Harry Potter E A Guerra Das Tribos escrita por jujuba


Capítulo 1
Buscando.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capp!



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Meus olhos insistiam em se fechar, porém a luta já estava travada e o meu objetivo era vencer. Estava ansioso – e cansado – olhando pela janela do meu quarto a rua escura, fria e sem nenhuma alma viva por ela. Será que ele havia se esquecido? Será que havia acontecido alguma coisa de grave? Tornei a suspirar e tentar manter os olhos abertos. Na carta dizia que as 12AM ele estaria lá... Mas nada dele chegar. Ah, isso estava ficando cansativo.

A risada estrondosa de Duda me deu um susto e fez Edwiges piar alto em reprovação. Era aniversário daquele bolota e ele resolveu acordar todo mundo da casa para comemorar com ele. É claro que era apenas uma desculpa para ele xeretar em seus presentes antes do dia amanhecer. Meus tios desceram bambeando – não que tio Valter não bambeasse em seus dias comuns – as escadas a fim de acompanhar o filho. É claro que eles também não dormiram, já que a carte de Dumbledore especificou que gostaria de conversar com eles.

Então, lá no final da rua uma luz se apagou... Então se seguiu as outras até a rua estar completamente um breu. Meu coração quase parou. Será qe Voldemort estava se arriscando a tentar me pegar na casa de minha tia? Não me admiraria muito já que eu sabia o quão ele estava desesperado para me tirar de seu caminho. As luzes voltaram rapidamente e um suspiro de alivio saiu pelos meus lábios ao ver Alvo Dumbledore andando em direção a casa de meus tios. Vestia suas vestes de bruxo de cor roxo purpura, seus oclinhos de meia lua cintilavam na noite, por debaixo deles pequenos olhos azuis penetrantes e calmos.

Desci as escadas correndo para avisar meus tios que ele havia chegado, é claro que a nuvem desconfortável que pairava por eles desde que a carta chegara – há dois dias – caiu sobre eles, fazendo-os se remexerem. Duda correu para trás do sofá. Mesmo sendo um rapaz maior do que eu – em todos os ângulos possíveis – ele ainda se escondia atrás do sofá. Que pateta.

A campainha tocou e eu fui atender a porta, Alvo Dumbledore sorriu calmamente para mim, então dei passagem para que ele entrasse. Suas botas de couro fizera eco na casa anormalmente silenciosa. Caminhou com passos calmos e determinados rumo a sala de estar.

- Boa noite a todos. – cumprimentou educadamente – Desculpem-me pela demora, houve um pequeno problema no meio do caminho. – Então sentou-se no sofá defronte para meus tios, que fizeram caretas. Deviam estar repudiando a atitude de Dumbledore de se atrasar e ainda sentar sem ser convidado.

- Espero que ninguém o tenha visto. – Valter disse em meio a grunhidos. Parecia o porco chefe da familia.

- Não, tomei cuidados para que isto não acontecesse. – Dumbledore se tornou um pouco mais seco, porém não deixou de ser educado. Sentei-me ao seu lado, esperando o que ele queria falar com meus tios. – Bom, Harry. – virou-se para mim – Um pequeno inconveniente surgiu e espero que voce possa resolvê-los para nós. Recentemente o testamento de Sirius Black foi descoberto e tudo o que ele tinha deixou para voce. Você possui uma quantia razoável de ouro no banco de Gringotes, e voce herda todas as posses pessoais de Sirius. A parte ligeiramente problemática do legado...

- O padrinho dele está morto? – Valter disse alto e interrompendo Dumbledore.

- Sim, nosso problema é que Sirius deixou para voce o Largo Grimmauld, numero doze.

- Ele está ficando com uma casa? – disse Valter ambicioso, porém ninguém o respondeu.

- Voces podem continuar usando como sede da Ordem. – Eu não queria ficar com a casa de Sirius. Não achava certo, fora da familia dela, possuía muitas lembranças das mesmas por lá e viver lá não era o meu ponto forte. Talvez quando eu saísse da casa dos Dursley, mas por hora eu não a queria.

- Isto é muito generoso. – Dumbledore sorriu – Entretanto já a desocupamos temporariamente.

- Por que?

- Bem, a familia de Sirius decretou que a casa fosse passada de geração em geração por isso, como voce é o único com o testamento e os irmãos de Sirius faleceram sem deixar filhos, só voce pode entrar. E também há alguns feitiços onde apenas puro sangues possam entrar. Fora isso, possui Bellatrix Lestrange, prima de Sirius. Por isso a situação está entre vocês dois, caso voce não adquira a casa, ela será passada para ela.

Bellatrix? A assassina de meu padrinho naquela casa? Com certeza não!

- Não. – falei firme.

- Exatamente. Porém a situação esta cheia de complicações. Não sabemos se os feitiços que colocamos na casa ainda estarão lá depois do que aconteceu. Por isso tivemos que mudar de lá o mais rápido possível, não seria nada legal encontrar com Bellatrix parada nos degraus da escada.

- Mas como voce vai saber que a casa é minha?

- Há um simples teste. – sorriu Dumbledore.

- Qual?

- Veja bem, se voce herdou a casa, voce também herdou... – então agitou a varinha e Monstro apareceu no meio da sala de estar.

Tia Petúnia deu um grito de horror e tio Valter ficou branco como um fantasma. Duvidei que Duda fosse desmaiar.

- Monstro não, Monstro não, Monstro não... – o elfo resmungava. – Monstro pertence a senhorita Bellatrix, oh sim, Monstro pertence á familia Black. Monstro quer sua nova mestra. Monstro quer sua nova mestra. Não quer ir com o Potter pirralho, não vai, Monstro não vai...

- Como voce pode ver Harry, Monstro está com certa relutância para ficar com voce. – Dumbledore disse.

- Eu não o culpo e também não o quero – falei por cima dos resmungos de Monstro. Mas assim que Harry olhou para Dumbledore percebeu que Monstro nunca poderia ir com Bellatrix, ele sabia demais.

- Apenas ordene que ele faça algo, se ele o fizer pertence a voce, se não... A Bellatrix.

- Não, não, não, não, não, não... – Monstro repetia alto agora.

Eu não conseguia pensar com todo esse barulho. – Monstro cale-se!

Então era como se Monstro tivesse se sufocando, sua voz sumiu e sua boca mexia repetidamente, ele agarrou sua garganta e seus olhos se tornaram inchados. Então se jogou no chão, como uma criança mimada e começou a se debater, em um breve acesso de raiva.

- Bem, isso simplifica as coisas. – Dumbledore disse sorrindo. – Parece que Sirius sabia o que estava fazendo, voce é o dono de Largo Grimmauld, numero doze e de Monstro.

- Eu- Eu tenho que mantê-lo comigo? – não o queria a cinco metros comigo.

- Não se não quiser. Você pode manda-lo ir para Hogwarts, trabalhar na cozinha. Assim os outros elfos ficam de olho nele.

- É! Er... Monstro voce pode ir para Hogwarts ajudar na cozinha com os outros elfos. – falei meio desconfortável de estar obrigando ele a fazer alguma coisa.

Monstro levantou-se e com um olhar raivoso estalou os dedos e sumiu.

- Bom, há a questão de Bicuço, Hagrid tem cuidado dele desde que Sirius morreu, mas se voce quiser...

- Não, pode deixa-lo com Hagrid.

- Isso é muito bom. Bom, Harry, seu baú está arrumado?

Ops!

- Er... Será rápido, só pegarei o que preciso. – então corri escada acima. Peguei rapidamente, em tempo record tudo o que precisavam. Levou cerca de dez minutos.

Fiquei espantado ao ver que Dumbledore não estava me esperando no corredor, e sim ainda estava na sala, então voltei para lá.

- Há só mais uma coisa, entretanto. – Dumbledore disse. Virou-se para falar com os Dursley, que estavam encolhidos no canto do sofá. – Bom, Harry, como voce está há um ano de alcançar a sua maturidade...

- Não. – tia Petúnia disse. – Ele é um mês mais jovem que Duda e o mesmo só fará dezoito no ano que vem.

- Ah, mas no mundo mágico voce alcança a maturidade com dezessete. – Dumbledore disse educadamente.

- Absurdo. – tio Valter resmungou.

- Agora, como vocês já sabem o mago Lord Voldemort retornou ao mundo mágico e o mesmo se encontra em guerra aberta. Harry, a quem Lord Voldemort já tentou mata-lo em várias ocasiões, está em maior perigo do que quando os deixei há quize anos. – Dumbledore se silenciou um pouco, então seu tom não se tornou raivoso, mas frio, um frio que emanava dele e atingia os Dursley, que se encolheram ainda mais. – Voces não fizeram o que eu pedi, nunca trataram Harry como um filho. Ele conheceu nada mais do que negligencia e crueldade sob suas mãos. E o melhor que pode ser dito é que ele pelo menos escapou do dano irreparável que vocês fizeram com seu filho.

- Nós... Maltratar Duda... O que voce? – Valter ficou vermelho vivo.

- A magia que eu fiz há quinze anos era para que ele recebesse total proteção enquanto chamasse esse lugar de “lar”. Porém miserável ele esteve aqui, indesejado e maltratado de qualquer forma, vocês tem pelo menos, rancorosamente, o permitido a ter um quarto só para ele. Esta magia, no entanto, terá chegado ao seu fim no momento em que Harry fizer 17 anos. Eu peço só isso: que vocês o deixe voltar apenas uma única vez antes dele ter seus 17 anos. Assegurando a proteção até a hora chegar.

De uma forma estranha tia Petúnia fez que sim com a cabeça.

- Bem Harry, é hora de irmos. Até breve. – disse Dumbledore aos Dursley, que estremeceram.

O malão que se encontrava no corredor foi expulso para A TOCA por Dumbledore.

- Precisamos passar em um outro lugar antes de seguir o destino para A TOCA. – Dumbledore disse.

Saimos pela rua fria.

Talvez sair da casa dos Dursley não fosse tão bom quanto eu imaginava, o perigo rondava a casa, preparado para cair sobre mim... E eu apenas teria que esperar... Praticamente sentado. 


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