair depois das provas e das idas da Yehee ao hospital? Tiffany comentava distraída com as sacolas em seus braços.

- É sim, mas não venha colocar a culpa do nosso pouco tempo nas minhas idas ao hospital. Yehee tentava lançar um olhar de repreendimento para Tiffany, mas  só conseguiu arrancar uma risada da amiga.

- Essas suas visitas ao médico estão ficando cada vez mais freqüentes, o que está acontecendo? Jessica falava preocupada.

- Eu só tenho estado um pouco fraca. Sorriu meio torto.

 Elas Continuaram a andar até que Yehee chegou a casa e se despediu das amigas, que seguiram seus caminhos. Ao entrar em casa, a jovem largou as compras em um lugar perto da porta e foi de encontro a sua mãe, que estava no escritório, como de costume.

- Omma, podemos conversar? A jovem falava depois de bater na porta do escritório e receber permissão para entrar.

- Claro, minha querida, sente-se. Sora apontou uma poltrona. - Sobre o que quer conversar? A mulher adorava conversar com a filha desde que a garota nasceu.

 - Não podemos mais esconder minha doença do Appa e do Yeye, eles precisam saber. A jovem falava séria e esperava que a mãe a entendesse.

- Mas Yehee, não quero que eles fiquem preocupados. A mulher suspirava olhando o rosto da filha, que a cada dia ficava mais debilitada.

 - Eles vão começar a desconfiar, fazem seis meses que descobrimos e eu não suporto mais mentir para eles e fingir que estou bem, quando na verdade não estou. Yehee já estava prestes a gritar alguma coisa quando Leeteuk e Yesung entraram no escritório.

- Que bom encontrar as duas aqui. O mais velho sorria, dando um beijo na testa da filha e outro na esposa.

- A Yehee se meteu em alguma encrenca para estarem conversando aqui? Perguntou o rapaz, afagando suavemente a cabeça da irmã.

- Não, ela não se meteu em nada. Sora sorria para o filho.

- Omma, se não contar agora eu conto. Não era do feitiu da garota ser tão grossa, mas a situação pedia isso.

- Contar o que? Leeteuk perguntou preocupado.

- Que nós estamos mentindo para vocês a meses. Yehee começou a falar quando viu que sua mãe não iria falar. - Eu e a omma não temos ido passear de carro, nós temos ido ao hospital, eu tenho câncer e estou fazendo tratamento com Interleocina 2 durante esses meses.

A garota havia jogado uma bomba sobre seus pais e seu irmão, que ficaram chocados com a notícia.

- Por que com esse remédio e não a Quimio e a Radioterapia? Yesung perguntou durante o jantar.

- Por que é menos agressivo e tem resultados tão bons quanto a Radio e quimio. Yehee explicou sem pressa, ela sabia que seria difícil para eles entenderem, ainda mais pelo fato de que ela era a queridinha de todos naquela casa.

Já fazia alguns dias desde que Yehee decidiu contar para seu pai e seu irmão sobre o câncer e o peso sobre seus ombros havia diminuído, afinal, não era fácil suportar aquela situação sozinha, mas agora ela poderia contar com seu irmão, que estudava na mesma escola que ela.

 -Yehee, vamos assim iremos nos atrasar para a próxima aula. Tiffany puxava a amiga pelo braço, forçando-a a andar mais rápido.

 - Estou indo o mais rápido que posso, mas eu não sei voar. Yehee soltou uma risada para evitar que a amiga percebesse que ela estava muito mau.

 - Ok, Ye, o que está acontecendo com você? Já chega de esconder coisas de suas melhores amigas, pode ir contando tudo. Tifanny fez Yehee parar em frente à porta da sala, onde encontraram com Jessica.

 - Pode começar a falar, não importa o que seja, somos suas amigas e sempre estaremos ao seu lado. Jessica disse passando o braço pelos ombros de Yehee.

 - Coisas desse tipo não são fáceis de dizer, ainda mais para pessoas que eu gosto tanto. Yehee suspirou em busca de coragem e quando viu que as garotas a sua frente estavam realmente preocupadas ela começou. – A seis meses, eu fui ao hospital com fortes dores no estomago, então fiz vários exames que mostraram que eu tinha um câncer em estagio inicial e desde então tenho feito tratamento com Interleocina 2, o que me fez melhorar e controlar o câncer, mas ando muito fraca e não queria preocupar vocês,mianhae. Quando a jovem acabou de falar, as amigas simplesmente a abraçaram, fazendo com que Yehee sentisse que havia tirado outro peso dos ombros. Agora, todos que ela mais amava sabiam do seu segredo e tudo seria mais fácil.

 Depois da aula as três se despediram e foram para casa, mas Yehee mal conseguia andar e estava com dificuldades para respirar quando chegou à rua de sua casa e acabou caindo de joelhos no chão, sem conseguir se mover.

 - Moça, você precisa de ajuda? Uma voz feminina falou próxima a Yehee e ela logo reconheceu o uniforme que a garota usava.

 - Me ajude a chegar à minha casa, por favor. A jovem pediu quase sem conseguir falar.

 Seu pedido de ajuda foi prontamente atendido e as duas garotas seguiram até a residência de Yehee.

 - Gomawo. Disse assim que estava na porta de sua casa.

 - Me chamo Taeyeon. A garota de cabelos castanhos claro falou sorrindo.

 - Me chamo Yehee. As duas apertaram as mãos e quando Taeyeon ia saindo Yehee continuou. – Nos vemos na escola. E foi retribuída com um sorriso que ela considerou como um “ até amanhã”.

 Ao entrar em casa a garota foi recepcionada com um olhar preocupado de Taeyoung, a empregada, que limpava as vidraças da casa quando Yehee chegou sendo carregada pela outra jovem.

 - A senhorita está bem? Quer que eu faça algo para você comer? A mulher que aparentava ter seus 50 anos segurava o material de limpeza e se dirigia para a garota.

 - Sim, por favor, Taeyoung, leve para o meu quarto e avise aos meus pais que não irei jantar hoje. A garota sorriu fraco e subiu para o quarto.

 O jantar naquela noite seria solitário para Yehee, se ela tivesse ficado acordada para esperar o jantar. Assim que ela chegou ao quarto, rumou para o banheiro, tomou um banho rápido e caiu na cama só de roupa íntima.

 Já era madrugada quando Yehee acordou, seus olhos castanhos ficaram levemente irritados com a luz que entrava pela janela, ela nunca havia reparado naquela luz e resolveu checar de onde vinha. Para a surpresa da garota, a luz vinha do quarto da casa ao lado, onde um de seus amigos morava.

# Yehee’s POV #

 Aquela maldita luz havia me acordado e eu queria saber de onde vinha, mas aquilo seria certo? Quem ligava? Levantei da cama e rumei para a varanda e lá estava ele, o filho do meu vizinho, Kai era um jovem lindo, moreno e com uma boca de dar inveja a qualquer um. Ele estava parado na janela de seu quarto, sem camisa, afinal a noite estava quente, talvez se ele não fosse meu melhor amigo eu sentisse algo por ele. Kai levantou o rosto, percebendo minha presença.

 - O que está fazendo acordada essa hora? Kai sorria e falava baixo para não acordar ninguém.

 - Nada, a luz de seu quarto me acordou, o que está fazendo? Tentei ver o que ele estava tramando.

 - Eu estava terminando umas tarefas da escola, desculpa se te acordei. Ele coçou a parte de traz da cabeça, meio sem graça.

 - Não tem problema, espero que já tenha terminado, eu gostaria de voltar a dormir. Ri baixo e Kai fez o mesmo.

 - Já terminei sim... Ele suspirou, parecia cansado. – Antes que eu esqueça, eu gostaria que você viesse à festa que meus pais estão preparando, vai ser na sexta.

 - Se eu estiver bem, eu adoraria ir. Sorri e fiz um gesto para que ele fosse dormir, quando ele entrou e apagou a luz, voltei para a minha cama e logo adormeci

# ~ #

 O dia logo amanheceu e Yehee e Yesung estavam tomando café para irem para a escola quando a mais nova desmaiou brevemente sobre a mesa. Desde que Ye havia acordado que estava meio tonta e enjoada, mas seus pais insistiram que a mesma deveria ir para a escola mesmo assim.

 - Talvez  seja melhor você ficar em casa hoje. Disse Leeteuk ajudando a filha a se colocar de pé.

 - Agora que eu já estou pronta é que você me diz uma coisa dessas? Eu vou para a escola mesmo estando doente, qualquer coisa eu procuro o Yeye. Disse a menina, irritada.

 - Você promete? Perguntou uma Sora claramente preocupada e que suspirou ao ver a sua filha acentir.

 Os dois irmãos seguiram até a escola e se despediram, indo cada um para suas devidas salas. Ao entrar na classe Yehee foi recepcionada por olhares preocupados de Jessica, Tiffany e da mais nova amiga.

 - O que diabos aconteceu com você? Taeyeon perguntava aproximando-se da garota, com olhos arregalados.

 - Não aconteceu nada, estou bem. Sorriu meio confusa, sem entender o motivo de tamanha preocupação.

 - Bem?! Você está branca feito lençol! Jessica comentou olhando para a amiga.

 - Você comeu alguma coisa hoje? Você sabe que não pode se descuidar. Tiffany comentou tirando uma maçã da bolsa.

 - Eu agradeço a preocupação de vocês, mas estou bem... Tudo bem que eu comi pouco, mas foi só um desmaio rápido. Ye pegou a maçã da mão de Tiffany e começou a comer.

 - Desmaio? O que você tem? Tae perguntou assustada.

 - Não conta para ninguém, mas eu tenho câncer. Yehee falou tranquilamente.

 - Então quando eu te achei caída no chão ontem, você estava passando mal? Mas você parece tão saudável. Taeyeon estava confusa.

 - Desculpa por não ter contado antes, mas é segredo então, por favor, não conta para ninguém. Yehee riu ao ver a expressão das três amigas que não sabiam o que ela estava pensando.

 - E você fala isso assim? Sem mais nem menos? Taeyeon riu ao ver Tiffany e Jessica falando que sim.

 - Vamos nos sentar, a aula já vai começar. Tiffany disse quando o professor entrou na sala e depois de um tempo conversando com as outras três.

 E lá se foram as aulas da parte da manhã e as meninas haviam combinado de almoçar juntas.

 - Não é ridículo existir esse tipo de coisa nas escolas? Taeyeon comentava enquanto apontava para uma mesa, onde haviam dois garotos sendo paparicados pelas garotas da escola. – Quem são eles? A garota continuou.

 - Aqueles são Baekhyun e Suho, os príncipes da escola, eles nunca falaram com nenhuma de nós, mas parecem ser legais. Jessica dizia abrindo seu iorgute.

 - Eles são uns idiotas, o Baekhyun é meu parceiro de biologia e sempre sobra para mim, ele raramente faz alguma coisa. Tiffany fez uma careta e todas na mesa começaram a rir.

# Yehee’s POV #

 Os últimos dois dias têm sido um verdadeiro inferno, meu corpo tinha reagido bem ao tratamento, mas hoje eu estava terrível, parecia que iria desmaiar a qualquer instante. Quando finalmente consegui sair da aula de física, parecia que o mundo estava desabando dentro da minha cabeça.

 Andei pelos corredores feito um zumbi, não conseguia enxergar direito.

 - Você está bem? Disse uma voz masculina atrás de mim.

 - Estou parecendo bem? Falei obviamente irritada.

 - Posso te ajudar a chegar à enfermaria se quiser. Senti as mãos dele envolverem minha cintura e me guiar até o local onde a enfermeira estava.

 - O que aconteceu? A voz da enfermeira me fez levantar a cabeça.

 - Eu a encontrei trôpega pelos corredores, então a trouxe para cá. O rapaz falava claramente preocupado.

 - Obrigado por trazê-la, Suho. A enfermeira disse Suho? Como assim?

 - Desde quando você fala comigo? Falei olhando para ele obviamente espantada.

 - Desde agora, você nunca tinha me dado abertura para falar com você. Ele sorriu e acariciou meu rosto suavemente.

 - Mocinha, seus pais me deram instruções especificas, para quando você estivesse assim te desse apenas um soro. Ela me puxou, sentando-me em uma cadeira e logo colocando o soro.

 - Porque você tem tratamento especial na enfermaria? Suho sentou-se ao meu lado, me fazendo companhia.

 - Sabe o que é... É que eu tenho câncer, por isso tenho tratamento especial. Suho ficou surpreso e não conseguiu falar.

 O garoto não saiu do meu lado enquanto meu soro não acabou e depois ainda fez questão de me levar até a sala. Acho que isso foi o inicio de uma grande amizade, afinal, Suho era um garoto muito popular e apesar de falar com todos, ele tinha poucos amigos e eu queria preservar nossa amizade

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