Tattooed escrita por Tate


Capítulo 1
One


Notas iniciais do capítulo

*Espero que gostem
*Desculpa qualquer tipo de erro .
*Boa leitura.



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                         "Morte é aceitação."


É algo que eu concordo plenamente. Aceitação de quem fica, não de quem vai. Essa é a parte  injusta da morte. Quem vai, se foi. Quem fica, bom, esse tem que aceitar que a falta de quem se foi se sente, mas não pode ser preenchida.     

  A morte é injusta. Ela nos tira quem amamos. Mas não tira quem essa pessoa  foi ou o que nos fez sentir... Ou melhor como nos fez  sentir. 

O odeio a morte. Odeio o fato dela levar tão rápido pessoas boas e com grandes corações. Eu odeio  o  fato  da morte  ter levado alguém importante, alguém importante para mim .     

  Alguém me disse uma vez:

" a morte não é algo  que se deve odiar , que é natural e tudo que é natural é bom ou tem um propósito"

 Eu discordo , eu não vejo nada de bom na morte, pode ser natural, mas é a coisa natural qual eu mais odeio.  Eu sei que boa parte disso soa louco...  mas a minha definição de ódio a morte é bem mais louca que toda essa minha conversa parece.


    Se a morte não tivesse levado O Stefan, bem, nos não precisávamos nos mudar de Los Angeles. Mas esse não é o motivo pelo qual eu odeio a morte, não por me tirar  Los Angeles, eu   nunca gostei de lá. Mas  o fato de perder o Stefan é algo duro de mais.   Stefan é, não digo que ele foi, porque ele é o meu irmão, sempre será. 

  Eu me odeio pelo fato de que quando ele estava aqui, eu o xingava, o batia ou pelo menos tentava.   Não que não nos gostamos, mas vivíamos sempre assim. Stefan me levou para fazer minha primeira tatuagem , ao treze anos, ele tinha a mesma idade , e pensávamos " se eles ( nosso pais ) podem ter, porque nós não ?" Eu sei que ele havia juntado  um bom tempo  toda a grana que tivemos que usar para pagar o homem qual fez  a tatuagem em nós,  é crime, mas não era como se um tatuador drogado ligasse. então fiz a minha primeira tatuagem aos treze e eu o amo por isso.

Mas  no último dia qual eu vi Stefan , nos brigamos por um motivo  idiota e eu o disse : Eu o.d.e.i.o você. 

Bem, ele me respondeu : isso passa. Amanhã você me ama. 

Eu me lembro que mesmo de costas eu sabia que ele sabia que eu estava rindo, ele correu  até mim e  me  agarrou  por  trás. Seus lábios colaram na minha nuca. Então aquela foi a última vez que eu o ouvir dizer "eu te amo" mas  eu  fiquei  calada.

Ele foi embora e bem, ele nunca mais voltou. 

Onde ele me deu aquele beijo, na nuca, eu tenho uma outra tatuagem , com seu nome e o símbolo do infinito. 

É algo representativo, algo como : eu nunca vou esquecer de você.      

Essa é a história pela qual eu odeio a morte,  a história sobre eu ter perdido o Stefan e a história que  me  fez  mudar  de  cidade.


E eu, eu sou Misha, -eu sei, bem estranho para uma garota se chamar Misha- ,eu tenho dezesseis  anos,  eu  moro  com  a minha família , o meu pai Derek , a loira mais linda do mundo, Cassie, mas conhecida como minha mãe, com  a minha irmã Brooke (eu amo o nome dela)  e LolyLoly o gato do meu pai, é eu sei, é bem estranho. Somos no geral uma família bem estranha. 

A minha família é incrível e eu os amo. O fato dos meus país serem bem jovens ajuda nisso, não no fato de eu ama-los , mas no fato de sermos estranhos.

Papai 31. Mamãe 30. Brooke 10. Eu sou a filha mais velha, éramos eu e o Stefan, fomos gêmeos.


- Shsha - meu apelido apenas citado pela minha irmã ecoa pela minha cabeça - você está aí?  - seus dedos se estalam sobre a minha cara, eu a encaro.


- Já disse para não me chamar de Shsha , Brooke. - lhe digo em reprovação. 


Um fato: eu odeio o meu nome. Misha? O que meus país estavam pensando? 

Bom... Mamãe diz que é exótico , que ela sabia que eu seria diferente. Segundo ela é algo bom. 

 - Mamãe está dizendo a tempos que você deveria arrumar o seu quarto. Agora . - ela diz e eu reviro os  olhos  me      levantando do sofá.


Mudanças. Odeio mudanças. Odeio ter que encontrar um lugar novo para coisas que já tinha seu lugar.   


Enquanto sigo para o meu quarto eu vejo papai e mamãe ao beijos. Eu fico feliz por sermos felizes, com tudo. Papai e mamãe são o exemplo perfeito de amor. Eles de amam de uma forma que faz qualquer outro casal se corroer em inveja. 


O meu quarto está cheios de caixas, eu suspiro só de pensar de tenho que fazer tudo aquilo ficar em algum lugar daquele quarto.  

   Eu passo um bom tempo arrumando o meu quarto, quando pelo menos minhas roupas estão perfeitamente arrumada, os meu sapatos estavam em perfeita ordem.


Outro fato:  eu sou fascinada por sapatos . Todos os tipo.


Ainda tem todos os meus livros, mas bem, eu desisto de arruma-los, até porque papai ainda mandaria alguém adaptar meu quarto para os livros. Eu penso em correr para um banho, mas meu corpo cansado cai na cama.    


     Com Brooke pulando sobre mim, eu acordo . O que essa garota tem? Que criança acorda as seis da manhã? Quer dizer, eu espero que seja seis horas, porque se não ela vai perder todo  o cabelo loiro aceso dela. 





-BROOKE SAI DE CIMA DE MIM - minha voz alta faz ele rir e pular mais sobre a cama. 





Eu me arrasto para o banheiro, tomando um banho, acho que dormir durante o banho, porque mamãe começa a me gritar.  Eu me arrumou demasiadamente para o meu primeiro dia de aula. 



Um outro fato: Odeio o fato de mudar de colégio. Odeio o fato de ser a novato e odeio mais ainda o fato de está sem o Frederick (Fred)



    Fred é o meu melhor amigo. Ele é a única pessoa no mundo que diz que a minha cara apática , mesmo apática é bonita. eu amo.



Eu estou me olhando no espelho quando a figura de mamãe atrás de mim, puxa o meu vestido o ajeitando.



- você está linda - sua voz calma me faz sorrir. eu sei que pelo menos o vestido é lindo.



-Obrigado. Isso vindo da pessoa mais bonita do mundo é algo grande - digo a fazendo rir.    

  A minha mãe é a mulher mais bonita do mundo. E não estou dizendo isso porque a amo e sou sua filha, estou dizendo porque é a verdade.  A combinação perfeita da sua pele branca levemente bronzeada , seus longos cabelos, numa forma perfeita de seu rosto e com o toque de seus olhos verdes aceso, ela é realmente perfeita.




- você vai se sair bem - ela diz ajeitando o meu cabelo loiro apagado , diferente do dela e da Brooke.  

- Eu não sei... Aqui é diferente, não tem o Fred , nem o Stefan , nem a Milla. - digo citando meus amigos, os únicos que conseguir juntar em todos esse dezesseis anos. isso mostra que eu não sou boa em conquistar as pessoas.



- fará novos amigos. Conhecerá pessoas novas.  vai ter uma vida feliz aqui em NY, eu sei.. - ela diz e eu sorrio confiante.



- é você tem razão. - lhe digo a olhando, mesmo não tento tanta certeza assim.



-Queria, lembra que você é linda assim, do jeitinho que você é, com o que você tem - diz e  ela está quase  chorando.

Mamãe é o tipo bem emotiva, coisa que eu não sou.

-Mamãe , eu amo quem eu sou e eu não me importo o que as pessoas dizem sobre as minhas tatuagens . - digo.  porque sei que ela está se referindo a isso. Sua mão desliza pelo meu braço boa parte coberto de desenhos. Eu sou fascinada por tatuagens, mesmo tendo só parte de um dos braços coberto- e  eu tenho  muito   orgulho  de você e do papai por serem assim e me inspirarem, mas ainda sim, eu fiz porque eu quis. porque eu acho bonito e eu me sinto extremamente bem desse jeito.

Outro fato: Tirando a Brooke,  todos dá casa tem tatuagens, papai e mamãe são o tipo de pais " legais"



-Bom eu me orgulho de você, está linda - ela diz e eu a abraço



   A nossa família não uma típica família, quero dizer, os meus pais são como adolescentes com filhos.   Meus pais tem uma empresa muito grande agora. E eles são realmente incríveis de terno, qualquer um tem que ver como é diferente, o que um terno e uma outra postura pode fazer com uma pessoa. Papai e mamãe  tiveram uma vida  difícil, tenho que ter uma vida só deles , com responsabilidades e com dois filhos para criar, sendo que eram apenas adolescentes. 

  Eu e mamãe seguimos para a cozinha vendo papai e Brooke acabando com as coisas da mesa.  

 Brooke é a cópia perfeita da mamãe. Ela é perfeita. pode ser pequena e irritante, mas ainda sim,  é linda

Todos dizem que ela é a minha cara e eu não posso negar que quando estamos as três juntas parecemos irmãs .

Eu e mamãe somos sempre confundidas. Mamãe particularmente adora isso..  

Eu não posso negar que qualquer filho dos nosso pais tiveram uma estrema sorte, quero dizer, olha para eles. são lindos;  Tivemos sorte;

Mas tudo em mim é mais pálido e sem vida, pelo menos eu acho. 

-Quem vai me levar no colégio ? - pergunto . Eu não conheço nada e além do mais, eu não tenho um carro e nem  quero  ter. 



-Seu pai - mamãe diz e papai quase protesta - porque ficarei em casa para entrevistar as novas empregadas - ela diz e vejo papai se calando . Eu sorrio de leve com o acontecido.



- tudo bem. Acho que devemos ir , não é legal chegar atrasada no primeiro dia - digo. 



Papai estaciona numa vaga qualquer. Eu dou graças a Deus. Pois Brooke insistiu em vir connosco e ela está insistindo para que papai a leve para o Shopping. 



-Tchau papai. Eu amo você - digo o beijando na bochecha. 



- eu também amo você, queria - ela diz 



- te amo, chata - digo a brooke 



- chata é você...



-Brooke ! - papai a repreende    



-também te amo - ela diz emburrada.



   Nós sempre fazíamos isso, dizer que nos amamos. E depois que o Stefan  morreu, passou a ser algo sagrado. 

  "sempre deixar as pessoas quais amamos com palavras bonitas e verdadeiras"  



Meus passos aparentemente observados por todos que possam me colocar em seu campo de visão me deixa meio tremula. 

 Eu não se é as tatuagens no meu corpo magrelo e branco , ou se é só o meu cabelo grande, loiro  e sem vida.



Outro fato: Por mais macio e bem cuidado que meu cabelo seja ele nunca parece com vida. Ele tem um loiro morto. 



Aquelas pessoas me encarando é realmente incomodativo. Eu sigo uma placas que indicam a coordenação.   

Uma mulher apática , não como eu, ela força a apatia, eu simplesmente tenho esse ar. Eu odeio isso em mim.        Ela me entrega o que segundo ela é "essencial para uma boa disciplina escolar"          

Andando por aqueles corredores, tentando achar o meu armário, depois tenho que achar a sala 321,  eu sei que o meu primeiro atraso está   garantido. 

O sinal toca, todas aquelas pessoas começam a acelerar os passos para suas seguintes salas. Eu estou com todos aqueles livro, é impossível correr ou acelera meus passos.  

O impacto de alguém se colidindo com o meu corpo me faz tombar no chão com todos aquele livros.    Eu escuto alguns risos. Eu sigo meu olhar para ver quem me derrubou. Uma garota morena, com cabelos cacheados e um grande sorriso com a minha queda. 



                  Ignora.


Eu dou graças a Deus por usar um short por baixo do vestido

Um outro fato;  Minhas tatuagens, não são do tipo " eu sou a fodona" na verdade, eu sou mais do tipo, não mexe comigo que eu não mexo com você.  eu não falo, você não fala.  Eu definitivamente não sou o tipo "descolada"


Eu pego os livros quais estavam no chão , e continuo a procurar  meu armário. Depois de uns sete minutos eu o acho. Sorte que dele eu posso ver a sala 321 . Eu corro até ela.

Eu bato duas vezes antes de girar a fechadura e bem, eu tenho  todos os pares de olhos daquela sala em mim.

 Eu sei que se eu corasse com facilidade minha cara estaria vermelha. Eu entrego ao professor o papel que a mulher da coordenação havia me dado. Ele me deixa entrar. 

Não há nenhum acento na frente ou meio. O que me leva ao fundo.     

  Eu ainda tenho os olhares em mim, ou nos meus braços . Era isso o que mamãe queria dizer sobre eu ser linda assim. Ela é minha mãe e diria que eu sou linda até se eu fosse um e.t . mas com todos aqueles olhares e pensamentos julgadores, com toda fé , eles estavam pensando coisas ruins. 

essa é uma das coisas qual eu amo na minha mãe,  não importa o quê, ela sempre vai fazer qualquer pessoa se sentir bem, não era diferente comigo, mas era que algumas vezes, comigo já não surtia mais o efeito esperado.

Eu não me incomodo com os olhares, porque eles ficam para trás quando eu me sento.  

Eu estou cercada de garotos e conversas idiotas  por toda aula.    

 Uma garota um pouco a minha frente  diz para mim " Tatuagens legais"  eu sorrio para ela, mas ela recebe apenas como um movimento dos meus lábios, eu não sou boa em sorrir.

A aula acaba  e eu tenho Física.  Em busca de outra porta. 



-Ei - alguém puxa de leve o meu vestido .



-oi? - digo me virando



-Sou Carly - ela estende. Ela é a garota que disse "tatuagens legais"



- Misha - sua cara de interrogação me faz rir - mamãe acho exótico. 



- é. É bem exótico - ela ri- qual sua próxima  aula?.



-Física - digo com cara feia. Odeio física, química, matemática ou qualquer matéria exata .



- somos duas - ela diz .



Carly me leva a sala de física . Na verdade ela me mostra tudo ali durante os pequenos intervalos  das  primeiras  aulas. Então quando não tivemos aulas juntas eu já conseguir me virar.

Carly me chama para comemos juntas. Eu recuso . Ela insiste, mas ainda sim recuso. Eu lhe  digo  que eu vou achar alguma parte fazia daquele local e ler um livro. 



Fato : Se tem algo que eu não posso viver sem é um bom livro.



Eu vou me arrastando até uma arquibancada , o lugar está vazio , eu agradeço por isso. 

    Lendo  um romance  de uma autora não conhecida.    

  Papai me leva com frequência  a sebos para encontrarmos livros antigos, usados, não tão conhecidos e as dedicatórias. Eu  sou fascinada pelas dedicatórias dos livros usados. Foram dados a pessoas com um intuito  e  mesmo que a mensagem  seja pequena sempre quer dizer algo bom e inspirador. Eu amo ler dedicatórias. 

     O corpo se sentando ao meu lado faz com que eu me assuste e veja o garoto de olhar forte e preto me encarando, eu também o encaro.




- você não fala? - ele apresenta sua voz . - acho que não . - ele diz quando eu não respondo.



- Eu estava lendo - digo - você atrapalhou. 



-Bom começo. Eu sou o Jash - sua mão estendida para mim, eu encaro a mesma por alguns segundos, mas acabo por o cumprimentar.



-Misha. - digo.



-Bonito nome - ele diz o que me faz revirar os olhos.







-Péssimo começo.  Mentir não é um bom começo - digo e ele ri 



- é diferente .



- foi o que minha mãe disse quando me deu esse nome - digo me levantando



- Onde você está indo? - sua voz está trás de mim



- O sinal já irá bater - é o que eu digo seguindo fora dali.



- foi bom te conhecer, amiga - ele diz e eu rio de leve. 



   Minha cabeça está latejando, mas eu tenho isso com frequência . Eu deveria usar óculos , e eu uso, mas  só  em  casa  e lente não é algo para pessoas como eu.  

    Meus passos até minha próxima aula são bem lentos , pois o sinal ainda nem bateu.

 Minha chegada a sala é calma, eu dou agradeço por isso. Eu volto a puxar o livro e sabendo que, eu ainda terei que encarar muitos olhares. 



    

Essa é a Misha (clica) Eu achei ela simplesmente perfeita. Nem sei quem é de fato essa garota, mas... Lembrando que, a garota dá foto não tem tatuagens, mas a dá história tem .


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Notas finais do capítulo

Espero que alguém tenha lido, eu escrevi com muito carinho *-*
Eu amo as características dos personagens dessa história
SE ALGUÉM LEU, COMENTE" SÓ ASSIM EU VOLTO.



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