No More Mr. Nice Guy escrita por Hannah Arendt


Capítulo 3
03 - Meet the missy


Notas iniciais do capítulo

Quem ficou ansioso pela minha volta LEVANTHAMÃAAAAAAAAAAAAAAAAO õ/ EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU '-' mais alguém? okay né!
Vamos conhecer nossa misteriosa Molly?
Não tenho muito a dizer, só quero agradecer a todos os meus leitores e mandar um "beijo especial para o Anjo do Metal que acabou com meu bloqueio mental õ/"
Bem, vamos começar debaixo
Um obrigado especial para EmilyBaroniMelo, a Sky (sua lindja que me fez voltar a postar), a Bonnie Mirage que, com todo o respeito, tem uma cara de headbanger secsi 8), a Thai Mendes õ/, a Sonhadora *-*, a Sarah, a Al Tokio e a minha amaaaaaaaaaaaaaaaaada LUIIIIIIIIIIIIIIIIIZA õ/
Mas principalmente, eu queria agradecer ao meu amigo que fala latim comigo até as 2 da manhã, ouvindo minhas besteiras, maluquices, e me deixando me vestir de Marilyn Monroe em seu casamento, DEIVIS õ/
Bem, eu paro por aqui...
Estou feliz por voltar.
Beijinhos lindjos, da The Walker
Enjoy XD



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A luminária laranja e hippie de Lennie era a única coisa acesa no recinto. Medo de walkers? Jamais! Ela só gostava da luminária hippie mesmo. Acho que foi uma boa escolha ela trazê-la, afinal, o que, além de uma bela luminária com líquido laranja abóbora gosmento e reluzente, poderia nos iluminar tão bem num apocalipse zumbi? Sinceramente, não vejo melhor opção.

– Cale seus pensamentos, Molly – disse Lennie, com seu tom de voz habitual, o calmo.

– Calar meus pensamentos? – Eu estreitei as sombrancelhas ao dizer. – Confesso que dessa vez você se superou.

– Já posso ouvir seus pensamentos maus a respeito da minha luminária apenas pela sua cara de azedo.

– Não tenho cara de azedo.

– Tem razão, você não tem cara de azedo... – Disse Lennie pensativa – Você é azeda, embatumada, defeituosa e torta!

Ela riu.

Arranquei um dos travesseiros debaixo da cabeça, mas antes que eu pudesse jogar nela, fui atingida bem no meio do rosto por uma explosão branca e fofa de penas e deitei-me novamente, dando-me por vencida.

Não posso competir com a Lennie... Ninguém pode!

– Cara, você é pirada, sabia?

– Só diz isso porque eu quero ser normal.

– Você está atingindo sua melhor amiga com travesseiros no meio de um apocalipse zumbi– eu disse com uma expressão incrédula. – Cara, você é pirada sabia?

– Se repetir “cara, você é pirada sabia?” – ela tampou o nariz e imitou o que eu disse com uma voz enjoada –, eu juro que te acerto uma bala exatamente entre os seus encantadores olhos azuis.

– Vai dormir!

– Não vou não.

– Vai dormir, caramba!

– NO! Eu sou a líder desse grupo, eu quem decido quem vai ou não dormir– ela disse como se fosse uma rainha medieval, ou até capitã do exército [n/a: imaginem a Lennie dizendo isso com cara de megusta] – as únicas coisas que vão dormir de agora para frente serão os malditos zumbis.

Lennie jogou-se para trás novamente após pronunciar suas palavras e fitou o teto.

– Senhora, parece que não são só os zumbis quem irão dormir hoje – anunciou Darwin, um dos novatos esqueléticos.

– Como assim?

– Parece que a gritaria de vocês atraiu mais gente– soou a voz grave de Brandon.

– Gente?

– É, gente... Com carne, ossos, olhos, braços, pernas.

– Todos os braços e pernas, ossos, olhos, orelhas e nariz?

– Sim, todos.

– Ai meus deuses, e agora? – Eu disse num tom meio medroso.

Duas figuras altas adentraram o recinto, metendo as luzes das suas lanternas em nossas faces e apontando suas armas em direção as nossas cabeças.

Mexi-me vagarosamente, alcançando com a perna, meu arco. Arranquei com os dedos do pé, uma flecha que estava junta a ele, então escorreguei sobre os lençóis brancos e limpos enfiando a flecha venenosa no pé do mais alto deles. A esta altura, o mais baixo disparou na direção de Lennie, mas ainda assim ela se levantou e partiu para cima dele enquanto Brandon apontava-lhe a arma. Darwin bateu com uma pá na cabeça do mais alto, o que o fez desmaiar. Lennie arrancou a arma do seu atirador e enfiou-lhe a lanterna na cara.

Fechei meus olhos e rezei para que fossem o – rabugento – Merle e – meu amado – Daryl, porém mais uma vez eu estava enganada.

– Quem é você?

“–Quem é você? – Perguntou o vulto me apontando sua belestra.

– Me chamo Molly.

– Molly do que?

– Molly... Molly ora, isso é tudo que você precisa saber.

– Você, não.

– Eu não o que?

– Não me chame de você.

– Então chamo de quê?

– Não me chame.

– Não chame por que?

– Porque não deixo.

– Mas quem chama sou eu.

– E quem atende sou eu.

– Então não chamo de você, chamo de vos... Feliz?

– Não me chame de vos, se for me chamar, pelo menos que seja pelo nome – ele disse com uma expressão pesada ao estender-me sua mão enorme. – Daryl Dixon.

– Legal, Dixon.

– Dixon não.

– Senhor Dixon?

– Daryl.

– Senhor Daryl?

Peguei a mão dele, apoiei-me nela, mas não precisei levantar-me, pois ele agarrou meu pulso e puxou-me para cima, e só então o cumprimentei.

– Só Daryl.

– Ok, “Só Daryl”.

– Tá brincando com a minha cara, né garota?

– Não– eu disse –, só não falo a sua língua.

– Sério?

– Tão sério quanto um ataque cardíaco.

Ele percebeu a ironia. Eu estava falando a língua dele.

O silêncio acentuou-se.

– Você é doida, né garota? – Perguntou ele.

– Você, não.

– Você não o que?

Seus cabelos louros esvoaçaram devagar com o vento.

– Ah, vai começar tudo de novo?

– Não.

– Por que me acha doida?

– Porque TU não fala minha língua.

– Não?

– Não.

– E como eu entendo?

– Aaaagh, para de dar nó na minha cabeça, menina.

– Nós na cabeça?

– Nós?

– Nós, noz, nós, noz, nós! – eu cantarolei.

– Nós no sentido de nó, no sentido de noz, ou no sentido de nós dois?

– Acho que nós dois.

– Legal – disse ele –, me perdi de novo.

– O problema não é meu.

– Sabia que eu te odeio?

– O problema também não é meu... Afinal, não sou eu quem tenho NÓS [n/a: nós dois] na cabeça!

Soltei uma risadinha de deboche enquanto recebi um olhar de repreensão da parte de Daryl.

– Você é muito insolente, sabia?

– Isso não é um elogio se dirigido a alguém que não é atriz pornô.

Ele riu num tom de deboche, então puxou-me e segurou nos dois braços.

A besta fez um barulho enorme ao atingir o chão.

– Belladona e...

– E...?

– E...

– E...?

– Eu não...

HAAAAAA eu sabia que você não saberia me responder!

– Eu sei te responder, só não preciso responder se não quiser.

– Isso é desculpa de quem não sabe responder.

– E me agarrar por eu não saber nomes de atrizes pornô é desculpa de quem quer fazer isso.

Inclinei-me e beijei aquele estranho maluco...”

O homem mais baixo tinha cabelos louros escuros também, mas ao invés dos olhos azuis de Daryl, eu encontrei olhos verdes sob a mira da arma de Lennie.

– Meu nome é...

To be continued...


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Notas finais do capítulo

Meet the Missy terá uma continuação, por isso é um capítulo minúsculo, porque na próxima vamos entrar na mente da Lennie e descobrir mais coisas sobre a Molly...
Bem, eu sei que me colocar como uma personagem foi meio forçado, mas pense pelo lado bom, eu sou uma personagem secundária e vou sumir rápidamente dessa fic G.G
Quem vocês acham que é o misterioso homem:
a - ( ) Dean Winchester;
b - ( ) Jensen Ackles;
c - ( ) Tom do dia dos namorados macabro;
D - ( ) O cara da Pizza;
E - ( ) O elfo Legolas (essa é especial pro Anjo do Metal õ/);
F - ( ) O Super Mário;
G - ( ) O presidente Obama disfaçado de Jensen;
H - ( ) A Dilma disfarçada de presidente Obada disfarçado de Jensen '-'
Não se esqueçam de votar õ/
Vejo vocês em Meet the Murder!
Até a próxima pessoal ~like a Greyscow G.G ~
Beijos com sabor de bolinho de Norman, com recheio de Jensen e cobertura de Misha õ/ ( não se esqueçam de lamber a forminha de Jared depois de votar G.G) AUSHAHSU