How To Love escrita por bieberdonut


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá! Desta vez já demorei menos tempo a postar :) Aqui está o capítulo 4, espero que não vos desiluda.
Espero que esteja a correr tudo bem nas aulas e que tenham boas notas, muito boa sorte a todas.
Não quero levar a historia muito rapidamente, por isso as coisas vão acontecer a seu tempo. Boa leitura :)



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Permaneci sozinha sentada na cama por uns breves instantes tentando recordar-me da noite anterior. A verdade é que as minhas memórias encontravam-se completamente desfocadas e distorcidas, e a dor que ecoava no interior da minha cabeça apenas piorava a situação.

Levantei-me lentamente e descobri que estava vestida com a mesma saia e top completamente amachucados e distorcidos, nada como os havia vestido na noite interior. Suspirei e dirigi-me a um espelho de rosto que se encontrava encostado a uma parede do quarto. Os meus olhos esborratados e a mancha de batôn que cobria o espaço que rodeava os meus labios surgiram de imediato na superfície, fazendo-me sentir frustrada com este meu péssimo aspecto.

Sem pensar dirigi-me à porta do quarto e abri-a violentamente:

“JUSTIN!” gritei furiosa.

“O que se passa?” questionou ele surgindo pelo fundo do corredor com as mãos nos bolsos, sempre numa posição extremamente descontraída.

“Já viste a minha cara?”perguntei apontando com o dedo indicador na direcção dos meus olhos.

“O que se passa? Estás mais feia que o habitual, nada demais” disse ele tentando soar sério mas sem conseguir evitar um sorriso de troça no fim.

Bati-lhe junto ao ombro com o que julgava ser força “Preciso de usar uma casa de banho” murmurei sentindo-me desconfortável pelo facto de estar horrível na frente dele.

“A porta à frente do quarto...” disse ele suspirando sem paciência “monstra” adicionou rapidamente e retirou-se explodindo em gargalhadas sem me dar tempo de lhe bater.

“Eu ouvi isso idiota!” gritei enquanto caminhava na direcção da porta indicada.

“Estou a tremer de medo” respondeu ele de volta ainda com riso na voz.

Abanei a cabeça e entrei na pequena mas confortável casa de banho. O chão e as paredes estavam revestidos por azuleijos escuros e todos os adereços eram de louça branca.

Lavei a cara com água fresca sem hesitar por um único segundo e penteei o meu cabelo com os dedos de seguida. Após me considerar minimamente apresentável, ajeitei mais uma vez o top, colocando-o dentro da saia e limitei-me a seguir o cheiro a panquecas que invadia as minhas narinas desde que havia acordado.

Alcancei uma divisão que era um misto entre sala de jantar e cozinha. Bastante iluminada e com balcões de mármore bonitos e reluzentes. Um prato de paquecas encontrava-se no topo de uma mesa de madeira encostada à parede.

“Podes comer, são para ti” disse o Justin surgindo por trás de mim que ficara especada no centro da cozinha a olhar para as panquecas.

“Para mim?” perguntei confusa “Fizeste panquecas para mim?” reforcei colocando a mão no peito e ficando boqueaberta.

“Não te habitues” disse ele num tom monótono e dirigiu-se a uma pequena estante de onde retirou um maço de cigarros. De seguida foi até ao fundo da sala de jantar onde havia uma pequena varanda descoberta, provavelmente não querendo danificar o seu apartamento com o fumo.

Por fim,sozinha, sentei-me na cadeira diante do prato de panquecas acabas de fazer que engoli rapidamente devido ao facto de estar esfomeada. Permaneci sentada a observar o corpo do Justin através das portas de vidro. Apesar de estar de costas era possível contemplar o seu fisico bem trabalhado. Os músculos dos seus braços eram visíveis e as mangas da sua t-shirt pareciam ser pequenas de mais para os manter cobertos. As suas costas tinham o formato de um “V” bastante bem definido. E a sua cintura, a minha parte preferida, era fina e atraente. A verdade é que tudo nele me atraía, à excepção da sua personalidade irritante. Ele parecia detestar-me e a verdade é que eu pensava também o detestar, todavia, em alguns momentos, como este, encontrava-me completamente submersa em pensamentos acerca da sua aparência algo misteriosa que me proporcionava momentos de desejo inesperados.

De repente o seu corpo virou-se numa fracção de segundos e os seus olhos castanhos avelã encontraram os meus que o observavam desesperadamente e as suas sobrancelhas arquearam-se numa expressão de confusão.

A porta abriu-se e ele entrou abruptamente na sala.

“Olhar é pecar” afirmou sentando-se descontraidamente na cadeira diante da minha.

Corei intensamente e olhei para baixo embaraçada sem saber o que dizer.

“Eu não estava a pec-

“Mas estavas a olhar. E se olhas para mim...estás a pecar” interrompeu ele.

“Porque haveria eu de estar a pecar?” questionei violentamente perdendo a vergonha por completo.

“Porque eu sou um desejo proibido” afirmou ele convencido.

“Ninguém te deseja Justin” murmurei rolando os olhos sem paciência para os seus egocentrismos.

Ele riu “Vê-se mesmo que não me conheces”

“E nem quero conhecer” completei rapidamente.

“O sentimento é mútuo” disse ele com indiferença.

“Como queiras. O que é que estou a fazer em tua casa ao certo?” questionei finalmente. Esta questão atormentava-me a cabeça desde que acordara.

“Não te lembras?” questionou ele com um sorriso difícil de interpretar no rosto.

“Não!” gritei chateada por não me lembrar “Se me lembrasse não te perguntava”

“Calma monstrinha” disse ele utilizando a alcunha que me havia dado anteriormente “Acontece que , como te expliquei, tenho de te proteger e-”

“E eu não posso rejeitar essa protecção? Não é que as panquecas não estivessem deliciosas, porque estavam, mas ter de conviver contigo não é o meu ideal de prazer” interrompi encarando-o.

“Não quebro promessas. Vais deixar-me acabar de falar?” questionou ele violentamente. Assenti com a cabeça indicando-lhe que continuasse “Tenho de te proteger e por sorte aconteceu que também estava na festa do Richard e encontrei-te inconsciente encostada a um sofá a meio da noite” fez uma pausa para respirar “era a oportunidade ideal para te fazerem mal e eu não posso permitir que isso aconteça, portanto, apesar de preferir estar na festa, decidi trazer-te para casa”

“Ninguém me iria querer fazer nada Justin” suspirei abanando a cabeça.

Ele riu “És mesmo ingénua... mas também não te posso contar nada, só te posso dizer para teres cuidado” afirmou seriamente.

“Eu prometo que tenho” disse eu com seriedade “Não precisas de fazer nada por mim Justin”.

“Preciso,apesar de não querer. Tenho coisas para fazer, vai buscar a tua mala e eu levo-te a casa” afirmou imperativamente.

Levantei-me cabisbaixa não querendo contrariar o Justin que já me provara enervar-se com facilidade.


Entrei no lugar de passageiro do seu jipe sem proferir uma única palavra, sem sequer o olhar nos olhos. Ele entrou de seguida colocando o cinto de segurança e arrancando imediatamente.

Olhei pela janela de vidro entre aberta e senti o vento a vir de encontro ao meu rosto. Fechei os olhos levemente apreciando a leve sensação de frescura que esta acção me provocara.

“Porque é que me odeias tanto?” questionei num murmúrio quase inaudível agora dirigindo o meu olhar para a estrada.

“Irritas-me” suspirou ele passando uma mão pelo seu cabelo enquanto a outra se encontrava pousada no volante.

“Desculpa” murmurei passados uns instantes.

“Por quê?” questionou ele confuso enquanto parava o carro num semáforo, de seguida dirigiu o seu olhar penetrante para mim durante uns breves segundos.

“Por te irritar” sussurrei timidamente.

Ele sorriu suavemente e voltou a arrancar o veículo, dirigindo a sua atenção novamente para a estrada.

Permanecemos em silêncio até alcançarmos a porta de minha casa. Olhei para ele expectante.

“Obrigada por tudo” disse retirando o cinto de segurança.

A este ponto ele encontrava-se focado no cigarro que se encontrava entre os seus dedos e nem sequer se dignou a olhar a para mim. Indiferença. A sua principal característica. Abri a porta e esperei alguns instantes com ela aberta por alguma despedida pela parte do Justin, mas nada. Nem um olhar, nem um aceno distante.

Fechei-a com força e frustração e comecei a caminhar em direcção à porta de minha casa sem entender as atitudes do Justin.

“Meredith!” ouvi a sua voz rouca gritar. Quando me voltei, o seu corpo encontrava-se encostado ao carro, sempre numa posição descontraída e despreocupada “Desculpa” li os seus lábios dizerem “Por tudo” acrescentou.

Um sorriso floresceu no meu rosto e assenti mostrando-lhe que entendera.

Era a primeira vez que o Justin Bieber mostrava uma atitude positiva para comigo, e não posso dizer que isso não me agradava.



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Notas finais do capítulo

O que acharam? Todos os comentários são bem vindos!
Peço desculpa se detectaram alguns erros ortográficos mas não consegui reler vezes suficientes, quis mesmo publicar o mais rápido possível.
Quando irão Justin e Meredith encontrar-se outra vez? Quem quer fazer mal a Meredith? Por que razão o querem fazer? Irá o Justin manter-se fiel à sua promessa até ao fim?
Ainda há muito por descobrir :)
Comentem e façam-me feliz :D



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