Broken Strings escrita por Lana


Capítulo 40
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas fiz um capitulo beeeeeeeeeeeem grande para compensar o atraso, obrigada pelo reviews!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/260879/chapter/40

(POV Damon)

– Desculpa-me por hoje, seja qual for sua razão de ter me abandonado, eu respeito, quero recomeçar, quero que sejamos amigos. Prazer... sou Damon. – Elena sorria como se não acreditasse no que eu dizia. Referencia-se.

– Prazer... Elena.

Eu já me sentia culpado por um bom tempo, eu perdoei Katherine que fez algo bem pior comigo, não faria sentido não perdoar Elena, alias ela não me fazia mal, ela era quieta, pelo menos mostrava, estranho, Katherine falava tão mal dela, eu desconfiava.

Elena estava tão feliz, eu não reconhecia porque, mas acho que todo mundo fica feliz quando faz o bem, não vou guardar magoas jamais.

– A senhorita estava fazendo os cavalos dormirem? – Sorrio.

– Sim... eles ficam calmos quando canto. – Elena parecia realmente interessada nos cavalos.

– Percebi, é bom saber que você consegue controlar eles tão bem. – Elena sorri.

– Eu adoro eles, eu gosto de animais, em geral, mas acho me aproximo mais de cavalos porque eu costumava cavalgar junto ao meu pai quando pequena. – Lembro-me do momento que vi Elena no cemitério, ela chorava no tumulo de seu pai, deitada, sozinha.

– Se quiser podemos cavalgar junto amanhã. – Sugiro.

– Oh. – Ela se sente surpresa. – Acho que seu pai não iria gostar.

– Eu sou dono deste território também. – Sorrio.

– Mas acho que não vai ser muito formidável.

– Elena, eu estou tentando fazer nossa amizade se prolongar, mas a senhorita está tentando encurtá-la. – Elena olha para mim por pequenos segundos, ela estava pensativa.

– Tudo bem. – Rende-se. – Amanhã que horas?

– Cedo, de tarde tenho compromissos. – Elena parecia incomodada, ela olha para os cavalos rapidamente. – O que foi?

– Nada. – Ela sorri.

– Não irá dormir? – Percebo que está tarde.

– Vou para casa logo.

– Vai para casa sozinha esta hora?

– Sim, não há problemas.

– Mulheres não podem andar sozinhas pela rua. – Elena se nega a me olhar.

– Está tudo bem, ninguém verá.

– Eu levo-te. – Elena olha para mim de repente.

– Damon, realmente, não precisa.

– Não pode ir sozinha para casa. – Insisto.

– Damon, por favor. – Tento não a constranger, mas ela não podia andar pela rua sozinha essa hora.

– Tudo bem, não vou insistir.

– Obrigada.

– Como quiser.


Fecho a porta devagar.


– Onde estava? – Katherine surge do lado da cama.

– Katherine, assustou-me. – Olho assustado.

– Onde você estava Damon? – Katherine estava nervosa.

– Katherine, o que está acontecendo?

– O que está acontecendo? Acho que eu devo te fazer esta pergunta.

– Katherine, eu devo lhe perguntar de novo, o que eu fiz para estar neste estado?

– Quando iria me dizer que Elena está trabalhando aqui? – Meu coração acelera.

– Porque iria dizer isto? – A olho estranho.

– Ela está trabalhando aqui faz um tempo, quanto tempo faz que a vê?

– Katherine, acho que está passando do controle. – Katherine me olha seria.

– O que disse?

– Disse que está passando do controle, eu apenas fui conversar com Elena sobre Luz.

– É sempre sobre esse cavalo, é sempre ele, seu mundo gira em volta dele.

– Eu não estava lá apenas por isso, eu quis fazer as pazes, não acho que devo tratar Elena daquele jeito.

– Damon eu não quero.

– Não quer o que?

– Ela aqui. – Katherine sussurra.

– Não pode fazer isso Katherine, Elena precisa deste emprego, ela é necessitada aqui. – Katherine estreita os olhos e vem em minha direção devagar.

– Eu não quero ela aqui Damon, eu vou falar pela ultima vez, eu não posso me aborrecer, estou gravida! – Paraliso.

Penso durante segundos, eu não deveria aborrece-la, está esperando um filho meu.

– Desculpe, não devia estar tão nervosa... porque não deita? – Katherine me olha estranha. - Amanhã conversamos sobre isto.

– Damon eu não quero ela aqui. – Ela sussurra caminhando para a cama.

– Calma. – Sigo Katherine, acaricio o seu cabelo. – Acalma-se meu amor, durma, não pode se estressar.

– Eu vou, eu vou dormir. – Katherine se deita e eu a cubro.

– Boa noite.

(POV Elena)

– Bom dia Bonnie. – Bonnie estendia roupas no grande varal.

– Lena! – Bonnie sorri.

– Minha roupa está contigo?

– Sim, eu lavei o seu vestido de ontem, aqui está. – Bonnie me entrega. – Quer ajuda para algo?

– Não... obrigada, vou me trocar na cela.

– Tudo bem, até logo! – Acena para mim.

Sigo até o estabulo, os cavalos me esperavam. Com meu vestido nas mãos sigo até o pequeno quarto no fundo do estabulo para me trocar.

– Elena! – Olho para frente e vejo Damon, eu estava terminando de fechar os últimos botões do vestido.

– Damon... oh desculpe-me, eu estava...

– Não precise. – Damon me interrompe. – Quer ajuda?

– Não será necessário, obrigada. – Sorrio.

– E quanto o que combinamos ontem? – Damon estava querendo ultrapassar o meu limite.

– Sobre cavalgar.

– Sim, podemos?

– Eu te prometi, alias eu aceitei. – Tento não o olhar.

– Eu vou com Luz, a senhorita me acompanha com o cavalo que tiver afinidade? – Assinto.

Damon monta em Luz, que parece alegre, eu ajeito meu vestido sobre o cavalo.

– Está tudo bem? – Damon pergunta já do meu lado.

– Sim. – Murmuro.

Nós cavalgávamos em uma sintonia perfeita. Era possível ver a luz do sol bater em minha face, eu corria, livremente, como se não existisse nada além de mim e Damon. Eu me sentia firme, sem remorsos, me sentia longe de tudo, aquela sensação era maravilhosa.

– Quem tal uma aposta? Quem chegar ao celeiro primeiro, ganha. – Damon estava tão animado e feliz, eu nunca havia visto um sorriso tão sincero, tão bonito.

– Feito. Mas, sem roubo. – Brinquei.

– Eu não vou roubar, a não ser que a senhorita roube.

– Eu não roubo! – Disse rindo. Eu sabia que o que eu estava fazendo era errado, eu não era a irmã comportada já havia um bom tempo, Damon me fazia sentir assim, ele me dava alegria, era sincero tudo que ocorria, ou seja, verdadeiro.

– Vamos no 3! 1 ... 2 ... 3.... e... JÁ!

Saímos disparados em direção ao celeiro, eu sentia meus cabelos ficarem livres, o vento passando por todo o meu corpo, eu amava aquela sensação. Eu não queria ganhar, apenas queria sentir a sensação. Damon corria em cima de seu cavalo veloz, eu apenas o seguia, apenas curtia o momento, a sensação, tudo.

Eu ria abertamente, eu estava na frente, Damon parecia dar o máximo de si, estava a poucos metros do celeiro.

– Ganhei! – Grito sorridente. Não ouço Damon. – Damon? – Olho para trás. Oh não.

Damon estava perto da arvore de manga, ela estava ali, Katherine. Damon parecia apreensivo, eu o observava de longe, logo desce do cavalo e olha para mim por segundos. Katherine olhava diretamente para mim.

Após minutos, Katherine se vai, Damon se aproxima, o que eu iria dizer?

– Katherine. – Damon murmura.

– Eu a vi, aconteceu algo?

– Não, ela disse que estava feliz por eu estar feliz. – Damon me olha estranho. Katherine estava aprontando algo.

– Isto é bom. – Tento ser formidável.

– Sim, ela esta melhor. – Oh Damon, como tenho pena de ti.

– É melhor eu voltar, eu tenho que dar o pasto para os cavalos, e alias eu tenho que ajudar Bonnie recolher as roupas.

– Se é o que quer.

– É o que eu preciso. – Olho sem graça para Damon.

– Vai se encontrar com Tyler, certo? – Meu coração dispara, porque ele estava falando aquilo?

– Talvez. – Desço do cavalo devagar.

– Isso não é da minha conta – Damon desce de Luz, me encarando.

– Não diga isso, apenas fez uma pergunta normal.

– Se diz. – Damon se encosta em Luz, em uma pose formal e bonita. Elena, não faça isso, esqueça, ele é teu amigo. Tyler, Tyler, Tyler! Pense em Tyler.

– Foi adorável cavalgar contigo, Damon. – Sorrio. – Até em breve.

– Até em breve senhorita Gilbert. – Senhorita Gilbert?

Eu tinha certeza que Tyler estava no campo, era o lugar que ele mais ficava alias. Em poucos minutos eu vejo Tyler conversando com um trabalhador, eles parecem amigos, mas ele é um pouco mais idoso. Assim que Tyler me vê, vem em minha direção sorridente, eu sorrio de volta.

– Olha quem está aqui.

– Senhor Lockwood. – Referencio-me em brincadeira. Tyler ri.

– Estou feliz por ter vindo aqui.

– Era para eu estar com Bonnie agora no varal, mas eu decidi passar aqui.

– Vi-te com Damon nos cavalos, se divertiu? – Meu coração se endurece.

– Sim, foi agradável, fazia um bom tempo que não cavalgava. Estás com ciúmes senhor Lockwood? – Brinco.

– E se eu disser sim? – Tyler se aproxima.

– Tyler, irei colocar os sacos na carroça, irá à viagem? – O senhor grita.

– Vou sim, aguarde apenas um minuto. – Tyler grita de volta, e logo se vira para mim.

– Seu amigo? – Pergunto.

– Digamos que sim, Richard o seu nome, trabalha aqui há um bom tempo.

– Entendo.

– Pena que quando temos um tempo para nós algo acontece. – Tyler reclama.

– Sinto muito por não ficar. – Ele me dá um beijo casto na bochecha.

– Até logo, amada Elena. – Eu sorrio.

Após algumas horas, Bonnie estava na cozinha, ela estava totalmente atarefada e não podia retirar os lençóis. Em meio de brancos, eu sentia o peso da roupa de cama sobre os meus ombros.

– Bu. – Tomo um susto.

– Katherine. – A olho assustada. Oh.

– Surpresa querida irmã. – Sorri.

– Não esperava te encontrar aqui.

– Nem eu esperava te ver por aqui novamente. – Katherine estava se aproveitando da situação, eu já sabia disso. Movo-me para retirar o próximo lençol e Katherine me impede.

– Elena, querida irmã, porque voltou e principalmente, porque não me avisou?

– Eu precisava trabalhar Katherine. – Ela estreita os olhos.

– Trabalhar? Não poderia trabalhar em qualquer outro lugar?

– Aqui estão os meus amigos.

– Amigos ou... Damon? – A olho nervosa.

– O que está dizendo?

– Não pense que não vi aquela cena desagradável hoje mais cedo, ele não é nada seu, Elena, e se está pensando que vai se aproximar do meu marido deste jeito, está enganada.

– Ele está se separando de ti Katherine! – Katherine ri.

– Não soube da novidade? – A olho confusa. – Damon cancelou o divorcio, o que me faz, sim, esposa de Damon Salvatore.

– Qual é o seu objetivo Katherine?

– Não tenho nenhum, por enquanto, apenas estou te avisando para ficar longe de Damon, ele é o meu marido e ele não gosta de ti, aceite. – Respiro fundo.

– Se quer assim... – Desvio o olhar.

– Foi ótimo conversar contigo. – Katherine sorri debochadamente. – Adeus. – Cantarola.

Como posso suportar.

(POV Damon)

– Damon, meu filho. – Papai me chama.

– Papai. – O olho rapidamente.

– Quero te fazer um pedido.

– Pedido? – O olho confuso. – Pode pedir.

– Amanhã gostaria de te encontrar na cafeteria ao do hotel da cidade, o hotel do senhor Lockwood.

– Mas porque papai? – Estranho.

– Temos coisas a conversar, às nove da manhã.

– Tudo bem estarei lá. – Papai parecia satisfeito, eu ouço a porta principal se abrir devagar.

– Damon! – Ouço a voz de Oliver.

– Olie, o que faz aqui? – A abraço.

– Tanto tempo que não te vejo, meu irmão. – Ela me abraça forte, sorrio.

– Sim, dois dias. – Debocho.

– Não brinque comigo, estava com saudades. – Sorrio.

– Eu também estava com saudades, estava resolvendo coisas do seu casamento? – Oliver assente feliz.

– Sim, será semana que vem, eu não acredito que está tão próximo. – Oliver estava realmente feliz, Stefan a fazia bem.

– Sim, está próximo. – Oliver pula em meus braços novamente. Vejo papai ao lado da mesa de jantar nos observando. Assim que Oliver se vira ela percebe.

– Alteza. – Oliver ironiza.

– Poupe-me dos seus chamamentos, Oliver. – Papai rosna.

– Nossa, achei que iria ficar feliz em me ver novamente.

– Se não derrubar minha casa. – Papai provoca.

– Pode deixar, estou muito sentimental ultimamente vovô.

– O que disse? – Papai estreita os olhos.

– Vovô. – Oliver repete.

– Tenho pena desta criança, ela não merece a mãe que vai ter.

– Eu tenho pena do meu filho, ele não merece o vô que irá ter. – Oliver rebate.

– Chega! – Interrompo. – Sem brigas, por favor, Oliver está gravida, papai, não pode se aborrecer.

– Eu não tenho que ouvir isto. – Papai dá as costas e segue para o seu escritório.

– Damon, siga-me.

– Vá Damon, seu dono está te chamando. – Oliver provoca.

– Oliver, por favor.

– Não comece, Damon, estou cansada de te ver como um animal atrás do dono, tudo que papai te pede você faz!

– Isto se chama respeito. – Respondo.

– Respeito? – Oliver ri. – Isso se chama outra coisa para mim.

– Eu vou ver o que papai quer. – Ignoro seu comentário.

(POV Elena)

– Bonnie. – A chamo.

– Ah, Elena, demorou. – Bonnie pega alguns lençóis do meu braço.

– Desculpe houve uma coisa não muito desejável.

– Deixe-me adivinhar, se chama Katherine.

– Como sabe?

– Só ela te deixaria com essa carinha. – Bonnie segue para dentro, eu a sigo.

– Eu sabia que não deveria ter cavalgado com Damon.

– Não diz isso, Elena, não pode se culpar de tudo por causa dela, preste atenção!

– Mas ela estava certa. – Bonnie me olha com reprovação.

– Certa? Katherine nunca está certa. – Bonnie murmura. – Elena, deixe de ser ingênua, pare de pensar apenas nos outros e pense em você, este é o grande problema, você dá atenção para o que Katherine diz e sofre com isso, deixe isto de lado e pense em você, esqueça ela. – Penso no que Bonnie diz.

– Ou talvez eu deva apenas me afastar.

– Eu desisto. – Bonnie se vira de costas para mim. – Não acredito que disse isso, vai deixar ela fazer isto contigo, vai deixar ela pisar em ti, vai deixar ela te deixar assim, acabada, derrotada, uma perdedora?

– Eu não tenho opção, Damon é o marido de Katherine, eu não gostaria que Damon fosse amigo de Katherine se estivesse casado comigo.

– Tem os seus motivos, Katherine não é uma boa pessoa.

– Sim, mas não justifica.

– Elena, eu já terminei tudo, já é tarde pode ir para sua casa. – Bonnie muda de assunto.

– Tudo bem. – Ela estava triste comigo.

(POV Katherine)

Olho para o lado e Damon dormia serenamente, eram sete horas da manhã, realmente cedo. Eu levanto-me disposta, sinto todo o meu corpo se por no lugar após o alongamento. Na ponta dos pés sigo até o armário e visto um vestido, nada de espartilho, Emily não estava aqui para me ajudar, era menos um problema para mim, minha barriga já havia aumentado o tamanho, o espartilho não seria bem vindo em minha situação.

Das escadas não há ninguém, apenas as servas fazendo o café e preparando a mesa central. Passo com cuidado para ninguém me veja, elas não poderiam saber onde estou indo.

– Leve-me até o centro. – Sento-me esnobe no acento da carruagem. Era aquele velho tolo, percebo que me olha com desprezo. – Vá! Rápido! Não possuo todo o tempo do mundo!

Ele me ignora e segue a viagem, eu não o suporto. Mantinha sua face focada em seu caminho, eu sabia que ele estava se sentido forçado, não havia duvidas que aquele velho me odiava.

– Pode me deixar aqui. – Murmuro rezando para sair daquele lugar logo.

– Posso lhe deixar onde quer. – Ele estava sendo gentil? Golpe baixo.

– Não quero nenhum velho me seguindo, está pensando que não tenho raciocínio? – Ele me olha surpreso. – Vá embora.

Sigo o meu caminho, na porta do café. Ali estava ele sentado de costas a mim, as mãos unidas em apoio de sua face, desfilo até ele em alta elegância, todos me olhavam.

– Bom dia. – Sento-me em sua frente.

– Katherine. – Ele sorri.

– Desculpe o atraso. – Sorrio.

– Está tudo bem, não há cinco minutos que estou aqui.

– Bem... – O olho sem assunto. – Porque me mandou aquela carta? O que quer de mim?

– A senhorita. – Meu coração está apertado em risos. – Katherine... naquele dia quando te expulsei de minha casa foi algo totalmente rude, eu fui rude.

– Aquilo não se faz nem com cachorro. – Rosno. – Tudo que eu tive na vida foi na batalha, não foi pedindo e nem implorando a ninguém.

– Eu sei. – Mason não me olha nos olhos.

– E para ti eu implorei! Bom... mas tudo bem, já passou. – Ignoro o assunto. – Eu continuo te amando igual a uma louca, mas eu vou te esquecer, eu juro por Deus que vou.

– Katherine faça o que quiser, briga comigo, me maltrata, mas não me abandona. – Respiro fundo, ele não deveria ter dito aquilo, eles estava em minhas mãos agora. Esta é a hora, é a hora de devolver o que ele me fez.

– Fiz as pazes com Damon. – Comento.

– Não pode, nós dois nascemos um para o outro! – Mason se exalta. – Quando eu soube disso eu quase perdi minha cabeça.

– Quem te contou? – Sou irônica.

– Charlotte me contou. – Porque ela iria dizer isto? – E me enervou, não me passa na cabeça a senhorita me abandonar depois de tudo que vivemos juntos. – Mantenho minha expressão passiva. – Katherine, eu te amo, não posso te perder. – Solto um riso fraco.

– Mason, o que está querendo é me ter e ter Charlotte ao seu lado.

– Não. – Mason debate. – Quero a senhorita.

– Estas falando a verdade? – Mason assente. – Então desmanche o seu noivado.

Mason permanece inquieto, olha para os lados, apreensivo.

– Eu vou até o toalete, com licença. – Mason se retira.

O que ele havia feito?

(POV Mason)

Na volta do toalete, eu já tinha tudo em mente, Damon e Senhor Salvatore não chegavam de jeito nenhum.

– Então meu amor, diga-me.

– Bom... – Penso em algo inteligente. – Eu abro mão do meu noivado pela senhorita.

– Não está falando serio. – Katherine sorri. Olho para os lados em busca de Damon e Giuseppe. – Está procurando alguém? – Katherine pergunta.

– Não, apenas olhando o espaço. – Sorrio sem graça.

– Demorou para entender que nós nascemos um para o outro, certo? Deu uma voltinha no toalete, pensou o que estava perdendo... estou feliz. Estou muito feliz, sabe porque?

– Sim.

– Porque o meu sonho sempre foi estar com você para sempre. – Katherine sorria abertamente, eu tinha medo, ela estava acreditando?

– E o seu marido? – Puxo assunto.

– Será possível? Estou falando de nós, de nossa vida e muda de assunto para o meu marido?

– Ele irá pensar que eu te roubei dele. – Comento. Vejo Damon sentado nos fundos, Giuseppe não estava aqui, ele estava nos observando. Ele nos ouvia, eu tinha certeza.

– Damon vai pensar em nada, ele é um tolo! – Surpreendo-me. – O que mais me irrita nele é a falta de fibra, a falta de amor próprio. Damon é um tolo! – Estou nervoso, Damon tinha um olhar que nunca vi, ele se move dos fundos e se senta na mesa atrás de nós, atrás de Katherine.

– Não fale assim Katherine, ele gosta de ti.

– Pois eu nem acredito que vou chegar naquela casa, vou olhar bem na cara dele e dizer “Acabou”! Mas acabou mesmo, então pego minhas coisas e vou para a casa de mamãe esperar o divorcio. Apenas quero ver a face dele, estará fraco como sempre.

– Meu amor, tome cuidado, não vá se precipitar!

– Mason, eu não aguento mais aquela casa, não aguento mais aquela gente, Damon, Oliver, Giuseppe. Não aguento mais. Eu estou louca para falar para ele que está tudo acabado, porque eu te amo. – Damon estava ouvindo aquilo quieto, eu, sinceramente, estava com pena.

– Não fale nada para o seu marido. – Reforço. Damon se levanta da mesa, segue pelos fundos, estava atormentado.

(POV Oliver)

– Está ouvindo este barulho? – Pergunto a Stefan.

– Barulho? – Ficamos um silencio por segundos. – Estou, parece que vem de cima.

– Oh não. – Sussurro. Era o Damon. Só podia ser ele.

– O que foi?

– Nada, eu vou subir. – Levanto-me desesperada.

– Acalma-se. – Stefan grita já de longe.

– Damon? – Entro no quarto de Katherine. – Damon, o que está acontecendo? Porque está fazendo isso?

– Ela vai embora, ela vai embora! Eu quero jogar Katherine fora daqui! – Damon estava vermelho em fúria, oh meu irmão, eu sabia que isso iria acontecer e quantas vezes eu o avisei?

– Espere, Damon! Vocês brigaram novamente? – Damon jogava as roupas de Katherine em uma mala.

– Não Oliver, ninguém brigou. – Damon joga mais roupas na mala. – Sabe onde ela está?

– Onde? – Pergunto.

– Ela está com Mason, mas agora que fique eu não quero ela aqui mais! – Damon grita.

– Espere Damon, espere! Mas como soube disso?

– Eu vi Olie, eu vi! – Seus olhos me encaravam, azul em um mar vermelho.

– Oh Damon.

– Ninguém me contou, eu vi, eu vi! Eu ouvi tudo! – Damon se volta para o armário.

– Oh meu irmão! – O sigo.

– Eu escutei tudo que ela falou, eu escutei tudo.

– Damon não faça isso, não fique assim! Por favor, olhe para mim, acalma-se! - Damon retira tudo de suas gavetas. – Damon, não faça isso, olhe para mim!

– Oliver, eu ouvi tudo! – Ele grita altamente, assusto-me. – Ela não me ama, ela nunca me amou, meu Deus do céu, ela me chamou de tolo, falou coisas horríveis. Para mim chega! Acabou!

– Oh Damon! – Sigo até ele. Seu sofrimento, eu queria abraça-lo, eu queria pegar meu pobre irmão no colo. Eu sentia sua dor, aquela promiscua acabou com meu irmão.

Damon recolhe as três malas e olha para o quarto, observava o local.

– Oh Damon, meu irmão! – Corro e o abraço forte, lágrimas descem sem pudor. – Damon...

(POV Katherine)

– Meu irmão não merecia isso, não merecia! – Ouço a voz de Oliver. Graças a Deus, hoje seria o dia que eu iria acabar com todos daquela casa.

– Olá! – Cantarolo. Ouço um barulho arrastado vindo de cima. Uma mala cai. – Que isso Damon? O que está acontecendo?

– Eu estou te pondo para fora daqui! – Damon grita.

– Mas para onde eu vou?

– Sai! – Grita altamente. Eu nuca havia visto Damon deste jeito.

– Para onde eu vou? – Grito.

– A senhorita vai para onde quiser, agora, ficar aqui, não fica mais! Sai da minha casa! Agora! – Joga varias roupas no chão, minha roupas!

– Eu nunca mais quero ver você na minha frente, está me ouvindo?

– Está me expulsando! – Grito de volta.

– Fora daqui!

Damon joga um bolo de roupas em cima de mim.

– Pare com isso! – Oliver grita. – Damon! – Damon descia as escadas rapidamente. – É melhor não falar com ela Damon!

– Preste atenção, eu só não acabei com Mason porque a culpa é sua, você que foi atrás dele!

– Ele que veio atrás de mim! – Rebato.

– Você foi atrás! – Damon estava fora de si.

– Eu não f... – Damon ameaça a me bater.

– Damon se controla! – Oliver grita.

– Sai daqui, sai já, não volta nessa casa nunca mais! – Damon grita novamente.

– Papelão. – O olho com pena. – Sabe com que estás parecido? Com um vendedor de peixe!

– Bonnie, Bonnie, Bonnie, BONNIE! – Damon procura por Bonnie.

– Depois sou eu que não tenho classe, apenas faço escândalo! – Grito.

– Pegue essas coisas e suma. – Damon pede para Bonnie.

– Está tudo bem Damon, está tudo bem. – Provoco. – Está apenas antecipando o que iria fazer ainda hoje mais tarde, mas eu iria ir embora com mais classe.

– Pela ultima vez, sai daqui Katherine! Eu não quero ver sua face mais, suma daqui!

– Olá, com licença. – Charlotte surge na porta. Aquela fedelha! – Cheguei em má hora.

– Não, não chegou em momento mais certo! – Damon ironiza. – Nós estávamos esclarecendo umas coisas sobre o seu antigo noivo.

– Antigo noivo? Eu estou casada com ele ainda. – Charlotte sorri debochadamente.

– Mentira. – Grito.

– Verdade, eu e Mason nunca vamos nos separar.

– Ele não te ama, ele nunca te amou! – Grito novamente.

– Ele me ama!

– Mason terminou tudo até entregou as alianças.

– Ah é? – Ela sorri. – E o que é isso? – Mostra-me sua mão. Tento retirar o anel, não deveria estar ali.

– Solte Katherine! Está bêbada!

– Katherine não faça isso! – Stefan me segura.

– Esse assunto está encerrado! – Damon interrompe.

– Vocês acabaram tudo sim, devolveu tudo a ele!

– Está louca! – Charlotte ri. Sinto o meu braço ser puxado.

– Estou mandando você ir embora agora! – Damon sussurra. – Suma!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

hummmm até que fim Damon caiu na real!