Unidos pelo Destino 1 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 10
Capítulo 9




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      Na manhã de Natal, Hermione se despediu de Harry e de Gina – que iriam para a Toca com Ron -. Ela ia passar o Natal em Hogwarts, não tinha animo para ficar em sua casa, sozinha.  Recebeu um convite do professor Dumbledore para jantar na noite de Natal e então, resolveu aparecer. Arrumou-se e foi.

      Chegando Salão Principal, se deparou com uma mesa redonda, nela todos os professores estavam sentados, incluindo Filch e Madame Pomfrey. E mais um aluno da Corvinal e um loiro Sonserino, que para surpresa total de Hermione, era Draco Malfoy.

- Ah Srta Granger – disse Dumbledore sorrindo – Sente-se, estávamos a sua espera.

      Hermione se sentou no único lugar vago, entre Draco Malfoy e Dumbledore.

      O jantar foi servido, enquanto uma conversa boa fluía. Só agora Hermione notara que Hagrid estava ali, entre Dumbledore e Snape. Ele sorriu para ela, que sorriu de volta.

- Então professor Snape, como estão  indo as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas no sexto ano?

- Tudo indo bem, professor. – disse Snape com azedume – Alguns têm melhor aptidão...

- Como a Hermione aqui – disse Hagrid o interrompendo.

- Sim, como a Srta. Granger. – disse Snape trincando os dentes.

      O jantar passou sem demora, após comerem a sobremesa (Torta de Caramelo), Hermione subiu para se Salão Comunal.

      As ultimas semanas do ano passaram rapidamente, as quatro grandes mesas do Salão Principal, não voltaram para lá, durante esse tempo. Pois só três alunos na escola inteira decidiram passar o feriado em Hogwarts.

- Harry! Gina! – gritou Hermione da outra ponta do corredor. – E ai, tiveram um bom Natal?

- Tivemos – respondeu Ron - , bem movimentado, Rufo S...

- Tenho uma coisa para vocês. – falou Hermione interrompendo Ron – Ah, a senha. Abstinência.

- Exatamente- disse a Mulher Gorda, e girou abrindo o buraco do retrato.

      Eles entraram no Salão Comunal, que estava vazio.

- Passei o natal aqui, só estávamos os professores, eu, Draco Malfoy, e um garoto do quarto ano, da Corvinal.

- Draco Malfoy não foi para casa? – perguntou Gina.

- Não.

      Hermione remexeu no bolso um instante e tirou quatro rolos de pergaminhos com a caligrafia de Dumbledore, e entregou um para cada um, abrindo o seu em seguida.

- Luna também ganhou um igual – disse a morena – Draco Malfoy também.

•••

      O novo trimestre começou na manhã seguinte com a surpresa agradável para o sexto ano: eles iriam aprender a aparatar. O bilhete de Dumbledore dizia, para cada um dos seis garotos irem ao mesmo dia e na mesma hora ao seu escritório. Quando as aulas do dia terminaram, Hermione, Gina, Harry e Ron encontraram Luna no caminho, e seguiram para a sala do professor Dumbledore, encontraram Draco Malfoy enfrente a gárgula de pedra, já entrando. Eles bateram na porta, e com autorização, entraram. Haviam seis cadeiras postadas ali, frente à mesa onde Dumbledore sentado em sua cadeira, os esperava.

- Bem vindos – disse – Sentem-se, por favor.

      Draco se sentou na ponta, Hermione ao seu lado, seguidos por Luna, Gina, Ron, e Harry na outra ponta.

- Imagino que não tenham ideia de porque estão aqui. – os garotos assentiram em silencio – Eu tive a ideia de dar uma aulinha para vocês esta noite. Bom, vocês já estudaram sobre isso no terceiro ano, com o professor Lupin. Os patronos.

      Os seus alunos ali presentes estudaram a expressão de Dumbledore com cuidado.

- Isso é brincadeira não é? – perguntou Malfoy – Já sabemos o que são patronos.

- Então, me diga Sr. Malfoy, o que é um Patrono? – perguntou Dumbledore.

- O Patrono é um tipo de energia positiva, uma projeção da própria coisa de que um dementador se alimenta: esperança, felicidade, alegria. Cada Patrono em uma forma, cada Patrono é único para o bruxo que o conjura. É conjurado como uma forma mágica, que só fará efeito se você estiver concentrado, com todas as suas forças, em uma única lembrança muito feliz.

- Muito bem Sr, Malfoy – disse Dumbledore sorrindo – E muito bem Srta. Granger.

- Ah... Professor. – sibilou Hermione olhando para os outros garotos.

 -Ah sim, não há como esconder mais. Bom vocês não sabem, mas a Srta. Granger esta me fazendo a gentileza de ajudar o Sr. Malfoy a estudar, algumas coisas que ele tem dificuldade. – ele viu a expressão de terror no rosto de Harry – Ela não contou, porque eu não achei apropriado contar. Não foi culpa dela. Esta fazendo um ótimo trabalho.

- Obrigada. – disse Hermione corando.

      Dumbledore observou os rostos de cada um dos garotos a sua frente, respirou fundo e recomeçou a falar.

- Como o Sr. Malfoy disse, cada patrono tem uma forma diferente. Eu queria saber sobre os patronos de vocês. O do Sr. Potter, eu sei que é um veado. Senhor Weasley?

- Um cão. – disse Ron.

- Srta Weasley?

- Uma raposa.

- Srta. Lovegood?

- Uma coruja.

- Srta. Granger?

- Uma fênix.

- U-uma fênix? – perguntou surpreso – Como a minha?

- Exato professor.

- Mostre.

      Hermione se levantou e caminhou para longe dos garotos. Pegou sua varinha e fechou os olhos em busca de concentração. Da ponta da varinha, uma linda fênix voou, contornando a cadeira de Dumbledore e dando uma volta na sala do diretor, era tão forte que demorou uns segundos para acabar sumindo no ar. A fênix de Hermione, era diferente, era um pouco menor, mas mais bonita em sua essência.

- Obrigado Srta. Granger. Pode se sentar.

      Hermione voltou ao seu lugar antigo.

- Era só isso que eu queria saber – disse Dumbledore, -  podem ir. Menos o Sr. Malfoy e a Srta. Granger.

      Ron, Gina, Harry e Luna saíram da sala.

- Sr Malfoy, e o seu Patrono?

- Eu não sei, nunca fiz um. Não tenho lembranças felizes. 

- Tente uma vez, por favor.

      Draco caminhou temeroso até onde Hermione estava a pouco e empunhou sua varinha. Ele olhou para Hermione que sorriu encorajando-o, então fechou os olhos. Da ponta da sua varinha um enorme tubarão saltou, como se estivesse nadando no ar, mesmo não sendo um patrono muito forte ele mergulhou contra Hermione e contornou seu corpo.

- Ele esta pensando em você – sussurrou Dumbledore para Hermione, deixando-a escaldante de vermelha.

      O tubarão sumiu no ar, e Draco voltou a se sentar.

- Era só o que eu queria saber. Obrigado aos dois. Boa Noite.

      Hermione saiu com Draco da sala do diretor. Seguiu o caminho da torre, enquanto ele ia para as masmorras. Chegou ao retrato da Mulher Gorda e disse a senha (Hipógrifo cor-de-rosa), quando entrou se deparou com Harry, Ron, Gina e Luna a olhando.

- Ola. – disse simplesmente.

- Porque não nos contou? – perguntou Harry direto

- Dumbledore não permitiu, desculpe Harry.

- Isso é traição Hermione! Como você pode? – perguntou Ron vermelho.

- Não foi minha intenção, O.K? Eu queria contar! Mas não pude! Se Dumbledore pedisse a você – ela apontou para Harry – não nos contar sobre as aulas. Você não contaria! É mentira?

- Não, eu realmente não contaria. – disse Harry parecendo mais calmo.

- NÃO INTERESSA! – gritou Ron agora olhando para Gina e Luna – Vocês duas estão muito quietas. Não duvido que já soubessem!

- Você é retardado, ou esta temporariamente surdo? – perguntou Gina levantando – Ninguém sabia Ron! Nós só não estamos falando nada, porque Hermione já é bem grandinha para decidir o que fazer, ou com quem falar, ou com quem estudar!

      Ele ficou quieto. O silencio predominou no salão comunal.

- Estranho não? – disse Luna – ele nos perguntar sobre os Patronos. Porque será?

- Não tenho idéia – disse Gina se jogando no sofá outra vez.

- Desculpa, por não contar. – disse Hermione fitando o fogo da lareira – Eu queria, realmente queria.

- Não é nada, Mi. – disse Gina a abraçando – Não liga pro Ron.

•••

      No dia seguinte, Harry recebeu outro pergaminho marcando a hora da próxima reunião com Dumbledore. Hermione recebeu também, exatamente uma hora depois de Harry. Ele foi às oito da noite, e ela as nove. Ao chegar encontrou Dumbledore sentado em sua mesa, olhando para o nada.

- Oh, ola Srta. Granger. Sente-se – Hermione se sentou – No final do ano passado, a senhorita foi levada a mansão dos Malfoy. Estou certo?

- Esta.

- Eu sabia – disse ele – E a senhorita voltou com uma caixa de lá. Muito bem, vou ser direto, o que há na caixa?

- Eu não sei. Não tive coragem de abri-la. Mas vi duas fotos de lá, uma de Lizzie, ou melhor, de minha avó sozinha, e outra com Tom Ridlle.

- Muito bem. Srta Granger, sugiro que de uma olhada na caixa assim que possível. – disse o diretor serio – A senhorita viu a lembrança com o professor Snape, suponho. – Hermione assentiu silenciosamente – Sua avó e Riddle foram falar com o fantasma da Corvinal.

- Sim, e professor? Porque ele se interessou tanto pelo diadema? O medalhão de Slitherin, eu até entendo, mas e as outras coisas?

- Pertenceram a outros fundadores de Hogwarts. Acho que ele ainda sentia uma grande atração pela escola e que não poderia resistir a um objeto tão impregnado com sua historia. Dez anos depois de roubar o medalhão e a taça de Helga Hufflepuff. Eu já havia me tornado diretor. Sua avó veio me visitar, aqui em Hogwarts. E é o que você vai ver. Era um baile de ex-alunos, estavam todos lá, incluindo sua avó, Voldemort, Eileen, Abraxas, e todos os outros daquele tempo.


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