4º- Escolhas e Receção

Olhei para a frente e vi um edificio enorme … não espera … eram varios , mas eu não conseguia ver quantos eram.

Todos os edificios grandes, que eram os que se viam melhor por serem grandes (obvio), eram brancos, com varias janelas e muitos andares. Ajuntar esses edificios e outros, haviam pontes de ferro cobertas por paredes de vidro, por onde eu pude ver algumas pessoas a passar. À volta dos edificios havia grandes jardins de relva e ate alguns com flores.

Saimos do comboio e andamos até chegar a um grande portao de ferro, que em conjunto com as grades de ferro cercavam toda a escola, edificios ou là o que aquilo era.

Do lado de dentro do portao, que o Pedro abriu com uma chaves muito esquisita porque tinha a forma de uma estrela e encaixava se no portao rodava se para varios lados e puff …. o portao abria se sozinho, estava um carro, tipo carro de golfe, a nossa espera. Entramos no carro, guardei as minhas malas numa especie de porta bagagens, e o Pedro começou a conduzir. O carro era silencioso… muito silencioso nem se ouvia um ronronar vindo do motor. Demoramos uns dez minutos ate chegarmos ao edificio mais proximo. * Isto sim… agora parece um orfanato, mas eu nunca vi um orfanato tao grande … do portao ate ao edificio mais proximo demoramos 10 minutos de carro … nem quero saber quantos metros esta coisa tem… ou melhor dizendo quilometros * pensei confusa porque não sabia se havia de ficar maravilhada, assustado ou sei la mais o que !!!

O edificio mais proximo era pequeno relativamente ao grandes predios que estavam proximos a ele e tinha um conjunto de letras na parede que indentificavam o edificio como a “Recepção”.

Saimos do carro e iamos a começar a andar ate á recepçao quando me lembro…

– E as minhas malas?? – pergunto lhe preocupada .. eu não queria que me roubassem as malas e eu ficasse sem roupa … eu andar nua é que não ia andar…

–Não te preocupes. Daqui a pouco vem alguem busca las e poem nas no teu quarto- disse me despreocupado como se estivesse a dizer a coisa mais normal do mundo.

– Diz me uma coisa- digo lhe como quem não quer a coisa- Se eu disse se que não queria ficar aqui , o que é que vocês me faziam?? - Pergunto lhe inocentemente, mas ao mesmo tempo cautelosa pois eu não sabia ainda aonde é que eu me tinha metido e tambem precisava de pensar no que ia fazer daqui para a frente.

–Nada- disse me naturalmente- , mas tentariamos te convencer a ficar porque tens poderes e no meio de pessoas normais podes te tornar um perigo, ainda por cima se não souberes como controlar os teus poderes- continuou, virando se para mim- e ainda por cima o teu poder, o fogo, é o mais dificil de controlar … só por acaso – disse me piscando me o olhos . * Era mesmo isto que me faltava … ele diz que não me obrigam mas, psicologicamente, eles estao a obrigar me ao dizerem que eu posso ser um perigo… tou a ver que não posso recusar… não tenho mais alternativas … RAIOS* penso derrotada.

–É já reparei nisso - disse entendiada e derrotada.

–Entao?! Tu não vais ficar conosco?!- perguntou me enquanto sorria pois sabia que eu não tinha outra alternativa.

–Tenho mais alguma escolha…?!- respondi realmente derrotada. Agora eu não podia fazer nada, eu ia ter que ficar nessa coisa que apartir de agora eu ia ter que chamar de lar.

–Pois, não tens muitas!! – disse me e começou a rir ainda mais como se gostasse de brincar comigo ou como se eu tivesse contado uma piada mesm muito boa. * Que maluco… queres ver que eu vim mesmo parar a um circo e este senhor , o Pedro, é um palhaço?!* pensei e não me admiraria nada que estivesse certa.

Entramos na recepção. Era uma sala decorada por apenas uma secretaria com computador e tudo o que a recepcionista precisa, varias cadeiras de espera, um candeeiro no teto grande em forma de bola e um quadro atras da recepcionista….ha e tambem duas portas que deveriam dar acesso a alguma outra parte do edificio.

Atras da secretria, estava uma jovem com mais ou menos os seus trinta anos, cabelo ruivo e olhos castanhos claros muito bonitos. Ela revirava alguns papeis quandoderepente nos lhou e sorriu.

– Ola Sónia!- disse o Pedro demasiado contente.

–Ola… - disse ela timidamente - Entao esta é a Marta Swen?? – perguntou lhe enquanto se virava para mim e dava um enorme sorriso.

*Queres ver que anda a rolar alguma coisa entre eles??* pensei maliciosa, já fazendo planos para os juntar.* AHH Marta esquece isso e vê mas é se te das bem com esta escola … e com as pessoas claro!!* pensei determinada a não causar conflitos e a portar me bem … e tambem a ver se não incendiava a escola outra vez …. Pois é uma vez na minha antiga escola incendiei a casa de banho das raparigas mas para minha sorte ninguem descobriu..a não ser os meus pais…

–Sim, qual é o quarto?? E quem é a/o guia dela?? – perguntou sorrindo lhe docemente.

–Quarto 78 no predio N e a guia é a companheira de quarto, a Sophie – respondeu ,sorrindo timidamente para o Pedro.

* Acerio !! Acho mesmo que anda a rolar alguma coisa entre eles … E é tao lamexas vê los assim a sorrir um para o outro … que até me da vomitos* pensei ironicamente. Eu odiava quando pessoas gostavam umas das outras e não se declaravam ou mesmo quando eram demasiado melosas umas com as outras … era horrivel demais de se observar.

Depois dela nos transmitir todas as informaçoes necessarias e mais algumas , saimos da recepçao e dirigimo nos para o predio N atraves de um grande campo coberto de relva recem cortada. E ainda por cima tive sorte… O predio N era um grande predio igual a outros tres que havia tambem lá,e que estavam ligados por pontes de ferro cobertas por paredes de vidro. O predio N era o que estava mais pero da recepçao mas mesmo assim ainda andamos uns quinze minutos ate chegarmos lá.

Subimos pelo elevador, ao todo aquele predio tinha dez andares. Simos no sexto andar e dirigimo nos a porta numero 78. Abriu me a porta e deu me uma pequena chaves cor de rosa com a qual tinha acabado de abrir a porta do meu novo quarto.

–Não percas esta chaves- avisou me –é a chaves do teu querto. E não te esqueças de trancar sempre a porta do qurto quando sais ou quando dormes.-disse me e entao virou costas e saiu dali.

Entrei no meu novo quarto cautelosamente e olhei em volta. Era um quarto para duas pessoas, normal, com duas camas, duas secretarias, duas estantes e uma casa de banho. Um lado do quarto estava ocupado com coisas que deviam pertencera minha companheira de quarto, como posters, livros e outras coisas, e o outro lado estava vazio, à excepçao das minhas malas que estavam as pes da minha nova cama.

Começei a andar ate as minhas malas, mas paro ao ver a porta da casa de banho a abrir se. De dentro da casa de banho sai uma menina com estatura media, levemente morena de pele e com cabelos loiros do mesmo tom que os meus.

Olhei para a menina com certo receio e entao ela sorriu me e estendeu me a mao dizendo …

– Ola, deves ser a Marta. Eu sou a Sophie a tua companheira de quarto.