Harry Potter 1 - No Mundo Dos Trouxas escrita por Orgulho Bruxo


Capítulo 5
(Capítulo 04) O primeiro inimigo derrotado


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, como vocês puderam ver estou postando diariamente. Justamente para acompanharem. Esse capítulo tem muita ação! Vocês vão gostar. Obrigado. Ricardo.



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Passou-se uma semana. Harry ainda estava muito feliz e surpreso por saber que conseguira conjurar um feitiço. Era manhã. Uma manhã calorosa. Harry foi até o quintal dos Dursley para regar algumas plantas – ordem de seu tio, é claro – e viu o sol muito bonito.

Nos outros dias da semana, Harry não conseguiu mais nenhuma pista sobre seu passado ou sobre o tal Lord. Mas quem sabe não seria hoje?

Acabou de regar as plantas e esperou seus tios tomarem café e preparou um sanduíche para ele. Desta vez ele caprichou. Estava com muita fome. Tomou seu café rápido e foi assistir TV, – terça, era o único dia da semana em que ele podia assistir – ele colocou num programa de mágica. Não assistiu por mais de 15 minutos, porque logo seus tios desligaram a televisão e mandaram o menino de volta para debaixo da escada.

– Mas porquê? – indagou Harry – Porque não posso ver programas de mágica? São meus favoritos!

E eram mesmo, talvez pelo simples fato de que ele era um bruxo.

– Porque não! – gritou tia Petúnia – nós já falamos sobre magia nessa casa.

Agora Harry começara a entender porque sua tia não gostava de magia ou algo do tipo.

[...]

Algumas horas se passaram, Harry estava deitado debaixo da escada, sem nada para fazer. Mas, tudo bem, pensava ele, pelo menos não estou cortando a grama, ou tendo que lidar com o idiota do Duda.

Petúnia se aproximou de Harry.

– Potter, vá comprar Coca-Cola no comércio. – ordenou tia Petúnia – é aqui mesmo na rua dos Alfeneiros, lá no final.

Harry se sentiu feliz. Ele quase nunca tinha saído de casa. Ficou feliz por uma besteira.

– Tudo bem, tia.

Ela lhe deu o dinheiro, exatos três euros.

O menino pegou a varinha de seu primo. Levou para treinar algum feitiço na rua, algum imprevisto. Na rua, sem dúvidas, era mais fácil que na casa de seus tios.

Harry foi alegre. Abriu a porta e viu o céu, lindo céu. Iluminado pelo sol das 16h. Sua tia Petúnia mostrou para ele onde era o comércio. E ele saiu andando, sem preocupação. Não sabia se deveria, mas ele estava feliz, simplesmente por aquilo.

Continuou a andar e viu uma figura preta se aproximando. Harry exitou um instante. Era a mesma fumaça em que esvaiu o Bartô. O menino viu a fumaça se aproximando e então correu. Harry ficou com medo. Ele tentou entrar no comércio, mas ainda estava longe. E a rua era deserta. Não tinha ninguém para ajudá-lo. A fumaça o cercou num jardim pequeno.

Harry tentou pegar sua varinha, mas a figura encapuzada – que já não era mais fumaça – usou um feitiço.

– Expelliarmus.

E então a varinha voou da mão do pequeno Harry, caiu no outro lado do jardim, a uns 5 metros do menino. Harry estava indefeso e a figura o cercava.

– Meu Lord me premiará quando ver isto – falou o homem – Olá, Harry Potter. Eu sou Lúcio. Lúcio Malfoy.

O homem era alto, e possuía cabelos loiros na altura do ombro. Tinha um rosto longo e fino. O homem assustava Harry, e o menino nem sabia que esse era um dos piores bruxos do mundo, não em sentido de poder. Mas, sim, em sentido de arrogância.

– Desculpe senhor – disse Harry com medo – eu sou apenas um menino que mora com os tios. Não devo nada a ninguém.

– Ah, mas deve sim – replicou Lúcio com arrogância – Meu Lord o quer. Mas não se preocupe, é apenas uma visita.

O homem iria pronunciar o feitiço. Mas não. Harry se concentrou, fechou os olhos e com toda sua força e disse:

– Wingardium Leviosa

E então, surpreendentemente a varinha de Lúcio flutuou. O pequeno Harry jogou-a para longe. Lúcio mal pode acreditar que tinha sido surpreendido por um feitiço tão simples. E também não sabia como Harry tinha conhecimento da magia. Lúcia ficou confuso, e isso foi o tempo suficiente para Harry ir para o outro lado da rua pegar a sua varinha.

Lúcio já havia recuperado sua varinha e com um rápido movimento falou:

– Estupefaça!

Harry não exitou nem por um instante, fez o mesmo movimento e repetiu:

– Estupefaça.

Os feitiços colidiram. Harry sentira seu braço doer. Lúcio era mais forte, e então, Harry pensou em seus pais, eles deram força para o menino e então ele mexeu o braço. Harry agora estava contrapondo Lúcio, o feitiço estava quase atingindo o bruxo e então ele se esvaiu. Assim como fez Bartô. Se esvaiu em fumaça preta e voou pelos céus de Londres. Isso, agora não fora estranho para Harry. Ele ainda estava se recuperando do susto, não é para menos, enfrentou um bruxo agora frente a frente, e ele não conhecia quase nada da magia. Harry reparou que o sujeito deixou cair um papel. Ele andou e o pegou. Abriu no mesmo momento. Nele dizia:

Rua dos Alfeneiros, n° 4”

Era onde Harry morava com seus tios. Esse foi um ataque planejado. Assim como o primeiro na casa dos Dursley. Alguém queria ver Harry, e ele sabia que não seria apenar uma “visita”.

Harry foi comprar a Coca-Cola. Tia Petúnia com certeza reclamaria se ele demorasse todo esse tempo, e nem comprasse seu refrigerante.

Voltou para a casa dos Dursley em choque. Ele ainda não acreditara que derrotou um bruxo. Ele também precisava relacionar o que Lúcio Malfoy disse sobre o seu Lord querer Harry. Ele precisava se preparar mais. Lúcio poderia ter derrotado o menino. Ele apenas não foi tão rápido para isso.

Chegou em casa.

– Aleluia, Potter – reclamou tia Petúnia – pensei que houvesse se perdido. Mas sabia que você não era tão inútil.

Ele entrou o refrigerante da tia e foi para debaixo da escada. Agora, ele sentia mais raiva dela. Ela o chamou de inútil e nem sabia o que tinha acontecido... Como ele fora forte.

Harry se sentia feliz pelo fato. Mas também estava preocupado. Ele não conseguiria evitar esses bruxos por muito tempo. Ele precisava encontrar aquele homem que o ajudara. Qual o nome dele mesmo? Ah sim, Remo Lupin.

Agora Harry pensou: porque Lupin o ajudou? Era algum assunto relacionado com os pais de Potter. Se ele encontrasse Lupin, seria capaz de desvendar sobre seu passado também. Harry sabia o que fazer. Só não sabia como fazer.

A noite continuou. Desta vez Harry dormiu. Esta semana fora cansativa demais para o jovem Potter. E quem sabe a próxima fosse mais ainda. A vida de Harry mudou muito rápido. Ele estava completamente perdido... e o pior de tudo, Harry não tinha com quem contar. Ainda.


Continua...



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