In The End Its Right escrita por Juliana Clibbs


Capítulo 15
Capitulo 15: Ele quer, e ela não


Notas iniciais do capítulo

" Forçar a me fazer uma coisa só vai te fazer levar um tapa na cara baby." Autor: Juliana Clibbs



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Gente vocês não vão acreditar no bafo que eu tenho pra contar.

E é um bafo daqueles mesmo...

Ta bom... Começou assim:

A Beck começou a namorar com o Felipe depois de duas semanas que eles estavam ficando.

E semana passada ela foi com ele pro shopping depois da aula (só os dois).

Só que no caminho eles pararam na casa dele pra tomar água.

Não tinha ninguém, só os dois. Ela disse que foi no banheiro e quando volto ele disse:

- Amor, você quer mesmo ver um filme?

- Não sei. Temos o que de melhor pra fazer?

- Não sei. Namorar um pouquinho sem nada pra atrapalhar... O que você acha?

- Ah não sei... Será que você merece mesmo?!

- Uai não sei. Pensa com carinho...

E nesse exato momento ele deu um beijo nela. Um beijo roubado. Que ela disse que foi um dos melhores.

E ela disse:

- Vamos ver filme amor?

- Ah não Beck. Vamos ficar aqui...

- Fazendo o que Felipe?

- Uai a gente pode...

- Pode o que?

- Aproveitando que estamos sozinhos podemos Bum..

- Felipe vooc é loco?

- Não Beck. Eu te amo, vooc me ama. Qual o problema disso?

- Não é certo.

- Não vejo nada de errado.

- Pois eu vejo. Cansei Felipe. Vou embora

- Não ouse Rebeca...

- Vou sim e pronto. Ate mais.

E quando ela atravessou o portão ele gritou:

- Rebeca volta aqui agora.

E ela respondeu gritando:

- Vooc não manda em mim Felipe.

E correu mais ainda, e chorou...

Quando ela chegou em casa, não tinha ninguém ( esse foi o fato de te-la feito chorar mais ainda)

Pegou o telefone e a ultima discagem que ela tinha feito era pro Add, antes deles terminarem.

Imediatamente ela ligou pra ele sem pensar duas vezes...

- Add?

- Quem é?

- É a Beck. Tudo bem?

- Ah... To e vooc?

- To péssima Add. Me ajuda não consigo para de chorar.

- E... O que eu tenho a ver com isso Rebeca?

- Não sei. Achei que pudesse me ajudar..

- Não posso. To ocupado aqui em casa.

- Mas Add...

E o telefone desligou...

Ela se revoltou mais ainda. Pelo ao menos foi o que ela falou né.

E chorou em casa pela noite toda.

No outro dia de manha. Ela tinha chorado tanto na noite passada que dormiu mais que a cama e só chegou no 2º horário.

Ela entrou na escola com um peso nas costas, não só por ter saído correndo da casa do Felipe, mas também pelo fato de que TODO mundo do colégio estava olhando pra ela como se ela fosse uma criminosa.

Quando ela colocou o pé dentro da sala de aula, nós (amigas dela), fomos direto tirar satisfações. E começou os argumentos:

- Rebeca, amiga como vooc pôde?! Perguntei assustada.

- Pude o que gente? Ela respondeu mais ainda.

- Ah, amiga não esperava isso de vooc. Disse Reny colocando a mão em seus ombros.

- Esperava o que meninas?

E todas nós ficamos fazendo perguntas diretas pra ela, ate o momento em que ela se cansou de nós e deu um enorme grito:

- CHEGA. Quero saber o que aconteceu aqui.

Nós como não esperávamos aquilo ficamos assustada pela sua atitude bruta.

E falamos com calma com ela:

- Rebeca ficamos sabendo do que vooc fez ontem. E não gostamos da sua atitude amiga.

Disse eu com cara de brava.

E ela perguntou com calma:

- Fiz o que?

E eu respondi:

- Agarrou o Lipe a força.

Quando fui perceber direito a cara da Rebeca era de dar medo.

A sua expressão facial parecia com tanta raiva, mais tanta, que eu mesma disse:

- Beck, vooc ta bem?

E ela respondeu entregando os cadernos em nossas mãos:

- Vou ficar.

E saiu igual uma leoa dali de perto da gente.

Quando fomos ver, já estava ela ao lado de Felipe (que parecia morrer de medo), já gritando que dava pra ouvir:

- Que historia ridícula é essa de que eu te agarrei ontem?

- Am? Não sei de nada.

Como sabemos que o Sr. Felipe já foi muito de mentir e é um ano mais velho que nós, já desconfiamos na hora que ele disse isso, que era tudo mentira.

E ela continuou a conversa:

- HAHA. Agora comigo perto vooc para com essas mentiras né. Só finge que eu não existo e pode continuar falando pra ver se vooc não é tão covarde assim.

E ele disse:

- Menina loca. O que é que vooc ta falando.

- Eu que te pergunto otário. Precisa de inventar mentira pra falar que vooc ontem quase me prendeu na sua casa só pra ir pra cama com vooc?

- Cala a boca Rebeca.

E nisso já fui vendo pessoas se acumularem no local onde eles estavam. E parecia que Beck não estava nem um pouco preocupada com isso. Mas já Felipe era totalmente ao contrario.

Quando fomos perceber já estava Felipe com sua mão no rosto querendo diminuir a dor do tapa bem dado de que Beck tinha dado nele.

Todos bateram palmas pra ela. Pois sabia da mentira de Felipe. E ali ficou ele muito sem graça com a mão no rosto.

Entramos pra sala de aula, e o professor de Religião tinha faltado.

Descemos as escadas e fomos pro nosso esconderijo.

Chegando lá Beck disparou a chorar:

- Não sei porque me iludi com ele. Bobo...

Disse ela enxugando as lagrimas.

E eu disse com firmeza:

- Boba é vooc por chorar por ele, que nem suas lagrimas merecem.

E ela disse com uma expressão mais alegre:

- Verdade. A vida que me espere.

E nos levantamos pois o horário já tinha acabado.

Fomos direto pra sala todas de braços dados, e como sempre me deparei com os olhares do Fri.

“Porque meu Deus. Ele é namorado da minha amiga. Para com isso Juliana. Para.”

***


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Julinha Malik, LEMBRA DISSO? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK



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