Summer Paradise I escrita por Mary Jane


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fanfic dedicada as pessoas mais especiais da minha vida, e que eu quero guardar pra sempre na minha história: Nat, Lu e Aninha.



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  Oi, meu nome é Mariana Nóbrega, eu tenho 17 anos e moro no Rio de Janeiro. Meus pais fazem parte da alta sociedade do Rio. Eu odeio isso. Todas essas frescuras de festas e eu ter que usar vestido e salto. Se eu pudesse, iria de jeans e all star para todas essas festas. Odeio me arrumar, sério. Mas, isso não é importante, não agora. Meus pais, Catarina e Marcos Nóbrega, combinaram com os amiguinhos deles de passar um tempo no Copacabana Palace. Pra você ver a frescura. Eu estava arrumando minha mala quando minha irmã entrou no meu quarto.

- Sabe bater não, perua? – perguntei.

- Não sou obrigada a bater. E eu sou a mais velha, tenho mais autoridade que você.

- Mas esse é o meu quarto, e eu exijo privacidade.

- Tanto faz. Já arrumou as malas?

- A mala. E já sim. Agora, eu acho melhor você ir lá colocar um pouco mais de laquê no seu cabelo.

- Vai pra se fuder, pirralha. – apenas me virei e sorri. Peguei meu celular e disquei um número já conhecido.

* ligação mode on *

- Oi.

- Hey, Mari, tudo certo pra hoje?

- Claro, Gi. To mais morgada que cama de freira.

- Só você? Espera que eu vou colocar a Lu na conversa. Momento.

- Falai, otárias. Tudo certo pra hoje? – falou Lu.

- É né. Contem ai as boas. – falei.

- Nenhuma. Só que eu ando me cortando de novo. – disse Gi, na maior calma.

- O quêêêê? Ce tá louca, Giovana? Puta que pariu! Se você morrer, a gente morre, porra!

- Calma, Mari. Eu tive motivos. Agora, eu tenho que desligar. Papai tá escutando a conversa atrás da porta de novo. Tchau.

* ligação mode off*

  Me joguei na cama. Uma das minhas melhores amigas, se cortando. De novo. Meu Deus! O que será que aconteceu dessa vez? Será que...

- Mariana, vamos embora! – gritou meu pai, lá de baixo.

- To descendo! – peguei minha mala e desci. Rumo ao mundo das frescuras. Ia ser um pouco mais legal porque minhas amigas e o meu pai estariam lá. Meu pai é um “pãe” uma coisa que junta pai e mãe, porque, eu não posso contar com a minha mãe para absolutamente nada. Se depender dela, e da vadia da minha irmã, Milena, eu estaria em um orfanato. Ou morta.

  Quando cheguei lá embaixo, meu pai me abraçou de lado e beijou o topo da minha cabeça.

- Ansiosa?

- Nem um pouco.

- Finge que ta...pelo seu pai aqui. É importante.

- Vou fazer o possível. – nós rimos – os pais dos meus amigos vão?

- Claro.

- Ih...fudeu.

- Ah, Mari, você é hilária. – nós rimos de novo.

- Vamos, papi! – gritou Milena lá do carro.

- Argh, menina insuportável!

- Você a ama.

- Nem um pouco. Agora vamos, se não as peruas tem um ataque. – meu pai riu e nós fomos para o carro.

  Durante a ida, eu fiquei twittando enquanto minha irmã se maquiava. Vadia. Ela tem um namorado na merda da faculdade que ela faz questão de passar na minha cara. Idiota. Comecei a prestar mais atenção no Twitter.

@mariananobrega: a vadia da Milena não cala a porra da boca. Estamos quase chegando.

@vitorvasconcelos: @mariananobrega ei, já to aqui na merda do hotel. Cadê vocês?

@mariananobrega: @vitorvasconcelos to perto, acho que a @giovanamelo chega ai primeiro.

@vitorvasconcelos: @mariananobrega ela já chegou, tá aqui do meu lado, a gente ta te esperando.

  O Vitor é um dos meus melhores amigos. A nossa turma é mais ou menos essa: Giovana, Luisa, Vitor, Natalia, Aninha e eu. Vamos estar todos juntos na merda. É sempre assim, quando um tá na merda, todos estão.

  Quando desci do carro, um cara com uma roupa vermelha ridícula chegou em mim para levar a minha mala. Assim que entrei vi Gi e Vitor e um menino que eu não conheço. Esse povo pra fazer amizade...ai meu celular tocou.

* ligação mode on *

- Alô?

- Mari, é a Aninha.

- Oi! Cadê você?

- Faltam uns dez minutos pra gente chegar. A Thalita inventou de comprar bronzeador solar no meio do caminho. Quem já ta por ai?

- Eu, Gi e Vitor. To indo falar com eles agora. Acabei de chegar.

- Ah, ta certo. Me esperem. Beijo.

- Beijo.

* ligação mode off*

  - Hey, Mari.

- Hey, Vitor! Tudo bom? – abracei ele.

- Tudo sim.

- Oi, Mari!

- Oi, Gi! – ela me abraçou. – E ai, quem era aquele?

- Ah, era um menino dos EUA, que veio pedir informação. O nome dele é Chaz Somers.

- Hum...Ele fala português?

- Não. A gente teve que desenrolar o inglês da professora Jarbelly mesmo.

- Ei, olha a Lu e a Nat. – falou Vitor.

- Oi povo! – disse Nat – vocês não sabem quem a gente acabou de ver.

- Queeeem? – todos. A gente tem essa mania de falar junto.

- A Samantha. – é uma garota da nossa escola que a gente odeia.

- Eca. Tá hospedada? – perguntou Gi.

- E eu que sei? Só a vi, perto da recepção. Tomara que esteja fechando uma conta. – Nat falou.

- Vish, vai ser um inferno ela aqui.

- Coloca inferno nisso, Lu. – falou Vitor.

- Eita, olha lá a Aninha. – eu disse. – fala parceira!

- Yo, mana. Fala gueto! Novas? – Aninha perguntou.

- A Samantha tá aqui. – Lu falou.

- Aff. Eca. – Aninha revirou os olhos.

- Mas, já que ta todo mundo aqui, pode ir contando o que aconteceu, dona Giovana. – falou Lu, mandando um olhar fulminante pra Gi e ela congelou, fazendo todo mundo rir.

- Bem, galera, eu me cortei. – quando a Gi falou isso, todo mundo ficou com cara de what?! Menos eu e a Lu, que já sabíamos da história. – Mas, calma, foi só ontem, depois de uma discussão com o meu pai. Ele veio com uma história de me colocar num internato.

- E por que essa frescura? – perguntou Nat.

- Porque eu gritei com ele.

- Eu sempre grito com a minha mãe. Mas ela nunca faz nada.

- É, Mari, seus pais são diferentes dos meus. – falou Giovana, com lágrimas nos olhos.

- Prometa que nunca mais vai fazer isso. – falou Aninha, pegando nas mãos da Gi.

- Eu prometo. Por vocês.

- Awn, abraço em grupo! – falou Nat e todo mundo se abraçou. Natalia e suas fofuras, tsc, tsc. Mas ai, chegou o meu pai.

- Ta tudo muito lindo, mas eu to com as chaves das suítes de vocês. Cada um com uma e acabou a história. – papai entregou as chaves dos quartos para cada adolescente. Eu dei tchau pra todo mundo e fui pra o meu quarto de número 315. Subi solitária com o elevador tocando uma ópera de não sei quanto mil anos atrás. O pessoal tinha ficado no hall conversando. Coloquei meus fones e fui escutando distraída Califórnia King Bed, da Rihanna e atropelei alguém. Esse alguém caiu.

- Aff, meu Deus! Desculpa mesmo, eu tava distraída e...

- Sem problemas. Relaxa...você fala inglês? A única coisa que sei em português é “onde fica o banheiro?” – eu ri com a demonstração do português dele.

- Ah, eu falo sim. Você é de onde?

- Sou do Canadá. Vim de férias.

- Ah, tá. Prazer então. Eu sou a Mariana, e moro aqui no Rio mesmo.

- Sou o Justin, prazer. Bom, tenho que ir, a gente se esbarra por ai. Tchau.

- Tchau. – dei tchau com a mão pra ele, e me virei.

  Só tenho três palavras: vish, que gato. 


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Como avisado, a fic é movida por reviews, e eu preciso deles pra postar. E vocês precisam comentar pra ler, hahahaha. Então, onde estão minhas reviews, suas lindas? :3



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