Metamorfoses Da Vida escrita por Bela_Cristina


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amorecos... ( lê eu me escondendo para não ser acertada pelos sapatos e cadeiras voadores. )
Pois é meus anjos, eu voltei, sei que demorei, e que dessa vez eu realmente não tenho desculpa, mas eu voltei... *-*
Foi difícil escrever esse cap, fiz umas 10000000 vezes e nenhuma me agradou, essa foi o melhorzinho, mas ainda não me agradou...
Espero que pelo menos vocês gostem.
Boa leitura...



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- Tem certeza que não precisamos...

- Eu já  disse senhor Malfoy, ela está bem. Informação de mais para uma garotinha de 13 anos. – Ouvi a voz de Nessie.

- Mas...

- Cala a boca pai! – gritou Scorpius ao meu lado. – Você já a deixou de lado a vida inteira, por que essa preocupação toda agora?

- A culpa não é minha se ela cresceu em um orfanato, era pra ela ficar com a Leah.

- A, logico, agora a culpa é minha de ter sido abandonada gravida de uma menina bruxa! Você tem noção do que é  ver sua filha nascer e fazer o medico q fez o parto se transformar em um bode? Desculpa se eu não sabia criar uma garota bruxa! E quando eu fui pedir ajuda você simplesmente mandou um anão esquisito me expulsar.

- Peraí, você nunca foi lá em casa.

- Claro que fui! Deu pra me chamar de mentirosa agora?

- Não, você não foi. Se tivesse ido eu ajudaria! Ela é minha filha, nunca deixaria minha filha desamparada...

- Dá pra vocês pararem de discutir? – pediu Scorpius no mesmo segundo que sentia uma mão acariciando meus cabelos. – Querem acordar minha irmã?

- Já acordaram. – disse abrindo os olhos. – Minha cabeça tá doendo... – disse manhosa percebendo que minha cabeça estava no colo de Scorpius e a mão em meus cabelos era dele.

- Você desmaiou Mel, isso é normal. – disse Nessie se ajoelhando ao meu lado. – O ombro ainda dói?

Balancei a cabeça negativamente e vi que todos nos observavam. Nessie começou a desenfaixar meu ombro enquanto Corpie continuava com o cafuné.

- Aconselharia a não se transformar até amanhã. Jake pediu que nos encontrássemos aqui amanhã a noite parra te explicarmos tudo, pode ser?

- Claro! – respondi prontamente.

- Bom, então vou indo. – disse se levantando. – Você vem Leah?

Vi Leah ir de encontro a Nessie e as duas se transformarem em lobos, saindo correndo em direção à floresta.

- Vamos também? – pediu Scorpius tirando a mão dos meus cabelos.

Sai de seu colo e fiquei de pé, sem sair do lugar. Corpie ficou ao meu lado e trocou um olhar com o pai antes de dar um beijo em minha testa e se afastar um pouco, se transformando no pégasus.

- Venha, deixa eu te ajudar. – disse o professor chegando perto.

Olhei para ele sem entender, até suas mãos segurarem minha cintura e me levantarem, colocando-me em cima do pégasus, atrás de suas asas.

- Acho que eu prefiro ir andando. – disse me agarrando em seu pescoço assim que ele abriu as asas.

Scorpius simplesmente me ignorou e bateu suas asas, fazendo com que eu apertasse mais ainda meus braços em seu pescoço e fechasse os olhos.

Fiquei um bom tempo sentindo apenas o vento gelado passar por nós, até q um leve impacto me despertou, seguido do som de cascos no chão.

Abri um pouco os olhos e consegui ver que já estávamos no chão. Ergui meu tronco aos poucos, enquanto soltava meus braços de seu pescoço, vendo sua cirna um pouco amaçada onde meus braços estavam.

Escorreguei por um dos lados, caindo de pé de alguma forma desconhecida e comecei a passar meus dedos, desembaraçando sua cirna e saindo de perto assim que terminei, vendo o pégasus se transformar em Corpie.

- É incrível a ligação que vocês têm, é como se tivessem crescido juntos.

- Ele cuidou de mim como o irmão mais velho que eu sempre quis ter. Ele seria meu irmão mesmo se não tivéssemos ligação sanguínea nenhuma. – respondi me agarrando a ele.

- Fico feliz com isso. Sei que nunca me perdoará por não ter insistido com Leah para que ela me deixasse ficar com você, mas depois que eu recebi aquela carta el que ela dizia que se eu fosse atrás de você novamente ela te mataria, decidi abri mão de minha princesinha.

- Só eu que vejo algo muito errado aqui? As historias não são nem parecidas. – comentou Scorpius me puxando para o castelo.

- Também percebi isso. – disse o professor nos seguindo. – E darei um jeito de descobrir o que é.

- Isso realmente importa? – perguntei me agarrando mais a Corpie.

- Claro que sim. Algo, ou alguém, me impediu de criar minha filha. E eu vou descobrir o que é. - disse sem falar mais nada até chegarmos a parede que serve de entrada para o salão comunal. – Boa noite.

- Boa noite pai. – disse Corpie me soltando e entrando.

- Tenho que ir senhor Malfoy. Boa noite.

- Um segundo. – disse me interrompendo. – Você se importaria se eu desse entrada nos documentos de paternidade?

- Claro que não. – respondi com a mão encostada na parede e de costas. – O senhor está em seu direito.

- Eu não me importo com meus direitos. Quero saber se você quer isso.

- Meu sonho sempre foi ter uma família senhor Malfoy. – disse me virando levemente para olha-lo. – Por isso estou na Sonserina.

Dei as costas novamente e entrei sem esperar resposta. Olhei ao redor e não encontrei ninguém, já deviam estar todos dormindo.

Andei até o sofá e me joguei lá mesma, sentindo meus músculos cantarem aleluia de tão aliviados. Não sabia que estava tão tensa. Muito menos tão cansada. Pensei em levantar e ir para a cama, mas essa se tornou uma tarefa impossível para meus olhos já fechados.

O barulho de rosnados ao meu redor era muito forte eu sabia o que estava acontecendo. Corri o mais rápido possível, sem saber exatamente para onde ia. Seguia apenas meus instintos que me diziam onde eu deveria estar.

Parei na orla do que deveria ser uma enorme clareira, mas que se tornava pequena com a luta que estava acontecendo. Eram cerca de 10 homens, todos muito brancos e anormalmente rápidos, lutando ferozmente com 4 lobos que pareciam estar na pior.

Pulei no meio da clareira e comecei a lutar junto aos lobos, diminuindo um pouco a desvantagem.

- Mel?

Joguei o braço que eu tinha acabado de arrancar de um deles e procurei a voz conhecida, encontrando o garoto moreno um pouco distante no mesmo segundo que os 7 homens restantes.

- Mel? – perguntou o garoto novamente arregalando os olhos ao ver os homens correndo em sua direção.

Corri atrás e consegui jogar um para trás, vendo mais 4 voarem na mesma direção, e serem estraçalhados pelos outros lobos.

Olhei novamente para frente e vi os últimos dois já perto de mais do garoto. Perto de mais para eu chegar a tempo, perto de mais para eu conseguir salva-lo.”

- Mellorie!

Sentei no sofá de uma vez, saindo de vez daquele sonho horrível. Olhei ao redor, procurando os dois homens restantes, eu tinha que alcança-los. Ou pelo menos tentei, esquecendo-me dessa tarefa assim que encontrei um par de olhos verdes me encarando com preocupação.

Acalmei-me no mesmo segundo em que me pus a encarar aquelas orbes esmeraldas, na verdade, eu meio que me grudei naquele olhar, era impossível desviar os olhos dele.

- Você tá bem loirinha? – disse Alvo me tirando do transe e fazendo o sonho voltar como um balde de agua fria.

Joguei-me em seu colo, abraçando seu corpo ao meu e beijando todas as partes que eu conseguia alcançar, arrancando gargalhadas contagiantes dele.

- Dá pra me dizer o que aconteceu?

- Você tá bem? – perguntei ignorando sua pergunta. - Dolorido? Machucado? – continuei enquanto procurava algo em seus braços e pescoço.

- Ei, calma, eu tô bem. – disse me segurando ainda risonho. – pode me dizer o que aconteceu?

- Eu tive um pesadelo. Eu achei que você ia morrer. Eu não quero que você morra. – disse fazendo um biquinho em escondendo meu rosto no vão de seu pescoço.

- Oh! Eu não vou morrer minha linda. – disse desencostando meu rosto de si o puxando pra cima. – Pelo menos não pretendo. – continuou olhando em meus olhos.

Quando mesmo que nos aproximamos tanto? E por que os lábios dele chamavam tanta atenção? Voltei meus olhos de lá e retribui seu olhar, mergulhando novamente naquele oceano verde, sentindo-me afogar de bom grado nele, mas sendo resgatada para a realidade ao sentir seus lábios tocando suavemente os meus.

- Ai Merlin! – disse se separando bruscamente de mim. – Eu não devia... Eu...

Interrompi suas desculpas puxando a gola de sua blusa, colando meus lábios aos seus e continuando o beijo de onde ele interrompeu. Senti sua língua em meus lábios, pedindo passagem, que eu dei sem pensar duas vezes, enroscando minhas mãos em seus cabelos.

- Dá pra largar minha irmã? – ouvi antes de sentir algo me separar bruscamente de Alvo.

- Fala serio! – ouvi Alvo reclamar enquanto eu procurava o dono da voz e encontrando o anjo do meu irmão descendo as escadas com uma cara emburrada e a varinha em mãos.

- Eu juro que da próxima vez que você fizer isso, você nunca mais vai beijar... – disse amarrando a cara.

Ele deu uma risada gostosa e veio até mim, ajudando-me levantar e me abraçando em seguida.

- A culpa não é minha se eu tenho ciúmes da minha irmãzinha. Acabei de ganhar e já vem um marmanjo querendo tira-la de mim.

- Vou tirar mesmo. – disse Alvo vindo para perto e me puxando para seus braços. – Você passou a noite toda com ela, a manhã é minha.

- Quem disse que eu vou dividir com você? – perguntou Corpie cruzando os braços.

- Se você não dividir eu vou roubar. – disse Alvo beijando minha bochecha.

- Estou me sentindo um objeto. – disse saindo de seus braços. – Vou subir e tomar um banho beeeeem longo. Beijinhos. 


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Notas finais do capítulo

É só isso... posto o próximo assim que possível...
Agora eu tenho uma duvida, no cap passado eu pedi pra vocês me mandarem suas historias, quero acompanhar vocês tmb... que tal me mandarem??? Ficaria muito feliz... *-*
Acho que agora acabou... mandem reviews e me deixem feliz!!!
100000000000 bjs da Bela



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