My Blobs Of Pink Happiness escrita por Repithor


Capítulo 1
One-shot.


Notas iniciais do capítulo

A história não foi revisada, e é isso aí, mais tarde eu corrijo os erros. Um dos trabalhos mais difíceis de tradução que eu já tive: linguagem do morro é foda. Boa sorte.



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Quinn sentou em sua cama, afinando o violão enquanto via Beth engatinhar pelo carpete como um demônio veloz.  Ela estava tentando fazer sua filha cantar junto em algumas notas, bem, gritar junto algumas notas. Beth era apenas muito quieta.

Isso era preocupante, ter um bebê tão tranquilo em casa. Quinn podia estar na cozinha, preparando um lanche, quando se vira e encontra sua filha sentada no chão encarando a mãe com seus grandes olhos avelã. Era como um maldito filme de terror, cenas vindo direto de O Iluminado. Quinn se perderia naqueles olhos e pegaria sua garotinha fofa no colo, se esquecendo completamente do lanche e seu recém ataque cardíaco.

Nesse exato momento, Quinn estava tocando Rema, Rema, Rema o barquinho sem parar, exagerando nos “remas” da música, se fazendo parecer uma completa débil-mental  e rindo quando Beth dançava com a música, sacudindo seus pequenos punhos no ar. Mesmo assim, ainda não fazendo nenhum barulho. Quinn suspirou.

As duas se assustaram quando o telefone tocou e Quinn deixou o violão na cama para ir atender o celular.

“Hey”

“Okay, onde caralhos você está? Nós combinamos 5hrs, Q, você não pode me deixar aqui sozinha com esse aleijado cuzão.”

Quinn saiu da cama e se aproximou da porta do quarto. O mais longe que a explosão de palavrões de Santana pudesse ficar dos ouvidos inocentes de sua filha.

“Deus, se acalma, mulher. Onde a Britt está?”

“Ela não vem! Ela tem consulta marcada com o dentista ou alguma merda do tipo!”

“Hmm, higiene bucal é uma merda, não é?”

“Okay, cala a boca, Você vem?”

Quinn foi para o armário e pegou um casaco rosa da sua seção de roupas minúsculas e um azul do lado de roupas de tamanho normal. “Aham, eu já ‘tô saindo.”

“Você ‘tá trazendo sua Mini-Eu?”

Quinn riu. “Sim. É um carnaval escolar. Ela vai estar legal aí, certo?”

Santana fez um som que soou hesitante. “Bem, esse Tilt-a-Whirl (n/t: Tilt-a-whirl é um daqueles brinquedos que normalmente é uma xícara que fica rodando loucamente. Pois é.) está quase dando tilt e se desmontando. Não, sério, isso vai se desmontar enquanto eu ainda estiver olhando. Então não leve sua Pequena-Q lá e tudo vai ficar bem.”

“É, claro, porque eu certamente estava planejando levar minha filha de 14 meses numa Tilt-a-whirl.”

Santana se queixou.  “Quinnnnnnn, só se apresse, okay? Chang trouxe um Twinkie (n/a: popularmente conhecido no brasil como bolinho ana maria =^-^=) frito e eu quase vomitei nos meus sapatos. Oh, e não se esqueça de trazer seu violão.”

Quinn fez uma careta enquanto tentava colocar o braço de Beth no buraco certo do casaco. “Eu “tô saindo agora. Só... relaxa.”

“Relaxa é a minha bunda.” Santana murmurou, desligando o telefone, deixando as duas mão de Quinn livres para arrumar a roupa da filha.

Quinn endireitou o casaco e colocou luvas na filha, combinando com a touca de lã com abas de orelha e pom-pom em cima, assoprando o cabelo loiro de Beth para fora do rosto. Ela riu do sorriso torto da filha.

“Pronta, fofa?”

Beth assentiu e levantou os braços para ser segurada. Quinn rapidamente colocou o violão dentro da capa e o pendurou nas costas, antes de se inclinar para pegar a filha no colo, gemendo com o esforço exageradamente.

“Oh, bebê, você ‘tá muito pesada pra mamãe. A mamãe precisa de bíceps mais fortes, não precisa? Não, na verdade, a mamãe precisa parar de falar sozinha, não precisa?”

Beth parecia estar a ignorando lindamente. Quinn não podia culpar a garota. Quinn já tinha se acostumado a conversas unilaterais com a filha. Não adiantava, Beth só falava quando queria, quando não conseguia mais se controlar. Sua mãe tagarelando sobre a falta de bíceps força na parte de cima do corpo não era uma conversa muito excitante. Tinha de haver uma pessoa no mundo que fizesse Beth se tornar uma tagarela gritante e risonha de músicas inventadas e palavras.

Quinn prendeu a cadeirinha rosa do bebê no banco de trás do carro, colocou seu violão e o carrinho no porta-malas e largou cuidadosamente para as estradas recém-limpas, procurando minuciosamente por neve ou Psycho Rangers (n/t: sim, os vilões de power rangers.) na beira da estrada.

Me and my best teddy bear, sitting in my favorite chair

We are going out to play just like every day

I got lots of friends out there and they're lots of fun

But they're not my teddy bear, he's my favorite one

Me and my teddy, getting all ready

Getting all ready to play

Me and my teddy, getting all ready

Getting all ready to play

Quinn cantou, vergonhosamente, a letra de Me and my Best Teddy Bear e Beth se balançou alegremente por trás do cinto. A pessoa no carro ao lado provavelmente pensou que ela era algum tipo de retardada, mas, que seja.

Quinn entrou no estacionamento da escola e estacionou, desafivelando Beth do cinto e a segurou na cintura, para poder destrancar o porta-malas e pegar o carrinho de bebê e seu violão. Ela pegou o carrinho e o balançou no ar um pouco, esperando que ele pudesse se montar sozinho. Como não se montou, ela jogou o carrinho no chão e pegou seu violão, apertando Beth mais em seu corpo. Esse não ia ser o dia que deixaria essa garota cair no chão.

“Quinn!”

Oh céus. Quinn se virou para ver Rachel Berry saindo do carro dos pais em passos largos e sorriu com a roupa da garota, que era bem parecida com a de sua filha. As abas da orelha pulavam enquanto ela corria em sua direção. O rosto corado pelo frio e com seu sorriso de 1000 watts.

“Você quer ajuda?”

“Hmmm...” Quinn não precisou responder, pois assim que Rachel as alcançou, suas mãos foram direto para o bebê.

“Oi, Beth!” Rachel puxou os tampões de orelha da garota e Beth riu. ‘Maldita Berry e sua capacidade estranha de nos fazer rir.’

“Você está adorável! Amei sua roupa, fofinha.”

Beth pegou um dos dedos enluvados de Rachel com as suas mãos enluvadas e apontou para o pom-pom da touca de Rachel.

“Meu!”

Okay, que seja. Isso é um fenômeno ridículo. Rachel Berry vai se tornar a oradora mundial. Rachel apenas sorriu com o ato e Quinn não pôde conter o riso ao ver a morena iabaixar um pouco a cabeça e então Beth poderia pegar o pom-pom. Quando Beth tentou tirar a touca, Quinn gentilmente segurou sua mão.

“Não é seu, bebê. Da Rachel.”

“Rachel!” Beth repetiu. Rachel parecia incrivelmente feliz quando ela olhou de volta para Quinn.

“Aqui Quinn, você pega isso,” Rachel apontou para o violão no porta-malas. “E eu vou expandir o carrinho.”

Quinn bufou e Beth pegou seu nariz.

“Expandir?”

“Hm... Você tem uma palavra melhor?” Rachel disse, parecendo exageradamente ofendida.

“... desdobrar?”

Agora Rachel riu. “É o carrinho da sua filha, Quinn, não uma arma tática de guerra.”

Quinn rolou os olhos. Rachel não podia falar nesse momento. Vendo uma das pernas presas entre as barras do carrinho. Quinn levantou a sobrancelha e olhou para Beth, que estava com sua melhor expressão ‘WTF’ que podia fazer.

“Está tudo bem aí, Rachel?”

Claramente não estava. “Por Deus, Quinn, por que você comprou o carrinho mais complicado de se montar do mundo. Nós devemos chamar a NASA pra conseguir... desdobrar isso.”

Quinn riu e deu um passo em frente. “Aqui.” Ela ofereceu Beth para Rachel, que se soltou do carrinho e pegou Beth, satisfeita.

“Oi, fofinha!”

Beth riu um pouco mais “Rachel!”.

Quinn esperou até que Rachel estivesse vendo para se agachar e apertar um botão vermelho enorme e facilmente montando o carrinho antes de prendê-lo no lugar. Quinn podia ver o olhar indignado de Rachel, mas a garota mais baixa parecia estar fingindo não ter visto nada, apenas girando Beth no ar alegremente.

Quinn rolou os olhos. De novo.

“Rachel. Está expandido. Você pode colocar ela aqui dentro, agora.”

Rachel olhou para o carrinho com falsa surpresa.

“Oh! Bom trabalho, Quinn.”

Quinn estava começando a ver a verdade na insistência de sua mãe em dizer que se você rolar seus olhos muito, eles vão ficar presos virados para trás. Rachel colocou Beth cuidadosamente no carrinho, se endireitou e olhou na expectativa para Quinn.

Quinn encarou de volta, meio congelada pelo olhar de Rachel. Ela estava esperando alguma coisa em troca. Um pagamento. Um abraço? Um high-five ou algo do tipo? Oh porcaria. Ela queria ir com elas. Quinn suspirou. Com Rachel por perto, Beth iria falar o dia inteiro Sem parar de rir e cantando junto com sua adorável filha. Definitivamente valia a pena.

“Você quer vir com a gente, Rachel?”

Rachel sorriu. “Eu amaria passar o dia com você e a Beth.”

Ok, isso não era o que ela tinha perguntado, mas que seja.

As três foram para os portões do local. Rachel tagarelava sobre algodão-doce cor de rosa  e os brinquedos que a altura de Beth era permitida. Ela parou de tagarelar quando a vendedora de ingressos as cumprimentou educadamente e olhou com desaprovação para sua caixa-com-rodas e para Beth.

Quinn franziu o cenho e torceu o nariz. “Quanto?” Ela perguntou alto e severamente, olhando pra essa puta da Associação de Pais e Mestres. Ela pagou e já estava saindo do lugar quando Rachel deu um passo para mais perto da mulher e se dirigiu a ela:

“Senhora, eu sei que Beth é fofa, mas você deveria manter o foco em contar o dinheiro. Eu sei que a maioria das pessoas pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, mas você deu 5 de troco quando deveria ser 20. Eu não quero que você extrapole.”

Quinn não pôde conter o riso, mas Rachel parecia completamente séria. Bem, maldita Berry. Quinn pegou seu dinheiro e passou pelos portões, levando Rachel pelo braço porque ela parecia que ia “cair dentro” com a puta da Associação de Pais e Mestres.

“Rachel, isso foi... Eu nem mesmo...” Okay, Quinn não podia parar de rir.

Rachel parecia completamente séria. “Você viu como ela julgou você, Quinn? Você viu a cara dela? Ela mereceu isso. Totalmente.” Rachel parou e olhou para Beth. “P-U-T-A.”

Quinn sorriu e assentiu. “Obrigada. Isso foi, okay, isso foi simplesmente incrível!”

“Rachel!” Beth exclamou e Rachel se inclinou para que Beth a pudesse ver.

“Beth!”

Rachel virou a cabeça e Quinn tinha certeza que Beth tinha apontado pra algum lugar. Rachel sorriu e assentiu discretamente para Beth.

“Eu não sei se sua mãe vai deixar, Bethie.”

Quinn sorriu e se inclinou sobre o carrinho para olhar a filha de cabeça pra baixo, as fazendo rir.

“O que você quer bebê?”

Beth apontou novamente para um garoto com um enorme algodão-doce cor-de-rosa. Quinn lamuriou automaticamente. Uma montanha em funil de puro açúcar e corante dentro do corpo da sua filha não poderia terminar bem.

“A gente vê se consegue um pra você depois, certo, bebê?”

Beth assentiu e voltou a agitar os braços no seu mundo imaginário. Quinn empurrou o carrinho para o palco onde ela e os outros iriam se apresentar mais tarde e deixou sua guitarra. Rachl andara ao lado delas durante todo o caminho, com as mãos no bolso e fazendo comentários aleatórios para fazer Beth rir e Quinn rolar os olhos.

“Eu já fui capaz de fazer animais de balão. Todos eles saíam como polvos, entretanto. Polvos? Insetos, lulas. Qualquer coisa com muitos membros.”

“Bolbo!” Beth declarou do carrinho.

“Exatamente, garotinha!” Rachel se inclinou para parabenizar a criança e Quinn sorriu afetuosamente da garota mais baixa. Okay, então ela não era uma completa idiota. Ela era um tanto quanto adorável, na verdade. Rachel se endireitou e pegou Quinn sorrindo bobamente para ela. Ela apenas levantou uma sobrancelha, ou tentou levantar, em divertimento.

Quinn foi surpreendida com a vibração de seu celular, e ofereceu o carrinho para Rachel empurrar um pouco.

S: Hey. ‘Tô com a B. Tive que sair.

Quinn balançou a cabeça com divertimento e aborrecimento. Claro.

Q: O que? Você me deixou aqui?

S: Coitadinha. Mas a BaBy-Q vai amar isso.

Q: Bundona.     

S: Se mantenha de calcinha, Fabray. Você ainda ‘tá aí?

Q: Sim. Com a Rachel.

Q: S? Você ainda ‘tá aí?       

S: Vou falar de novo: Se mantenha de calcinha.

Q: Cala a porra da boca.

“’Tá tudo bem?” Rachel perguntou, interessada, assim que elas entraram na fila da roda gigante.

Quinn sorriu. “’Tá tudo bem.” Então ela pareceu sacar que Rachel tinha as levado para essa fila e seu rosto caiu.

“Tem certeza?”

“Hm... A Beth não é muito pequena para...”

Rachel direcionou o olhar para Beth, que estava cantando sozinha no carrinho, e depois voltou para Quinn. “Não tem determinação de altura. Na verdade, é o único brinquedo que ela pode ir.”

Quinn apenas assentiu e Rachel sorriu levemente para ela. “Você tem medo de altura?”

Quinn engasgou e o sorriso de Rachel cresceu. “O que?! Não! Claro que não, Berry. Por que você-Eu ‘tô preocupada com a Beth!”

“Sério? Porque não precisamos ir se você não quiser. Não é, queridinha?”

Beth aplaudiu a pergunta que Rachel tinha direcionado a ela e Quinn foi forçada a rir. Elas eram as próximas e Quinn fez sua decisão: ir à roda da morte. Ela pegou Beth do carrinho e colocou nos braços já abertos de Rachel. Empurrou o carrinho para o lado da fila, prontas para embarcar.

Rachel se esgueirou à sua direita, as mãos de Beth apertando o seu nariz, e sussurrou pra Quinn:

“A gente realmente não precisa ir se você não quiser, Quinn.”

“Rachel, ‘tá tudo bem. Ela vai gostar da vista.”

Rachel assentiu e entrou na plataforma, e então se afivelou no banco com Beth presa fortemente em seus braços. Quinn se juntou a elas.

“Segurando firme?” Quinn perguntou, nervosa. Beth estava inquieta e nervosa e a última coisa que ela queria era que a criança pulasse pra fora da borda em algum momento.

Rachel assentiu, a tranquilizando. “Eu afivelei ela comigo.”

Quinn olhou para ela quando a cadeira começou a se movimentar. “O que?”

Rachel levantou a parte de trás do casaco de Beth. O cinto verde passava pela cintura de Beth  e estava preso a um dos fechos da cadeira. Rachel apertou Beth mais perto dela e então elas viraram um borrão rosa choque de felicidade.

“Eu nunca deixaria nada de ruim acontecer a ela, Quinn.”

Quinn sorriu. “Eu sei.”

Ela relaxou um pouco e olhou a vista, percebendo que a cadeira já estava no topo da roda, e teve uma pequena parada cardíaca no momento. E então ela percebeu o quão era frio lá em cima, e não conseguia manter o foco em nada mais além disso.

“Oh meu Deus, é tão frio aqui em cima!” Rachel exclamou. “Beth, por que vocês nos fez vir aqui, hein?” Rachel balançou o joelho para ter uma reação da criança.

Beth riu. “Rachel com frio! Rachel com frio!”

“É, Rachel com frio!” Rachel disse. “Quinn com frio?”

Quinn olhou pra elas com um sorriso nervoso. “Quinn também com frio.”

Rachel sorriu. “Quinn muito alta. Quinn com medo?”

Oh Deus, o que isso estava virando?

“Quinn sem medo.” Quinn disse, com um rosto completamente sério.

“Beth com medo?”

Beth sacudiu a cabeça e Rachel tocou o pom-pom de cima da sua touca.

“Beth sem medo.”

“Rachel, você é ridícula.”

Rachel fingiu estar ofendida. “Quinn mal. Certo, Beth? Quinn mal.”

“Quinn mal.” Beth repetiu. “Mamãe mal.”

Rachel riu e Quinn engasgou.

“Você ‘tá colocando ela contra mim!” Quinn exclamou. “Bebê, a mamãe não é má, certo?”

“Você me chamou de ridícula!” Rachel argumentou. Beth parecia concordar com tudo que a morena falava.

“Oh, então você parou de falar que nem um bebê das cavernas agora?”

Rachel estreitou os olhos. “Tão má.”

“Tão má.” Beth disse.

Rachel explodiu em mais risos e Quinn alcançou sua touca e abaixou, cobrindo os olhos da garota, antes de se endireitar de novo no banco, com os braços cruzados e uma cara emburrada.

“Vocês duas são muito más.”

Elas saíram da roda gigante, conseguindo de volta suas habilidades de linguagem e conseguiram algodão-doce para Beth antes de ir para os jogos.

Quinn gastou 20 pratas e meia hora num jogo de tiro, com Rachel gritando as instruções  no seu ouvido. No fim, elas saíram com um pinguim de pelúcia tão grande quanto Beth, depois de Rachel acusar o cara de trapacear e “destruir os sonhos e as esperanças de uma criança inocente.”

Rachel então, parecendo não ter aprendido a lição, gastou mais 10 pratas num jogo de derrubar garrafas com uma bola e saiu de lá com um anel de plástico de 25 centavos.

Rachel foi colocar o anel no dedo de Beth mas Quinn a impediu.

“Ela vai engolir isso, Rach.”

Rachel pareceu desapontado. “Oh sim, bem...” Ela olhou esmagadoramente para Quinn e pegou a sua mão. “Aqui. Você pode usar isso até.. Ela ficar mais velha.”

Quinn queria dizer que ela duvidava que conseguiria manter isso até Beth ficar “mais velha.”, mas Rachel estava corada e parecia tão adorável em seu casaco peludo rosa que Quinn apenas sorriu calorosamente e agradeceu.

Elas podiam ver sua respiração agora, e o sol estava se pondo. Elas conseguiram chocolate quente numa venda e fizeram o caminho para o palco.

“Você vai olhar ela, Rachel?” Quinn perguntou, olhando Beth no carrinho. Ela tinha um pequeno bico, provavelmente cansada. Rachel sempre seria a única que preveniria as birras de Beth, embora.

“Claro!” Rachel se agachou  pegou as mão de Beth. “Nós vamos aplaudir a mamãe, não vamos?”

“Mamãe!” Beth exclamou, saindo do seu estado cansado.

“Mamãe canta.” Rachel disse.

Quinn bufou. “Oh meu Deus, não comece isso de novo.” Ela se inclinou e deu um beijo na testa de Beth, tirando alguns fios de cabelo dos olhos da garota.

“Dê um beijo na mamãe.” Quinn disse, apontando para sua bochecha. Rachel assistia tudo com um sorriso leve no rosto.

Beth riu e deixou um beijo molhado no local que Quinn estava apontando.

“Boa sorte, Quinn.” Rachel disse, tímida. “Você vai ir bem.”

Quinn sorriu para ela. “Obrigada. O cara antes da gente é um velho de 80 anos cantando Friday. Você sabe, como ficar depois disso?”

Rachel riu divertida e empurrou Beth para longe. “Quinn canta bem!”

Quinn viu elas se afastarem e foi encontrar Sam, que tocava a bateria, arrumando as coisas no backstage. Não ia durar muito tempo, já que era apenas um acústico e Lima tinha vaiado o velho cantando Friday.

Eles começaram com a música do The Brevery, Time Won’t Let Me Go, com Sam, o mestre das ideias, aprofundando sua voz um pouco e fazendo a batida com o chimbal. Ele pegou o vocal principal em Houdini do Foster the People, e então eles misturaram suas vozes em What a Catch, Donnie. Quinn viu Beth na primeira fileira, sentada no colo de Rachel, fingindo que ela estava tocando um violão imaginário. Rachel estava sorrindo para Quinn.

A última música era um cover de Follow me Through, de Gavin Degraw, e Quinn cantou a música sozinha. Ela viu Beth deslizar do colo de Rachel e começar a dançar, pulando um pouco e batendo os braços. Rachel riu e levantou também, e então estavam apenas as duas dançando. Beth poderia se explicar, ela era uma criança, mas Rachel... Quinn amava o jeito que ela estava se fazendo de idiota. Elas não estavam nem mesmo se movendo na batida. Era como se tivesse um dubstep tocando na cabeça delas que os outros eram privados de ouvir.

Quinn sorriu abertamente e cantou.

Oh, this is the start of something good

Don't you agree?

Eles foram recompensados com aplausos de pé. Quinn supôs que o Festival de Inverno de Lima estava faminto por talento pelo jeito que eles foram ovacionados. Ela deu abraço em Sam quando eles saíram do palco.

“Quinn, sua garota é uma pequena dançarina!”

Quinn riu. “Eu sei! Ela é uma doentinha.”

“Quem você tá chamando de doentinha?”

Ela se virou pra ver Rachel empurrando o carrinho até eles, com um sorriso no rosto. Beth parecia ter se acabado.

“Vocês duas. Ambas são doentinhas.” Quinn respondeu. Ela sorriu para a filha e depois para Rachel. “Ela ficou fraca? Ela normalmente fica antes de dormir.”

“Nope. Depois da nossa dança ela perdeu a cabeça.”

Quinn assentiu.”Okay. Bem, nós precisamos ir pra casa. É hora de dormir pra algumas de nós.”

“Hm, Quinn.” Rachel começou. “Você pode... Quer dizer, eu posso ir a pé pra casa, tudo bem, mas eu normalmente pego carona e... Meus pais estão trabalhando até tarde hoje e era pra eu ir com o Kurt e o Finn mas eles me deram um bolo e-“

“Rachel, cala a boca. Eu te levo pra casa.”

Rachel sorriu e empurrou o carrinho no caminho do carro de Quinn. Ela tirou Beth do carrinho, que estava acordada com uma cara de sono, enquanto Quinn desmontava o carrinho para caber no porta-malas. Quando elas saíram do estacionamento, Quinn ligou o rádio.

You know I never really fright to get night time

You know I'm not even scared of the dark

'Cause with my teddy right here alongside me

I'm not even scared of a shark

Me and my teddy, getting all ready

Getting all ready for school

Me and my teddy, getting all ready

Getting all ready for school

Quinn se encolheu quando Me and My Best Teddy Bear começou a tocar. Rachel a olhou com divertimento, e então olhou para frente de novo e cantou o refrão junto, fazendo Beth rir e cantar junto, mesmo que fossem só projetos de palavras. Quinn se juntou a elas, fazendo Me and My Best Teddy Bear explodir no semáforo e rindo dos olhares das pessoas do carro ao lado.

“Estou surpresa que você conheça a música, Rachel.” Quinn disse quando terminaram a música juntas.

“Pssht, essa é minha canção, Quinn”

Oh, céus. Essa garota. Elas estacionaram na frente da casa de Rachel minutos depois, dessa vez cantando The Rainbow Song.

“Obrigada pela carona, Quinn. Foi divertida.”

Quinn sorriu calorosamente para Rachel, que se virou para dizer adeus para Beth.

“Bye bye, queridinha.” Rachel balançou os dedos na direção de Beth, que sorriu cansada.

“’Noite, Rachel.”

Rachel sorriu afetuosamente para ela. “Te amo.”

A boca de Quinn se abriu um pouco. Ela acabou de- Okay, seu peito estava inundado de sentimentos. Bons sentimentos. Rachel ama Beth. Okay, sério, quem não ama a Beth? Rachel parecia um tanto quanto tímida agora, como se ela não soubesse se disse algo inapropriado. Mas, cara, com certeza é apropriado. Beth era o ser humano mais amável do mundo, certo?

Quinn a parou quando estava prestes a sair do carro.

“Rachel, espera!”

Rachel se virou na expectativa, sua touca torta na cabeça , bochechas coradas e o cabelo desgrenhado ainda na roda gigante.

“Eu... Você-Quero dizer, isso foi legal, certo?”

Rachel assentiu hesitante, seus lábios torcidos.

“Nós deveríamos fazer isso de novo.”

Rachel sorriu gentilmente. “Como um encontro?” Ela perguntou, timidamente.

Quinn assentiu e se ajeitou no banco. “Sim. Rachel Berry, você faz minha filhar rir e cantar e tagarelar e ela ama você e você ama e eu amo isso em você. Então, você vai ir m um encontro comigo?”

Rachel sorriu e se balançou um pouco no banco. “Sim! Sim! Sim! Sim!”

“Então... Isso é um sim?” Quinn riu.

Rachel sorriu e se inclinou para dar um abraço em Quinn. Quinn mal conseguia juntar os seus braços em torno do casaco rosa peludo. Elas se separaram e Rachel disse adeus para Beth mais uma vez. Ela acenou animadamente da calçada e se virou para ir embora.

“Beth, a mamãe tem um encontro!”

Beth aplaudiu; Quinn descobriu que a garota não tinha ideia do que estava acontecendo. La sorriu e colocou The Rainbow Song no caminho para casa.


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Notas finais do capítulo

Amém terminei de traduzir essa fic. Traduzir no papel não é uma coisa não fácil assim. Tanto que existe milhões de palavras para sorriso em inglês que criou-se um excesso de palavras "sorriso" no texto, eu sei, mas i can't help it.