- Temos que ir ao médico. - me disse Ed depois de meia hora do resultado de gravidez der possitivo. 

- é, eu sei. - disse, olhando para os seus olhos azuis. - Temos que ir hoje, né?

- É. Eu desmarquei todos os meus compromissos hoje. 

- Vamos agora? - perguntei me sentando na frente dele. 

- Seria bom. Assim podemos passar o resto do dia juntos. - Disse colocando a mão no meu rosto e me beijando lentamente. - Mas antes temos que passar no Stuart. Ele disse que quer falar com nós dois. - disse, suspirando. (Stuart é o seu agente.) 

- Ok. - suspirei também. - Vamos? - perguntei. queria sair logo daquele apartamento. 

- Vamos. - Nós nos levantamos do chão e fomos até a garagem e pegamos seu carro. Fomos até a casa de stuart e assim que tocamos a campainha ele atendeu.

- Entrem. - disse ele secamente com a sua voz de trovão. Ed e eu estavamos de mãos dadas, entramos e nos sentamos no sofá. Sua casa era grande e clara e tinha algumas fotos de dele com uma criança e uma mulher. "Deve ser mulher e filho" pensei comigo mesma. 

Ele voltou rapidamente, mas não se sentou. Ele nos olhou e olhou nossas mãos dadas. 

- Vocês já fizeram o teste de gravidez? - perguntou nos olhando fixamente. 

- Já. - respondeu Ed, antes mesmo de eu abrir a boca para falar alguma coisa. 

- No médico ou o de farmacia? 

- Fiz três de farmácia. - respondi.- Então, você está mesmo esperando um bebê. - ele respirou fundo e fechou os olhos. 

- é, acho que sim. - disse

- Vocês sabem a gravidade da besteira que vocês dois - ele olhou diretamente para o Ed. - fizeram?

Nenhum de nós respondeu. Eu abaixei o olhar para as minhas botas. Eu estava muito envergonhada. 

- Luna, você tem quantos anos? - Me perguntou stuart. 

- 17 - respondi automaticamente. 

- Me escutem agora. Você é nova, tem uma vida para constrir, faculdade para cursar... e você - ele olhava para Ed. - sua carreira está melhor do que nunca e vocês esta ganhando fama na américa, que é a coisa mais difícil para um cantor. - ele respirou fundo. - Você tem família, amigos, uma vida em nova york. Veio passar um tempo em Londres com o sua namorado e engravida. Ed tem a sua vida aqui. Carreura, familia, amigos, casa, fama... Como isso vai ficar? como vocês vão ter um bebê se cada um tem uma vida em um país?

- Luna vai morar aqui em Londres comigo. - disse o Ed. Ele me assutou. Não tinhamos falado de nada disso! - Se você quiser, é claro. Se não eu vou para nova york. Eu não sabia o que dizer ou fazer. Nós estavamos namorando fazia menos de dois meses e ele já estava falando para morrarmos juntos?? Talves ele só esteja falando isso por causa do bebê. Eu estava canfusa. Eu queria ficar com o Ed para sempre. Mas... mas eu só tinha 17 anos. Eu o olhava assuatada e o seu agente também. Eu tinha que responder alguma coisa. Mas... E a minha vida em NY? Meus amigos, família, minha mãe... Eu queria o Ed, o bebê e Londres... Mas eu queria a minha mãe. Ela era a minha melhor amiga. Eu não queria morar tão longe dela. Passar um mês com o meu namorado é uma coisa e viver com ele em outro país era outra. eu estava muito confusa. eu ainda estava o olhando assustada e ele reparou. eu tinha que falar alguma coisa! Ele me olhava ansioso.

- é... Eu... - eu não sabia o que falar. - Ed, nós podemos conversar isso depois?

- podemos... - seu rosto perdeu aquela luz que tinha no momento que eu terminei a frase e aquele clima pesado ficou e até stuart percebeu. 

- hmm... e quando você vão ao médico? - perguntou-me

- acho... que agora. - disse. tinha as lagrimas nos olhos e não sabia o porque. - já esta ficando tarde... vamos Ed?

- Vamos. - disse sem graça. Nos despedimos e Stuart falou algo no ouvido do Teddy que eu não conseguia entender. Voltamos para o carro e no meio do caminho ele começou.

- O que ouve luna? - ele me perguntou ao ver que eu estava em silencio e olhando fixamente para o meu reflexo no retrovisor. 

- Não. Eu só estava... - eu disse, como se eu estivesse acordado de um transe. - eu estava pensando no que você me disse no stuart. - falei lentamente. 

- aaah... - disse ele me olhando quando paramos em um sinal.

- Eu... me desculpe se eu te assustei. - disse olhando para suas mão segurando o volante. - Não... é que... eu... não estava esperando. - falei. olhando para baixo. - Eu preciso de um tempo para pensar. Ele não disse nada. Só ligou o radio e ficou escutando musica. Eu estava com mil pensamentos. Em menos de dois meses minha vida tinha mudado taaanto. Eu não estava preparada para aquilo... - Ed... - eu chamei ele abaixou o radio e esperou para ouvir o que eu tinha para dizer. - Me desculpe, mas eu estou confusa e com tanto medo! eu estou em outro país, longe da minha familia e... gravida. Eu te amo, muito. mas tem acontesido tanta coisa em tão pouco tempo! eu me sinto como se isso fosse tudo culpa minha. se eu não tivesse vindo para londres... - as lagrimas caiam do meus rosto e eu havia parado de falar e Ed tonha freiado o carro.

- Não. não fale isso. - diss ele olhando para suas mãos que estavam apertando muito forte o volante. - Eu te amo e não me lembro de dias mais maravilhosos se não os que eu passei com você, luna. Meu coração doi só de te ouvir falar isso. nós vamos ter um bebê e vou ama-lo como eu te amo. Eu também estou com medo, mas eu estou com você e é isso que importa. - ele não olhava para mim. mas suas palavras eram sinceras e puras. as lagrimas escorriam pelo meu rosto mas nenhuma palavra saia da minha boca. Ele mesmo parado no encostamento me beijou, com força, como se nunca mais quisesse me soltar, como que se fosse o nosso ultimo beijo.