Ladies's Brotherhood escrita por Aria S


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a extrema demora mas FINALMENTE postei o novo capitulo o/
Ele já estava pronto faz alguns dias, mas nas notas finais falarei o verdadeiro motivo de minha demora.



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– De baixo da terra? – pergunta Pepita confusa com a informação que acabará de ouvir da Madame.

– Sim. – ela confirma. – Ouvi dizer que estavam desenvolvendo esse tipo de locomotiva subterrânea. Não imaginava que alguém já estaria usando isso.

– Hm... Acho que já ouvi falar disso também. – comenta Paola.

De repente, três carros aparecem muito rápido até o local do trem capotado e cercam as Ladies. Os passageiros dos veículos descem, parecendo estarem com intenções nada agradáveis.

– Parece que elas apareceram mesmo, não é? – comenta convencido um deles, retirando uma arma do carro, e a Madame apenas solta um suspiro de decepção, nada preocupada.

– Por favor... – ela pede ainda decepcionada a seus lobos, que se transformam em fumaças novamente e voam para cima dos homens que caem inconscientes no chão ao serem atingidos.

– Então, vamos até o verdadeiro trem? – pergunta Pepita, como se nada tivesse acontecido.

– Pra que segui-los... – responde Paola que andava em direção a um dos homens que ainda estava consciente no chão. – Se podemos ir até o ponto destinado deles.

O homem caído no chão se arrastava para poder agarrar uma arma que estava perto dele, mas antes de poder alcança-la Paola pisa em seu pulso, fazendo-o soltar um grito de dor. Em seguida ela sente de joelhos sobre ele e segura seu pescoço apenas com uma mão.

– Olhe para mim. – ela ordena e olhos lilases de Paola brilham, e em seguida sua alma sai de seu corpo, entrando no corpo daquele homem que ela segurava.

Os olhos dele ficam lilases por segundos, iguais os de Paola, mas logo voltam em sua cor castanha natural. O corpo e Paola caem de lado inconsciente, enquanto o corpo daquele homem se levanta e a segura no colo.

– Eca, entrar num corpo desses dá até nojo. – comenta aquele homem que agora estava possuído pela alma de Paola.

– Então, descobriu alguma coisa? – pergunta a Madame para Paola.

– Bem, parece que esse corpo não sabe de muita coisa. – respondia Paola pensativa dentro daquele corpo, vasculhando cada memória útil do individuo – Mas parece que destino do trem é numa mansão há alguns quilômetros daqui.

– Ótimo, vamos indo então. – Madame pega emprestado um dos carros que aqueles que as atacaram vieram, fazendo Paola, já no seu corpo original, à guia-la.



Enquanto isso, no trem subterrâneo, quatros homens levavam Marietta e Lolita para um local seguro. Ele se parecia com o deposito anterior, onde Marietta estava. As duas se remexiam constantemente, tentando se soltarem dos homens que a seguravam, mas foi inútil. Eles trancaram primeiro Marietta dentro de um caixote, como antes. Depois trancaram Lolita em outro.

– Lolita, você ta bem? – pergunta Marietta, percebendo que aqueles homens já haviam ido embora.

To bem sim, mas estive melhor. – responde Lolita, de dentro do outro caixote.

– Droga! Eles me amarraram bem aperto de novo, mal consigo me mexer. – resmunga Marietta tentando freneticamente se soltar. – Consegue ver alguma coisa Lolita? Algum jeito de nós fugirmos? – ela pergunta, confiando na visão aguçada de Lolita.

Não, eles vendaram meus olhos. – responde Lolita.

– Droga, eles realmente nos conhecem bem. – murmura Marietta, mas Lolita consegue ouvir.

– Quem são eles? Você sabe? – pergunta Lolita confusa.

– Se lembra daquele cara que nós roubamos um tal envelope, que deu a maior confusão? O líder é o irmão dele.

– Sério? E o que ele quer com a gente? Vingança?

– Não, ele parece ser ganancioso de mais pra isso. Ele disse que irá me vender ao mercado negro, e como você está aqui, provavelmente irá tentar te vender também. – explica Marietta, não parecendo tão preocupada, ela sabia que conseguiria sair dessa.

– S-Sério? – pergunta Lolita um pouco assustada. Ela se acalma um pouco e pensa. – Bem, com certeza as outras Ladies estão à procura da gente e vão nos salvar.

– Humpf, resgate... Que humilhação... – resmunga Marietta.

– Humilhação? Por quê? – pergunta Lolita confusa.

– Eu tenho uma reputação, sabia? Eu nunca aceito a ajuda de ninguém.

– Como você consegue pensar em reputação numa hora dessas? – Lolita solta uma leve risada para quebrar o gelo da situação.

– N-Não posso fazer nada... Eu sou assim... Sempre fui...


Flashback – on

Nas ruas sujas de Paris, em um dos bairros próximos do centro da cidade, acontecia uma feira ao ar livre. Dezenas de barracas se aglomeravam, vendendo centenas de especiarias. De alimentos até artefatos decorativos.

Ela estava lotada de vendedores e compradores, era um dia agitado. No meio da multidão, uma criança passava por eles, praticamente invisível, ninguém ao menos percebia sua presença. Uma criança portando olhos azuis e um belo cabelo ruivo escarlate. Aparentemente a criança era um garoto, pelos surrados trajes masculinos que vestia, mas na verdade, era uma garota. Suas medianas madeixas vermelhas estavam escondidas na boina escura que usava.

A menina andava pela multidão sem chamar atenção, e assim, roubava as carteiras de homens e mulheres que passavam por ela, sem perceberem. Enquanto roubava as carteiras, ela aproveitava e passava pelas barracas de vendas e pegava algumas guloseimas, dentre elas, uma maçã do amor.

A garotinha vai para um canto vazio, e lá, aproveitou para tentar dar uma mordida na maçã do amor que havia furtado, mas de repente:

Venha aqui. – uma mulher a agarra pela gola da camisa e vai puxando ela para algum canto.

– Ei! Me solta! Me solta! – reclamava a menina tentando fazer a mulher soltá-la. A mulher a levanta e a coloca sentada em cima de um caixote alto, a deixando de sua altura, e depois tira a boina da garota. – Ei! Para com isso! – a garota batia no braço da mulher com as mãos, cuja uma ainda estava ocupada pela maçã do amor, e de repente a mulher solta o coque que prendia o cabelo da menina, deixando as medianas mexas lisas caírem pelo ombro.

– Eu sabia. – desembucha a mulher, de compridos cabelos castanhos presos a um longo rabo de cavalo, presos com uma fita vermelha.

– O-O que? – pergunta a garotinha confusa e ainda com raiva.

– Que você era uma garota. – afirma a mulher. – Então, menina, qual é o seu nome?

A garota não responde. Apenas vira o rosto, emburrada.

– É falta de educação não responder os mais velhos. – a mulher puxava a bochecha da garotinha, tentando força-la a dizer.

– Ai! Ai! Ta bem! - a mulher a solta e a garota passava a mão vazia na bochecha puxada, que já estava vermelha. – Marietta.

– Marietta de que? – insistia a mulher.

– Marietta Charvet. – ela responde sem fazer contato visual.

– Bem, Marietta Charvet, deixe-me dizer uma coisa...

Marietta esperava que a mulher fosse lhe dar uma bronca, ou a levasse para delegacia, onde a fariam ser levada para um orfanato, ou que a mulher a fizer-se devolver todas as coisas que roubou, mas então ela disse:

– Se você for roubar, roube ou as carteiras ou a comida, nunca os dois ao mesmo tempo. Se você tem dinheiro, compre a comida. Ou então, se você roubar a comida, não precisa do dinheiro, é simples. Entendeu? – ensina a mulher.

– P-Por que ta me dizendo isso? – pergunta Merietta confusa.

– Porque você tem talento. – confessa a mulher. – O que lhe falta é esperteza.

A garota fica emburrada novamente. A mulher havia lhe chamado literalmente de burra.
– N-Não preciso que você me diga isso! Sei me cuidar muito bem!

– Entendo... – suspirou a mulher. – Acho que passar despercebida das pessoas já é o suficiente. – ela continuou. – Eu se eu lhe disser que posso te ensinar a ficar invisível? – ela levanta a mão esquerda e mostra a maçã do amor da garota, que agora estava em sua mão.

– Hã?! – a garota olha para a mão que deveria estar à maçã do amor, mas agora estava nela apenas um galho de arvore. – M-Mas como?

– Se quiser, eu te ensino. – a mulher solta um sorriso de canto.

– Vai me ensinar a roubar? – pergunta Marietta.

– Posso lhe ensinar muito mais que isso. – ela joga a maçã de volta para a menina. – A escolha é sua. – ela se vira e anda adiante. – Me encontre nesse local ao anoitecer. Mas lembre-se, se for comigo, não estará mais sozinha, estarão outras com você, que te darão apoio. Espero que seja isso que você queira.

A garota desdobra um papel que estava amarrado no palito da maçã no amor. Lá estava escrito o endereço que ela deveria comparecer.

– Espera! – chama a garota. – Qual é seu nome?!

– Sou a madame Soulier. Foi um prazer conhecê-la. – a mulher some na multidão.


Flashback – off

Um silêncio sucumbiu. Marietta estava presa em pensamentos e memórias.

“As outras te darão apoio...” não é... – murmurou Marietta baixíssimos, citando o que haviam lhe dito há 8 anos atrás.

– Me desculpe.disse Lolita do outro caixote, tirando Marietta de seus pensamentos. – Se tivesse prestado mais atenção, ou se eu tivesse sido mais rápida, não estaríamos nessa situação.

– Não diga isso, eu que peço desculpas. – responde Marietta, ligeiramente constrangida. – Eu que devia ter prestado mais atenção, ou ter conseguido escapado daquele cara. Agora por minha culpa você foi envolvida nisso.

– Nada disso, somos uma irmandade, esqueceu? O acontece com uma acontece com todas nós.

– Humpf, você tem razão. – bufou Marietta soltando uma leve risada. – Tenho certeza que as outras vão nos encontrar.

– Eh... E a sua “reputação”? – pergunta Lolita também soltando uma leve risada.

– Existem coisas mais importantes que isso... – confessa Marietta.



No escritório do irmão de Pierce, ele falava no telefone, negociando alguma coisa. Alguma coisa importante.

– Sim... Sim... – ele respondia para a voz do telefone. – Não se preocupe, sairá tudo como planejado, tenho certeza. Sim... Então, até mais. – ele desliga.

Messiê? – chama alguém batendo na porta.

– Entre. – ele ordena.

O homem na porta não entra, apenas abre a porta e fica parada entre ela.

– Estamos quase chegando ao destino. – afirma o homem na porta.

– Ótimo, prepare as garotas. – ele ordena novamente.

– Entendido. - ele confirma e sai da porta do escritório.



Dez minutos se passaram. Marietta desistiu de tentar se soltar e Lolita ainda continuava vendada. Então elas percebem que o trem parou e escutam alguém entrando no deposito. Esses que entraram destrancam Marietta e Lolita ao mesmo tempo e as seguram pelos braços, as levando até a saída.

Eles estavam de volta à superfície. Já era noite. O trem parou em frente a uma mansão, escondia entre as montanhas. As dezenas de janelas estavam sendo vigiadas por homens armados, apontando diretamente para as duas, que eram levadas para dentro.

As duas foram levadas para o hall de entrada, onde havia duas grandes escadas circulares que levavam para o próximo andar. Era muito bem organizado e elegante lá dentro, bastante aconchegante.

Os homens levaram Lolita e Marietta pela escada esquerda, coberta com um carpete vermelho elegante. Eles chegaram até um ultimo quarto e jogaram as meninas lá dentro. Lá não havia nenhuma janela e quase nenhum móvel, apenas uma cama.

Ao irem embora, Marietta corre até porta e tenta abri-la inutilmente, ela estava trancada como o esperado.

– Droga... – resmunga Marietta.

– Isso é estranho... – comenta Lolita.

– O que é estranho?

– Por que eles nos trancariam num quarto desse? Seria muito fácil para nós fugirmos quando abrirem a porta. – Lolita continua. – Nos trancaram e nos amarraram todo esse tempo, por que não fizeram isso de novo?

Marietta para e pensa. Lolita estava certa. Alguma coisa estava errada naquela situação.

– Tem alguma coisa errada... – sussurra Marietta, pensando alto.



Madame Marie, junto com as três Ladies, seguiram as coordenadas de Paola, com o carro que haviam pegado emprestado.

Elas finalmente chegam à mansão escondida entre as montanhas. Sem a Madame ordenar, Victória desce do carro.

– Vou na frente. – ela anuncia.

– Victória espera... – Paola tenta impedi-la, mas a Madame a segura pelo ombro.

– Deixe-a... – disse a Madame. – Ela já se segurou de mais.

Victória andava em direção à mansão. Sua expressão séria e fria se estampava em seu rosto. Uma expressão que quase nunca se manifestava em Victória. Ela aparecia apenas situações criticas, como no trabalho. Aquela era a Victória que apenas poucos conheciam.

Ela estica a mão direita para frente e a grande porta dupla da mansão é aberta com toda a força. Ela entra no grande salão, o elegante hall da mansão, onde de repente surgiram dois homens, um em cada escada. Victória apenas estica os dois braços e puxam os dois homens, que caiam inconscientes no chão.

No centro do grande hall, Victória se agacha levemente e com um pequeno impulso ela solta para o andar de cima.

Ele segue reto um extenso corredor. As portas ao seu lado eram apertas com toda força, sem Victória fazem sequer nenhum movimento. Ela as olhava de canto para ver encontrava Marietta e Lolita, mas nenhum sinal delas. Alguns homens apareciam no corredor, mas Victória cuidava deles, também sem fazer nenhum movimento.

Enquanto isso, Lolita olhava pela fechadura, tentando saber o que acontecia lá fora. De repente, Marietta a puxa para longe da porta e milésimos depois um grande impacto joga a porta longe.

Victória apareceu na porta, e sua expressão voltou ao normal, aliviada por ter achado as duas.

– Vocês duas estão bem? – ela perguntou.

– Melhor impossível. – ironizou Marietta.

– Vamos indo, a Madame está nos esperando lá fora. – afirmou Victóra. As duas concordaram e seguiram atrás de Victória.

Chegando à escadaria, Victória estranha a grande porta dupla que antes aberta agora estava fechada. Ao chegarem ao centro do grande hall as luzes se apagam. Elas ficam atentas, perto uma das outras, esperando que algo acontecesse. De repente, um grande circulo de fogo se formou ao redor delas, um circulo perfeito.

Não se enxergava nada alem das chamas, todo o resto estava um breu total. Um único aplauso foi escutado.

– Muito bem, meninas... – dizia o irmão de Pierce, escondido entre as sombras. – Com imaginei, vocês atraíram a “atração principal” para o palco, bom trabalho. – ele zombou.

– Sabia que havia algo errado. – disse Lolita

– Seu alvo é a Victória. Ele nos usou para atraí-la para cá. – afirmou Marietta.

– Finalmente perceberam. – ele continuou. – Victória de Langrage é uma Lady muito poderosa, devo admitir, talvez até mais poderosa que qualquer um, seria impossível ir atrás dela e simplesmente sequestra-la. Então eu pensei, “por que ir atrás dela se eu posso atraí-la para cá?”.

– Você acha que vai ser tão fácil assim pegar a Victória? – perguntou Marietta ao irmão de Pierce, ainda oculto nas sombras.

– Tem razão, a habilidade telecinética é mesmo um problema. Mas... – sua voz se tornou mais confiante e sagaz. – A telecinese é uma habilidade sensorial, ou seja, não se pode mover um objeto sem vê-lo ou senti-lo.

Elas finalmente entenderam o motivo da escuridão do local. Era para que Victória não usasse suas habilidades.

– Você tem razão... – Victória finalmente se pronunciou, com o rosto levemente abaixado. – Não posso mover um objeto se não puder vê-lo ou senti-lo... – ela continuou e levantou o rosto, trazendo de volta a expressão séria e fria de antes. – Mas quem disse que a minha habilidade se limita em apenas objetos?

Ela ergue o braço direito para cima, com a palma da mão aberta, e assim, as chamas do circulo começam a se movimentar estranhamente. Elas aumentam instantaneamente, fazendo movimentos circulares envolta do circulo onde estavam as garotas, como uma cúpula de fogo.

Os homens escondidos nas sombras começam a se agitar, assustados, e começam a disparar contra a cúpula de fogo, mas os tiros não a atravessaram.

Sem alternativas, os homens começam a fugir e o irmão de Pierce finalmente se revela, no alto da escadaria do hall. Ele não tinha medo, e também, parecia que não iria para lugar nenhum. Ele estava extasiado e apaixonado por todo aquele poder.

– Poder ilimitado... – ele sussurrou. – Que magnífico...

Segundos depois, Victória fecha o punho e as chamas se expandem, como uma explosão. As chamas queimaram e destruíram quase tudo, mas estrutura continuou de pé. A onda de choque saindo das janelas e portas espantou a Madame e as outras lá fora, que se protegeram cobrindo o rosto com os braços.

– Não foi uma boa ideia ter deixado-a ir sozinha... – comentou a Madame, não parecendo tão preocupada com o exagero que ela sabia que foi de Victória.

– Eu tentei avisar... – respondeu Paola.

Lá dentro, Marietta e Lolita tossiam por causa da fumaça e das cinzas que estavam no ar. Todo o local estava queimado e destruído, coberto por cinzas, exceto os circulo onde as três estavam.

– Ah não! – exclamou Lolita.

Victória e Marietta se viraram simultaneamente para ela, assustadas.

– O que foi? – Perguntou Victória.

– Agora que percebi que não vou conseguir minhas armas de volta. – ela respondeu choramingando.

Elas riram. Somente Lolita para quebrar o gelo de uma situação como aquela. Elas se entreolharam, aliviadas. Finalmente aquilo havia acabado.

– Vamos pra casa... – anunciou Marietta, serena, com um alivio enorme eu seu peito.

– Vamos... – concordou Victória.



No outro dia, de manhã bem cedo, o tempo estava nublado, repleto por uma densa neblina, quase impossível de se enxergar. Todas as Ladies esperavam apreensivas na frente da mansão da irmandade. Na frente delas estava Collet, parecendo mais aflita do que qualquer que estivesse ali.

De repente, elas avistam um veiculo se aproximando. Com a neblina, pode-se apenas ver a silueta do veiculo. Já mais próximo, todas percebem que era a Madame que dirigia, e junto com ela estavam as outras, inclusive Marietta e Lolita.

Todas correm em direção ao carro, aliviadas e contentes. Quando Marietta desce do carro, varias das garotas vieram lhe abraçar ao mesmo tempo. Ela não gostava desse tipo de coisa, mas com tudo que aconteceu ela não se importou muito. O mesmo aconteceu com Lolita, contente por estar de volta.

Victória saiu daquela multidão e foi até um canto vazio. Apenas observando a recepção dada pelas outras Ladies, percebendo que aquilo estava deixando Marietta desconfortável, já as outras não se importavam.

– Bom trabalho. – parabenizou alguém se aproximando, era Collet.

Trabalho? Isso não foi bem um trabalho. – ironizou Victória, soltando um sorriso de canto.

– Eu sei, mas mesmo assim... Bom trabalho. – sorriu Collet, fazendo Victória sorrir também.

O céu se abriu levemente, fazendo os raios do sol atravessarem as nuvens, como se fosse um sinal de que a paz havia voltado.


Epilogo

Na mansão destruída e queimada por Victória, o irmão de Pierce acordava de baixo de alguns escombros. Milagrosamente ainda estava vivo. Ele tossia constantemente e seu terno agora estava cinzento por causa das cinzas da explosão.

Ele olha a sua volta e vê tudo destruído, provavelmente seus outros homens estavam mortos agora. De repente uma sombra o cobre, era uma pessoa, o observando.

– E então? Eu fiz como o prometido... Agora você tem que cumprir sua parte – ele dizia para a pessoa diante dele, mas ela ficou calada, começando a se aproximar. – Não... Eu fiz como o prometido! Você não pode fazer isso! Não! NÃO!

Um grito foi soado. Um rastro de sangue foi jorrado. Era do irmão de Pierce. Ele estava morte agora, como o seu irmão.

A pessoa misteriosa usava uma túnica negra, deixando-a irreconhecível, tanto por identidade e por gênero. Ela escutou de repente uma voz sussurrar em sua cabeça, se comunicando com ela.

– Sim... Aconteceu como o planejado... – respondeu a pessoa misteriosa, aparentemente uma mulher, pela voz feminina e suave. O sussurro continuou, respondendo a mulher. – Sim... O momento está próximo... – ela continuou. – Ela está quase pronta...



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^
E aqui está o verdadeiro motivo de minha demora:
Ta-dam!!, minha nova história, para aqueles que gostam de histórias futuristicas o/ http://fanfiction.com.br/historia/309547/Three_Federations_R-103
Não se preocupe, ela não ira afetar o rendimento de Ladies's Brotherhood, para evitar isso vou posta-las no mesmo dia.
Não esqueçam de deixar comentários :3