You Got A Hold Of Me escrita por leanaticmont


Capítulo 12
Capítulo 012 - Ganhamos/Perdemos.


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem se a formatação sair errada, é muito cansaço. E me perdoem por não ter postado ontem.



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Rachel Berry.

Nossa apresentação foi sem dúvidas melhor do que eu esperava e isso tinha que ser o suficiente. Ninguém conseguiria se sair melhor que a gente, haviam algumas equipes que me colocavam em dúvida, mas fomos os melhores e eu tenho que pensar positivo. Pegariamos o primeiro ou segundo lugar na competição de animadores e com qualquer um destes teriamos a vaga garantida pras Nacionais. Não cogito a idéia de um terceiro lugar, pois esse seria péssimo.

Toda minha equipe estava quieta e em uma rodinha, todas as equipes estavam organizadamente distribuidas atrás das arquibancadas, todos conversavam animados em volta e o barulho do público e da música me deixava distraida. Estava acompanhando cada apresentação de braços cruzados.

Preocupada? - a voz de Sebastian surgiu me tirando de meus desvaneios, virei meu rosto rapidamente para encara-ló e sorri de lado.

Não, mas também não me encontro tranquila. - confessei me virando novamente pra equipe que se apresentava.

Se pegarmos o terceiro lugar... a treinadora acaba com nossas vidas. - me virei pro garoto ao meu lado, as palavras dele haviam me incomodado.

Pense positivo, primeiro ou segundo. Não há chances de erro! - bati em seu ombro e me dirigi até o restante do pessoal.

Já havia notado as diversas tentativas de aproximação de Sebastian, desde pouco antes do meu castigo de entrar no Glee Clube, por sorte ninguém mais notou e com ninguém quero dizer Quinn Fabray. Que não saia da minha cabeça, Blaine me mandou uma mensagem mais cedo informando que ela foi a escola, mas eu estava naquela competição das Cheerios, era como se o destino jogasse com a gente. Mas era só o meu nervosismo jogando com a minha cabeça.

Sete equipes se apresentaram após a nossa, então todos fomos para o enorme palco onde ocorreram as apresentações. Quinze equipes no total, a treinadora Sylvester ficou a nossa frente. Sim, conseguiriamos, troquei as garotas problemáticas de lugar, passando a mim e a Mercedes para suas marcas, porém elas ainda não ficaram em perfeita sicronia, aquilo poderia nos render o segundo lugar. E tinha que ser o segundo.

"Vamos chamar a frente as três equipes vencedoras e depois dar suas posições. Lembrando: Este chamado é apenas para as campeãs dos primeiros lugares, mas não segue nessa ordem."

O juiz havia informado sobre como seriam apresentados os campeões da competição, logo ele se dirigiu a frente de todas as equipes e chamou os seguintes nomes: Divines, Cheerios e Jets. Meu coração disparou, ano passado foram as mesmas equipes chamadas, nós fomos as campeões. Sorri radiante, mas me mantive firme em minha pose imponente.

"Divines."

Foi o primeiro lugar chamado pelo juiz a nossa frente. Os gritos e a comemoração dos animadores ao meu lado me deixaram tensa. Meu coração batia forte e ao ver a treinadora esmagar a caneta em suas mãos senti que aquilo não terminaria bem.

"Agora vamos ao terceiro lugar... Cheerios"

A comemoração a nossa volta foi ensurdecedora ou o grito da treinadora Sylvester realmente arrebentou meus tipanos.

Eu fiquei sem ação, eramos o terceiro, confesso que era justo se comparado as outras duas equipes, mas isso não devia acontecer. E enquanto uma parte de mim se sentia mal pela perda, uma pontada de esperança nasceu, Sue podia me expulsar das Cheerios, ou não se importar com casos homossexuais em sua equipe já que perdiamos as Nacionais. Um escândalo a mais, um menos, qual a diferença? Um sorriso contido nasceu no meu rosto, mas abaixei a cabeça para não ser notada.

Vocês são um bando de lixos! Um monte de merda! - a treinadora gritava no ônibus de volta a escola, meus olhos estavam fixos na paissagem através da janela - Vocês duas... - ela chamou em voz alta - Estão fora da minha equipe! Suas imprestáveis, por culpa de vocês perdemos. Suas mães deviam ter vergonha das porcarias epileticas que colocaram no mundo, nem sabem se mexer! - uma explosão de choro me fez fechar os olhos e deixar a mente ir pra longe, suspirei cansada.

A treinadora Sylvester ficou gritando com tudo e com todos em todo o caminho, surpreendentemente não gritou comigo. Sabe o que aconteceu com a minha esperança? Desceu pelo ralo, estavamos ferradas e eu seria entitulada como perdedora na droga daquele colégio, as Cheerios seriam motivo de chacota a semana toda. Já devia me preparar psicologicamente para Santana e suas piadinhas venenosas no jornal.

Mais uma vez eu estava me vendo enganada aquele dia, talvez Sue colocasse tanto medo naquela escola que ninguém ousava nem nos encarar. Ela os mataria. Seguimos pros vestiários e era a última vez que usavamos nossos uniformes antes das provas e férias, depois disso era só relaxar com uma vitória. E após uma rápida conversa com a treinadora descobri o porque de ser poupada dos gritos.

Preferi apenas trocar de roupa e ir direto pro refeitório, o sinal bateria dali há quinze minutos e eu queria estar um pouco só. Nem Kurt, nem Brittany, nem ninguém, não dei tempo de ninguém me alcançar, eu só revivia aquele momento a cada segundo e sentia a imensa tristeza me invadir. Apesar de tudo eu gostava de ser animadora e gostava das Cheerios, era um golpe em cheio não conseguir confirmar logo nosso lugar nas Nacionais aquele ano.

Enterrei a cabeça nas mãos e suspirei, longos minutos naquele imenso silêncio. Mas logo aquilo acabaria e eu teria que aguentar vários olhares diferentes sobre mim.

Já soube. - a voz de Blaine se antecipou a explosão de vozes e risadas que enchiam o refeitório, não tive forças pra encara-ló.

Não quero falar sobre isso. - murmurei dando um longo suspiro.

Pelo menos pode me olhar, não é mesmo? - senti que todas as forças caiam por terra, aquela voz doce e tranquila me fazia entrar em um transe. Quase duas semanas sem ouvi-lá e agora aquilo parecia música aos meus ouvidos. Ergui o rosto e Quinn estava ali, sorridente, as órbitas cor de avelã brilhavam, a pele ainda pálida, os lábios vermelhos, estava radiante. Meu corpo e nem minha voz haviam se recuperado o suficiente e as lembranças de nosso último encontro me invadiram.

Que bom que voltou. - falei sem apagar o enorme sorriso.

Não deixaria ninguém na mão pras Regionais. - meu rosto se contorceu em confusão. Ela estava bem... certo?

Vamos Quinn, sente-se, prometi a sua irmã que cuidaria pra você não se cansar. - Blaine se fez presente e o encarei rapidamente.

Na mesma mesa que o casal mais popular do colégio? - ela perguntou e voltei minha atenção a ela, sorria divertida e retribui o sorriso - Não, vou estar ali com Santana e Rory, qualquer coisa me passem uma mensagem. - ela informou e abraçou o garoto - Até mais, Blaine... Rachel. - ela chamou meu nome e acenou discretamente com a mão, sorri de lado.

Com tudo isso esqueci completamente que ela estaria aqui. - falei soltando o ar, o garoto se sentou a minha frente.

Desculpa, mas estavamos pondo ela apar de algumas coisas e acabamos vindo juntos pra cá. - ele desculpou e eu sorri para Blaine, mas logo direcionei meu olhar a loira na mesa da latina - Mas e aí... terceiro lugar? - perguntou Blaine.

É, a treinadora está quase comendo meu figado, hoje está ocupada tentando reverter a situação. - falei simples.

Ainda podem voltar a competição? - Blaine soou surpreso.

Sim, não sabe da colônia de férias das animadoras? - me virei pro meu "namorado" e resolvi focar minha atenção em nossa conversa.

Não, até porque nunca vi as Cheerios indo pra uma. - ele falou com um sorriso timido.

Claro... é basicamente uma colônia de férias, porém há treinamento duro e diversos instrutores, eles nos avaliam durante o tempo que estamos lá. - falei gesticulando com as mãos - No final de duas semanas há uma grande competição e das oito equipes que conseguem estar na colônia, apenas uma consegue a chance de ir pras Nacionais.

Então... vão passar as férias numa colônia? - perguntou Blaine, eu fiz uma careta.

Se Sue conseguir nos colocar entre esses oito, há sete anos que as Cheerios não precisavam ir pra colônia. - falei decepcionada e ele pegou minha mão por cima da mesa e o encarei nos olhos.

Diferente do que pensam, eu vejo o quanto a animação é importante pra você, vão conseguir. - ele abriu um enorme sorriso pra mim.

Apertei as mãos de Blaine em agradecimento, ele estava se tornando um grande amigo e ouvir aquelas palavras vindas dele era mais reconfortante que ouvir de qualquer outra pessoa. Acabamos desviando o assunto pra apresentação do coral mais tarde, eu não queria ir, não podia pra ser sincera. Se a treinadora Sylvester soubesse que estive a menos de cinco quilômetros da competição do coral, seria só mais um motivo pra ela querer minha cabeça.

Por algum motivo obscuro o diretor Figgins acatou a ordem da treinadora de que não fosse parte do meu castigo participar das competições do coral, mas como do outro lado da balança havia o senhor Schuester, ele fez com que isso dependesse unicamente da minha decisão, participar ou não. Porém, o outro lado da balança é Sue Sylvester, Deus, quem conseguiria ter coragem o suficiente para desafia-lá? Eu, que faço parte do seu plantel e sou submetida as suas torturosas táticas de treinamento, que não tenho.

Soube que alguém tem uma competição hoje e não perderia isso! - falou o meu pai assim que abri a porta da minha casa. Não, não podia ser, ele devia estar em Nova York com seu marido, curtindo a vida. Abraçei meu pai com um enorme sorriso e acenei pro marido de meu pai que avistei no carro, Hiram acenou de volta.

Pai, o que faz aqui? Não devia estar em Nova York? - perguntei encontrando minha voz.

Também sentia sua falta querida. - brincou meu pai e nós rimos saindo do abraço. - Soube que a senhoria tem uma competição hoje de corais hoje. - disse ele.

Sinto sua falta sempre. - murmurei e em seguida respirei fundo, ainda me recuperando da surpresa - Eu não vou participar da competição.

Vai sim senhorita. - a voz de minha mãe soou atrás de nós e me virei pra ela, que segurava sua bolsa e seu casaco, ela me entregou o meu e arquiei as sobrancelhas em surpresa.

Rach, sua mãe me colocou apar de tudo. - encarei meu pai séria, ele pegou minhas mãos. Apar de tudo? Ele sorriu e esse era um dos dons do meu pai, perceber quando eu estava perdida em um dilema, ele sempre sabia o que dizer - Me escute, algumas pessoas se julgam capazes de decidir pelas outras o que é melhor pra elas, mas isso não é verdade, caso contrário hoje em dia o povo não elegeria seus representantes. - meu pai fez uma pausa e assenti com a cabeça compreendendo o que ele dizia, pelo menos eu acho que entendi - Estrelinha, esse não é o caso de Sue Sylvester, ela só faz e manda as pessoas fazerem o que será bom pra ela, você me decepcionou muito sendo exatamente como ela quer. Mas eu te entendo, sabe por que? - ele perguntou e eu suspirei.

Não. Por que, pai? - perguntei me sentindo como o ar parecia mais denso.

Porque no mundo de hoje é quase impossível ser como você é e ainda sim ter respeito e sucesso. - ele sorriu reconfortante e o peso da culpa crescia sobre a minha cabeça - Estrelinha, só tem dezesseis anos, ainda não devia sofrer com essa pressão da sociedade. Quer cantar em um coral? Vá lá e cante. Quer beijar uma garota? Vá lá e beije-a. Quer ser você mesma sem medo das consequências? Vá lá e ignore as consequências.

Está certo papai, completamente certo. - falei quebrando o silêncio, senti a mão de minha mãe sobre meu ombro e a encarei - Vocês têm razão, não devo ficar pensando apenas na possibilidade de tudo sair mal, devo pensar também na minha satisfação e realização. Gosto de cantar no coral, também gosto das animadoras, então eu devia fazer as coisas que gosto sem que tudo isso entrasse em conflito na minha cabeça.

Vamos pra sua apresentação? - perguntou minha mãe e a encarei.

Falta apenas uma hora, não acho que deva chegar lá e falar que vou me apresentar. - fechei os olhos e sorri ao sentir meu pai me cutucar nas costelas.

Rachel Barbra Berry! - meu pai disse sério e eu sorri ainda mais, sem encara-ló.

Tudo bem, vamos lá, vou fazer o que gosto. - disse sem me dar por vencida.

Mandei uma mensagem para o Blaine e ele logo me respondeu dizendo que todos se animaram e ninguém, inclusive Santana, havia sido contra, pelo contrário, se alegram pela minha escolha de me juntar a eles até nas competições. Como disse meu pai, eu tenho apenas dezesseis anos, sou muito jovem pra ficar sacrificando parte de mim que adora cantar e dançar no coral. Então, era hora de competir e cantar, eu já havia tido uma perda esse dia, não deixaria acontecer novamente.

Já estava completamente vestida e acabavamos de repassar a coreografia, pela segunda vez, já que comigo a marcação mudava um pouco, uma das dançarinas que haviam chamado pra completar o time acabou sendo dispensada pra que eu pudesse fazer parte, mas ela se sentiu até aliviada o que me tirou qualquer culpa. Fiquei incrédula por ver que nenhum dos animadores estava ali, exceto Mercedes e Artie, nem mesmo o Sebastian pra me causar boa impressão, mas Quinn estava, o tempo todo sentada e bebendo água. Sorri a observando do meu lugar. O primeiro coral na competição se apresentava naquele momento.

Eu estava pensando... - Santana se levantou do sofá chamando a atenção de todos, inclusive a minha.

Você pensa Santana? - debochou Mercedes e eu a encarei séria, mas logo voltei a encarar a latina.

Whitney, cala a boca! - sorri contidamente e Santana suspirou - Em vez do meu dueto com o Blaine... deviamos arriscar um solo com a Rachel. - ela disse e meus olhos se arregalaram. Que porra era aquela afinal de contas? Pegadinha?

Como? - perguntou Blaine na frente de todos, mas meus olhos seguiam na latina que me encarou.

Sua voz é incrível e essa é sua única chance. - notei a ênfase no "sua única chance", meus olhos rapidamente cairam sobre a loira na sala e voltei a encarar Santana, assenti com a cabeça, mostrando que havia entendido - Não faça com que eu me arrependa disso Berry.

Santana... - disse me levantando e indo em sua direção, eu sentia os olhos de todos sobre nós, parei a um passo de distância da latina, estavamos sérias e aparentemente bem tensas, sabiamos o que eu ia fazer - Eu vou te abraçar, está bem? - perguntei com um sorriso e ela revirou os olhos, mas assentiu.

Abraçei-a e pude perceber todos surpresos, mesmo sem encara-lós, também podia sentir um enorme sorriso de certa loira. Pousei meu queixo no ombro de Santana e ela esfregou minhas costas. Não seriamos amigas, pelo menos não tão cedo, eu havia quebrado nossa amizade e complicado muito a sua vida, talvez ela nunca estivesse pronta pra isso. Saimos do abraço e ela foi se sentar.

Eu já sei o que vou cantar. - falei contente e todos me encaravam curisos agora.

Precisei ficar um pouco só e ensaiar em uma sala separada que tinha um piano, enquanto o senhor Schuester ia informar a pequena mudança. O terceiro coral se apresentava naquele instante e eu suspirava depois de sorrir satisfeita, estava bom, era de última hora, mas era uma música que rondava minha mente nos últimos dias. Era perfeita.

Palmas me tiraram dos meus desvaneios, virei-me pra porta, ainda sentada e a vi ali. De pé. Ela sorria radiante. Sorri de volta.

Gostei que veio, de verdade. - disse Quinn com a voz um pouco baixa e fraca.

Se quero algo... devo ir lá e fazer. - falei fazendo uma pausa no meio da frase.

Qual a música que escolheu? Não quis dizer na sala, mas pode me dizer... não pode? - seu sorriso havia crescido.

É surpresa, Quinn. - falei voltando a atenção pras teclas do piano.

Tudo bem. - ela suspirou contrariada e tive que morder o lábio para conter o riso - Só queria te desejar boa sorte e agradecer por estar aqui, agora sei que vamos ganhar. Eu sei que você vai encantar a todos com sua voz, porque é isso que ela faz comigo. Seu talento aquece minha alma. - ela respirou fundo e eu sabia que meu coração havia parado por um segundo - Você é incrível Rachel, hoje me lembrou o porque de ter me apaixonado por você, você não é só a animadora que pisa nos outros e controla a escola. É uma garota incrível, que tem ideais, os ignora, mas quando resolve segui-lós o faz de um modo espetacular. - ela fez uma pausa, ela até aparentava tranquilidade, mas sua voz parecia me dar agulhadas pelo corpo provocando dor, dor que transbordava de sua voz - Suba naquele palco e faça todos morrerem de adoração, Rach. Faça eu me orgulhar de você e me apaixonar ainda mais. Só queria te lembrar que eu ainda estou com você.

Levei alguns segundos lembrando de como respirar, com o olhar fixo no piano, virei pra porta e ela já havia ido. Fechei os olhos e algumas lágrimas escorreram. Aquela situação começava a quebrar o meu coração, senti enquanto ela falava que já quebrava o dela. Me dóia admitir, mas chegava a hora de dar um tempo aos nossos corações. Principalmente a mim, toda a pressão do colégio, da treinadora Sylvester e dos meus sentimentos voltavam a se intensificar na minha cabeça.

O palco ficou escuro e fui pro centro do palco onde tinha um microfone em um suporte. Única chance, era tudo o que passava pela minha cabeça.

The day I first met you

You told me you'd never fall in love

But now that I get you

I know fear is what it really was

Now here we are, so close yet so far

Haven't I passed the test

When will you realize

Baby I'm not like the rest

Don't wanna break your heart

Wanna give your heart break

I know you're scared is wrong

Like you  might make a mistake

There just one life to live

And theres no time to waste (to waste)

So let me give your heart a break,

give your heart a break

Let me give your heart a break,

your heart a break

Oh yeah, yeah

Ela era mais experiente, ela era incrível, ela era forte, ela havia se assumido, mas ainda assim Quinn estava sofrendo por amor, estava sofrendo pelo meu amor. Era hora de deixar a razão falar mais alto. Era hora de amenizar a dor.

On sunday, you went home alone

There were tears in your eyes

I called your cellphone, my love

But you did not reply

The world is ours if we want it

We can take it, if you just take my hand

Theres no turn back now

Baby, try to understand

Eu preciso por meus sentimentos em ordem, organizar minhas prioridades. Pois tudo o que eu menos queria era continuar quebrando o coração dela, eu não podia continuar agindo como se tivesse duas caras. Devo por um ponto final em certas coisas antes de me atirar bravamente nos braços de Quinn Fabray.

Don't wanna break your heart
Wanna give your heart a break
I know you're scared is wrong
Like you  might make a mistake

Theres just one life to live
And theres no time to waste (to waste)
So let me give your heart a break,
give your heart a break
Let me give your heart a break,
your heart a break

There's just so much you can take,
Give your heart a break
 Let me give your heart a break,
your heart a break

Oh yeah, yeah

When your lips are on my lips
Then our hearts beat as one
But you slip out of my finger tips
Everytime you run

Desde que ela me salvou passamos a estar ligadas e funcionavamos muito bem como uma só, mas eu sei que tanto eu quanto Quinn precisamos agora apagar tudo e caminhar um pouco sozinhas. Ela precisa de segurança e apesar de me sentir pronta, preciso adquirir segurança o suficiente pra passar pra ela.

Don't wanna break your heart,
Wanna give your heart a break,
I know you're scared is wrong,
Like you might make a mistake

Theres just one life to live
And theres no time to waste (to waste)
So let me give your heart a break,
give your heart a break

'Cause you've been hurt before,
I can see it in your eyes
You try to smile it away
Some things you can't disguise

Don't wanna break your heart,
baby I can ease the ache (the ache)
So let me give your heart a break,
give your heart a break
Let me give your heart a break,
your heart a break

There's just so much you can take,
Give your heart a break
Let me give your heart a break,
your heart a break

The day I first met you
You told me you'd never fall in love

Me disseram que no Novas Direções ensaiamos com duas vezes mais alegria que em uma equipe de animadores. - falei após recuperar o ar e o raciocino, devia apresentar o coral para a canção em grupo. As luzes continuavam escuras e apenas um holofote sobre mim, podia ouvir o murmurinho atrás de mim, sorri de lado - Bom, apartir de agora também cantamos com o coração e qualquer sentimento que o esteja habitando. Esse é o Novas Direções do William McKinley High School.

E sobre os aplausos do público o microfone a minha frente foi sendo levado e fui pra marcação com o pessoal atrás de mim. Blaine e Santana cantariam "We Found Love", mas resolvemos que minha voz e a da latina seriam poderosas dividindo trechos dessa música e todos concordaram.

Em todos os momentos que meu olhar cruzou com os de Quinn, ela mostrava um sorriso radiante e dançava perfeitamente bem. Ela havia entendido e Santana sorria pra mim, parecia amistosa. Então, só tratei de me divertir durante a apresentação.


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Notas finais do capítulo

Posto o próximo amanhã e vamos começar a trabalhar uma amizade entre a Rachel e a Quinn. Por que? A Quinn representa aquelas garotas assumidas, legais e de bem com a vida. Já a Rachel representa aquelas garotas que se escondem e seguem todas as tendências impostas pela sociedade.
Perdoem os erros e ah, quem já ouviu Call Me Maybe e Gimme More? Eu aprovei. E... só eu achando que a Kitty e a Marley Rose são novas Quinn e Rachel do McKinley? Só fazendo vocês trabalharesm a idéia, pois se eu fizer uma próxima fic será com esse enredo. rs
Fui, até amanhã.



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