My Magic Book escrita por Alice


Capítulo 4
Natal


Notas iniciais do capítulo

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Capitulo 3: Natal

    Finalmente é Véspera de natal, eu finalmente ganharei meu livro, mas antes, deixem-me contar o que aconteceu depois de meu ataque de consciência ontem na escola.

     Depois de meu ato de generosidade com Mellany fui me encontrar com as J’s, elas estavam do lado de fora do auditório com um sorriso de orelha a orelha.

   - Derrubou o suco todinho na cabeça dela? Hein, hein, hein? – Perguntou Jullya em uma euforia desnecessária.

  - Na verdade não  - falei meio sem jeito.

  - O QUÊ? – ambas falaram em uníssono.

  - Eu fiquei com pena dela gente, ela estava chorando – falei em uma voz chorosa – e acabamos por ficar “amigas” – fiz aspas com dois dedos.

   - Você o que? -  a Jullya disse.

    - Amiga da Mellany? – disse Jessie

  - Gente, talvez ela seja legal...

  - Você sabe por que ela implica conosco? – Jessie perguntou.

  - Não – respondi fazendo um biquinho pensativo no “o”

  - Aí está a razão para não gostarmos dela  -Jullya disse com raiva, ela elevou a voz e jogou os braços para cima, seria engraçado...em outra situação.

 - AH, gente – falei – qual é?

 - Olha Bella, - Jessie disse – você pode ter a amiga que quiser, mas nós não seremos amigas dela – Jullya assentiu, concordando com a irmã, com a cabeça. – Você é nossa amiga e desde que isso não mude nós continuamos como sempre – ela esboçou um leve sorriso.

  - Então eu ganho um abraço? – falei com um sorriso bobo proposital, Jessie me abraçou mas Jullya cruzou os braços.

   - Ora vamos Jullya, só um abracinho – eu falei e cutuquei sua barriga, provocando cócegas nela. Ela riu e pediu para que eu parasse, fiz uma carinha de triste, bem estilo gato de botas, e ela disse:

  - Ai, está bem – e vio em minha direção com os braços abertos e um sorrisinho nos lábios,logo Jessie também se juntou a nós.

  E foi isso que aconteceu, mas agora voltemos aos fatos importantes: HOJE É VESPERA DE NATAL!!!!!!

   Tem coisa melhor que isso? É claro que não , assim que acordei fiquei em pé na minha cama e comecei a cantar uma versão totalmente errada de Jingle Bell, logo depois saí de lá e fui tomar banho, encontrei minha mãe na cozinha.

  - Animada para o natal? – ela perguntou

  - Mas é claro- respondi com um sorriso de orelha a orelha – animada para me dar o meu presente?

  - Eu também te amo, filha – ela disse, irônica e jogou um beijinho no ar para mim.Sorri em resposta e entrei no banheiro.

  Tomei banho calmamente, cantando um repertorio de musicas natalinas que nem eu sabia que tinha, demorei mais que o normal no banho e minha mãe me chamou umas três vezes, vezes essas que eu ignorava cantando ainda mais alto, afinal é véspera de natal né? Ela tinha que ser boazinha também, ah, eu já falei para vocês que é véspera de natal? Tô brincando.

  - Onde iremos passar o natal, mãe? – perguntei enquanto penteava meus cabelos em meu quarto – e onde está o papai?

  - Nós vamos para aquela casa de praia da sua avó – ela respondeu, eu fui-me direção à cozinha, que era onde ela estava – e seu pai vai trabalhar hoje, mas vai chegar a tempo para a ceia, ele irá direto para a casa de praia.

  - Aiii, sério que a gente vai passar 3 horas dentro de  um carro mãe? – perguntei

  - Não reclama não – ela disse – que eu sei muito bem que você ama aquela casa de praia.

  - Sim, eu amo a casa de praia, não passar um ano em um carro apertado, você sabe que sou claustrofóbica – reclamei.

  - Nossa, que filha reclamona – ela falou – Você vai no acrro do seu tio Ryan, com a sua tia, Tracy, e seus primos, Alex e Luddy.

  - Menos mal né? – falei.

(...)

 - Bella explica de novo por que é você que vai na frente? – Bia pediu, estávamos na estrada a uma hora, ainda tinha mais duas horas de tortura Dalí para a frente.

  - Porque eu sou claustrofóbica e tenho que ir em um espaço amplo, para que eu possa manter-me em movimento, sem falar que a janelinha e a visão frontal da estrada, me ajudam bastante. – falei.

  - Amiga não faz isso não – ela falou.

 - Isso o quê?

 -  Ficar falando feito nerd, é complicado e te deixa pior que você já é.

 -  Bia! – A mãe dela a repreendeu.

 - Deixa tia – falei, e me virei para a frente, Bia estava mentindo? Todos sabem que não né?

  Depois do que Ludmylla falou eu meio que me isolei no carro, peguei um livro dentro de minha mochila e fui ler. Eu não via problemas em ser Geek, eu gostava, mas quando as pessoas falavam algo debochante ficava meio complicado. Depois de mais meia hora no carro, tivemos que parar para abastecer, todos os três carros que estavam indo para a casa da minha avó, um dirigido por meu tio, outro pela minha mãe e o terceiro por um primo, pararam também.

   Resolvemos descer do carro um pouco, o que eu agradeci pois já estava ficando insuportável ficar lá, eu tinha que acabar com essa minha claustrofobia, fui em direção á uma lojinha que vendia comida para comprar algo.

  Entrei distraidamente na loja de conveniências e peguei um Cheetos de requeijão e uma coca.

  - Ownt, primuxa, me desculpa? Eu sei que não devia ter falado aquilo – Ludmylla apareceu do nada, e jogou esta torrente em mim.

  - Qual é bia, você realmente acha que fiquei com raiva? Já Tivemos discussões piores – e lhe abracei, eu não tinha ficado chateada, é claro que não, Ludmylla era minha melhor amiga, não era isso que ia mudar as coisas.

  Depois que Ludmylla comprou algo parra comer voltamos para os carros, e a 1h30min que falavam passaram voando já que eu estava conversando com Bia.

  - Uau – falei quando finalmente chegamos à casa – essa praia fica mais bonita a cada dia – A nossa casa era a única por ali, só tinha outra a mais ou menos 1KM,pouca gente se aventurava a ir tão longe, não sabiam o que estavam perdendo.

  - Eu fico com o quarto do 2º andar – Ludmylla disse, e saiu correndo casa adentro.Segui ela, que conseguiu pegar o quarto que queria, e peguei o quarto na frente do dela.

 Arrumei minhas coisas no pequeno guarda roupas e fui até o quarto de Bia.

  - E aí, vamos ficar em casa o dia todo? – falei

  - Claro que não, vamos sair agora mesmo.

  Descemos as escadas e fomos até a cozinha – onde a maioria das pessoas estavam para arrumar a ceia, avisar que iríamos dar uma volta pela praia, não reclamaram, o que eu achei ótimo.

  - Como vai a sua história com o Peter? – Peter era um garoto que minha prima havia ficado, ele era muito galinha, mas ela acabou se apaixonando.

  - Como sempre né? – ela deu um suspiro de decepção – Mas fazer o que? Acredita que outro dia ele fez questão de beijar outra garota na minha frente só para me enciumar?

  - Bia, esse cara é um galinha, se eu fosse você dava um gelo nele e fazia o possível, e quem sabe o impossível, para tira-lo da minha mente.

  - É fácil falar Bella, você não ama ninguém. – ela estava certa! Eu não me apaixonava, para mim o amor não existia era simplesmente algo inventado para ajudar em outras coisas supérfluas. Eu evitava me apaixonar, paixão deixava as pessoas bobas.

  Fomos conversando durante um bom tempo, e andando pela beira da praia, quando encontramos um garoto, também andando rente a praia, ele parecia não perceber nossa presença.

 Eu olhei desconfiada para Bia, afinal a próxima casa era 1KM depois da nossa e aquele garoto não tinha vindo conosco. Quando já estávamos perto o suficiente dele, ele falou.

 _ Olá, meninas, achei que estivesse sozinho na praia – ele disse.

  - Também achamos – Bia falou – Sem querer ser chata...mas de onde você veio?

Ele deu uma sonora gargalhada – Eu moro naquela casa ali – ele disse apontando para uma casa grande e branca com portões de metal, reconheci como a tal casa que ficava à 1KM da nossa – a propósito me chamo Daniel – ele disse, mas especificamente olhando minha prima.

  - Ludmylla e Bella – ela disse sem tirar os olhos dos dele e apontando o polegar para mim, ele também não me olhou, que lindo hein?(sarcasmo detected) agora fiquei segurando vela.

   - Temos que ir Bia, temos que nos arrumar para a ceia. – eu disse.

  - Claro, claro – ela falou se desgrudando do olhar dele – deixe-me fazer apenas mais uma coisa – e falando isso ela chamou o tal Daniel e cochichou em seu ouvido, ele sorriu e assentiu em seguida falou:

  - Também tenho que voltar, estou esperando uns primos meus.      

    Assentimos e depois Ludmylla me puxou para voltarmos para casa. É e eu fiquei como? Com cara de idiota né? Sem entender nada. Mas preferi não questiona-la.

  Voltamos calmamente para casa calmamente, mas Bia não parava de falar no tal Daniel. Estão vendo? Essa é uma das razões pela qual eu não me apaixono. Como ela pode “gostar” de alguém que, literalmente, acabou de conhecer?

  - Onde estavam mocinhas? Vocês demoraram – minha mãe perguntou, eram 5hs, havíamos saído às 3 hr.

  - Acabamos andando mais que deveríamos mãe – falei olhando para Bia, que como um raio subiu para seu quarto. A imitei e corri para o meu, tinha que me arrumar para a Ceia.

 (...)

  Depois de tudo pronto, nos sentamos a mesa, comemos calmamente e logo tudo havia acabado, fomos para a sala passar o tempo e logo já era 25 de dezembro, todos se desejaram feliz Natal, mas eu estava era querendo ver o meu presente, Mas claro que eu não ia deixar transparecer né?

  - Ok, Hora de trocar os presentes - minha tia disse.

Todos trocamos os presentes, e eu logo recebi meu tão esperado livro, ali estava ele “Meu livro Mágico”. Corri escada acima, mas resolvi não lê-lo agora, começaria a ler depois com mais calma, voltei para baixo e avisei a todos que eu estava indo dormir, ninguém estranhou afinal deviam estar pensando que eu estava indo ler meu livro.

  Mas não fui. Eu dormi feito uma pedra naquela noite, muito tranquila e progfundamente. De manhã eu tomei banho e fui tomar café.

(...)

  Tínhamos acabado de almoçar, Ludmylla e eu estávamos em meu quarto.

  - Vamos passear Bella? – ela falou

  -  Ah, eu não to muito a fim não – disse

  - Sua chata – ela me mostrou a língua – então ta, combinei de me encontrar com o Daniel.

  - Ele tem seu numero? – perguntei, como eles tinham marcado um encontro?

  - Eu cochichei no ouvido dele ontem – claro né, Bella?

 Ela saiu e eu me vi sem nada para fazer, resolvi ler meu livro.

  Estranhei quando abri o livro e em uma pagina em branco havia a seguinte dedicatória: ( este livro é difícil de se encontrar então meus pais compraram um usado)


   Se este livro queres abrir
preparado deves estar, não
sabes o que está por vir,
Nem o que aí dentro há.

   Cuidado com sua imaginação
enganar ela pode a ti,
Mas não esqueça que a chave para
tudo é sorrir.

  Estranhei isso lá era coisa para se escrever? Confesso que fiquei com medo, mas simplesmente ignorei e abri a primeira pagina da história do livro.

  Mas quando eu estava ainda na primeira linha, tive a impressão de que me aproximava cada vez mais do livro. Fui puxada por algo, e Minha visão seguinte foi em um lugar que com certeza não era minha casa.


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Notas finais do capítulo

Gente, no proximo capitulo Bella já está nesse estranho lugar que ela parece não identificar



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