The Hunger Games - Peeta P.O.V escrita por Christine Silva


Capítulo 3
Despedidas


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos Reviews de vocês, estou muito feliz em ver que gostaram da minha fic, continuem acompanhando. Aqui está o terceiro capitulo. Boa leitura (:



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Cada um de nós é jogado em uma sala no Edifício da Justiça. Essa é a hora em que as pessoas mais próximas a mim vêm se despedir. Sento-me no sofá e espero.

O Primeiro que entra na sala é meu pai. Que ótimo, ele está chorando.

- Eu te amo filho. – Ele me diz enquanto se senta ao meu lado.

- Eu te amo pai. Mesmo. – Então ele me abraça forte, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

Meu pai. O cara que me ensinou tudo o que eu sei até hoje. Que me ensinou que apesar de tudo eu tenho que seguir meu coração. Fora Katniss, ele é a única pessoa que eu realmente amo. A única pessoa que eu realmente irei sentir falta. – Não que eu não goste de minha mãe, mas meu pai sempre fez questão de estar ao meu lado. Ele estava lá no dia em que eu vi Katniss pela primeira vez. Ele sabe o que eu sinto por ela e eu sei que no meu lugar, ele fazia o mesmo.

- Você gosta mesmo dela né? – Diz ele

- Sabe que sim pai. – Respondo

- Você é um garoto incrível Peeta. Eu me orgulho muito de você. Mostre tudo o que sabe a eles. Você não precisa saber lidar com armas, você é forte e inteligente. Isso basta.

O que está acontecendo? Eu disse que não iria chorar, mas essa droga de lágrima insiste em escorrer pelo meu rosto.

- Obrigado pai, tudo o que sei aprendi com o senhor. – Então me lembro de uma coisa. – Pai será que o senhor podia... Bom, com Katnnis fora quem é que vai... ?

- Não se preocupe filho, eu vou dar um jeito de alimenta-la, vou ficar de olho na menininha. – ‘A menininha’, esse é o jeito que meu pai chama Prim. Prim ia à padaria admirar os bolos. Meu pai assim como todo mundo se encantou com ela. Com Katniss na  arena, Prim precisa de alguém que a alimente.

- Obrigado pai, de verdade. Eu vou sentir sua falta sabe, na arena.

- Eu também vou sentir sua falta. – E então um pacificador aparece na porta dizendo que meu pai tem que se retirar. – Peeta? – Diz meu pai hesitando na porta.

- Sim, pai?

- Se cuida! – Ele sorri um pouco e sai. Não consigo deixar de sorrir também. ‘Se cuida’. É isso que ele me diz sempre quando se despede de mim.

Estou sozinho na sala novamente. Limpo as lágrimas em meu rosto. Olhando em volta da sala percebo que ela é cheia de detalhes. Bonita até. E então ela aparece. Minha mãe. Minha incrivelmente chata e irritante mãe que me acorda todos os dias aos berros, que não me dá nem um segundo de descanso e tenho certeza que me odeia. Aliás, ela não gosta de ninguém e está sempre de cara fechada. Seus olhos cor de carvão não tem uma lágrima sequer. Ela senta na poltrona a minha frente.

- Sabe Peeta talvez o distrito 12 finalmente tenha um vencedor que não esteja bêbado depois de todos esses anos. – Eu a encaro.

- Do que você está falando? – Pergunto.

- Ela é uma boa atiradora. Aquela lá.

-Ela tem nome e não é uma boa atiradora. Ela é ótima.

- Certamente, mas ela sabe ao menos que você existe? Peeta tenho certeza que essa garota vai querer te matar nos primeiros cinco segundos de Jogos. Em um lugar desse você não tem tempo pra pensar em ninguém além de si mesmo. Se é que você quer ganhar. – Diz ela e então se retira da sala.

É incrível como passar três segundos na mesma sala que minha mãe faz com que eu me sinta mal. É Incrível como ela é totalmente o contrario de meu pai. Ela não sabe o que está falando.

Dois pacificadores aparecem na porta e sou levado até a estação de trem.


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