One-Shot-O Segredo Da Ilha escrita por Alana Mara Farias


Capítulo 3
Capitulo 3- Indo para a ilha e Edward




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Capitulo 3- Indo para a ilha e Edward



Hoje eu podia
respirar aliviada, pois as provas haviam acabado, porém, nem quero pensar nas
notas que tirei. Cheguei em casa, jogando a mochila no chão e deitando no sofá.




- Oi pai. – dei um sorriso, vendo com ele, o jornal da tarde.

- Boa tarde minha querida.

- Ainda bem que... AH! – minha mãe apareceu, tropeçando na minha mochila.

- Ops! – segurei o riso – Me desculpe. – levantei-me e deixei a mochila
quietinha ao meu lado. Minha mãe revirou os olhos, colocando as mãos na
cintura. Ela sempre fazia isso quando eu aprontava alguma.

- Que seja. Bem, suas provas acabaram?

- Sim. Hoje fiz a última do bimestre. Por quê? – eu perguntei, mesmo sabendo a
resposta. Por um motivo sem explicação, meus pais só viajavam depois que eu
fizesse as provas do bimestre.

- Seu pai tem uma reunião em Nova Iorque e vai ficar por lá uma semana e...

- Nem precisa terminar. – levantei a mão – Você vai com ele não é?

- Sim. São sete dias e não sei se seu pai consegue ficar sem mim por tanto
tempo. – ela sentou-se no braço da poltrona dele, dando-lhe um beijinho.

- Eca! – fiz cara de nojo – Já falei para não se beijarem na minha frente. É
nojento e vocês são meus pais. Não podem me ensinar esse tipo de coisa. – ri.

- Como se você não soubesse. – disse meu pai, suspirando, parecendo lamentar.
Os pais não mudam né?

- Bem, e quanto a mim? – fingi ficar triste e fiz até um beicinho.

- Ah minha querida. – minha mãe estendeu os braços para que eu pudesse sentar
em seu colo – É apenas uma semana. Sei que vai conseguir se virar sozinha, como
as outras inúmeras vezes que tivemos de viajar à trabalho. – ela falava como se
ela fosse a trabalhadora, quando na verdade, ela aproveitava as pequenas
‘férias’, torrando o dinheiro do meu pai em shoppings.

- Ok. Mas, vão ficar me devendo uma. Afinal, trata-se de Nova Iorque!

- Eu prometo te levar nas férias. – disse meu pai, alisando meu cabelo.



Eles foram depois do almoço. É. Meus pais são pessoas que não perdem tempo
mesmo. Aproveitei que estava sozinha e coloquei um cd no aparelho de DVD e pus
no último volume. Fiquei dançando e pulando feita louca, cantando as músicas
que eu sabia e embromando nas que eu não fazia ideia de como eram as letras. A
última música da minha playlist estava chegando ao final e comecei a rodar, com
o intuito de cair no sofá quando o som acabasse, porém, desastrada como era,
acabei dando de cara na parede. Só não me machuquei feio porque sabe Deus como,
eu consegui apoiar as mãos na parede, antes do meu rosto bater completamente.

Levantei-me meio tonta e abri a janela da sala, para pegar um ar. Apoiei minhas
duas mãos respirando fundo e deixando algumas gotas de água bater em meu rosto.
Só nesse instante, reparei que estava chovendo e também foi nesse instante que
tive uma brilhante ideia.

Eu estava sozinha em casa por uma semana. Sem precisar dar explicações de o
porquê estar chegando tarde ou para onde estou indo. O que significava que se
eu sumisse por umas horas, ou dias, ninguém iria perceber. E era disso que eu
precisava. Eu iria para a ilha. E finalmente, descobriria o que havia nela que
me incomodava tanto, sem falar que eu saberia o que era aquele brilho.



- Droga! – cai sentada no sofá. O relógio marcava seis da tarde e logo
anoiteceria. – Vou ter de deixar para ir amanhã. – concluí.



O que era a coisa mais sensata a se fazer. Pelo pouco que sabia, aquele lugar
era perigoso e eu precisaria de kits de defesa. Tipo... tipo o que? Eu não
tinha nada para me defender! E se o monstro ainda morasse lá? O que eu iria
fazer? Correr? Pra onde?

Respirei fundo e tentei pensar melhor. Não iria adiantar começar a ficar
nervosa. O que se leva para uma ilha? Corri os olhos pela sala e vi a lanterna
que meu pai havia comprado para que quando faltasse luz, não ficássemos a ver
navios. Ou no caso da falta de luz a ver nada. A lanterna era boa, pois era
enorme, parecia um refletor. Também precisaria levar comida, corda para o caso
de eu precisar fazer alguma coisa com ela e também uma... Uma CÂMERA! Isso! Uma
câmera. Daí eu poderia provar que algo existe naquela ilha e ninguém me acharia
louca, pois estaria tudo filmado.

Tirei meus livros e cadernos da mochila e comecei a colocar tudo o que parecia
ser necessário: filtro solar, casacos, camisas, comida, coberta... Essas
coisas, e uma faca também. Era a única coisa sensata a se levar para uma ilha,
como um objeto de defesa.

Tive de parar de preparar as coisas, porque a campainha tocou.



- Alice?! O que foi? – Droga! Tinha me esquecido dela e de Rosalie. O que eu
diria a ela?

- Vim passar essa noite aqui com você. Trouxe pipoca e sorvete. – ela
mostrou-me a sacola com todas as guloseimas.

- Hummm... – pensa rápido sua anta – Não vai dar. – fingi ficar triste.

- Por quê?

- Por quê? – repeti, enquanto pensava em uma desculpa. Ela me encarava,
esperando a resposta – Porque eu... Vou... Passar uns dias... Err... Na casa da
minha avó? – respondi auto questionando-me – É isso mesmo. Vou para a casa da
minha avó. Ela soube que eu ficaria aqui durante uma semana sozinha e me chamou
pra ficar com ela.

- Que chato. Pensei que a gente iria fazer uma baguncinha básica... – ele fez
bico.

- Pois é. Mas, sabe como é minha avó. Se eu não for, ela vai ficar me
atazanando pelo resto da minha vida.

- É. –Alice concordou meio cabisbaixa – Já sei!

- Nossa que ideia foi essa, que até eu ouvi o barulho da lâmpada ascendendo? –
zombei.

- Por que não vamos com você, Rosalie e eu? Sua avó vai adorar.

- NÃO! – gritei – Quer dizer, meus primos também vão estar lá e você sabe o Tom
também e...

- Já entendi! Vai ser o fim! –Alice revirou os olhos – Só de saber que você vai
passar uma semana com o Tom, sinto pena.



Ela e meu primo Tom tinham uma pequena história juntos. Na verdade, eles se
odeiam e tentam se matar desde que eu os apresentei. Talvez seja amor, sei lá.
Sabe, todo mundo diz que o ódio e o amor andam juntos, não é?



- O que eu posso fazer? Família a gente não escolhe. – dei de ombros.

- Então, eu vou indo.

- Tchau.

- Tchau. Até semana que vem. – nos abraçamos e alguma coisa me dizia que esse
poderia ser nosso último contato.



Fechei a porta e voltei a arrumar a mochila e depois tomei um banho. Fiquei
rolando na cama até pegar no sono, o que foi muito difícil, pois eu não sabia o
que esperar do dia de amanhã.





Acordei lá pelas oito da manhã e logo me arrumei. Verificando se não havia me
esquecido de nada, mesmo sem saber o que realmente levar. Tomei um café da
manhã reforçado e empilhei a mochila nas costas, que mais parecia uma pedra de
mármore de 30 quilos. E antes de sair, deixei uma mensagem na secretária
eletrônica do hotel onde meus pais estavam falando que eu iria acampar com
minhas amigas e que nem adiantava ligar para o meu celular, pois seria um
acampamento sem tecnologia por perto. E torci para que minha avó não entrasse
em contato com eles, pois eu estaria frita se isso acontecesse.

Peguei o elevador e quando saí dele, dei de cara com Rosalie e Alice. Já tinha
sido bem difícil na noite anterior me ‘despedir’ dela. Agora eu teria que fazer
o mesmo com a Rosalie.



- O que estão fazendo aqui?

- Fui buscar Rosalie para que ela pudesse se despedir de você. Alice sorriu.

- Ah, que legal! – tentei sorrir, mas acho que deixei transparecer um pouco do
meu nervosismo.

- Você está bem? – perguntou Rosalie.

- Estou. – afirmei.

- Pra quê essa bugiganga toda? –Alice apontou para a mochila, ao mesmo tempo em
que tentou ver o que tinha dentro.

- São minhas coisas. Afinal são sete dias fora de casa. – expliquei.

- Mas, pra que vai precisar de cobertor? –Rosalie puxou a ponta dele, que
estava para fora da mochila. Eu me esquivei.

- É que... a gente vai acampar. É! Acampar. Sabe ficar no mato, mosquitos,
essas coisas.

- Em pensar que vamos perder essa aventura por conta do Tom. – lamentou Alice.

- Nem fala. – suspirou Rosalie. – Vamos a gente te leva até lá fora.

- Não precisa!

- Bella, tem certeza de que você está bem?

- Estou. – suspirei profundamente – É que se eu deixar que me levem lá fora
vamos ficar conversando e vou acabar deixando uns táxis passarem, e minha avó
não perdoa atrasos. Vocês a conhecem.

- Tem razão. –Rosalie me olhou com olhos semicerrados. E eu sabia que se
continuasse ali por mais tempo, elas acabariam descobrindo que eu estava
prestes a cometer suicídio.

- Bom, vou indo. – as abracei. – Se cuidem, ouviram?

- Tudo bem. – disseram elas, juntas.

- Vou sentir saudades. – falei, segurando as lágrimas – E lembrem-se que, não
importa o que aconteça, eu amo vocês.

- Bella, são só uns dias. – disse Alice.

- Claro. – sorri – Tchau.



Esperei que elas entrassem no elevador para que eu pudesse seguir para a ilha
sem que elas percebessem. Rezei para que elas não ficassem na janela do
apartamento de Alice pelos próximos minutos.

Andei até o lado leste da praia e pedi a um senhor pescador que me levasse até
a ilha.



- Você está louca mocinha? – disse ele quando falei para onde queria ir.

- Não. Mas, que eu saiba o senhor é pago para segurar esse troço aí, - apontei
para o motor do barco – não para fazer perguntas. - Peguei um bolo de notas que
tinha no bolso do meu jeans e joguei na mão dele – Então? Vai me levar ou vou
ter que ir sozinha?



Ele desamassou o bolo de notas de vinte e me olhou com curiosidade. Porém,
ligou o motor e me ajudou a entrar no pequeno barco, partindo em seguida.

A viajem durou apenas alguns minutos, o que não impediu de meu coração disparar
até, no mínimo, 300 batimentos por segundo.



- Não conte para ninguém sobre esta tarde, está bem? – pedi, colocando mais uma
nota em suas mãos.

- Como quiser. – desci da pequena embarcação e o vi voltar para o cais.

- Lá vamos nós.



Respirei fundo umas três vezes antes de dar dois passos para frente. Observei
com cuidado cada detalhe do primeiro contato que tive com a ilha. Daquele
ângulo, ela era bem ampla, contando com uma boa faixa de areia até chegarem às
árvores. Ali, onde terra e planta se encontravam, parecia haver uma espécie de
muro vegetal, onde não se podia ver nada além da ‘fachada’ de árvores enormes.
Aproximei-me em direção a uma pequena trilha que adentrava na floresta, porém,
antes de prosseguir fechei os olhos e me concentrei nos ruídos que saíam dali.

Eu não tinha uma audição muito boa, mas o que consegui ouvir foram apenas
cantos de pássaros dos mais diversos tipos. Peguei a câmera no bolso da minha
mochila e comecei a entrar na mata, seguindo a pequena trilha que encontrara.
Minha respiração estava falhada, e minhas mãos, que seguravam a câmera com
força, tremiam levemente.

Caminhei por umas duas horas, mais ou menos, até que a uns 50 metros de onde eu
estava, havia uma espécie de caverna. Andei rapidamente até a entrada e tentei,
sem sucesso, ver algo lá dentro, porém estava totalmente escuro. Dei dois
passos adiante, até onde a luz do Sol refletia na caverna. Depois, peguei a
lanterna e quando apontei para frente, o brilho dela se perdia na escuridão
daquele lugar. Procurei pelo infravermelho da câmera e o ativei, caminhando
lentamente para dentro dali.

Após alguns minutos andando lá dentro, olhei para trás e já não era capaz de
ver a saída, o que me deixou um pouco nervosa e com medo também. Várias coisas
se passaram em minha mente desde que entrei ali. Eu sabia que se continuasse
poderia encontrar qualquer coisa, ou alguém, o que me deixava ainda mais
amedrontada. Porém, agora não tinha saída. Eu já estava ali e não tinha motivos
para desistir. Já me conformara que eu nunca mais poderia sair da ilha, pois se
os guerreiros mais bem treinados do passado não conseguiram, porque uma menina
como eu conseguiria?

De repente, ouvi um barulho, mas ainda era baixo demais. Sem pensar, segui em
frente, prestando muita atenção no barulho que tinha ouvido, para seguir de
onde vinha. Quando cheguei mais perto, pude distinguir que o barulho era na
verdade um choro. Alguém estava chorando.



- Fique calma. – ouvi alguém dizer. Uma voz masculina. – Nós vamos conseguir
sair daqui.



Andei lentamente, para o lado oeste da caverna e avistei uma pequena curva,
descoberta pela luz da lanterna.



- Quem está aí? – a mesma voz que falara há pouco, perguntou – É você? Apareça!
Quando eu conseguir me soltar daqui eu vou matar você! – ele parecia
desesperado e pelo que dissera, ele estava preso. Mas, por quê?



Virei a pequena curva e vi uma cena terrível. Havia 5 pessoas presas por
correntes extraordinariamente grossas nos pés e nas mãos. E ao lado delas, vi 3
corpos que pareciam estar em decomposição, emitindo um cheiro muito
desagradável. O lugar era iluminado por pequenas tochas literalmente afundadas
nas paredes de pedra. Eu não acreditava no que via. Que tipo de monstro deixaria
suas vítimas assim? E se era um monstro como dizia a lenda, porque ele ainda
mantinha essas pessoas presas, ao invés de matá-las?



- Por favor! Ajude-nos! – pediu a menina que há pouco estava chorando.



Ela e o homem que me ameaçara há minutos atrás, pensando que eu fosse o que
quer que os tenha prendido ali, eram os únicos ainda conscientes. As três
outras vítimas pareciam desmaiadas, mas ainda respiravam. Deixei minha mochila
cair de meus ombros e corri para tentar tirá-los de lá.



- Não consigo! Essas correntes são muito grossas! – falei, tentando
desesperadamente e sem sucesso, soltá-los. Eu era fraca demais.



De repente, lembrei-me da faca que eu havia trago. Não sairia dali sem antes
tentar de tudo para socorrê-los.



- Rápido! Ele pode chegar a qualquer momento. – dissera a menina.

- Espera... Quem é você? – perguntou o rapaz – E como sabia que estávamos aqui?


- Eu não sabia. Encontrei essa caverna por acaso. Decidi vir à ilha depois de
ter visto algo brilhar aqui.

- Ela viu! – festejou a menina.

- Não estou entendendo. – disse, enquanto batia a ponta da faca na corrente. –
Droga! – a ponta da faca havia quebrado.

- Fomos nós que fizemos aquele brilho, na esperança que alguém conseguisse ver.


- Então eram vocês? – não vou mentir ao dizer que fiquei um pouco desapontada,
pois esperava que houvesse um grande mistério por trás disso.

- Sim. Antes de nos prenderem aqui, tentei mandar algum sinal com a lanterna
que tinha trago, mas ele corre muito rápido, então não sabia se poderia fazer
com que alguém visse.

- Ele? Quem é ele? – perguntei – Hey! Por que estão me olhando assim? – de
repente senti que havia alguém atrás de mim e me virei lentamente. – GAAAAAAAH!
– gritei pelo susto e antes que pudesse raciocinar, eu já estava correndo.



Corri o mais rápido que pude, aliviada por estar perto da saída, pois a luz do
Sol havia adentrado alguns metros na caverna. Quando olhei para trás, a fim de
ver se ele estava atrás de mim, bati em alguma pedra, ou na parede da
caverna, eu não sabia.

Caí sentada e rapidamente me levantei para começar a correr, porém, quando
olhei para trás novamente, ele estava ali, totalmente ereto, numa representação
perfeita a uma estátua. E apesar de ter apenas lido sobre ele, eu soube,
naquele exato momento, que o homem que eu olhava era Edward Cullen.

Não conseguia me mexer, estava petrificada, encantada e ao mesmo tempo surpresa
demais para fazer qualquer movimento que fosse. E ele também não se mexeu, me
olhava seriamente nos olhos, sem ao menos piscar, sem ao menos respirar.

Inconscientemente, me aproximei dele, estendo a mão para tocá-lo, não podia ser
verdade. De repente, uma brisa bateu em meu corpo, jogando meu cabelo em meu
rosto. Rapidamente, tirei os fios que grudaram em meu rosto para ver que os
olhos de Edward se arregalaram e ele deu um passo para trás, como se estivesse
me evitando. Eu não entendi e dei um passo à sua direção.



- Edward. – falei, deixando-o ainda mais surpreso – Não é possível! Você existe
de verdade!

- Você não deveria estar aqui. – disse ele, parecendo estar com raiva ou até
mesmo ódio. Como se eu representasse um perigo, uma ameaça para ele e não o
contrário.



Foi ali, olhando-o que a ficha tinha caído. Ele era o Edward e ao mesmo tempo
não era, pois parecia tão diferente. Seu rosto era ligeiramente selvagem, rude
e amargo. Sua postura era a de um predador nato. E quando olhei seus olhos, me
afastei instintivamente. Eles eram de um vermelho intenso, assim como todos os
vampiros que bebiam sangue humano, os tinham. O tal monstro que há séculos
atrás, matou todos os prisioneiros daquela ilha era o Edward. Sempre fora ele.
Edward era o monstro que eu enfrentaria.

E antes que pudesse falar qualquer coisa, ele me pegou pelo braço, entrando
novamente na caverna.



- Edward por que está me levando de volta? – percebi que quando falei seu nome,
ele incomodou-se, pois apertou ainda mais sua mão em meu braço - Não! Solte-me!
Você não é assim! Não pode ser assim! – gritei e tentei me soltar. Tudo em vão.
Nós dois sabíamos quem era o mais forte.



E acabei sendo acorrentada ao lado das suas vítimas.


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Notas finais do capítulo

beijos