A mulher estava deitada na grama, sangrando, chorando. Ela pediu para que eles ligassem para a polícia. Elliot saiu de perto e ligou. Quando Olivia foi se afastar da mulher, esta a implorou para ficar com ela. Estava assustada e queria muito uma companhia. Olivia apenas assentiu. Estava com muita pena da pobre mulher. Olivia estava muito mal. Queria ajudar a mulher. Sabia o que havia acontecido. Sabia mesmo.

_Qual seu nome? – Olivia perguntou.

_Sa... – a mulher estava aterrorizada. Elliot acabara de ligar para a policia, que já estava a caminho, e chegou quando Olivia pegava ar para falar.

_Sh, sh, sh... Tudo bem. Vai ficar tudo bem. Eu... – Olivia percebeu que Elliot estava olhando para as duas. A mulher estava apavorada com a presença de Elliot, mas Olivia disse que ele era amigo, fazendo a mulher se acalmar.

_Meu... Nome. Samantha. – ela disse agora tentando sorrir, mas estava muito machucada. Foi então que percebeu a cicatriz no rosto de Olivia, ficou curiosa. – Oh! O que houve em seu rosto? Ah. – as facadas deram seu sinal de presença.

_Oh! Elliot! Chama uma ambulância RÁPIDO! – Olivia estava tratando aquela mulher como se fosse algum parente.

_É pra já. – Elliot disse discando o número de ambulâncias. Olivia por si segurava a mão de Samantha, confortando-a.

_Samantha...

_Sam... Me cha... Ah, chame de Sam... – a mulher não se agüentava mais e acabou desmaiando, fazendo Olivia petrificar, mas as sirenes de polícia e ambulância já eram ouvidas.

Os policiais puxaram Elliot e Olivia para um canto do parque, não muito longe da cena, enquanto os paramédicos pegavam Samantha e a colocavam dentro da ambulância. Olivia não conseguia tirar da cabeça as cenas de Samantha pedindo para ficarem com ela. Elliot estava preocupado com Olivia.

Assim que os policiais terminaram as perguntas, Elliot chegou com um copo de café para Olivia. Ela aceitou, e começou a tomar. Estava com frio. Já passavam das oito. Quando ambos olham para a multidão, Elliot enxerga sua mãe, e Olivia também. Deus! O que eles estavam fazendo ali? Estavam conversando, mas... Oh Deus! Eles eram testemunhas.

Serena e Bernardette se conheciam. Eram amigas. Como nunca apresentaram seus filhos antes. Serena tinha uma desculpa. Vergonha. Vergonha de sua filha. Mas a amava, e Olivia sabia disso.

_Oh! – Serena exclamou abraçando a filha.

_Mãe! – Olivia estava realmente assustada, sua mãe poderia não ser a melhor mãe do mundo, era carinhosa, mas... Quando bebia... Olivia tinha que cuidar de si mesma a maior parte do tempo.

Quando Serena olhou para o rosto de sua filha ficou espantada.

_Oh! O que é isso no seu rosto? – Serena definitivamente não entendia, ela havia feito aquilo? Antes que Serena se culpasse na frente de Elliot e da mãe dele, Olivia puxou sua mãe para outro canto.

_Uma cicatriz. Ontem à noite. Você. Garrafa de vodka. – Olivia estava um pouco estressada, acabara de ajudar uma vítima.

_Oh! Desculpe-me Olivia! Eu sinto muito. Eu não... – Serena foi cortada pela filha

_Você estava bêbada. Eu sei... Já me acostumei mãe. – foi a vez de Serena ficar triste. Deus! Ela era uma mãe tão ruim assim? – Mas eu te amo. Muito. Muito mesmo. – Olivia disse abraçando a mãe.

Depois de uns dois minutos, Elliot e Bernardette foram ao encontro de Olivia e Serena.