Segundas Intenções escrita por valeriafrazao


Capítulo 2
Capítulo 2 - A Aposta


Notas iniciais do capítulo

POV Edward



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Voltei para casa aquela tarde afim de escrever minha ultima experiência em meu diário, estacionei meu carro no local de sempre, mas o guarda me informou que ali era loca proibido para estacionar.

Será que ele nunca aprenderia que para Edward Cullen não haviam proibições?

Eu o ignorei dando lhe as costas e segui em direção a minha casa, uma luxuosa mansão em um dos bairros mais ricos de Forks, claro que a casa que chamava mais atenção na rua era a nossa, meu pai um importante médico cirurgião fizera questão de  não poupar um centavo que fosse para ostentar nossa riqueza, dinheiro nunca era problema para o Dr. Carlisle Cullen.

Tínhamos visita aquela tarde em nossa casa, era a Sra Brandon e sua filha Alice Brandon  que acabara de chegar da Jamaica, ela viria estudar em nossa escola em Forks e Rose seria uma espécie de tutora para ela nos primeiros dias.

Estavam as três na sala, Rose fazendo a sua melhor pose de Madre Tereza, mal sabia a Sra Brandon a quem ela estava confiando sua filha, se pudesse haver alguém no mundo tão pervertido quanto eu essa pessoa seria Rose.

Rose era extremamente bonita, uma jovem estonteante, com suas formas e curvas, era uma pena que quando se tratava de mim Rose sempre se negava, não pelo fato de sermos irmãos, o que na realidade nem éramos, mas Rose adorava fazer seus joguinhos comigo e eu sempre sedia na esperança de um dia poder levá-la para cama.

Rose e a Sra Brandon estavam entretidas na conversa que nem perceberam minha chegada, a jovem Alice estava sentada ao lado da mãe, ela usava uma mini saia e uma camiseta, a garota tinha um péssimo gosto para se vestir, mas apesar disso era muito bonita. Eu fiquei parado na porta observando Alice que estava sentado no sofá de nossa sala de visitas com as pernas abertas, aquela garota também não tinha noção de bons modos.

Pude ouvir quando Alice perguntou a Rose como eram os garotos da escola, estava na cara pela forma que ela perguntava que ela não tinha nem uma experiência com garotos, um alvo muito fácil para qualquer um.

- Desculpe Alice, Rose. – A Sra Brendon desculpou-se envergonhada depois de dar um cutucão repreendendo Alice pela pergunta. – Alice nunca estudou em um colégio misto. – Ela continuou se desculpando.

- Eu entendo. – Rose respondeu. – A maioria dos rapazes da Forks School são muito corretos, mas sabe como é há sempre alguma maçã podre no cesto.

- Como o seu meio irmão Edward. – A Sra Brendon concordou com Rose. – Ele deveria ter sido expulso depois do que fez com a enfermeira da escola.

Ah a enfermeira, claro que eu me lembrava dela, uma loura estonteante, nada que um fingimento de gripe com algumas idas a enfermaria para me ajudar a possuí-la de todas as formas, uma pena que ela tenha sido demitida, eu pensei comigo mesmo.

- Ouvi dizer que aquela jovem enfermeira esta muito bem. – Eu me intrometi na conversa. – É bom vê-la também Sra Brandon. – Eu disse a ela em voz alta para que ela notasse a minha presença.

- Você se lembra da minha filha Alice? – Ela me disse tentando fugir do constrangimento por eu ter ouvido a conversa.

- Que linda camiseta essa que você esta usando. – Falei para Alice, aquela camiseta era horrível.

- Obrigada. – Ela me agradeceu esticando a camiseta sobre o corpo enquanto não percebia que estava abrindo mais suas pernas, de onde eu estava minha visão era completa para o conteúdo dentro da sua saia. – Meu pai me trouxe quando esteve na Austrália.

- E como vão as coisas ai por baixo? A florescer eu espero. – Eu perguntei referindo-me a visão completa que eu tinha de sua calcinha, eu poderia ver até algo mais se me esforçasse.

Rose me repreendeu dando me um tapa em meu ombro, até parece que Rose era tão puritana daquela forma, mas ela tinha que disfarçar o máximo que podia afinal a Sra Brandon estava ali.

A Sra Brandon repreendeu a filha fechando-lhe as pernas, e eu não estava com paciência para aquela conversa de beatas e fiquei parado no canto da sala observando a conversa.

Rose se despediu da Sra Brandon e de Alice e elas foram  embora, graças a Deus, por que já me bastava a louca da minha terapeuta eu não estava afim de mais uma senhora descontrolada para tentar me matar por causa da sua filha.

Assim que a Sra Stanley saiu Rose tirou sua mascara de boa moça, ela puxou o crucifixo que carregava consigo no corpo abriu uma pequena abertura secreta que ele tinha onde ela escondia seu remedinho diário, Rose cheirou a cocaína dentro do crucifixo e o colocou de volta no pescoço.

- Eu não sabia que hoje era dia de fazer boas ações aos toscos. – Eu disse a Rose me referindo a visita da Sra Brandon e Alice naquela tarde.

- Só estou ajudando a pobre menina a se defender. – Rose me respondeu.

- Os nossos pais ligaram Edward.

- Que maravilha. – Eu pensei alto comigo. - Finalmente eles lembraram de nós.

- A interesseira da sua mãe esta gostando de Bali Rose? – Eu perguntei a ela ironicamente.

- Ela acha que o imponente e alcoólatra do seu pai esta saindo com a empregada. – Ela me respondeu no mesmo tom.

- Perfeito. – Eu disse a ela, não estava a fim de joguinhos com Rose aquela tarde.

- O que você tem? A terapia não foi boa? – Ela me perguntou percebendo que eu não estava para conversa.

- Foi ótima. – Eu respondi tirando do meu bolso um pedaço de guardanapo e entregando a ela.

- Ângela? – Ela leu o nome no guardanapo, em seguida ela usou o mesmo guardanapo para limpar o nariz dos vestígios de cocaína que ainda continha.

- Sabe Rose, estou cansando de dormir com essas debutantes idiotas de Forks. – Eu realmente estava, com o passar do tempo as conquistas estavam ficando cada vez mais fáceis, isso era um bom sinal por que eu estava cada vez melhor, mas não tinha mais graça, não haviam mais desafios.

- Pode ir se acalmando Edward, eu tenho uma missão para você.

- Qual ? – Eu perguntei interessado.

- Você se lembra do Emmet? – Ela me disse enquanto deitava-se em uma poltrona abrindo os primeiros botões de sua blusa.

- Oh. Claro aquele garoto que te chutou no ultimo 4 de julho? – Eu respondi observando os detalhes do decote do seu sutiã que estava a mostra.

- Pois é, eu me esforcei tanto para agradá-lo, fiz enormes sacrifícios para deixá-lo feliz. – Eu podia bem imaginar que sacrifícios Rose teve que fazer, eu só não entendia por que ela não se sacrificava assim por mim também.

- Oh Rose, eu lamento. – Eu disse a ela sinicamente.

- Pois bem, de qualquer forma fiquei muito magoada por saber que Emmet gostava de outra garota.

- Você não esta falando da... – O nome não me saiu, como alguém poderia gostar daquela coisinha sem graça.

- Ela mesmo imãozinho, Alice Brandon.

- Então é por isso que você esta fazendo todo esse tipinho com a mãe dela.

- Fique perto dos amigos e mais perto ainda dos inimigos. – Ela me respondeu abrindo a blusa que usava por completo, Rose adorava me provocar daquela forma, era nossa piadinha particular.

- Quando eu terminar o que pretendo fazer com Alice ela será a maior vagabunda da escola e de toda Forks, só sobram os pedaços da princesinha dos Brandons.

- Por que você quer atacar Alice, por que não ataca Emmet. – Eu perguntei a ela tentando não me concentrar na visão dos seus seios que apareciam timidamente pelo sutiã.

- Por que um ataque diretamente a ele poderia me incriminar, não posso deixar que isso aconteça, afinal todos me adoram e não quero que isso mude.

- Entendo Rose, mas por que eu deveria me importar? – Eu desviei meus olhos dela.

- Por que eu preciso que você seduza a jovem Alice, ela é ate bonita sabe? Seios jovens e macios. Um bumbum durinho e o melhor, ela é virgem. – Ela deslizava a mão por seu corpo enquanto falava, não consegui  mais me conter e fui em sua direção.

Eu já estava deitado sobre Rose enquanto nossos corpos se encostavam eu podia sentir a eletricidade que emanava de um corpo para o outro, Rose continuou falando enquanto passava seus lábios em torno do meu pescoço e ouvido, ela contorno meus lábios sem propriamente beija-los, mas ela só estava me usando mais uma vez para uma das suas tramóias não valeria a pena ficar ali.

- O que foi Edward?

- Não posso Rose.

- Por que não? – Ela me perguntou enfurecida levantando do sofá.

- Por favor Rose, é fácil demais. Peça isso a um dos seus amigos imbecis. Eu tenho uma reputação a manter. – Eu respondi a ela enquanto me sentava em uma cadeira em nossa sala.

- Ah Claro Edward. Por um acaso a filha da Dra Stanley era assim tão difícil?

- Este não é o caso, a mãe dela cobrava caro de mais e alem disso já estava irritado com aquelas sessões.

- Isso é um verdadeiro desafio. – Me levantei e peguei uma revista que estava sobre o piano e passei para Rose.

Ela fitou a revista por alguns segundos sem entender o que eu queria dizer.

- Edward eu já sei como aliviar cólicas menstruais.

- Cale a boca Rose e abra na pagina 64.

Ela não respondeu, obedeceu o que eu havia acabado de lhe mandar e abriu a revista na pagina indicada lendo a em voz alta.

“O manifesto de uma virgem – Por que pretendo esperar? de Isabella Swan, Phoenix.”

Era uma matéria sobre uma garota que dizia ser virgem e não tinha pressa em perder sua virgindade, pois preferiria esperar até o casamento.

- Meu Deus. – Rose disse espantada. – Essa garota fala mesmo sério?

- Diferente de nós ela é o anjinho do papai Rose. Um modelo de castidade e virtude.

Eu tirei a revista das mãos de Rose e li para ela uma parte da qual havia me chamado a atenção.

- Pois bem vejamos. – Eu disse procurando a parte. – blá blá blá. Onde esta? Aqui achei. Ela tem um namorado chamado Jacob.

Eu li para ela o trecho que estava procurando “Estamos juntos a um ano e Jacob me entende”

- Me poupe Edward, Jacob com certeza é gay. Porém é uma pena que seu objeto de desejo para um novo desafio mora em Phoenix.

- Ai que você se engana minha querida irmãzinha. – Eu disse a ela de forma exaltante. – O pai da nossa querida virgem será o diretor da nossa escola no próximo ano e até que o papaizinho dela venha para ca ela ira morar com a minha tia Tânia.

Eu estava em êxtase pelo fato de poder ser o primeiro homem a levar aquela garota puritana para a cama, com todo aquele puritanismo se eu conseguisse minha reputação seria elevada e claro ainda tinha o fato dela ser filha do novo diretor, eu não poderia estar mais contente do que eu estava, ela era  um desafio que valia a pena, não o desafio idiota que Rose estava me propondo.

- Rose você já imaginou o que isso significa? O que isso fará com minha reputação? Transar com a filha do diretor antes das aulas começarem. Ela será minha maior vitória.

- Você não vai conseguir. – Rose disse a mim como se estivesse me desafiando. – É difícil de mais mesmo para você Edward.

- Vamos fazer uma aposta? – Se era um novo jogo que Rose queria, era isso que ela iria ter.

- Vou pensar. – Rose se esquivou claro, ela sabia exatamente o que eu pediria se ganhasse e ela não estava afim de perder.

Já que Rose não estava disposta ao meu joguinho decidi ir para o meu diário, eu ainda não havia relatado o caso de Jéssica e agora ainda tinha o de Ângela para descrever, eu gostava de mante-lo sempre atualizado com minhas novas conquistas.

Eu já estava saindo da sala para o escritório quando Rose me chamou.

- Já vai para o seu querido diário?

- Sim a filha da Dra Stanley me dara  um ótimo escrito.

- Mais fresco impossível Edward. – Ela tentou me provocar.

- E você mais desesperada para lê-lo impossível não é Rose. – Eu retruquei a provocativa.

Eu já estava dentro do escritório quando Rose me chamou de seu quarto.

- Edward você pode vir aqui um minuto?

Eu apaguei o cigarro que havia acabado de acender e fui atende-la, o que raios Rose queria agora já que não me dava aquilo que eu mais queria.

Entrei em seu quarto e ela estava sentada sobre a cama ainda com a blusa aberta, a cena me desconcertou e procurei me controlar.

- Sabe aquela aposta? – Ela me disse com a voz mais sedutora possível. – Eu aceito.

- E quais são as regras. – Eu perguntei desconfiado.

- Se eu ganhar aquele lindo Volvo la fora será meu. – Eu sabia que o preço não seria baixo, mas meu carro era minha paixão, apenas 100 unidades haviam sido fabricadas e eu não poderia ter outro igual aquele se eu o perdesse, mas eu estava curioso em saber o que Rose me daria se eu ganhasse então antes de contestar eu perguntei a ela.

- E se eu ganhar?

- Você terá algo que é sua obsessão desde que nossos pais se casaram. – Ela me disse isso tirando a blusa deixando o contorno dos seus seio apenas protegido pelo sutiã amostra.

- Seja mais especifica Rose. – Eu já conhecia Rose o suficiente para saber de seus truques.

- De forma clara? Eu vou te matar de tanto transar.

Confesso que suas palavras me desconcertaram completamente, de repente eu estava gaguejando para falar com ela.

- P-por... por que você acha que eu vou aceitar Rose? – Eu disse a ela tentando recobrar a firmeza da minha voz. – Nós estamos falando de um Volvo versão exclusiva.

- Simples Edward. – Ela me disse se posicionando na cama, apoiando seu corpo sobre suas mãos que estavam jogadas para trás. – Por que você sofre em saber que eu sou a única que você não pode ter.

Rose achava que poderia me conquistar com seus joguinhos, ela estava certa em falar que ela era única que eu não poderia ter, mas exclusivamente por que ela nunca quis, mas ainda assim, mesmo sua oferta sendo tentadora não valia o meu Volvo.

- Sem chance Rose. – Eu disse a ela enquanto saia do seu quarto.

- Você vai poder fazer o que quiser, o que quiser mesmo, entende. - Rose provocou.

Pronto, agora Rose havia dito as palavras mágicas, o que eu quisesse sim era um oferta tentadora.

Eu me virei em sua direção e ela já estava deitada na cama com suas curvas toda amostra, controlei-me novamente e dei a ela a resposta que ela esperava.

- Aposta Aceita Rose.

Rose sorriu e  se sentou na beirada da cama estendendo sua mão para mim, eu estendi a minha para ela, selemos nossa aposta com um aperto de mãos e agora a sorte estava lançada.


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