Simplesmente Viver: Anos Um e Dois escrita por CR


Capítulo 6
Albus Dumbledore, Minerva McGonagall e a Seleção




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Albus Dumbledore, Minerva McGonagall e a Seleção.

– Sapatos de Chocolate. - Disse Snape, frente a frente com uma gárgula. Siria desconfiou por poucos segundos, pois a gárgula andou para o lado, mostrando umas escadas em forma de caracol que subiam. - Esta é a entrada para o gabinete do Diretor Albus Dumbledore. - Disse ele, subindo. Siria seguiu-o

– Severus, chegaste mesmo a tempo. Daqui a pouco, é hora de almoço. - Disse Albus Dumbledore quando Severus entrou.

– Então, o que se passa? - Perguntou McGonagall. - O Albus disse que tinha que falar com todos os professores.

– Conseguiste trazê-la? - Perguntou Dumbledore. Siria entrou cansada de andar pelas escadas com todas aquelas coisas. Afinal, eram 4 malas e as suas compras. Imaginem a cena.

– Boa tarde! - Cumprimentou ela com um sorriso nos lábios e pousando as suas coisas.

– Mas quem é ela? - Perguntou Minerva a Albus e a Severus. Nem um nem outro responderam. Trelawney aproximou-se dela e disse com aquela sua voz sinistra.

– Esta linda menina, tão sorridente e simpática foi-nos mandada por uma força superior. As estrelas revelaram-me há dois meses a sua chegada, a chegada de uma estrela tão poderosa que mudaria o mundo. As cartas disseram-me que ela vai ser a desgraça de todos nós. Oh! - Demasiado dramático. Siria fez uma cara de quem achava a mulher muito estranha, mas disse:

– Boa tarde, senhora. O meu nome é Siria Sfear, e não vou ser a desgraça de todos, não passo de uma criança. - Ela sorria amavelmente. - É um prazer conhecê-la. - Ela estendeu-lhe a mão.

– Hoje é uma criança, amanhã um monstro das Trevas. Eu não vou apertar a mão a tanta maldade, posso ser marcada para morrer. - Ela afastou-se.

– Obrigada por me fazer sentir tão bem. - Agradeceu Siria chocada, mas com um tom de ironia na voz. As lágrimas estavam presas nos seus olhos. Mas que mulher era aquela, que não media as palavras que dizia? Ela era louca, só podia.

– Minha querida Siria, não ligues para o que a professora Sibila diz. - Tentou McGonnagall confortá-la. - O meu nome é Minerva McGonagall, sou professora de Transfiguração.

– Obrigada, professora. - Agradeceu ela, reparando que Snape falava com Dumbledore. A professora abraçou Siria, enquanto esta observava o professor e o diretor a conversar. Dumbledore olhou para ela, olhos azuis com olhos azuis, mas os olhos de Dumbledore tinham uma frieza, uma frieza que Siria não conseguia explicar. Ela separou-se do abraço da professora ainda chocada, mas agora estava chocada com a frieza do Diretor.

– Bom, a Siria tem 13 anos e vem estudar para o primeiro ano. Os pais dela esconderam-lhe que ela era feiticeira, mas ela descobriu e conseguiu convencer os pais a deixá-la vir. Eu simplesmente não podia negar-lhe o ensinamento de magia. - Anunciou Dumbledore como se estivesse arrependido de ter aceitado. - Então enviei o Severus para a ir buscar e para a inscrever, tens o livro? - Severus deu-lhe o tal livro gigantesco. Albus abriu-o numa página, que Siria supôs ser a que tinha o seu nome como título. - Parece estar tudo em ordem. Temos é que a selecionar para uma equipa.

– Obrigada, Diretor. - Albus olhou para ela. - Por me aceitar em Hogwarts, isso significa muito para mim. - Ela estava a ser verdadeira, mas o diretor não parecia ver isso.

– Temos que ir para o Salão Principal, serás selecionada lá. - Siria preparou-se para tudo.

– Vamos, minha querida. Vem comigo. Queres saber alguma coisa sobre as equipas de Hogwarts? - Perguntou McGonagall prestável e docemente.

– Sim. Quem são os chefes das equipas?

– O Prof. Flitwic é o chefe dos Ravenclaw, também é professor de Encantamentos. - Disse ela, apontando para um professor anão. - A Prof. Sprout é a chefe dos Hufflepuff e é professora de Herbologia. - Apontou para uma professora com um chapéu de bruxa. - O Prof. Snape é chefe dos Slytherin e professor de Poções. Eu sou chefe dos Gryffindor. - Disse ela com orgulho, Siria sorriu. Era bom uma professora tratá-la bem naquela escola e mostrar-se a ela.

– Depois falaremos melhor sobre os professores, quando nos reunirmos todos contigo. - Declarou Dumbledore.

– Porquê uma reunião? - Perguntou Minerva. - Nunca fizemos nenhuma com uma aluna. - Ela olhava para Dumbledore que não olhava para ela. A professora estava pensativa, queria saber mais, mas estava preocupada com Siria, ela parecia ser uma rapariga tão querida, tão inteligente, tão esforçada, tão amável. Eles entraram no Salão, depressa todos os alunos prenderam a sua atenção nos professores, mas especialmente em Siria. Comentários e mais comentários, suposições acerca da sua presença ali, junto aos professores. Foi então que ele a viu. Harry não queria acreditar, era demasiado bom para ser verdade. Estar aonde pertencia e ter a sua melhor amiga com ele. Era um sonho tornado realidade.

– Silêncio! - Mandou Albus Dumbledore com imponência. Os alunos prontamente se calaram. - Bom, esta é a Siria Brianna Rimile Sfear, tem 13 anos, mas só agora é que veio para Hogwarts. Espero que os alunos do primeiro ano a recebam bem. Ela vai ser selecionada agora. Respeitem o momento. Siria, vai sentar-te ali. - Mandou ele, apontando para uma cadeira. Minerva foi juntamente com ela com o chapéu selecionador na mão. Antes de lhe pôr o chapéu, Siria disse à professora: - Professora, eu agradeço-lhe imenso, a sério. Foi a única professora que me fez sentir bem vinda aqui e isso é realmente importante para mim, saber que sou aceite no mundo ao qual pertenço. - Ela estava a ser o mais sincera possível, Minerva ficou emocionada com lágrimas a chegarem-lhe aos olhos.

– És muito querida, muito sincera. Não me agradeças, Siria, eu fi-lo porque sei que és boa pessoa. - Ela disse, metendo-lhe o chapéu e indo juntar-se aos outros professores.

– Ora, ora, mais uma Sfear e vejo que também és Rimile. Toda a tua família pertenceu aos Ravenclaw, sabias? - Perguntou o chapéu dentro da cabeça de Siria, ela respondeu que não. - Vejo que tens uma forte personalidade, és muito complexa. E isso deixa-me indeciso, em que equipa te irei pôr? - Perguntou-se ele. - Por mais estranho que pareça, descarto logo os Ravenclaw, não pertences àquela equipa, sempre a estudar. - "Eu sou inteligente", pensou Siria. - Claro que és, mas não estás sempre a estudar. Vejo que és muito bondosa e trabalhadora, nunca desistes de ajudar os outros, uma personalidade igual aos Hufflepuff, mas não serias bem sucedida lá. Por mais bondosos que sejam, tu tens uma coisa que não coincide com a personalidade hufflepuff: não deixas que te deitem abaixo, não gostas de te sentir inferior aos outros, e és muito respondona. Por essa razão, descarto também os Hufflepuff e meter-te-ia nos Slytherin, és arrogante, puro sangue e fria quando queres, sabes esconder os teus sentimentos mesmo tendo apenas 13 anos, e consegues pensar racionalmente. Porém, vejo que não gostas de te sentir superior ou de te impores aos outros. Mas vejo coragem dentro do teu coração, força, garra, e muito amor para dar, mas amor que consegues esconder. Sabes, é muito difícil, Gryffindors e Slytherins têm personalidades muito parecidas, embora nunca o admitam, mas eu sou o Chapéu Selecionador, sei do que falo. Mas não sei onde te pôr, vejo que tens um amigo nos Gryffindor, Harry Potter, eu queria pô-lo nos Slytherin, mas ele quis antes ir para os Gryffindor, rapaz tolo, digo-te. A ti também te poria nos Slytherin de bom grado, tenho a certeza que ficarias bem lá, estarias muito melhor, serias muito maior, mais respeitada, mais temida, engrandecerias muito, mas dizes-me que não o queres e eu sei que, intimamente, também queres ir para os Gryffindor. - Siria concordou nervosa e ansiosamente. - Então que seja, também ficarás bem lá, vejo que farás grandes amigos. Gryffindor! - Gritou o Chapéu para o Salão Principal, a mesa dos Gryffindor explodiu em aplausos. Minerva aproximou-se de Siria e abraçou-a, dando-lhe as boas vindas. Siria agradeceu-lhe.

– Podes ir, Siria. Depois do almoço, tens que vir comigo até à torre dos Gryffindor por causa do teu quarto, não te podemos pôr nos dormitórios porque estão todos cheios, não se pode mexer muito com a magia do Castelo, mas o Albus irá arranjar uma solução, tenho a certeza. Acho que sabes qual é a mesa. - Concluiu ela a rir, Siria riu também, já não conseguia esconder a felicidade. Sentia que, mal abraçasse Harry, começaria a chorar. Finalmente poderia ser feliz. Se ao menos o Director a tratasse melhor... Siria desceu a correr em direcção a Harry, a alegria era tanta que, ao abraçar o melhor amigo, o deitou ao chão, eles depressa se recompuseram. Harry apresentou:

– Ron, esta é a Siria, é a minha melhor amiga desde que tenho 3 anos. - Siria abraçou Ron. - Fred, George ou George e Fred esta é a minha melhor amiga. Eles são gémeos. - Eles abraçaram-na fortemente, Siria quase morreu sufocada (brincadeira).

– Então tens 13 anos? - Perguntou Fred. - Sabes, nós também, mas já estamos no terceiro ano, mas é fixe, porque assim posso curtir com uma rapariga do primeiro e mostrar-te os meus cohecimentos mágicos e surpreender-te, todas as outras são demasiado novas para mim. - Siria riu.

– Fred, ela é minha amiga, por isso desampara. - Mandou Harry ciumento.

– Ninguém vai tirar um bocado à tua amiga. Era uma brincadeira. Mas muitas do primeiro ano correm atrás de mim para que eu lhes revele como faço uma certa magia, mas, querida, um mágico não revela os seus segredos. - Siria riu profundamente divertida. Os outros à sua volta fizeram o mesmo.

– Nós somos todos família. - Disse o Ron a apontar para os gémeos. - Somos os Weasley, o meu irmão Percy está ali ao fundo, estás a ver? - Perguntou ele a apontar para Percy. - Também tem cabelo ruivo. - Siria anuiu. Eles sentaram-se, pois já estavam a ser alvos de muita atenção.

– Tu tens que me explicar como chegaste até aqui, Siria.

– Está bem, vou pensar no assunto. - Disse ela no gozo. - Mas a seguir ao almoço eu tenho que ir ter com a Prof.McGonnagall, ela vai mostrar-me onde vou dormir, pois os dormitórios estão cheios e eu vou ter que dormir noutro sítio, porque os professores não podem mexer nas magias de Hogwarts, dizem que é muito poderosa e antiga.

– É claro que é. É tão antiga, que se desconhece o seu ano de fundação. - Disse Hermione. - Foi fundada por Rowena Ravenclaw, Helga Hufflepuff, Godric Gryffindor e Salazar Slytherin. Todos eles eram grandes artistas da magia mais poderosa. Não tanto como Merlin, o primeiro feiticeiro, mas isso é óbvio. Se quiseres, eu empresto-te Hogwarts, Uma História. - Ofereceu-se ela, Siria sorriu.

– Não é preciso, obrigada. Eu já comprei o livro, mas agradeço-te imenso,... - Ela deixou um espaço para a rapariga lhe dizer o nome.

– Hermione Granger, muito prazer. - Sorriu.

– Siria Sfear. - Apresentou-se ela. - Vejo que és muito esforçada. É bom ver que existem alunos que se esforçam. Eu tenho tido um melhor amigo muito pouco estudioso. - Disse ela, olhando para Harry.

– Siria! - Indignou-se Harry, porém sorriu. Siria olhou para Harry, era tudo o que precisava: o seu melhor amigo a seu lado para sempre, não importava o director, os professores ou os restantes alunos. Naquele momento importava Harry e tudo o que o amigo sentia por ela: amor, admiração, respeito, cumplicidade e liberdade. Isso era tudo o que importava.


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Notas finais do capítulo

Bem, estou aberta a críticas--- sei que foi previsível a ida dela para Gryffindor, mas não ia ser mázinha, não é?

kiss kiss

CR