Um Conto De Natal 02 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 2
Capítulo Unico, parte 02.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/260923/chapter/2

- Nada ué. A roupa estava incomodando a criança, e ele estava reclamando. Eu só deixe ele mais fashion.

- Camila vai me matar! – ele pegou o pequeno no colo- Junior onde está seu terno? O colete? A gravata? Ajeita esse cabelo!

- Nã papa. –o menino fez que não estreitando os olhos cor-de-chocolate iguais aos de Olívio– Junior tá bunito.

- Filho... – ele suspirou e deu um tapa na nuca de Alex, que ainda ajeitava seu cabelo.

- AI! – exclamou ele, massageando o local.

- Olha filho. Você tem que ri arrumadinho. Ou sua mãe vai me matar.

- Nã. Eu to arrumado, e to bunito. – teimou.

            Sem opções, Olívio deixou-o sobre a cadeira novamente.

- Se Camila surtar, a culpa é toda sua Alex. E quero os dois prontos em 10 minutos, sentados no sofá junto com Felipe e Annabeth. Fui claro?

- Sim papa. – disse Junior.

- Sim papa. – repetiu Alex, enquanto colocava um relógio no pulso.

            Olívio revirou os olhos, e saiu dali.

            Alguns passos pelo corredor, e ele adentrou o quarto maior da casa. Era bem arrumado; com móveis brilhosos, e bem conservados. Sobre a cama, uma garotinha de aparentes dez anos. Ela estava sentada e parecia fitar algo bem interessante no teto. Usava um vestido verde claro, com uma faixa verde mais escura na cintura. A saia era armada e se abrira em um tecido fininho e brilhoso conforme a luz batia. Os cabelos loiros estavam presos em um rabo alto, e caiam em pequenos cachos por suas costas, em suas orelhas, pequenos brincos com três fileiras de pedrinhas verdes penduradas. Acima do rabo, um pequeno enfeite com flores verdes, e fios com pequenas perolas presas, que caiam delicadamente juntando-se aos cachinhos loiros. E em seu pescoço, um colar com um S, de sua inicial. Os lábios cor-de-rosa retorciam-se num biquinho, os olhos cor-de-chocolate exatamente como os do pai pareciam cansados e eram envoltos por uma sombra verde bem clarinha e delicada.

- O que foi Sophie? –indagou seu pai sentando ao lado da mesma.

            Ela pulou para o seu colo.

- Mamãe está demorando demais. – ela suspirou apontando para o closet da mesma, onde a porta estava fechada, e a luz acesa.

- Sei como é. – ele suspirou também, enquanto enlaçava a cintura da filha, e apoiava o rosto em seu ombro. – Camila, amor, vai demorar?

- Já vou! – exclamou uma voz vinda do closet.

            Alex adentrou o quarto sem bater, Junior vinha atrás.

- Estamos prontos.

- Soh, porque não vai ver televisão com o tio Alex, e seus irmãos?

- É, vem com a gente Soh. – Alex estendeu a mão.

- Tá bem.

            Ela pulou do colo do pai, e aceitou a mão de Alex, indo com ele.

- Não desarrume o resto da crianças Alex! –brandiu Olívio quando ele fechou a porta.

            Alex riu.

- Pode deixar. – e levou as crianças para a sala.

- Como assim “desarrumar o resto das crianças’’ ? –indagou Camila saindo do closet em seguida.

            Olívio a fitou e perdeu o rumo do pensamento por uns segundos. Ela estava linda.

            Usava um vestido rosa pink. Era tomara-que-caia com um decote coração. O corpete era todo cheio de brilhos cor-de-rosa, e bem no final, uma fina faixa com brilhos prateados, dali começava a saia com leves babados caindo até o chão. Usava sandálias prateadas de salto alto para combinar. Um colar com um símbolo da paz, e brincos de strass que eram parcialmente encobertos por seus cabelos cacheados, que caiam em belas ondas por suas costas. Seu rosto estava iluminado. Por seus olhos, uma sombra rosa clara começava e terminada do outro lado rosa bem escura, os cílios enormes graças ao rímel . As bochechas levemente coradas, os lábios fartos brilhantes.

- Hein? – ela estralou os dedos no rosto dele.

- Han? – os olhos castanhos ganharam foco – Você está maravilhosa.

- Obrigada. Mas, como assim você disse pro Alex “não desarrume o resto das crianças”?

- É que, bem... – ele suspirou- Melhor você ver com seus próprios olhos.

            A loira arregalou os olhos azuis, e num segundo estava fora do quarto. Olívio foi atrás.

- ALEXANDER KENTBELL! –gritou ela, descendo as escadas num raio.

            Alex, que estava sentado entre as crianças se virou para ela.

- Sim...?

- O que você fez com os meus filhos? Qual deles foi?

- Junior. – disse Olívio chegando atrás-

- Awn, O MEU BEBEZINHO! – ela se aproximou, e fitou-o- mas... mas... o terno...

- Eu avisei.

- Ah, Camy, ele estava bravo, a roupa estava incomodando-o, eu ajudei a deixá-lo mais confortável. – desculpou-se o moreno.

            Camila fitou seu filho mais novo.

- Mas ele está lindo! –exclamou puxando-o para seus braços de mãe coruja.

            Todos ficaram meio confusos com a reação.

- Achei que ela ia acabar comigo. – disse Alex, confuso.

- Somos dois. – disse Olívio.

- Deve ser a gravidez. –murmurou Felipe. Sophie e Annabeth assentiram. 

- Que nada. Ele está lindo, eu amei. Alex seria um ótimo personal stilist. Vamos?

            Alex revirou os olhos, mas assentiu.

            As crianças saltaram do sofá. Annabeth pulou pro colo do pai, e os gêmeos deram as mãos para Alex.

            Eles adentraram a grande lareira, e dali, foram para Hogsmeade.

•••

   - Pai, você não tem a menor noção do que está fazendo não é? -  Indagou a vozinha de soprano de Anelise, fitando o pai de forma reprovadora. Ela bufou baixo, girando os olhos castanhos escuros que provinham da mãe, ajeitando o vestido que usava. De manga curta, de um tecido leve e meio cintilante, de um vermelho puro e com um pequeno e delicado laço feito por duas fitas bem fininhas, nas costas, caindo displicente. Usava uma sapatilha prateada, que combinava com seu delicado brinco.  O homem ruivo suspirou, suas mãos mexendo nos cabelos ruivos da filha, tentando fazer duas marias chiquinhas, como ela lhe pedira. Usando um terno negro lustroso, com uma camisa cinza chumbo por baixo que marcava bem seus ombros largos e peitoral forte e uma gravata de um cinza mais claro, ele estava elegante na medida.

 - Eu estou tentando, eu juro.- Disse Ron, frustrado, enquanto um dos finos elásticos de cabelo arrebentava em suas mãos, novamente.  - Não sirvo pra isso!

 Anabelle, sentada no sofá, riu baixo, se levantando, indo até eles. Usava um vestido negro e tomara que caia, justo até a cintura e levemente drapeado, formando, na região do busto, um estilo de laço com o tecido do próprio vestido. Do quadril pra baixo se abria levemente numa saia cheia de pregas, com fitas horizontais negras de cetim da metade da cocha até a barra do mesmo. As sapatilhas eram de veludo negro.

 - Pode deixar comigo. - Riu-se ela, jogando as madeixas negras pra trás e sorrindo tipicamente sonserina. Ele riu baixo e assentiu agradecido, deixando que ela cuidasse do cabelo de Anelise, ajeitando sua tentativa frustrada de arrumá-lo.

- Eu sou mais bonito, dã, isso é óbvio, você é só uma xerox mal feito.  - Resmungou Eduardo, adentrando a sala da suntuosa casa dos Weasley, ajeitando o terno negro que usava. A camisa social  por baixo era branca e usava uma gravata borboleta coral. Ao invés de sapatos sociais, usava um all star preto. Seu irmão gêmeo entrou atrás, girando os bonitos olhos azuis acinzentados, vestido igualmente a ele, mas sua gravata sendo da cor vermelha.

 - Só nos seus sonhos. Não é por que somos gêmeos que puxei sua feiura, eu sou muito mais bonito. - Disse Henrique. Anabelle e Anelise fitaram os dois, girando os olhos, enquanto a mais velha terminava de arrumar as duas marias chiquinhas da mais jovem.

- Henrique, Edu, qualé, os dois são bonitos, parem com isso.- Ron disse, apaziguador. Sabia bem como os gêmeos poderiam começar a brigar facilmente do nada, e além do mais, convivera por muito tempo com Fred e Jorge, já estava acostumado.

 - Ah, estão sonhando muito alto. Todo mundo sabe que eu sou o mais bonito.- Disse uma voz arrastada e prepotente, pairando por sobre eles. Todos ergueram os olhos, dando de cara com Scorpius, montando numa vassoura, sorrindo estilo Malfoy.  Ele fazia Ron se lembrar de Draco na época escolar. Embora o cabelo levemente bagunçado, o terno negro com os botões abertos e a blusa social branca com os primeiros botões abertos e sem gravata, e o jeito mais maroto, o faziam ser totalmente diferente do pai. Mas os traços e a forma costumeira de agir, sorrir e arquear a sobrancelha, o tornavam uma cópia exata do mesmo.

 - Scorp, desça dessa vassoura, sabe que mamãe odeia que voem dentro de casa.- Ralhou Anabelle, com a pequena Anelise no colo, que fitava a vassoura de Scorpius e o mesmo pairando no ar com os olhos brilhando de fascínio. Ron viu seu interesse e sorriu consigo mesmo, orgulhoso. Sua pequena ainda seria a melhor goleira da Grifinória.

 - E odeio mesmo.  Quantas vezes já lhe disse pra não voar dentro de casa, menino? - Ciça suspirou, surgindo no topo da escada.

 - Desculpe mãe. - Ele sorriu docemente, pousando e descendo da vassoura e voltou o olhar para a morena, como os demais. Ron sorriu embasbacado. Ela estava incrível. O vestido tomara que caia cor de vinho delineava seu corpo e curvas com perfeição, sendo completamente justo do busto até acima dos joelhos, sendo drapeado por toda a extensão, formando finas e delicadas linhas. Dali pra baixo, abria-se em leves e bufantes camadas que lembravam pétalas de rosa, se findando numa barra que formava uma leve calda atrás. Seus cabelos estavam soltos, as madeixas negras onduladas nas pontas,  caindo por seus ombros desnudos. Usava um pequeno brinco de brilhantes e uma fina pulseira de conjunto. Sua sandália de salto alto prateada não aparecia por debaixo da cumprida barra.

  - Uau. - O ruivo sorriu de lado, pegando em sua mão enquanto ela descia os últimos degraus. Seus olhos não se desviaram dela por momento algum. Ciça sorriu.- Oi. - Disse, meio bobo. A morena riu baixo, lhe dando um selinho.

- Oi ruivo.- Piscou, indo até os filhos, ajeitando um por um, desde as gravatas dos gêmeos, aos cabelos rebeldes de Scorpius, o vestido de Anabelle e as marias chiquinhas de Anelise.  Ela sorriu afetuosa, fitando-os.

- Estão todos tão lindos. E tão grandes...- Suspirou emotiva.  Ron riu baixo, enlaçando sua cintura.

- Mãe... - Murmuram as crianças em uníssono, fazendo uma careta.

 - Okay, okay, desculpe! - Ergueu as mãos em rendição, e então fitou o relógio sobre a lareira da sala.- Por Merlin, estamos atrasados! Andem, temos que ir!

  -  Relaxa amor, vamos chegar a tempo.- Ron sorriu e piscou, pegando Ann no colo, enquanto todos se ajeitavam esperando para aparatar. Um segundo depois um estalo foi-se ouvido e em instantes, a sala estava vazia.

 •••

            As coisas estavam muito corridas na enorme casa aquele dia. 45 homens estavam esparramados nos sofás da enorme sala, e traziam bicos e carrancas nada bonitas, afinal, Andy só escolhera um para ir com ela, e este, era Damon. O vampiro usava um terno azul bem escuro com listras mais claras. Por baixo uma camisa azul, e uma gravata do mesmo tom do paletó. Ele exibia um sorriso costumeiro e prepotente para os outros enquanto corria para lá e para cá atrás das crianças menores.

- DAMON, LEANDRO E JAY, VENHAM AQUI AGORA! – gritou ele.

            As crianças vieram correndo até ele. Os três vestiam-se iguais, all star, ternos negros, e gravatas prateadas. Damon filho, trazia os cabelos desgrenhados, Leandro, mantinha-os para cima num famoso moicano, e Jay trazia-os normais, como sempre.

- Prontos? – os garotos assentiram – Onde estão Andy, Daph e Emmy?

- Se arrumando, é claro. – disse Snape, que usava suas melhores vestes negras adentrando a sala.

- Onde pensa que vai? – indagou Damon.

- Eu fui professor, e diretor de Hogwarts, fui convidado, e estarei lá. – disse o homem severamente, e então, aparatou.

- Não ligue, meu pai é estressado mesmo. – disse Severo Junior, aparecendo detrás do pai, que sumira. Este usava um terno azul, uma camisa prateada, e uma gravata listrada de azul e prata.

- Onde estão as garotas? – indagou ansioso- Quero ver minha filha.

- Ela está com Leh? – perguntou Damon.

- Sim. Estou com saudades dela. – Sev Junior, suspirou.

- Pobrezinho do Juju. – disse Emmy, sua irmã descendo as escadas e abraçou-o carinhosamente – Quer ver Aline? Pois eu quero ver meus padrinhos. Aquela barbie e aquele grifo desnaturados, mal vem me ver.

            Ela mexeu na barra do vestido com estampa de onça em amarelo e preto que usava delicadamente. As alcinhas eram finas, e ele tinha uma divisória bem no meio da cintura, para completar, usava uma bota curtinha preta. Os cabelos estavam soltos e levemente ondulados. E seu rosto coberto por uma maquiagem delicada, porem bonita, marcando seus traços. Os olhos envoltos de preto, e os lábios de gloss transparente, dando somente brilho.

- Eles tem 4, em breve 5 filhos para cuidar. Devia ir lá vê-los ao invés de espera-los vir. – disse Daphneé, sua irmã mais velha descendo as escadas.

- Eu sei. –a mais nova revirou os olhos.

            Daph usava um vestido rosa bem clarinho, quase no tom da pele. Era tomara que caia, e descia justo por seu corpo até o finalzinho das cochas. Decorado com listras finas prateadas na horizontal. Usava bonitos escarpins negros de salto bem alto para completar o look.

            Seus cabelos estavam lisos, com somente uma presilha prendendo sua franja para o lado. Os lábios estavam fartos, cobertos por um batom rosa claro, e os olhos bem marcados por uma sombra negra que terminava branca ao final das pálpebras.

- Onde está sua mãe? – perguntou Damon.

- Aqui. – disse uma voz divertida vinda de trás dele.

            Todos se viraram. Andy sorria marota. Ela usava um longo vestido verde claro, tinha o decote em V, valorizando seu busto farto. Bem abaixo, um grosso cinto dourado, que dividia o busto do resto do vestido, que caia levemente trapeado até o chão, encobrindo parcialmente sandálias de salto também douradas. Os cabelos loiros estavam lisos, porém bastante armados, e sua maquiagem era linda. Os olhos bem fortes com rímel negro e sombra verde. Abaixo, um pequeno adorno delicado dourado. Os lábios num tom de nude.

- Você está... – começou Damon.

-... linda. – completaram os outros 45 maridos.

- Obrigada. – ela piscou e acenou para os outros, enquanto segurava no braço de Damon, e os três menores se agarravam neles. Então aparataram.

            Junior segurou Emmy por um braço, e Daph por outro, aparatando em seguida em direção a Hogwarts.

                                                           •••

Os casais com seus filhos foram aos poucos aparatando no povoado de Hogsmead. Ao se verem, trocaram abraços, cumprimentos e informações sobre como estavam. Subiram nas carruagens cedida pela agora diretora Mg. Gonagall, que deixara-os fazerem uma festa na sala precisa de Hogwarts para comemorarem o natal.

            Os adultos sorriam cheio de saudades, se acomodando as carruagens, relembrando os velhos tempos, vendo a bela paisagem pontuando lá ao longe, se aproximando cada vez mais. Os mais jovens fitavam tudo ansiosos, alguns por nunca terem vindo a Hogwarts, exultando de alegria por enfim conhecerem a famosa escola onde seus pais estudaram e passaram a maior parte da vida. Alex também não havia visto Hogwarts, pois estudara em Durmstrang, e por isso estava como as crianças, fascinado com o tamanho e o esplendor do aconchegante castelo.

            A nostalgia tomou conta dos casais enquanto adentravam no castelo e caminhavam para o salão principal, onde teriam um jantar proposto por Mc. Gonagall. A maioria das crianças estava em casa, passando o natal com a família, mas uma ou duas estavam no castelo e ninguém se opôs a deixá-los participar do jantar também. As crianças logo começaram a conversar com as outras, que estavam fascinadas fitando Harry, Ron, por serem do trio de ouro e perguntando a todos os outros adultos se estiveram na guerra e o que haviam feito, se haviam lutado, em que lado, se salvaram alguém... Com sorriso afetuosos, os mais velhos ouviram e responderam as perguntas calmamente, saciando a curiosidade juvenil, que agora pertencia também aos seus filhos, os quais os fitavam com os olhos cintilando esperando mais histórias.

            O jantar estava maravilhoso, a comida deliciosa dos elfos não mudara nada e eles puderam apreciar mais uma vez tão bons quitutes. Ron realmente gostara disso. Seus irmãos riram, relembrando os tempos de Hogwarts, deixando o ruivo com as orelhas vermelhas ao falar que ele só sabia comer. Ciça riu baixinho, mas falou para deixarem de implicar com ele. Os demais ainda riam baixo.

            Olívio ao lado de Camila contava a seus filhos tudo sobre suas peripécias no quadribol, e que adoraria mostrar o campo a eles. A loira fazia uma leve careta e o fitava reprovadora, mas logo entrou no assunto contando as filhas que fora líder de torcida. Alex conversava com Fred e Jorge sobre variados assuntos, incluindo quadribol, Durmstrang e o torneio tribruxo, o qual Harry ganhara. Logo o moreno também começou a conversar com eles, deixando seus filhos e os de Jorge e Fred atentos na conversa.

 Andy conversava com Isa, Gaby e Suh, hora ou outra dando bronca em um dos filhos por fazer alguma coisa. Severo, impressionantemente conversava com Sirius e os dois pareciam estar ao menos se dando bem. Fe começara a conversar com Camila, lembrando-se da época de Hogwarts.

            Leh ao lado de Draco olhava em volta fascinada, várias lembranças vindo à tona em sua mente. Logo começou a conversar com Ciça e Ron, e o jantar foi-se aos poucos, a sobremesa em seguida e logo só sobrara a conversa deles no recinto.

 Mc. Gonagall sorria fitando seus antigos alunos e foi até eles, cumprimentando um por um, saudosa. Eles sorriram alegremente.

- É tão bom vê-los novamente aqui em Hogwarts. A escola nunca será a mesma sem a presença de vocês não é mesmo? - Eles se entreolharam sorrindo. - Estou feliz que possam ter vindo e quem sabe relembrar um pouco da época que ainda estudavam aqui. A sala precisa está ao dispor de vocês, e espero, que apreciem um certo convidado especial. - Ela deu um sorrisinho misterioso e os demais trocaram olhares, curiosos. - Bem, vamos a festa.

 Todos se levantaram, as crianças correndo e saltitando, indo atrás da diretora rumo a sala precisa, onde ocorreria a festa que eles tanto esperavam. O amigo secreto e a troca de presentes. E pelo que parecia, uma grande surpresa reservada especialmente a eles. Como eles esperavam, aquela noite prometia.

 •••

            O grande grupo seguiu pela escola até o sétimo andar, onde duas grandes portas de mogno os aguardavam ali. Tinham as maçanetas de prata, que se juntavam em um pequeno H, de Hogwarts.

            Ao adentrarem, eles se deram com uma grande sala. As paredes eram altas e cobertas até o teto com estofado em um tom de bege, e no chão um carpete marrom. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Conto De Natal 02" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.