“–Tenham uma boa noite. –o porteiro grita para nós. Eu viro meu rosto para vê-lo e ele acena para mim.

–Pode ter certeza que teremos. –Edward sussura em meu ouvido. Olho para ele e ele sorri.”

POV Bella.

Chegamos no restaurante Cave as 20h30min. Não era muito longe da boate que iríamos então não nos apressamos para chegar rápido. O restaurante era bem bonito e familiar. Nossa mesa era próxima ao bar mas não havia muitas pessoas, a maioria estava nas mesas.

–Eles tem uma cordeiro maravilhoso aqui. –Edward coloca o cardápio sobre  a mesa e sorri levemente para mim.

–Eu aceito o cordeiro então. –respondo e bebo um gole do meu vinho. O gosto é maravilhoso.  

...

O jantar foi tranquilo. Conversamos sobre o trabaho de Edward e meu "talento" para desenhar. Eu gostava de ouvir Edward falando sobre seu trabalho, ele era tão responsável e focado. Adorava ver ele se preocupar pelos seus funcionários, mesmo algumas vezes apontanto os erros que eles cometiam.

Saímos do restaurante às 21h20min e seguimos para a boate. Passei o endereço a Edward e ele colocou no GPS. De acordo com o GPS chegaríamos em 15 minutos.

Edward está dirigindo calmamente e eu observo seu rosto. Ele está tão relaxado.

–Admirando a vista? –ele pergunta quando percebe que eu estou observando ele. Eu rio fraco e sorrio lambendo os lábios.

–Não sabe o quanto.

–Se comporte. –ele coloca a mão na minha coxa e a aperta levemente. –Não será muito legal eu ter que parar o carro e te foder aqui mesmo.

Direto, ein. Sorrio para ele e ele ri.

O resto do caminho foi tranquilo, sua mão não saiu da minha coxa, quando parávamos no semáforo ele me acaricava e eu tentava não demonstrar que seu toque me deixava quente, pronta para ele.

Chegamos na boate e não pegamos a grande fila do lado de fora. Um segurança me reconheceu e também reconheceu Edward. Edward não frequentava a boate mas o segurança disse que o conhecia pelo seu trabalho. Entramos rapidamente e fomos guiados para a área VIP por uma moça loira.

Nós nos acomodamos na mesa e Edward se sentou ao meu lado. A área VIP ficava no mezanino da boate. Havia uma área para que as pessoas pudessem dançar e a pista grande estava no piso inferior.

–Aceitam algo para beber? –a moça loira nos pergunta.

–Um champagne e água, por favor. –Edward responde. A moça assente e se retira. Edward segura a minha mão e a acaricia levemente.

A moça retorna rapidamente com nossas bebidas e nos serve. Quando termina, ela se retira, sem antes sorrir educadamente para nós.

Edward me entrega uma taça e eu bebo o líquido. O champagne é bom, eu não bebo muito bebida alcoólica pois da última vez acabei bebendo até cair, literalmente. Edward me observa e eu sorrio para ele.

–Então... se eles não me reconhecessem, nós teríamos que ter pego a fila ou não? –Edward pergunta assim que eu termino de tomar minha bebida. Estreito os olhos para ele e ele ergue uma sobrancelha.

–Não. Eu conheço os seguranças daqui. –eu respondo desviando de seu olhar.

–Como? –Edward pergunta. Ouço ele colocar sua taça na mesa e sinto sua mão sobre a minha.

–Não é o que você está pensando. Nós muitas vezes ganhávamos ingressos para essas boates chiques e a maioria dos seguranças nos deixavam passar sem precisar mostrar o ingresso. Acabou que quando vamos em alguma boate e eles são os seguranças, nós entramos sem pagar.

–Ah. O que você achou que eu estava pensando? –Edward fala se aproximando um pouco mais de mim. A música está alta mas consigo ouví-lo claramente.

–Edward, eu era uma prostituta, eu sempre vou achar que estão pensando o pior de mim.

Edward ergue meu rosto e me faz olhar em seus olhos. Seus maravilhosos olhos verdes.

–Quando você vai parar de pensar nisso? Isabella, quando eu quis que você saísse daquele lugar é porque eu sabia que você era muito mais que um corpo bonito. Você tem um coração puro. Você não pertencia a aquele lugar. Quando te vi no hotel eu te achei encantadora e quando entrei no carro, pela primeira vez, eu me preocupei com a impressão que eu causei. Fiquei pensando se você tinha me achado um arrogante, metido, ignorante. Tenho certeza que essa foi sua primeira impressão.

Ele ri e me puxa para mais perto dele. Ele me abraça pelo ombro e eu apoio minha cabeça em seu ombro.

–Então fui na boate com alguns sócios. Tive que ir se eu quisesse fechar negócio com eles. O plano era só entrar e beber algumas bebidas mas aí eu te vi. Achei que estivesse sonhando, você estava maravilhosa com aquele vestido, mostrando todas as suas curvas. Não aguentei, tive que me aproximar de você. O resto você sabe.

–Você tem noção do que acabou de falar? Você me achou maravilhosa com aquele vestido. Foi meu corpo que te atraiu. –eu digo rindo fraco. Olho para ele e ele sorri olhando para mim.

–Não, Isabella. Foi no hotel que olhei para você pela primeira vez e foi lá que eu me senti atraído por você. Ver você conversando com Louis, ouvindo-lhe atentamente e depois sendo curta e grossa comigo. –ele pausa e ri. –Eu me perdi em seus olhos e lábios.. Me segurei para nâo te agarrar ali mesmo, no saguão.

–Por que não o fez? –murmuro e ele acaricia meu ombro.

–Eu pensei: "Tenho um filho, não posso morrer ainda." –eu rio e ele beija o topo da minha cabeça. –Sério, você é pequena mas tenho certeza que sabe assustar alguém. Não duvido.

–Sou boa em muitas coisas. –eu murmuro sorrindo maliciosamente. Eu me levanto e puxo Edward para que ele se levante também. –Vamos dançar.

Ele sorri torto e eu guio ele para a pista de dança no piso inferior. Dois seguranças estão no fim na escada e balançam a cabeça para nós.

Puxo Edward para a pista e paro quando vejo que estamos perto da mesa do DJ. Fico de frente para ele e começamos a nos mexer no ritmo da música que está no final. Edward coloca as mãos na minha cintura e eu sorrio abertamente para ele. A música I Found You da The Wanted começa e eu começo a dançar mais. Fico de costas para Edward e ele cola seu corpo no meu. Rebolo e sinto seu membro duro. Mordo os lábios e seguro a nuca dele. Ele desce a mão até a minha coxa e sobe devagar, me causando arrepios.

–I wanna put my hands on her hands feel the heat from her skin. (eu quero colocar minhas mãos nas suas mãos sentir o calor de sua pele) –Edward sussura a letra no meu ouvido e morde meu lóbulo. Eu continuo me esfregando nele e sentindo sua ereção crescer.

–I found you in the darkest hour. (eu te encontrei na hora hora mais escura) –eu murmuro dançando e ele beija meu pescoço. Eu volto a ficar de frente para ele e traço beijos de seu pescoço até sua mandíbula.

–Não me provoque. –ele murmura contra meu pescoço. Eu aproximo meus lábios nos seus e o beijo levemente.

Suas mãos descem até a minha bunda e me puxa contra ele. Sinto seu membro contra minha barriga e sorrio.

–Edward, você não sabe se controlar? –mordo seu queixo levemente e ele geme.

–Não com você se esfregando em mim. –ele sussura em meu ouvido e sua mão entra por baixo do meu vestido. Ele afasta a minha calcinha e penetra um dedo em mim. Mordo o lábio repremindo um gemido. –Parece que eu não sou o único que está afetado aqui.

Ele faz o movimento de vai e vem e eu gemo. Ele ri e eu beijo seu pescoço.

–Que tal me foder contra a parede? Está escuro... –sussuro em seu ouvido e seguro seu membro sobre a calça. Dois podem ser bem diretos, Sr. Cullen. Vamos jogar esse jogo.

Edward segura meu rosto com as duas mãos e me beija ferozmente. Ele me empurra e sinto minhas costas encostarem em uma parede. As mãos dele descem e sobem pelas minhas costas e colo mais meu corpo ao dele.

–Isabella, –Edward murmura contra meus lábios e me ergue. Cruzo minhas pernas em sua cintura e acaricio seu pescoço, nunca parando de beijá-lo. –Aqui e agora?

–Aqui e agora. –respondo beijando seu pescoço. Ele geme e me coloca no chão. Ajudo ele e abro o zíper de sua calça e abaixo um pouco junto com sua cueca. Seu membro está duro e babando por mim.

Seguro ele e subo e desco a minha mão. Edward geme e joga sua cabeça para trás. Ele me prensa na parede novamente e levanta meu vestido. Olho para os lados e não vejo nada, está muito escuro.

–Você será a minha morte, Isabella. –Edward murmura contra meus lábios antes de me beijar. Sua língua invade minha boca e nós gememos juntos.

Seguro seu membro e guio até a minha entrada. Edward segura minha bunda e eu subo em seu colo. Seu membro desliza pela minha entrada molhada e gemo alto contra seus lábios.

Edward me ajuda a me movimentar sobre seu membro, eu seguro seu ombro com força, um braço enlaçado em seu pescoço. A música parece estar acabando e meu orgasmo se aproximando.

Os movimentos dele começam a ficar mais fortes e sinto que vou desmaiar em seus braços. Sinto meu corpo esquentar, tremer e gemo alto quando gozo. Edward me acompanha e beija meus lábios ferozmente.

Ele me abraça forte e eu apoio minha cabeça em seu ombro. Meu coração está acelerado e estou ofegante, assim como Edward.

–Satisfeita? –Edward pergunta e me coloca no chão. Seus braços ainda envolvendo minha cintura, me mantendo firme no chão. Ajeito o vestido e minha calcinha. Sorrio para ele e beijo seus lábios levemente.

–Preciso ir ao banheiro. –Edward assente arrumando sua roupa. Rio e vou para o banheiro.

...

Edward e eu estamos sentados esperando nossas bebidas. Ele está com o cabelo levemente bagunçado e eu acho extremamente sexy. Pude notar várias mulheres olhando para ele, toda a vez que eu via alguma vadia olhando para ele eu colava meu corpo mais ao dele.

Ele nem pareceu se importar, acho que ele até gostou de dançar colado comigo.

A moça que nos atendeu no começo chega com nossas bebidas e antes de sair sorri para nós. Edward pega sua bebida e bebe rapidamente. Pego a minha e dou um grande gole. O álcool desce queimando minha garganta mas é bom.

Pedi uma bebida forte para me acordar um pouco. Estou me sentindo cansada e com sono. Apesar de ser dia de semana há muitas pessoas na boate e muitas ainda entrando. Bebo outro gole e percebo que a bebida já acabou. Bufo meio irritada e Edward ri.

–Quer ir embora? –ele pergunta perto do meu ouvido.

–Não sei.–respondo rindo. Ele ri.

–Bem, são duas horas da madrugada e Julia me mandou uma mensagem dizendo que teve uma emergência em sua casa e teve que deixar Louis dormindo.

–Oh, então vamos, está tarde. –respondo pegando minha bolsa.

–Eu sei que você queria ficar mais um pouco, mas se Louis acordar e perceber que está sozinho ele fica com medo. –Edward fala um pouco mais alto para que eu possa ouví-lo.

–Está tudo bem, Edward. Louis em primeiro lugar, sempre. –eu pisco para ele e ele ri. Ele pega a minha mão e descemos juntos a escada para irmos até a saída.

...

Edward me convenceu a passar a noite na casa dele. Eu não queria pois Louis poderia querer ficar um pouco com o pai, as vezes sei que ele apenas quer dormir com Edward, sem conversa.

Assim que Edward acende a luz da sala de estar, Louis aparece descendo as escadas.

–Pai. Bella. –ele corre até Edward e o abraça pela cintura. Ele o solta e me abraça também. Bagunço seu cabelo e ele ri se afastando. –Vocês demoraram.

–Mas agora chegamos. –Edward responde rindo. –E você devia estar dormindo, amahã você tem aula.

–Eu sei. –Louis bufa e pega a minha mão. –Me leva pra cama?

Olho para Edward e ele está sorrindo. Olho para Louis e ele sorri.

–Ok, vamos. –aperto sua mão levemente e subimos a escada.

O quarto de Louis está bem arrumado, nenhum brinquedo está no chão, tudo está em seu devido lugar. Julia deve ter arrumado.

–Bella, você e meu pai vão se casar? –Louis pergunta enquanto o cubro com o edredom. Sorrio para o chão e Louis ri fraco. –É sério, vocês vão se casar ou não?

–Louis, eu e seu pai somos apenas namorados. –eu respondo passando a mão em seu pequeno rosto. –Porque não pergunta para ele?

–Vou perguntar então. –ele responde bocejando levemente. –Vai passar a noite aqui?

–Vou.

–Que bom, amanhã você também vai me levar para a escola? –ele pergunta se ajeitando na cama. Eu brinco com seu cabelo e sorrio.

–Não sei, amanhã nós vemos isso. –me aproximo de sua testa e lhe dou um longo beijo. –Boa noite, querido.

Ele sorri com os olhos fechados e suspira.

–Boa noite.

Fico mais alguns minutos observando ele dormir. Ele caiu rápido no sono, acho que ele passou a tarde brincando. Me levanto do chão e saio do seu quarto fechando a porta com cuidado. Ando até o quarto de Edward e o encontro tirando sua camisa.

Ele se vira e sorri ao me ver. Ele se aproxima de mim e beija minha testa, me puxando pela cintura.

–Ele dormiu rápido. –digo me separando de seus braços. –Me ajuda aqui.

Me viro de costas e tiro meu cabelo dos ombros para que Edward me ajude a abaixar o zíper. Sinto sua mão nas minhas costas e ele desce o zíper lentamente. Sua mão toca a minha pele nua e eu arfo. Me viro de frente para ele e deixo meu vestido cair sobre meus pés.

Edward está imóvel. Saio de meus saltos e caminho até seu closet apenas de calcinha. Entro e pego uma camisa de botões e a visto rapidamente. Quando saio do closet, Edward está me olhando com um sorriso torto.

Pego meu vestido e meu salto e os coloco na poltrona. Me aproximo de Edward e lhe abraço pela cintura, encostando meu rosto em seu peito.

–Você me convenceu a dormir aqui, então vamos apenas dormir. –ele suspira e acaricia minhas costas.

–Para mim está perfeito. Gosto de ter você em meus braços. –sorrio e beijo seus lábios levemente. Subo na cama e Edward também. Assim que me cubro com as cobertas, Edward me puxa para seus braços.

Ele beija meu pescoço e eu coloco a minha mão sobre a dele.

–Durma, Isabella. –Edward murmura contra meu pescoço e eu sorrio.

Ele beija minha bochecha e desce seus lábios pelo meu pescoço. Respiro fundo e me mexo, tentando sair de seus braços.

–Fique quieta, vadia. –ele, o homem que me espancou, diz nervoso. Engulo em seco e fecho os olhos com força. Ele morde meu pescoço e eu engulo a vontade de chorar.

Abro os olhos e olho para ele. Ele está totalmente distraído beijando meu pescoço. Percebo que estou totalmente nua e ele está vestido. Sinto vontade de chorar mas me controlo. Ele desliza a mão pelo meu corpo e eu tento me afastar.

–Fique parada. –ele me dá um tapa na cara e eu gemo de dor. Ele ri fraco e eu tento me afastar novamente. Ele agarra meu queixo com força e puxa meu lábio inferior com os dentes. –Você gosta de me deixar irritado, né? Você é uma vadia mesmo.

Ele me dá outra tapa e eu grito. Ele cobre a minha boca com a mão e eu olho assustada para ele.

–Se você gritar novamente eu bato em você de verdade. Juro que não irei ter pena. –ele sorri fracamente e eu me encolho de medo. Olho para o lado e sinto meus olhos lacrimejando.

Os lábios dele voltam para meu pescoço e eu fecho meus olhos. Sua mão segura meu peito com força e aperta meu mamilo. Fecho meus olhos com mais força e sinto vontade de vomitar.

Sinto nojo dele, de seus lábios no meu pescoço, de sua mão em meu corpo, sinto nojo de mim mesma, deixando ele tocar meu corpo. Se eu tentar fugir? Abro meus olhos novamente e olho o cômodo. Estou no meu antigo quarto no Michelle’s, olho para a porta e calculo a distância. E se ele conseguir me pegar? Penso em gritar e paro quando sinto sua mão descendo pela minha barriga.

Me mexo, tentando sair de seus braços. Ele bufa irritado e me olha.

–Você realmente quer me deixar irritado, né? Não tem medo, vadia?

Ele me bate e vira meu corpo no colchão. Agora estou de bruços e ele me segura fortemente pela cintura. Sua mão desce até minha bunda, me acaricia e depois dá um forte tapa.

–Eu sei que você gosta disso. –ele força um dedo no meu ânus e eu tento novamente sair de seus braços. Ele parece não ligar e eu tento novamente.

Quando sinto seu dedo me penetrando eu tento gritar e nada. Nada sai da minha boca. Forço meus olhos com força e começo a chorar. Ele tira seu dedo e aperta minha bunda. Olho para o criado mudo ao lado da cama e faço a primeira coisa que tenho em mente.

Pego o abajur e bato em sua cabeça. O vidro se espalha pela cama e sinto que ele não está mais em cima de mim. Com rapidez eu me levanto e me enrolo com o lençol. Olho para o chão e vejo ele com a mão na testa, pressionando um corte profundo. Corro para a porta e quando tento abrí-la sinto ele puxando o lençol. Tropeço e caio no chão. Ele ri e fica sobre mim. Sua testa tem um corte profundo e o sangue escorre por todo seu rosto.

Ele segura meus braços acima da cabeça e ri para mim.

–Acha mesmo que pode lutar contra mim? –ele pergunta sorrindo friamente para mim. –Acha que eu não tenho coragem? Acha que eu não cumpro com as minhas palavras?

Fecho meus olhos, já esperando o tapa.

–Responda, Isabella. –ele solta meu pulso e segura meu queixo com força. –Responda, vadia.

–Bella? Bella... –abro os olhos rapidamente e respiro fundo. Sinto meu coração batendo forte e as roupas grudarem no meu corpo suado. Olho para o lado e vejo Edward me olhando preocupado. –Meu amor, você está bem? Meu Deus você está suando frio.

Ele diz segurando a minha mão. Ele ergue a mão para tocar meu rosto e eu fecho os olhos, me encolhendo. Não sinto nada e abro os olhos realmente arrependida de ter achado que ele poderia fazer algo comigo.

–O que você achou que eu iria fazer? –ele diz olhando atentamente para mim. Eu pisco algumas vezes e engulo em seco.

–Nada, Edward. Eu só estou meio assustada. –me sento na cama e ele se aproxima de mim.

–Você sonhou com ele, né? –ele diz irritado. Eu assinto e ele respira fundo. –Escute,

Ele segura a minha mão e a beija levemente.

–Bella, eu nunca vou deixar ele encostar em você novamente. Eu vou te proteger, você não precisa ter medo. Eu nunca irei te machucar.

–Edward, você pode me machucar no momento em que perceber que nós somos totalmente diferentes, e se você fizer isso, me deixar, eu vou sofrer. –eu respiro fundo e sinto minhas lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Ele se aproxima mais e segura meu rosto com as duas mãos.

–Bella, eu não vou fazer isso. Eu não consigo mais viver sem você. Eu te amo.