Que droga. Poe que minha vida tem que ser tão complicada? E ainda por cima aquele idiota me deixa mais confusa, como se isso não bastasse. Vocês devem estar se perguntando: quem é essa doida que só sabe reclamar? Pois essa doida sou eu. Amanda Rabello. Tenho 16 anos e estou vivendo num inferno, por quê? Simples, minha família detesta o garoto que amo, e me proibiu completamente de falar com ele. E o mesmo se chama Alexandre. É o garoto mais lindo (tirando o Micael Borges ♥) que já conheci, ele é moreno, usa brinco e é um pouco mais alto que eu. Só que esse traste, não saber demonstrar o que sente, quero dizer ele é carinho e tal, mas eu não sei se ele gosta do mesmo jeito que eu, minha amiga a Carol, diz que sim, mas eu acho que não, ele quer apenas ficar, mas nada e sem contar que tem um puta dando em cima dele, essa menina quer tudo que tenho, não basta ter pegado os meninos que eu gostava, mas isso não  vem ao caso. Agora estou indo pra casa da Carol, ela pode ser sonsa, idiota, mas sabe me entender e dar uns conselhos legais, quais eu não consigo segui.

   -Já estar aqui? Você me ama só pode – Carol disse, odeio quando ela fala isso

   -Não eu não te amo e sim meu dengo – falei. Dengo é um apelido carinhos que eu coloquei nele, só que ele não saber *--*

   -A é, tinha esquecido da dengue – ela e esse apelido, como odeio

   -Eu já mandei para – falei mostrando que não estava para brincadeiras

   -Mas enfim... quais as novidades? Já assumiram o namoro? – falou, como se isso fosse possível

   -Que namoro? Ta doida? – falei

   -Vocês dois já estão me enchendo. Ta na cara que se gostam e fica com esse orgulho que não levara a nada – falou, e o pior que ela tinha razão

   -C**** eu já disse que ele não gosta de mim – falei

   -E como você sabe? Por acaso perguntou pra ele? Não então fica quieta – falou indo e4m direção ao seu quarto

   -E mesmo que ele gostasse de mim, não teria como ficarmos juntos – falei, pois minha família não quer ver ele nem pitado de ouro

   -E por que não? – perguntou

   -Porque meu pai o odeia?  - falei, parece que não conhece meu pai

   -É verdade, ele teria que nasce de novo pra ter a permissão de seus pais – falou dando risada

   -Isso não tem graça. Não entendo por que... – parei de falar quando ouso a voz dele

   -Por que... – queria que eu continuasse – ah entendi tudo, ele estar na rua

   -Pra onde será que ele estar indo? – falei e sim, sou bem possessiva

   -Não sei, pergunta pra ele. Quer que eu chame? ALEXAN... – tampei a boca dela, às vezes essa menina é doida

   -Vou lá fora e aproveito pra ver se a Daiane estar em casa. Tchau – falei saindo

Não é que ele estar na frente da minha casa, o que ele queria? Fui me aproximando e percebi que ele avia cortado o cabelo é ficou lindo.

   -Fala Amanda, cadê a baby? – falou. Esse apelido que ele deu para minha irmã. Rebeca  

   -E eu vou saber? – falei irritada

   -Ta bravinha ta? – ele só pode estar querendo briga

   -Se não é nada vou entrar – falei entrando quando sinto meu braço sendo puxado

   -Vamos ficar? – falou, ele só podia estar brincado – conversando? – terminou a frase

   -Sim – falei demonstrando minha frustração.

Passamos a tarde inteira conversando, quando aparece a Daiane, Willian e o Van. Ele nos chamou pra dar umas volta, e eu sei muito bem essa “volta”. Resolvi ir, mas antes avisei a rebeca que estava indo no mercado com a Daiane. O van nos levou pra três ruas a cima da minha, então cada um foi pro seu canto: Daiane e Willian; Van deu um sumiço, restando somente eu e o Alexandre. O mesmo veio se aproximando e agarrou minha cintura com força e logo tomou meus lábios, nosso beijo foi demorado, só nos separávamos para pegar ar, pois se não fosse por isso... Fomos interrompidos quando meu celular toca: Rebeca

  -Onde você estar? – perguntou brava

   -Estou no mercado – menti – por quê?

   -O pai esta te procurando, é melhor vim logo – falou. Agora estou ferrada mesmo

Desliguei o celular e fui a procura do Van, quando apareceu pedi pra ele nos levar o mais rápido possível, e na presa esquecemos da Daiane e Willian, ela iria me mata amanha.

Depois de um tempo chegamos e digamos que meu pai não estava com cara de muitos amigos. Levei uma bela bronca, nada de mais, pois hoje fiquei com meu dengo, o mundo pode acaba, mais nada me ira abalar.

No dia seguinte, foi tudo estranho, Alexandre não estava falando comigo e eu nem sei o motivo, esse garoto é doido só pode, enfim depois resolvo isso. Como eu havia pensado, a Daiane brigou comigo, mas logo entendeu o motivo, passamos a tarde conversando, quando a Day resolve comprar não sei o que, e quando estávamos subindo, o que eu vejo? A puta da Lorrayne “conversando” com o Alexandre. Como ela se atreve?  E ainda aquele sonso fingiu que nem nos conhecia, como eu queria a Carol aqui, ela é tão sínica, que iria falar com ele, ai que queria ver o que ele ia dizer. Tive que me controlar para não voar no pescoço dela. Seguimos nosso caminho “calmamente”, se ele pensa que vou me arrastar por ele, estar muito enganado, agora quem que vai ter que se arrastar será ele.

Passaram-se uma semana e nada, eu já imaginava, ele não iria Correr atrás de mim, já que tem a Lorrayne. Estava voltando da escola e o mais inesperado acontece, Gabriel, um menino muito, lindo decide me levar ate em casa, ele é um fofo né?! Na trajetória eu contei tudo, do começo ate o fim. Quando chegamos na rua, ELE estava lá, então mostrei para o Gabriel, e o mesmo quando viu disse

   -Como ele na percebe o quando estar perdendo – dizendo isso ele segura na minha cintura e descemos, como se fossemos namorados. Eu estava mais vermelha que tudo e o Alexandre, só faltava sair fumaça da cara dele. Bem feito, ele não quer tem quem queira u.u

Chegando a minha casa, convidei-o para entra, mas não imaginava que estávamos a sós, pois minha irmã saiu junto com meus pais. Espero que ele não pense besteira

   -Então... vamos fazer o que? – perguntou

   -Que tal assistirmos um filme? – sugeri

   -De terror? – perguntou

   -Sim – se acha que eu ia dizer não? Irei ter o protesto de agarrá-lo u.u

Colocamos o filme, mais deu os primeiro minutos, eu já estava com medo, foi ai que o Gabi, me abraçou me senti como se fossemos namorados. Passamos a tarde toda assistindo filme, quando deu à hora do Gabi ir, ele pegou na minha cintura e fomos caminhando ate o ponto e sim, o Alexandre estava na rua e viu, e pela cara não gostou nadinha. Ficamos nessa há uma semana, e nada do Alexandre tomar atitude, eu já estava sem esperança se ele iria fazer algo, o que posso fazer agora e tenta esquecê-lo só isso.

Eu estou mega feliz por quê? Porque daqui uma semana seria o show dos Rebeldes e eu iria, e quem se prontificou de ir comigo? Gabriel.  Não sei, mas essa historia já estava ficando chata, sei lá, eu gosto da companhia dele, mas ele só estar ao meu lado para fazer ciúmes ao Alexandre, que não estar dando certo, e isso é meio chato, ele não estar saindo comigo porque gosta de mim e sim pra fazer ciúmes a outro, acho que darei um fim nisso.

Uma semana depois

Nem acredito que estou de frente pare meu amor. Como ele é lindo, Mika eu te amo ♥ eu sei estou fora de controle, mas quem ficaria estando de cara com: Arthur Aguiar; Micael Borges e Chay Suede? Principalmente meu bebe. O show foi maravilhoso, pena que não tinha mais, ver o Mika de pertinho foi um sonho realizado, estou mega feliz.

Como sempre, Gabriel me levou ate em casa, mas só que hoje, foi diferente, de vez de segurar minha cintura, entrelaçou sua mão na minha, e caminhamos, quando chegamos ao meu portão, ele fez o inesperado, me beijou. Eu não sabia o que fazer, depois de uns minutos pensando, correspondi ao beijo, mas logo sinto alguém me puxando, quem poderia interromper meu momento sagrado? Quando olho pra pessoa, me surpreendo, era o Alexandre, e pela cara não tinha gostado nadinha daquilo

   -Quem você pensa que é para beijar minha mulher? – falou. Desde quando sou a mulher dele?

   -Agora ela é sua? Você não fala com ela há semanas e agora que posar de macho? Deixa ela em paz, você não a merece – Gabriel disse

   -Sempre foi. E não vai ser você que ira tira-la de mim – falando isso, os dois começaram a se socar, os moleques que chegaram de vez separar a briga não, agita mais. Depois de uns dez minutos, meu pai junto do meu irmão separa os dois, eu não sabia quem ajudar primeiro, por que essas coisas acontecem comigo? Saiu dos mês pensamentos quando ouso a voz do Alexandre, o que ele faria agora?

   -João precisa falar com você – falou. O que ele queria com meu pai?

   -E o que você quer? – meu pai foi frio, não precisava tanto

   -Sei que não gosta de mim, mas quero que de permissão para que eu namore sua filha – falou, eu estou ouvindo direito? Ele quer namorar comigo?

   -Porque acha que lhe darei tal permissão? – meu pai perguntou

   -Porque eu gosto muito da Amanda e ela de mim, e mesmo que não tenha sua permissão... – o interrompi

   -Quem você acha que é para decidi minha vida? Você nem ao menos perguntou pra mim se eu queria? – falei, sei que deveria ficar quieta, mas se ele ficar achando que meu mundo gira em torno do dele, as coisas não vão a lugar nenhum.

   -Eu pensei que gostasse ainda de mim – falou

   -E o que faz pensar assim? Por acaso acha que eu iria ficar correndo atrás de você? Você não olha na minha cara há duas semanas, e quer que eu ainda aceite a namorar com você? Não me faça rir, você nem ao menos gosta de mim, só não quer me ver feliz com outro só isso – terminei de falar, estava com raiva, como ele pode brincar com meus sentimentos assim?

   -Amanda Rabello, sei que fui um idiota nesses últimos dias, mas quero que saiba que eu só estava escondendo o que eu realmente sentia por você, e quero que saiba que você é a única garota que eu amei tanto e amo, quero saber... – respirou fundo – aceita namorar comigo e superar todas as barreiras que o destino nos impor?

Minha nossa, ele se declarou e me pediu em namoro na frente de todo mundo, exclusivo do meu pai, o que eu falo agora? Sim ou não? E o Gabriel? Ah o  que eu faço?

   -Mandy – Gabriel me chama – faz o que seu coração manda

   -Obrigado Gabi, você foi o melhor amigo que uma garota gostaria de ter – falei abraçando ele – Mesmo eu querendo dizer não, para você aprender, eu não consigo, pois te amo mais que tudo, então eu aceito namorar com você – respirei fundo e continuei – Pai, mesmo o senhor não deixando, eu aceitarei, pois eu realmente gosto dele e nada vai me impendi.

Meses depois...

Vocês devem estar se perguntando o que aconteceu né?! Então, eu enfrentei meu pai e ele viu que não tinha jeito se não permitir. Estou com meu dengo insuportável até hoje, por incrível que pareça, hoje completa cinco meses, e realmente, eu fiz a melhor escolha que poderia ter feito, não vou dizer que vivemos felizes pra sempre, porque nossa historia ainda não acabou, só estar começando.