Guns N Roses Tonight escrita por Eduarda


Capítulo 4
Casa Nova, Vida Nova


Notas iniciais do capítulo

Tá ai mais um capitulãoooooo bjãooo kiridos xDDDDD



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Chegando na tal casa do William, quando entro, não acreditei que era tão linda, arrumada, limpa, eu imaginei uma casa suja, fedendo a cigarros e bebidas, e cheias de chepa de cigarros, e homens lá dentro jogando video-game, ou fazendo sexo com vagabundas, mais não, era linda, mesmo, era com um sofá preto, lógico, com um tapete maravilhoso, os quadros eram finos, chiques, mesas e cadeiras lindas, parecia até um palácio, um reino, de tão lindo. Eu nunca tinha entrado numa casa dessas, a minha era normal, uma casa de uma mulher doméstica e um homem, gordo e velho alcóolico, bom, não quero lembrar daquilo, isso é passado.

- William, a sua casa é linda, perfeita e podes me dizer onde eu vou dormir?

Ele saiu correndo, parecia que estava vasculhando alguma coisa.

- O que você está procurando?

- Um quarto.

- Um quarto? Você tem aminésia?

- Não, é que eu esqueci de... arru..ma.. ma..mar o  meu quarto.

Ele falou gaguejando e depois simplesmente cuspiu as palavras, e eu não entendi o resto.

- O que você disse?

- Eu disse que eu esqueci de arrumar o meu quarto, dai eu tenho vergonha de que você veja, só isso.

- Ata, não precisa ter vergonha, qualquer coisa eu arrumo pra você. Bom, odeio arrumar a casa, mais iria, por que eu não sou dona daquela casa, e só estava de favor.

- Não precisa, eu faço questão. - Um homem limpar a casa? Opa, como assim? Ainda mais um rockeiro, não faz sentido.

- Willia...

- Bill, pode me cahamr de Bill, William, é um nome muito sério.

- Tá, Bill, senhor Bill, é até que é legal. - Tentei imaginar daonde tiraram esse nome Bill do nome William, mas por que será que ele estava tão nervoso, tão ofegante?

- Clara, aqui é o quarto onde você vai dormir. - Ele falou com um tom de alivio, acho que de ter encontrado e arrumado o quarto.

- Nossa, aqui, mais não parece um quarto de hóspedes.

- É o meu quarto, você não vai dormir num quarto de hóspedes, nunca.

- O que? O seu quarto? E você? Não vai dormir comigo né?

- Vou sim, por que algum problema? Pode deixar que eu não vou morder você tá, quando eu viro lobisomen eu sei me controlar.- Ele falou brincando é claro, jamais ele ia virar um lobisomen, éér, não ia virar mesmo, mais cada vez mais eu me perdia no seu olhar e ficava difícil desviar.

- Não, nada, virar lobisomen, hahaha, muito engraçado.

- Ok, coloque suas coisas ai, e vamos assistir um filme, beber, sei lá, o que você quiser.

- Tá, pode ser beber, e fazer algo pra comer.

Arrumei minhas coisas e fui pra sala, ele estava só de cueca, suas roupas jogadas no chão, bebendo cerveja e comendo pipoca, que me parecia de microondas, ele deve ter feito e eu nem vi.

- Pega uma cerveja lá e senta aqui do meu lado.

Peguei uma cerveja pra mim, e ele me pediu outra. Sentei ao seu lado, mais não muito perto.

- Senta aqui mais perto, eu não vou te comer.

- Não, tá bom aqui.- Falei num ato de ser difícil.

Ele pegou e sentou do meu lado, e me agarrou. 

- Calma, não precisa tentar entrar dentro de mim.

- Tá bom aqui, você está com ar, ainda?

- Ar? Não perdi só por você estar do meu lado, seu convencido.

- Não, não, é que eu acho que eu to te apertando muito, mais assim tá bom né?

- Não, tá meio sufocante.

- Vai ficar mais ainda. - Nesse momento, não desejei nada, claro que lá no fundo sim, nós nos olhamos e ele me beijou. Foi um beijo diferente e milhões de borboletas no meu estômago indo e vindo, foi como se eu estivesse no paraíso, dei até uma relaxada. De repente, ouço o meu telefone tocar e saio dali, tentando me desprender dos braços de Bill, dei um selinho nele e disse que já voltava.

Peguei meu celular e atendi:

- Alô?

- Clara, é a Alice.

- Oi Alice, e ai?

- Te liguei pra te contar da festa de ontem, e o que aconteceu? Sua mãe disse que você não estava mais em casa. Você tem onde ficar? Você dormiu aonde essa noite? Clara eu estou muito preocupada com você menina, por que você não me ligou?

- CALMA PORRA. Eu passei a noite num hotel aqui perto, eu to bem tá, to viva, não dá pra ver, agora to na casa do meu ......

- Meu?

- Meu amigo, não precisa ficar preocupada, mais você não pode dizer nada, tá ouvindo? NADA pra minha mãe,  e eu não te liguei por que não queria que você ficasse preocupada.

- Ata, e vá que você fosse esfaqueada, roubada, assassinada, degolada, estrupada, abus...

- DEU ALICE, EU TO BEM PORRA, NADA DISSO ACONTECEU. - Já estava aos berros com ela, ela sim consegue me tirar do sério rápido.

- Tá, você quer saber como foi a festa ontem?

- Vem aqui onde eu tô, não quero falar com você pelo telefone, tá?

- Tá, onde é?

- Na esquina daquela rua que tem um hotel super chique sabe? Ainda que um dia nós estavamos falando que íamos passar pelo menos um dia lá.

- Sim sim, to indo pra ai agora, qual é a cor da casa?

- Amarela clara de dois andares.

- Tá. Beijos.

- Beijos.

Desliguei o telefone e Bill já veio correndo perguntar o que tinha acontecido pra mim gritar tanto no telefone.

- O que aconteceu? 

- Minha amiga me tirou do sério, só isso.

- E coloca uma roupa que ela tá vindo aqui. Já.

- Calma amor.

- O que você disse? Amor? Nunca ouse falar isso tá. É Clara, nada mais.

- Ta bom minha estressadinha.

Fiz uma cara de gelo seco, mais fui ajeitando as garrafas que tinha em cima da mesinha de centro.

- Bill, não tem problema convidar ela pra vir aqui algumas vezes né?

- Não não, também vou convidar meus amigos.

- Ata, falando nisso convida eles pra vim aqui hoje, agora.

- Sim, vou ligar pra eles.

Nesse momento só estava pensando na Alice, ela era a minha amiga há anos. Ela era bonita, do meu tamanho, nem tão alta, nem tão baixa, tinha cabelos louros claros, olhos verdes, simplesmente linda, fiquei até com medo de o Bill começar a gostar dela.

PDV BILL:

Chegamos à casa da amiga do Michael, e a casa era estraordináriamente linda, a Clara gostou bastante, mais eu vacilei, devia não ter falado pra ela que eu ia procurar um quarto. Depois ela foi arrumar as coisas dela e u fiquei na sala, fiz uma pipoca de microondas e peguei uma cerveja. Ela apareceu lá na sala. Ela sentou do meu lado, mas tentou não ficar tão perto, eu fui chegando mais perto, eu tava louco pra beijar ela, e, beijei-a, foi inexplicável, incrível como ela me deixa louco, faz pouco tempo que conheço ela, e ela já faz eu pirar. Então o celular dela tocou e ela foi atender, depois de 2 segundos ouvi berros dela no telefone, fiquei meio assustado e quando ela voltou fui perguntar, ela disse que a amiga dela tirava ela do sério, mais eu tenho certeza de que todos tiram ela do sério, daí ela perguntou se eu não queria convidar uns amigos meus pra vim aqui “em casa” disse que ia ligar pra eles e então liguei pro Slash.

- Alô?

- Bill?

- Sim Slash, e ai quer sair do hotel e vim aqui em casa?

- Que casa?

- Da amiga do Michael. – Falei como se o que ela fez tivesse salvado minha vida.

- Hmm, aquela da esquina desse hotel?

-Sim, como você sabe?

- Vi você e mais uma garota indo até lá. – Ele falou e só faltou perguntar se era uma prostituta.

- Ata, ela é só uma amiga.

- Vou fingir que acredito, mais eu vou ai e não vou falar nada ta.

- Ta. - Desliguei e fui falar com ela.

 - Clara?

- Que foi porra?

- Calma, eles vão vim aqui.

- Ta, desculpa é que eu to nerv....

Nesse momento coloquei o dedo na boca dela, e disse:

- Não precisa pedir desculpas ta, eu te entendo.

Ela me deu um beijo e até que a capainha toca. Mas que saco sempre na hora que nós nos beijamos alguma coisa toca, porra.

- Vou atender. – Ela sussurrou no um ouvido e eu fiquei completamente arrepiado.

PDV CLARA:

Ele ligou pros amigos deles, que em cinco minutos já estavam na porta, ele voltou do quarto que foi onde ele ligou pros amigos dele, eu fui meia grosseira, mas, le deixou quieto, dei um beijo nele e a campainha pra estragar de novo cortou nosso beijo, fui atender e era os benditos amigos dele.

- Oi, eu sou Clara, pode entrar. - Disse queria ser simpática, mais eles só olharam pra mim, pareciam que queriam me comer, e se não queriam né.

- Oi, eu sou Michael. - Um cara alto e magro e muito bonito por sinal me cumprimentou.

Eles sairam andando e cumprimentando. Tinha o Slash, Jeffrey, Steven e Michael.

Uns cinco minutos depois chegou Alice, ela estava sorridente, então imaginei que estivesse ficado com Júlio.

- Oi Clara, Ai menina eu preciso te contar um monte de coisas, e por que você tá aqui, aqui é muito chique Clara, você tá vendendo drogas, ah falando nisso sua mãe está muito preo...

Cortei ela, já falou demais, a Alice é daquelas pessoas que não consegue controlar o quanto ela fala, ela fala demais mesmo e tem horas que tem que cortar ou mandar ela calar a boca. Quando eu cortei ela ficou um silêncio total e todos estavam olhando pra ela, inclusive Bill.

- Shiiiiiuu, você não sab parar de falar garota?

~Silêncio~

Até que um imbecil tinha que falar alguma coisa.

- Vamos beber? Porra.

Esse foi Slash, tadinho imbecil é forte demais, mais eu tava com raiva, só por ela ter tocado o nome mãe ali.

- Claro. - Eu super animada disse.

Eu e Alice sentamos no sofá e ficamos cochichando é claro que ela perguntou qual deles eu tava pegando.

- E ai Clara, qual deles é seu?

- Nenhum.

- Como assim? O que você tá fazendo aqui então?

- Eu só beijei um, e que é dono da casa.

- Hmm, e quem é?

- O ruivo.

- Aaah, logo o que eu estava pensando em pegar.

- Você não vai "pegar" nenhum daqui, entendeu?

- Tá, mais por que?

- Por que eu não deixo. - Falei como se eu sentisse ciúmes, e eu sentia, mesmo não os conhecendo, por que eles pareciam ser legais, e eram amigos do Bill. - E ai, como foi a festa?

- Foi super legal, Clara, eu fiquei com o Júlio.

- Já imaginava.

- Por que você não foi ontem?

- Por que eu sai de casa, ou você esqueceu?

- Ataa, não, não esqueci não, mais sei lá, poderia ter ido né. Até por que você tinha que ficar com alguém.

- Mais eu já tenho uma pessoa, pra que outra?

- Mais você conhecia ele ontem ?

- Não, mais eu já sabia que isso ia acontecer.

- É algum tipo de vidência?

- Ta bom, eu poderia ter ido de malas, mochilas e tudo, ia ser a estrangeira ali. Muito bom isso né dona Alice.

- É verdade, desculpa.

Um deles, Michael, levantou e disse que iria pedir pizza, eu logo concordei, e Bill me puxou e me levou para o quarto.

- O que foi Bill?

- Eu preciso te dizer uma coisa.

- O que? Fala logo.

- Eu gosto muito de você, então por favor, não dê em cima de ninguém tá?

- Eu? Pera ai, você tá achando que eu vou dar em cima de alguém daqui?

- Eu estava ouvindo a conversa de vocês duas.

- Então eu calculo mal, e você ouve bem mal, por que n´so estavamos conversando sobre outra coisa, queridinho.

- Então tá, minha calculadora ambulante, vamos.

Dei um beijo nele e voltamos pra sala. Quando voltamos todos estavam olhando para nós, e Michael estava como se tivesse levado um susto, eu acho que é por que nós estavamos de mãos dadas e tinhamos saido correndo.

- O que foi gente?

- Vocês estão bem né?

Michael falou rindo.

- Claro. -Eu ia falar mais Bill, falou antes que eu pudesse dar um corte.


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Notas finais do capítulo

Bom esse capitulo foi grandinho, sexta posto outro >.