Mr. And Mrs. Oliver escrita por lsf


Capítulo 1
A man like coffee


Notas iniciais do capítulo

HEY, meu nome é Luiza, para quem não conhece. Gosto de escrever sobre Victorious e atualmente tenho alguns OTPs. Não vem ao caso agora.
Há coisas diferentes nessa história: Cat e Jade são irmãs, assim como Beck e Tori. Então não haverá Bori e nem Cade.
Ainda estou escrevendo a fanfic, então TUDO pode mudar. Tenho alguns capítulos prontos, mas vai que minha cabeça oca resolve mudar tudo? Quem sabe?
Primeiramente é isso, o resto vocês vão descobrindo :3
ENJOY!



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POV Jade


Eu tive um namorado chamado Beckett Oliver quando eu tinha doze anos. Nossos pais, ao contrário do que muitos pensavam, aprovavam e, aliás, adoravam, o nosso namoro. Parecia até que eles queriam isso. Acho que ele foi meu primeiro amor. Minha mãe foi internada no hospital por causa do câncer na mesma semana em que Beck se mudou para a Inglaterra, não muito tempo depois, minha mãe veio a falecer. Meu pai sai bem mais à noite e às vezes, quando eu e Cat estamos saindo para ir pra escola, ele está chegando em casa, às vezes ele chega de madrugada, meio bêbado, mas não se apavore, ele nunca nos bateria. Eu e Cat somos seus bebês, e quando ele chega em um estado ruim, eu jogo-o no chuveiro e depois lhe faço um chá, Cat nem sempre acorda quando ele chega, mas às vezes ela me ajuda. Cat é minha irmã, mais ou menos um ano mais nova que eu, mas quase ninguém diz que somos irmãs. Ela é toda alegre, e pulante, e cupcakes, unicórnios e essas coisas e eu sou... Apenas eu, me vestindo de preto e extensões coloridas no cabelo, piercings, essas coisas. Não me leve a mal, mas esse foi o meu jeito de encarar as coisas, porque tive que ser forte para minha irmãzinha e para o meu pai, quando eu não tinha ninguém para ser forte para mim. Não que eu não tivesse pensado em mudar, já. Mas isso é tudo que eu sei ser.

Cat tem o sobrenome de solteira de nossa mãe como segundo nome e é assim que ela prefere ser chamada. Seu nome completo é Catherine Valentim West. Ela tem tudo de nossa mãe, exceto uma coisa: os olhos. Ela pareceu com mamãe no cabelo liso e castanho-claro, que ela pintou de vermelho, na altura, no sorriso, mas eu tenho os olhos. Profundas máquinas mortíferas, se eu quiser que sejam, como ele costumava dizer. Às vezes, quando ele chega meio bêbado em casa, ele olha fundo nos meus olhos e sinto que ele tenta ver mamãe neles. Ele é um empresário, dos bons. Pena que se perdeu ao longo dos anos... Ele ainda se senta para jantar conosco quase toda noite, e depois ele pede ao nosso motorista o levar ao bar. Sim, nós temos um motorista. E temos vários outros empregados, uma casa grande, a coisa toda. Eu tirei minha carteira de motorista não faz muito tempo, cerca de duas semanas, e agora eu vou dirigindo até a escola. Cat recém entrou em Hollywood Arts, a escola que eu frequento. Fui convidada a estudar lá após ter escrito e dirigido uma peça de teatro na oitava série, que ganhou primeiro lugar num concurso entre escolas do ensino fundamental.

Meu melhor amigo é o multi-instrumentista André Harris. Não, não somos um casal, embora tenha muita gente que ache isso, ou que pelo menos deveríamos ser. Ele tem muitas garotas correndo atrás dele, da mesma forma que eu tenho muitos garotos. Não me leve a mal, mas para pessoas do segundo ano, somos bem populares.

Pulo da cama quando meu despertador toca, me tirando de meus devaneios. Saio da cama e olho no relógio, são 6:45. Vou ao banheiro, faço minha higiene matinal, tomo um banho rápido, e vou por minha roupa; uma t-shirt preta com gola v, calça jeans preta, meu coturno e um casaco de couro. Então passo um pouco de maquiagem, nada forte. Passo pela porta do quarto da Cat e vejo que ela foi tomar um banho em seu banheiro. Em seguida, procuro meu pai em seu quarto, mas ele não está ali e meu coração acelera um pouco. Desço as escadas e vou até a cozinha, onde meu pai se encontra sentado à bancada, já com se eventual terno, tomando seu café e então eu recebo uma xícara grande com café dentro, um prato com panquecas e me sento ao lado de meu pai.


“Não, Lauren, daqui a pouco já chego aí. Só vou esperar Cat descer, Jade já está aqui. Vou deligar." - Lauren era sua secretária. Sorri quando ele tirou o celular do ouvido e desligou e sorri ainda mais quando ele veio a mim e me beijou na testa. Ouvimos algum barulho vindo da escada e então vemos Cat, que vem correndo e me abraça.


“Jadey! Bom dia!" - E em seguida, ela se vira e abraça meu pai bem forte. "Papai!" - sério, essa garota nunca se cansa.


“Bom dia, Cat. Mas, o que conversamos sobre me chamar assim?" Ela faz um beicinho e se vira em direção ao balcão. Ela podia parecer ingênua, mas sabia exatamente como me manipular. Parei de comer e a abracei. "Vamos, lil, antes que nos atrasemos em seu primeiro dia." – Bom, é o meu segundo ano em Hollywood Arts e o primeiro de Cat. Terminamos de comer e ouvimos uma batida na porta, acenei pro meu pai enquanto Cat dava um beijinho em sua bochecha e saímos. Abri a porta e encontrei o cara mais bonito da escola, vestindo uma jaqueta de couro e com o cabelo desleixado, me olhando com aqueles olhos que estavam meio acinzentados hoje... Tá, pode parecer clichê, mas NÃO é.


“Hey Valentine, hey West.” – Ele disse, acenando para Cat e me dando um selinho rápido e um abraço.


“Hey Daniels.” – Eu dei um leve sorriso em sua direção, enquanto Cat já estava na porta do carro esperando por nós. Entrei no banco do passageiro e ele se sentou no banco do motorista, então eu liguei o rádio e estava dando alguma merda pop que acabei deixando porque a Cat me induziu. Ryder me olhou e riu enquanto eu revirava os olhos para a música. Você pode pensar que ele é um canalha ou coisa do gênero, mas, ele é meu vizinho desde que me conheço por gente e eu sei que ele nunca me faria mal devido a tudo que passamos quando éramos apenas amigos (só mais uma coisa: eu realmente não me importo com o que você pensa).


Logo já estávamos na escola, descemos e fui em direção ao meu armário, Ryder ficou me esperando encostado na parede, enquanto eu tirava os livros que precisaria usar no primeiro período.


“O que?” – Perguntei, olhando para ele com desdém. Ele sorriu.


“Nada, é só que... Você olha linda hoje.” – Ele me puxou pela cintura e quando estávamos bem perto, eu disse:


“E você parece um idiota hoje.” – Então eu dei um sorriso pequeno, daqueles que só ele conhecia, colocando as mãos em volta de seu pescoço e ele me beijou. Começou calmo, então a língua dele pediu passagem pelo meu lábio inferior e ele me encostou na parede ao lado do meu armário. Então o beijo começou a ficar mais quente, e eu ouvi uma voz:


“Sério, caras, façam isso num quarto.” – Era a voz do Andre, seguindo de uma risada da Cat. Eu o encarei e em seguida revirei os olhos.


“Nós fazemos.” – Sorri maliciosamente e Ryder riu, enquanto Cat ainda brincava com alguma coisa em sua blusa. Logo ouvimos o sino tocar e então Ryder se despediu de mim.


“Tenho que ir, babe, até depois.” - Ele sorriu e eu assenti com a cabeça, então ele me deu um beijo na bochecha e saiu.


“Hmmmm babe,” – Andre fez uma vozinha ‘entupida’, me zoando e rindo. O corredor ficara vazio. “Que classe você tem agora, babe?” – Eu ri da brincadeira, e Cat ria também.


“Sikowitz, babe” – Eu brinquei também e ele riu. Então, coloquei o braço entre a dobra do cotovelo dele, então olhamos pra Cat. “O que você tem, lil?”


“Matemática... É com um tal de Eric.” – Ela sorriu triste, mas eu não me importei, ela era, assim como eu, uma ótima aluna.


“Vem, fica no caminho para a sala de Sikowitz.” – Então ela sorriu e gritou “YAY”, depois colocando o braço entre a dobra do meu cotovelo.


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No caminho para o caminhão do Festus, senti uma mão me puxando pela cintura e quando me virei para encarar quem quer que fosse com raiva, ele sorriu pra mim, me entregando um copo com café.


“Preto com dois açucares.” – Ele disse, o que me fez sorrir. Esse cara me conhecia bem. Para mim, ele era um homem como café. Peguei o café dele e tomei um gole, enquanto ele pedia nossos lanches para o Festus. “Vou querer um cheeseburger e você, Jade, vai querer um burrito?” – Ele olhou para mim e eu assenti. Homem como café. Então ele pegou os lanches e pagou, me entregando o meu. Vi o Andre me acenando de uma mesa e então fomos até ele. Tinha vezes que Ryder não almoçava conosco, porque ele também tinha amigos e até algumas amigas, tanto que tinha vezes que eu almoçava com ele. Mas hoje nos sentamos com o Andre e logo acenamos para que a Cat viesse ao nosso encontro. Ela segurava uma salada de frango, enquanto eu comia o meu burrito. Ouvimos um barulho de moto e olhamos para o portão, era um garoto vestido com um terno de veludo vermelho, uma calça social preta, uma camisa branca com uma gravata vermelha listrada e uma garota atrás, com o mesmo tipo de roupa, substituindo a calça por uma saia. Então ele desligou a moto, ela desceu e ele também, ambos tirando o capacete. Ele era moreno, tinha o cabelo preto bagunçado, enquanto a menina, que também era morena, mas com o tom de pele um pouco mais claro do que o do menino, tinha o cabelo castanho ondulado e bem penteado. Acho que eu conheço esse menino, mas não tenho certeza. Eles começaram a andar e todo mundo ficou em câmera lenta.


“Eu odeio câmera lenta.” – Bati a tampa da embalagem para baixo, peguei o que sobrou do burrito e coloquei no lixo, me levantando e batendo os pés com força, indo até o meu armário. Obviamente, depois disso, tudo voltou ao normal. Cheguei e abri a porta do meu armário, e ouvi passos indo até mim.


“O que aconteceu lá, babe?” – Era Ryder, me olhando carinhosamente.


“Eu não sei.” – Disse, ainda com raiva.


“Você sabe que pode confiar em mim, para tudo e qualquer coisa, certo? Antes de ser seu namorado, já era seu melhor amigo.” – Eu realmente não sabia o que dizer e os corredores começaram a se encher, então o peguei pelo pulso e o arrastei até o armário do zelador. Eu sinceramente não sei o que estava dando em mim, mas lágrimas começaram a brotar em meus olhos, Ryder observou e então me deu um abraço. Um abraço de protetor. Encostei minha cabeça no ombro dele e então tudo parecia mais claro.


“Babe, era ele...” – Eu disse, ainda sem ter muita certeza.


“Ele quem?” – Ele perguntou, curioso.


“Beckett Oliver.”



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Notas finais do capítulo

Reviews são sempre bem vindos.
OBS: O próximo capítulo será postado daqui a mais ou menos uma semana. Tudo depende do meu humor e de vocês.