“Ele suspira e acaricia minha cabeça.

–Obrigada pelo melhor presente que eu poderia ter ganhado. –ele murmura acariciando minha cabeça, eu levanto meu rosto e lhe dou um selinho.

–Por nada, amor.”

POV Bella.

Abro os olhos e os fecho rapidamente. A luz do sol está forte em meu rosto. Eu gemo de frustração e enterro meu rosto contra o travesseiro. Abraço meu travesseiro e sinto o sol batendo nas minhas costas nuas. Respiro fundo e sinto a respiração de Edward na minha nuca. Ele beija meu braço e eu sorrio contra o travesseiro.

–Bom dia, Bella. –ele ronrona contra meu pescoço e eu rio fraco. Sinto seu peito nu nas minhas costas e susprio. Nunca tinha dormido com alguém.

–Bom dia. –eu me viro e o encaro com um sorriso fraco. Ele sorri carinhosamente e passa o polegar no meu lábio inferior.

–Você dormiu com a maquiagem. Está engraçada. –ele ri e eu belisco seu braço. Eu me levanto da cama e caminho até o banheiro. Assim que eu me olho no espelho eu começo a rir.

Edward estava totalmente certo. Eu estou engraçada. Meu batom vermelho está fraco mas está espalhado pelos cantos dos meus lábios. Nunca usei muita maquiagem nos olhos ou na pele então o estrago não é tão grande assim.

Edward entra no banheiro e me abraça por trás. Eu estou nua e ele está com sua boxer. Eu ruborizo. Ele passa as mãos pelos meus braços e eu sorrio assim que nossos olhares se encontram no espelho. Seus olhos estão brilhando, sua púpilas dilatadas. Desejo.

Empurro seu corpo do meu e pego minha escova de dente. Ele apenas fica me observando com um sorriso encantador nos lábios.

–Que foi? –eu pergunto com a boca cheia de espuma. Ele ri e me abraça novamente. Ele acaricia a lateral do meu corpo e segura meus seios. –Hey, estou tentando me concentrar aqui.

Eu empurro ele novamente e continuo escovando meus dentes, ele não se afasta e me abraça novamente. Eu tento ignorá-lo e continuo escovando meus dentes. Me abaixo para enxaguar a boca e ele segura minha cintura com força. Eu reviro os olhos e ele acaricia meu bumbum.

Sinto sua ereção na minha bunda e rio fraco. Pego uma toalha que estava do lado da pia e seco meu rosto e minha boca. Eu me viro e seguro seu membro com força. Ele geme e eu beijo seu pescoço.

–Não consegue ficar calmo nem por um minuto, hein? –eu pergunto rindo e beijo seu pescoço. Ele empurra seu quadril em minha direção e aperta meu bumbum. Ele me ergue e me faz sentar na bancada da pia.

Eu gemo, a pedra da bancada está fria e molhada. Ele segura minhas coxas e morde de leve meu mamilo. Seguro seu cabelo com força enquanto ele chupa meu mamilo e segura meu outro seio com a mão.

Eu abaixo sua boxer e seguro seu membro com força e começo a movimentar minha mão sobre ele. Ele geme contra meio seio e eu rio. É tão bom saber que eu tenho esse efeito com ele, ele sempre parece querer mais, e eu sempre quero mais dele, sempre.

Laço minhas pernas em sua cintura e ele me carrega até o box. Assim que ele me solta, ele liga o chuveiro e a água cai quente sobre nós. Ele me empurra contra a parede fria e eu gemo, segura meus pulsos sobre a minha cabeça e morde meu lábio inferior.

–Você não sabe o quanto você me deixa louco, Isabella. –ele libera meu pulso esquerdo e termina de tirar sua cueca, a jogando em um canto do box.

Ele volta a segurar meu pulso e cola seu corpo no meu. Eu sinto sua dura ereção na minha barriga e gemo. Ele empurra seu quadril contra mim e volto a gemer. Eu preciso dele.

–Edward... Por favor. –eu murmuro e ele continua empurrando seu quadril contra a minha barriga. Eu olho para ele e ele ataca a minha boca. Seus lábios mexem com voracidade sobre os meus, um beijo intenso, feroz, apaixonante.

Ele se afasta e sorri torto para mim, eu sorrio para ele e escovo meus lábios nos dele.

–Vai me torturar? –eu pergunto contra seus lábios. Ele libera meus pulsos e segura a minha cintura.

–Vire de costas. –ele ordena e eu rio. Edward mandão? Hm, eu gostei. Eu obedeço e me viro de costas para ele. Ele empurra meu corpo contra a parede e meus mamilos enconstam na parede fria, eles ficaram duros na mesma hora.

Ele acaricia meu bumbum e dá um leve tapinha, eu rio. Viro meu rosto para poder vê-lo e ele me dá um leve selinho.

–Abra as pernas e se apoie na parede. –ele ordena e eu obedeço. Abro as minhas pernas e me apoio com as duas mãos na parede. Ele acaricia meu seio e desce até meu sexo. Ele geme assim que percebe o quanto eu estou molhada.

–Devo te fazer gozar assim? –ele faz movimentos circulares sobre o meu clitóris e eu gemo alto. Fecho meus olhos e seguro seu cabelo com força, o puxando para meu ombro.

–Edward... –eu empurro meu bumbum para seu quadril e sinto sua ereção. Oh meu Deus, eu preciso dele. Ele aperta meu mamilo e eu jogo minha cabeça para trás. Ele passa a mão no meu sexo novamente e então eu sinto a cabeça de seu membro na minha entrada.

Ele se encaixa em mim com calma, me enchendo com seu membro que eu tanto desejo. Ele sai de mim com calma e volta com força. Sua mão esquerda acaricia meu seio e sua mão livre desce até meu sexo. Ele pressiona meu clitóris e começa a fazer movimentos circulares novamente, eu gemo alto.

–Você é minha, Isabella. –ele rosna no meu ouvido. Seus movimentos ficando cada vez mais rápidos e fortes. –Eu amo estar dentro de você.

–Oh, sim... –eu gemo e agarro seu cabelo com força, ele beija meu pescoço e meu ombro enquanto eu acaricio sua nuca. Sinto meu sangue esquentar pelas minhas veias, minha respiração cada vez mais fraca.

Ele agarra meu seio com força e eu sei que ele também está chegando. Seus movimentos no meu clitóris começam a ficar fortes e mais rápidos. Eu não vou aguentar por mais tempo. Viro meu rosto e ele me beija ferozmente. Seus movimentos ficando mais rápidos e sua boca devorando a minha.

Ele segura meu seio com força e eu gemo quando chego no orgasmo.

–Aaah. –gemo alto e Edward enterra seu rosto no meu pescoço assim que chega ao seu orgasmo. Ele me abraça e beija meu pescoço. Eu sorrio, segurando suas mãos sobre a minha barriga. Ele me puxa para debaixo do chuveiro e ficamos assim, abraçados, somente ouvindo as nossas respirações ofegantes.

...

Assim que saímos do banho, Edward e eu nos arrumamos e tomamos café. Ele me disse que não saía para comemorar seu aniversário, apenas ia na casa de seus pais com Louis e quando chegavam em casa eles ficavam vendo TV.

Era 12h00min quando Júlia ligou perguntando se Edward iria voltar. Notei que ela falava com Edward informalmente. Eu me lembro que Edward disse que ela o tratava como um irmão, ela parecia ser bem ligada com Edward e Louis. Assim que Edward desligou ele segurou meu queixo e me fez olhar para ele.

–Louis já quer ir para a casa dos meus pais. Se importa de irmos mais cedo? –ele pergunta suavemente. Eu sorrio.

–Não, só vou me arrumar e podemos ir. –eu me levanto e Edward me pega pelo pulso, ele me puxa e me faz cair sentada em seu colo. Ele beija meu pescoço e me abraça forte.

–Você sabe que não precisa ir, né? –ele pergunta contra meu pescoço. Eu viro meu rosto e encaro. –Eu não quero que você se sinta forçada a fazer algo que não queira.

–Eu quero ir. –eu murmuro e me levanto de seu colo. Eu fico de frente para ele e estendo a minha mão. Ele pega e se levanta e fica de frente para mim. Eu passo a mão pelo seu peito e o abraço. –Eu gosto da sua companhia.

–Eu também. –ele murmura. –Eu só não quero que você se sinta forçada a nada. Apenas isso.

–Eu não me sinto assim, ok? Eu gosto de estar com você. E aposto que Louis adora minha companhia também. –eu sorrio e me afasto dele. Ele sorri e passa o polegar pela minha bochecha e lábios. Eu coro.

–Está bem. Não precisa se arrumar. –ele me segura pelos ombros e inclina a cabeça para um lado, me avaliando. –Você está bem assim. Eu adoro ver suas pernas.

Ele dá um tapinha na minha bunda e eu rio fraco.

...

Louis estava sentado no banco de trás do carro em silêncio. Ele olhava os carros pela janela e não disse nenhuma palavra desde que o pegamos em sua casa. Ele deu oi para mim e Edward e depois entrou no carro. Edward disse que algo está irritando ele, por isso ele estava agindo estranho.

Coloco meu óculos de sol e Edward coloca a mão na minha coxa. Sorrio e coloco a minha mão sobre a dele e olho para Louis. Ele estava olhando para as nossas mãos e depois voltou a olhar pela janela. Franzo a testa e olho para Edward, que estava concentrado na estrada.

–Pai, você sabe se a tia Lice vai estar lá? –Louis pergunta quebrando o silêncio. Edward sorri e olha para Louis pelo retrovisor

–Claro que sim. –Edward responde e Louis sorri. Louis tinha um sorriso lindo, igual ao de Edward. O cabelo dos dois era idêntico, o de Louis era um pouco maior pois ele deixava a franja de lado.

–Bella, você vai ficar com a gente hoje? –Louis pergunta olhando para mim. Eu me viro para olhar para ele e sorrio.

–Vou sim, Louis. –respondo calma e ele sorri fraco e volta a olhar pela janela. Eu dou de ombros e volto a olhar Edward. Ele sorri e ergue minha mão para beijá-la.

...

Edward estaciona o carro na frente da casa de seus pais e sai do carro. A casa era grande, no estilo europeu. Edward abre a porta para mim e para Louis. Louis sai do carro e corre até a entrada rindo sozinho. Ouço alguns latidos e a risada gostosa de Louis dentro da casa.

–A casa é linda. –murmuro, Edward envolve seu braço na minha cintura e me guia até a entrada. Subimos os degraus e andamos até a entrada.

–Edward, Bella. –Esme aparece na porta e nos abraça. Eu a abraço de volta e sorrio ao ver Carlisle rindo de Esme.

–Querida, se controle –Carlisle fala colocando a mão no ombro de Esme. Esme nos solta e Carlisle coloca a mão dele na cintura dela, a puxando para perto dele. –É um prazer vê-la novamente, Bella.

–Obrigada pelo contive Sr. e Sra. Cullen. –eu sorrio para os dois.

–Vocês chegaram. –Alice grita assim que nos vê. Eu sorrio para ela e ela anda elegantemente até nós. Ela estava linda com uma blusa branca e uma calça jeans escura bem colada em suas pernas, ela tinha pernas bonita.

Esme estava elegante em uma camiseta azul e um shorts preto. Bem, Carlisle estava simples mas elegante ao mesmo tempo, só de olhar para ele eu sorria. Ele era realmente um homem muito bonito.

–Achei que vocês não viriam. –Alice abraça Edward e depois fica ao lado de Esme. –Obrigada por fazer ele vir, Bella.

Eu sorrio para ela e olho para Edward, ele revira os olhos para Alice e depois suspira. Esme e Carlisle abrem caminho para que eu e Edward possamos entrar. A sala era grande e aconchegante. Os móveis e as peredes eram claros, a maioria das paredes eram cheias de quadros, que pareciam muito caros. Esme, Carlisle e Alice se sentam no sofá e Louis aparece correndo. Um cachorro grande aparece correndo logo atrás dele.

–Pai, a tia Lice disse que ela tá grávida. –Louis para do lado de Edward e aponta para a cadela. Eu olho para a cadela, ela é linda, um pelo amarelo bem claro e longo. –Nós podemos ficar com um bebê?

–Ela não está grávida. Ela está prenha. –Edward diz calmamente para Louis. –E quem iria cuidar do filhote? Um filhote precisa de cuidado e muita atenção.

–Eu sabia que você não ia deixar. –Louis diz triste. –Eu vou lá brincar com ela.

Louis sai da sala e entra em outro cômodo, a cadela o segue. Golden Retriever. Isso, essa é a raça dela. Eu olho para Edward e ele segura a minha mão.

–Que tal um pequeno tour? –ele pergunta rindo. Eu concordo com a cabeça e ele olha para Esme. –Vou mostrar a casa para Bella.

–Ok, meu filho. –ela diz rindo levemente. Eu ruborizo. O que ela está pensando? Que nós vamos entrar em algum quarto e transar? Não, eu não vou transar na casa dos pais de Edward.

Edward me puxa para as escadas e nós subimos de mãos dadas. O andar de cima é grande. No corredor há umas 6 portas e Edward me mostra cada cômodo. Um quarto para Alice, um para ele, um para Louis, um quarto de hóspedes e a suíte principal. Também há um grande escritório que Edward disse que Carlisle passava bastante tempo nele.

Edward e eu descemos as escadas e vemos que todos estão conversando animadamente. Alice olha para nós e ri baixinho.

–Então, gostou da casa? –Alice pergunta rindo, eu ruborizo e olho para Edward e depois volto a olhar para Alice.

–A casa é muito linda. –eu sorrio para Alice. Ela força um sorriso fraco mas sei que no fundo ela quer rir alto.

–Senhora Cullen. O almoço está pronto. –uma mulher de meia idade disse saindo de um cômodo e entrando na sala limpando, as mãos com uma toalha. Ela olha para mim e sorri. –Seja bem-vinda Senhorita Swan.

–Obrigada. –eu murmuro. O sorriso dela aumenta e ela entra novamente no cômodo.

–Bem, o almoço está pronto. –Esme diz se levantando junto com Carlisle. Alice se levanta e entra em outro cômodo. Ela volta e Louis está do lado dela.

–Muleque, vai lavar a mão. –Alice ordena a Louis e ele sai rindo e entra onde eu acho que é o lavabo.

Depois de 40 minutos nós estávamos terminando nosso prato principal e conversando animadamente sobre as viajens que todos já fizeram. Eu olhava para Edward e ele parecia bastante feliz conversando com sua família. Louis estava comendo a sobremesa pois ele havia terminado o prato principal antes de todos.

A família de Edward era bastante unida, todos tinham algo em comum, eram sempre cautelosos em dizer algo mas sempre prontos para dar uma opnião sólida. Carlisle contou que conheceu Esme quando eram pequenos, suas famílias eram bastante unidas e eles acabaram crescendo juntos. Carlisle disse que sempre gostava de Esme mas nunca tentou se aproximar muito dela, ela era linda e sempre havia pretendentes, Esme riu quando ele disse isso e adicionou que ele tinha muitas pretendentes, todas as garotas do colégio gostavam de Carlisle.

Imaginei um jovem casal, ambos bonitos, juntos desde pequenos. Uma perfeita história de amor. Eu achei que tudo sempre fora perfeito para os dois mas Esme me contou algo que me deixou abalada. Esme perdeu seu segundo filho. O nome dele era Felipe, ele acabou não nascendo. Esme sofreu um acidente de carro e infelizmente o choque e o susto foram tão grandes que ela teve um aborto espontâneo.

Edward tinha 3 anos quando isso aconteceu. Ele disse que não se lembrava de muitas coisas, somente que, as vezes, ele ia no quarto de Esme e ouvia ela chorar por horas. Alice nasceu dois anos depois do acidente. Esme deu à luz a Alice quando Edward tinha 5 anos. Ela também contou que a primeira palavra de Alice não fora mamãe ou papai, e sim Ed.

Depois de almoçarmos, ficamos todos juntos na sala tomando café. Louis estava sentado no colo de Edward e bagunçava o cabelo dele. Edward ria e tentava segurar os pulsos de Louis mas ele não deixava.

–Então, Bella, como você conheceu Edward? –Esme pergunta sorrindo ternamente. Eu olho para ela e pisco algumas vezes, viro meu rosto e olho para Edward que ainda está brincando com Louis. Ele me olha e sorri fraco.

–Que foi, amor? Não quer contar como me conheceu? –ele pergunta rindo. Idiota, o que eu vou falar? Me ajuda. Ele nota minha expressão e engole em seco. –Ok, eu conto. Eu quase atropelei a Bella quando estava indo para uma reunião no Harpers. Depois da reunião eu fui buscar Louis no lounge do hotel vi ele com a Bella. Quando eu vi ela eu lembrei do nosso acidente de manhã e lembrei o quanto eu fui rude.

Ele deu uma pausa e riu fraco. Esme olhava para nós sorrindo ternamente, assim como Carlisle e Alice.

–Nós conversamos e começamos a sair, agora estamos juntos. Felizes? –Edward sorri para sua família e para mim.

–Bella, vamos lá nos fundos brincar? –Louis pergunta para mim saindo do colo de Edward e fica de pé na minha frente. Eu olho para Edward e ele levanta os ombros.

–Hm... Claro, vamos. –eu me levanto e pego na mão de Louis. –Se vocês me derem licença.

–Pode ir, querida. –Esme diz sorrindo e Louis me leva até a sala de jantar. Lá ele abre a grande porta de vidro, que dá acesso a uma grande varanda. Ele solta a minha mão e se senta em um balaço próximo a uma janela. Ele bate no espaço ao lado dele e sorri para mim.

Eu ando até ele e me sento ao seu lado. Ele sorri e olha para seus pés, que balançam para frente e para trás rapidamente.

–Sabe que eu gosto de você né? Você vai ficar com meu pai pra sempre? –ele pergunta para mim mas sem olhar em meus olhos, eu respiro fundo e abraço Louis, puxando ele para perto de meu corpo. Ele me abraça de volta e respira fundo.

–Louis, eu não sei, eu só sei que eu quero aproveitar o presente, e o presente é seu pai. Eu adoro Edward, ele me salvou.

–Ué, ele quase te atropelou. –Louis olha para mim com a testa frazida e eu rio.

–Ele me salvou de mim mesma, ele é muito importante para mim. –eu respiro fundo e ele me abraça com força. –Você sabe que eu gosto de você. Você é legalzinho.

–Legalzinho? –ele se separa de mim e cruza os braços em seu peito. –Eu sou um Cullen, eu tenho que ser mais que legalzinho.

Eu rio dele e o abraço novamente. Ele aceita meu abraço e me abraça de volta. Louis e seu humor, parece seu pai.

–Você é muito legal, muito lindo, muito fofo, muito chato, muito irritante. –ele olha para mim rindo e eu sorrio. –Você é muito importante para mim também.

–O engraçado é que você só nos conhece há alguns dias. –ele ri suavemente e eu respiro fundo. Ele tem razão. Eu começei a desenvolver sentimentos fortes pelos dois muito rápido. Eles se tornaram minha família, se tornaram tudo o que eu poderia ter de importante.

–Verdade, e quer saber? Vocês são o que eu tenho de melhor. –eu olho para Louis e ele olha para mim sorrindo. Eu me levanto com Louis no colo e ele começa a rir. –Vamos voltar para dentro, pestinha.

Eu empurro a porta com o meu bumbum e quando eu viro eu vejo Edward parado na frente da porta. Eu me assusto e coloco Louis imediatamente no chão. Ele olha para Edward e depois sai da sala de jantar. Eu olho para Edward e ele se aproxima de mim e me puxa pela cintura, colando seu corpo com o meu.

–Sabe que eu gostei de você desde que te vi conversando com Louis? O caminho todo para casa ele ficou falando de como você foi legal com ele. Eu gostei do jeito que ele falava de você, ele te admirava.

–Bom, pode falar pra ele que eu também admiro ele, ele e o pai dele. –eu sorrio e jogo meus braços sobre seus ombros.

–Eu vou falar mesmo. –ele escova seus lábios nos meus e eu sorrio. –Obrigada.

–Por? –eu pergunto rindo.

–Por se tornar importante para Louis. Louis te adora, mais do que devia mas, ele te adora.

–Eu adoro ele, ele é uma criança muito esperta.

–Puxou o pai. –Edward diz rindo e eu rio junto.

–Puxou o pai. –eu repito e lhe dou um selinho. Eu pego a sua mão e começo a andar até a sala. –Vamos, seus pais vão achar que nós estamos fazendo coisas...

–Fazendo coisas? Eu gostaria de fazer coisas... –eu olho para ele e ele tem uma sobrancelha arqueada. Eu reviro os olhos. –Você também quer. Pode falar.

–Aqui e agora não. –eu sorrio para ele e ele me abraça pelos ombros.

–Ok, mais tarde então. –ele beija o topo da minha cabeça e eu rio. Assim que entramos na sala todos olham para nós e depois voltam a conversar. Eu rio fraco.

Depois de uns 10 minutos conversando na sala, Edward resolveu se despedir e ir embora. Foi engraçado a despedida, Louis não queria soltar a cadela e Alice ficava rindo enquanto Edward puxava Louis pelo pulso. Eu me despedi de Carlisle e Esme e eles disseram que foi muito bom ter me recebido na casa deles. Alice me abraçou forte e me entregou seu cartão de visita, que tinha seu número de celular e seu email.

–Hm, obrigada. –olho para o cartão e sorrio para Alice.

–Para mantermos contato. –ela ri e eu também rio. O sorriso de Alice desaparece quando ela olha para a porta. Eu viro meu rosto e vejo um homem alto e loiro entrando pela porta. Nossos olhos se encontram e ele sorri fraco.

Ele cumprimenta Esme e Carlisle com um aceno e anda até Alice. Eu dou um passo para trás e deixo eles em sua bolha particular. Alice não tirou os olhos dele por nenhum momento.

Edward se aproxima de mim e pega a minha mão.

–É o ex dela. Ele está a dias tentanto falar com ela e parece que finalmente ele soube encontrar ela. –ele sorri para mim e eu paro de olhar para Alice e seu ex. –Vamos?

Eu concordo com a cabeça e mais uma vez nos despedimos de Esme e Carlisle. Louis pega a minha mão e andamos até o carro.

...

–Muleque, não corre... –Edward grita para Louis mas ele finge que não escuta e corre até a entrada de sua casa.  Eu pego a mão de Edward e saio do carro. A casa de Edward é linda e grande, em estilo mediterrâneo. As janelas são grandes e a porta de entrada é grande e bonita. As árvores e arbustos deixam a fachada mais elegante.

A rua da casa de Edward é bem próxima a minha rua. A rua dele é bem mais sofisticada e com mais segurança.

Ele envolve o braço na minha cintura e me leva até a porta de entrada. Subimos os degraus e ele abre a porta, revelando um grande hall e logo na esquerda uma escada que leva ao segundo andar. Há dois batentes de cada lado, um leva a sala de jantar e a sala de estar e o outro a cozinha. Louis desce as escadas correndo e entra na sala, se jogando no grande sofá. Edward pega a minha mão e me guia até a cozinha.

–Quer uma taça de vinho? –ele pergunta me puxando para seus braços. Eu me aperto contra ele e nego.

–Eu quero água mesmo. –ele ri e beija a minha testa. Me solta perto de uma cadeira alta e eu me sento. Ele anda até a geladeira e a abre, tirando de dentro uma jarra com água. Abre um armário e pega dois copos, um para mim e um para ele, provavelmente.

Ele os enche e me entrega um copo, bebendo rapidamente a água do outro.

–Com sede? –eu pergunto rindo e bebo um gole da água.

–Muita. –ele coloca o copo sobre a bancada e anda até mim. Eu bebo mais um gole e deixo o copo na minha frente. Edward sorri para mim e eu sorrio de volta.

–Vamos fazer o que agora? –eu pergunto assim que Edward fica ao meu lado. Eu me viro para ele e ele se encaixa entre as minhas pernas.

–O que você quer fazer? –ele diz colocando as duas mãos no meu rosto. Eu bocejo e empurro ele.

–Agora eu estou cansada pra isso que você está pensando. Que tal me mostrar a sua casa? –eu pergunto. Edward ri baixo e levanta meu queixo e me beija rapidamente. Ele segura a minha mão e eu desco da cadeira.

Ele me guia até a sala e nós encontramos Louis esparramado no sofá, dormindo profundamente. Edward ri e eu também.

–Que tal colocar ele na cama? –eu pergunto rindo. Edward solta a minha mão e caminha até Louis. Ele o pega no colo e caminha até mim novamente. Subo as escadas e Edward sobe logo atrás de mim.

–É uma ótima visão... –ele murmura e eu me viro com os olhos arregalados. Ele sorri torto para mim e eu rio fraco. Quando termino de subir os degraus eu dou espaço para que Edward possa levar Louis até seu quarto.

Edward vira para a esquerda e caminha até o final do corredor. Há mais duas portas no corredor. Eu passo reto e sigo Edward até o quarto de Louis.

Edward abre a porta e entra no quarto. O quarto de Louis é grande, um pouco maior que o meu. Eu sorrio com o pensamento. O azul domina a maior parte do quarto, há alguns detalhes em verde e branco, os móveis são todos brancos, somente os cavaletes da escrivaninha são pretos, o vidro da escrivaninha está cheio de papéis e canetas espalhadas.

Edward se aproxima da cama e eu me apresso a ajudar. Retiro o edredon e deixo somente o lençol. Edward o coloca na cama e puxa o lençol sobre ele. Eu pego o edredon e o dobro, deixando-o sobre o final da cama. Edward olha para mim e sorri. Estende a mão e eu a pego, ele a beija e me leva para fora do quarto.

Assim que descemos as escadas, Edward me disse que Louis devia estar cansado pois Júlia disse que ele não dormiu muito.

–Você acha que Louis gosta de mim mesmo? –eu pergunto para Edward. Nós estávamos sentados no sofá, vendo alguma porcaria que passa na TV. Eu abraço Edward e ele suspira.

–Eu não acho, eu tenho certeza. Louis só era próximo com Júlia e aí você apareceu. –ele ri e eu também. –Louis não tem muitos amigos, eu já disse isso. Você é uma grande amiga para ele.

–Louis já me pediu em namoro. –eu rio e Edward me aperta contra seu peito.

–Bem, parece que eu tive sorte. Você escolheu o Cullen certo.

...