Fred e Hermione:Um amor Fora de Série escrita por Yan Bertone


Capítulo 2
Beco Diagonal




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Pov. Hermione Granger

No dia seguinte acordamos e fomos tomar café. Estava comendo com pressa de tanta animação.

–Quando vamos comprar os materiais?-perguntei.

–Assim que nos arrumarmos. -disse minha mãe-Logo depois de tomarmos o café.

Fiquei mais feliz ainda. Geralmente meus pais demoravam em fazerem esse tipo de coisa, pois estavam ocupados com serviço e outras coisas.

–Vou me arrumar então.-eu disse.

–Não vai comer mais nada?-perguntou meu pai.

–Estou sem fome.

Levantei-me e saí da cozinha.

Subi as escadas e fui me arrumar o mais depressa possível. Tomei banho, coloquei roupas novas e me arrumei completamente.

–Mãe, pai. -chamei-Estou pronta.

–Já vamos terminar de nos arrumar. -gritaram-Espere um pouco.

Sentei-me na cama e fiquei olhando para o teto até eles ficarem prontos.

Demorou, mas aconteceu.

–Vamos?-perguntou meu pai abrindo a porta do quarto.

–Claro. -respondi animada.

Pouco tempo depois o carro estava saindo da garagem.

–Para que lado fica?-perguntei.

Meu pai abriu um mapa e entregou na mão de minha mãe.

–Acho melhor olhar aí no mapa. -disse ele-Fica em uma área de Londres a qual nunca fui até hoje.

Minha mãe se localizou no mapa e foi guiando meu pai e aos poucos fomos chegando ao local.

–Qual é o nome do lugar?-perguntei.

–Na carta diz que temos de ri no Caldeirão Furado.

–Nome estranho. -eu disse- Mas vamos procurar.

–Não precisa. -disse minha mãe-Está logo ali.

Ela estava apontando para um beco onde bem ao fundo tinha uma placa indicando o nome.

–Vamos lá. -disse meu pai estacionando o carro.

Descemos e fomos em direção. Era um beco bem sujo, onde homens mal encarados nos olhavam a cada vez que passávamos por eles.

–Não saia de perto de mim. -disse minha mãe.

–Pode deixar.

Finalmente entramos no bar, onde um homem bem humorado atendia seus clientes com o maior prazer.

–Com licença. -disse meu pai no balcão-Como eu faço para comprar materiais escolares?

O homem olhou para um rapaz aos fundos.

–Mais um trouxa. -disse e em seguida se virou para nós-vão segui-lo e não contém nada dos bruxos para nenhum trouxa.

–Espere um momento. -disse meu pai-Você nos chamou de trouxas? Porque...

–Não é o que está pensando. -interrompeu o homem-Trouxas são quem não podem fazer magia, não são bruxos.

–Tudo bem então.

A conversa entre o homem e meu pai terminou dessa maneira e logo depois seguimos o rapaz até um lugar aos fundos no bar e abriu uma porta.

–Não nada aqui. -disse minha mãe- Só esse muro.

Ela tocou alguns tijolos com sua varinha e ele se desfez na nossa frente.

–Meu Deus. -dissemos nós três.

–Incrível.

–Este é o Beco Diagonal.-disse o homem-Aqui vocês vão encontrar tudo o que precisam para se estudar em Hogwarts. Boas compras para todos vocês.

–Obrigado. -disse meu pai.

Ele nos deixou a sós e não disse mais nada.

–Por onde começamos?-perguntou algum deles, mas nem mesmo consegui prestar atenção em quem era.

Minha atenção estava voltada para outra coisa. Um menino, anos mais velho do que eu. Estava acompanhado por outros meninos e seu pai e sua mãe. Todos da família eram ruivos e com jeito de bem humorado.

–Hermione. -chamou meu pai-Está ouvindo?

–Sim. -respondi.

Por meio minuto eu tinha ficado totalmente fora da realidade.

–Então me responda. -disse ele.

–Responder o que?

–O que você quer comprar primeiro.

–Livros. -respondi-Acho que seria a melhor opção.

Ele e minha mãe se entreolharam.

–Já imaginávamos isso.

Seguimos até uma das únicas e melhores livrarias de lá a Floreios e Borrões. Lugar onde se achava todos os tipos de livros.

Eram vários, todos eles com um preço diferente, mas não muito caros. Ficamos horas na livraria, meus pais e eu nos encantamos com cada livro diferente.

Depois de um tempo fomos compramos cada uma das outras coisas da lista, até faltar apenas uma coisa, o animal ao qual deveria levar a Hogwarts.

–Onde vamos comprar isso?-perguntou minha mãe.

–Tem uma loja de animais logo a frente.

Andamos até lá e logo me apaixonei por um belo gato que estava na vitrine.

–O que acha desse mãe?-perguntei.

–É bem bonito filha.

Ao redor do pescoço dele havia uma coleira que estava escrito "Bichento".

–Vamos levar. -eu disse. Sempre gostei de animais, mas nunca pensei em ter um gato, até ver esse.

–Ótimo. -disse meu pai.

Minutos depois estávamos saindo do Beco Diagonal com tudo o que precisava.

–O que achou?-perguntou meu pai entrando no carro.

–Foi bem legal. -respondi.

Fomos direto para casa. No caminho, ninguém falou nada, apenas o som do carro estava fazendo barulho.

–Chegamos. -disse minha mãe.

Desci do carro carregando várias coisas.

–Deixe-me carregar isso para você. -disse meu pai.

Entreguei tudo a ele e fui pegar Bichento no carro.

–Venha Bichento. -chamei.

Ele veio e ficou no meu colo.

–Bem vindo a sua nova casa.

Ao entrar, ele pulou de meu colo e correu de um lado para o outro.

–Acho que teremos que comprar uma caixa de areia para ele. -disse minha mãe.

Ninguém tocou muito no assunto. Peguei todas as minhas coisas e fui para o quarto.

Espalhei as coisas sobre minha cama e fiquei lendo cada livro. Era diferente para mim, a maioria das imagens se mexiam de modo que parecia não ser um livro de verdade.

O dia terminou e a noite chegou. Eu ainda não tinha saído do meu quarto, estava no mesmo local, terminando de ler o livro.

–Hermione hora do jantar. -chamou minha mãe.

–Já estou indo. -avisei.

Fechei o livro e desci para o jantar.

–O que fez a tarde inteira?-perguntou meu pai.

–Li um livro.

–É mesmo?-perguntou-Qual?

–O nome é Hogwarts: Uma história.

–Aposto que sabe bastante sobre sua escola agora não sabe?-perguntou minha mãe.

–Um bom tanto. -respondi-Mas estou ansiosa para conhecer.

–Ótimo. Pois as aulas já começam amanhã.

–Verdade. -eu disse-Já tinha até me esquecido.

Neste momento em diante, ninguém disse mais nada. Até que terminei o jantar.

–Pronto. -eu disse-Vou dormir.

Retirei-me da mesa e fui para meu quarto. As malas já estavam arrumadas, mas ainda faltava guardar um livro, justamente o que li a tarde inteira.

Pouco tempo depois eu já estava dormindo, mas o tempo parecia não passar. Acordava em todos os momentos e olhava no relógio. Só haviam passados alguns minutos.

–Droga. -falei para mim mesma.

De tanto cansaço, acabei dormindo e fui acordada pelo despertador. O grande dia havia chegado.



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