I Do escrita por japancakes


Capítulo 1
Capítulo Único




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Os dedos tocavam as cordas de seu violão fazendo a música sair acompanhada da batida de seu pé que fazia o rítimo. Acompanhava cantando a letra enquanto a música original ecoava em sua cabeça. Não se importava se estava cantando bem ou não, mas em sua opinião era um bom cantor. Pelo menos ninguém ainda havia reclamado de sua voz ou de ser a milésima vez que tocava aquela música. Mas esta mesma música simplesmente dizia tudo o que acontecia consigo naquele momento.

(It’s always been about me myself and I
I thought relationships were nothing but a waste of time I never wanted to be anybody’s other half)

Sentia-se bem estando por sua conta. Não entendia porque as pessoas reclamavam tanto de que queriam estar namorando. Por um longo tempo achou que isto era perda de tempo e não tinha essa necessidade de estar namorando. Podia olhar as pessoas de mãos dadas na rua sem sentir-se desconfortável e somente achava bobeira. Sentia-se bem cercado de seus amigos, de vez em quando tinha sensação que alguns se afastavam quando estavam apaixonados.

(I was happy saying that our love wouldn’t last
That was the only way I knew till I met you)

Podia muito bem dizer que não queria estar em um relacionamento. Já lhe disseram que não queria isso por não ter experimentado antes mas já namorou antes. Não duraram muito tempo, passando tempo demais com uma pessoa sentia-se afastado de seus amigos. Mas esses pensamentos de que namorar era perda de tempo acabaram por se dissipar por conta de uma pessoa que havia conhecido.

(You make me wanna say I do, I do, I do, do do do do do do do
Yeah, I do, I do, I do, do do do do do do do)

Acabou soltando um riso depois desta parte da música. Manteve um sorriso sem jeito nos lábios, ainda com vontade de rir. mais Sentia-se um bobo apaixonado e realmente o era. Mas havia anotado mentalmente para não se afastar de seus amigos se acabasse namorando.

Imaginava que estava corando um pouco, sentia um certo calor nas bochehcas e nas orelhas.

(Cause every time before it’s been like
Maybe yes and maybe no I could live without it, I could let it go
Ooh, what did I get myself into)

Haviam se tornados há algum tempo. Com o passar dos dias, semanas e meses se tornaram mais íntimos. Se bem que com este havia sido um pouco mais difícil.

Quando questionou-se sobre seus sentimentos acabou disparando em uma crise de riso sozinho. Quanta besteira. Em todas as vezes que namorou a outra pessoa que havia lhe pedido. Gostava delas mas no final não achava que aquilo ia durar se dependesse de sua pessoa. Realmente os laços com seus amigos eram realmente fortes mas não viravam amor. Só que nesse caso… Oh, no que havia se metido? Acabou rindo mais e atrapalhando um pouco a música.


(You make me wanna say I do, I do, I do, I do, I do, I do)

Fechou os olhos nesta parte deixando o rosto de seu amado aparecer em sua mente. Lembrou-se das expressões que mais gostou de vê-lo fazer por sua causa: seu sorriso (que havia tido o privilégio de ver) e sua face vermelha e irritada quando acabou por dar-lhe um beijo na testa sem perceber o que fazia.

(Tell me is it only me
Do you feel the same?)

Perguntou-se o sentimento seria recíproco. Ele ficava vermelho quando estava consigo por estar constrangido por seu jeito de agir um pouco “atrevido” ou seria o mesmo motivo que o seu?

(You know me well enough to know that I’m not playing games
I promise I won’t turn around and I won’t let you down
You can trust I never felt like I feel it now
Baby there’s nothing, there’s nothing we can’t get through)


É, ele era até capaz de fazer seu rosto em rubrecer de vez em quando. Bem, ao seu ver era a primeira vez que sentia-se realmente apaixonado por alguém.

Havia questionado-se bastante, tanto que havia começado a imaginá-los juntos. Não devia mesmo ser só amizade, sentia mais do que isso. Se conseguisse deixar o resto de seu orgulho de lado iria falar com ele: não iria voltar atrás e o faria feliz.

(So can we say I do, I do, I do, do do do do do do do
Oh baby, I do, I do, I do, do do do do do do do)

Não conseguia deixar de se questionar várias vezes. Sabia que o que sentia por ele era precioso, mas ficava a dúvida: amizade ou amor? Se aquilo fosse amizade e se transformar em amor, no final a amizade estaria arruinada. Mas se encontrava em uma história de amor, sentindo borboletas no estômago.
Ter borboletas no estômago era uma sensação estranha que ao mesmo tempo lhe fazia querer mais daquilo, sentir arrepios gostosos.


(Cause every time before it’s been like
Maybe yes and maybe no
I won’t live without it, I won’t let it go
Whoa, can I get myself into?)

Realmente um bobo apaixonado. Imaginava como seria sua relação com ele caso acabassem juntos. Lhe surgiam na cabeça alguns planos para o fim de semana, se ele seria alguém mais romântico quando apaixonado. Ele costumava se fechar para os outros, afastando-os com uma expressão irritada mas tinha certeza que no fundo ele gostava de seus abraços.

(You make me wanna say
Meet my family, how is your family?
Ooh, can we be a family?
And when I’m many years old and sitting next to you
And we’ll remember when we said


I do, I do, I do, do do do do do do doo
Oh baby, I do, I do, I do, do do do do do do doo

Cause every time before it’s been like
Maybe yes and maybe no
I won’t live without it, I won’t let us go
Just look at what we got ourselves into


You make me wanna say I do, I do, I do, I do, I do, I do)


“Love you, Arthur.” Terminou a música então, susurrando sua última linha junto ao nome de quem esteve pensando durante toda a melodia.


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Notas finais do capítulo

Dedicando esta fic para a linda da Hero-san, pessoa por quem eu conheci esta música. Espero que você goste. ♥
Por favor, fiquem com essa imagem também: http://www.zerochan.net/629718
Na procura da imagem, achei outras igualmente adoráveis do Alfred com um violão. Se me surgir a inspiração, eu posso tentar continuar a escrever essa história.
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