Love Is Always Good escrita por thisistherealryanross


Capítulo 7
Things are going to get better.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Eu resolvi postar hoje porque fiquei sabendo que em dezembro o Nyah vai deletar todas as fics de bandas e pessoas reais e nenhuma vai existir mais ;--;
Então, eu estou trabalhando em 7 fics, e 6 delas são sobre bandas/membros. O que eu farei?? Meus sonhos estão destruídos ;--; eu tô desesperada aqui, eu acho que não consigo nem a pau terminar essas fics em 3 meses. O máximo delas que eu já escrevi foi até o capítulo 3. Eu tô me descabelando aqui.
Pra quem tá lendo a It Was, eu sinceramente estou pensando em desistir dela porque ainda vai demorar muito e eu não consigo terminar até dezembro.
E quanto às minhas outras 6 fics, eu acho que vou ter que classificar como originais pra poder postar.
MEU CORAÇÃO PARTIU EM PEDAÇOS.
ENFIM... a música de hoje: http://www.youtube.com/watch?v=MwQZ4oTu4Wk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/258797/chapter/7

Things are going to get better

As coisas vão ficar melhor

Times change, better later than never

Os tempos mudam, melhor tarde do que nunca

Being true to myself

Sendo verdadeiro comigo mesmo

Makes me see all the more

Me faz ver tudo mais

Small Faces - Things Are Going To Get Better

------------------------------------------------------------------------

Na escola, logo avistei Dallon conversando com Brendon e Dan conversando com Jon. Sorri e olhei para Spencer, que não pareceu muito contente. Mas eu sabia que ele gostava de Dan, Dallon e Ian. 

Caminhamos até eles.

- E aí, Ryana - Dallon saudou calorosamente. - O Brendão aqui me disse que nem encostou em você, é verdade?

- Sim.

- Mas o Dan encostou - Spencer interrompeu.

- Como é? - Dallon olhou para Dan com descrença. - Você tocou nele?

- Calma aí, cara.

- Calma aí nada, eu vou te dar uma surra que você nunca vai esquecer.

Dallon se aproximou de Dan, fazendo com que ele se encostasse na árvore. Posicionou seu braço como se fosse dar-lhe um soco; os dois começaram a rir.

- Como você está, Ryan? A sua perna está doendo?

- Um pouco.

- Você faz isso com ele e ainda tem coragem de tocá-lo, não é mesmo, Keyes? Você não tem vergonha na cara.

- Verdade.

- Eu estava brincando, cara, não foi culpa sua.

- Eu já falei isso pro Dan, mas ele custa a acreditar - interrompi.

- E aí, povo - Ian se aproximou.

- Iaaaaaaaaaaannnnnn! - Dallon gritou e levantou o baixinho, que riu com a loucura do outro.

- Acordou animado, hein Dallon.

- Óbvio, tem matemática hoje.

Todos rimos. Dallon alegrava muito a todos, sempre tendo o que falar na hora certa.

Logo, vimos uma garota de cabelos curtos, cacheados e louros se aproximando. Usava uma calça jeans, um tênis, uma blusa e um colete. Segurava uma bolsa no ombro e um copo de café na mão.

- Com licença - disse ela -, vocês podem me dizer onde é a sala B19?

- Está de cabeça para baixo - avisei. - É B16.

- Bem que eu vi que o "1" era estranho - riu ela. - Vocês podem me dizer onde é?

- É só andar para aquele corredor com os pilares, passar pelo vestiário que fica ao lado dos armários, dobrar a esquerda e lá vai estar a sua sala - expliquei, apontando para todos os lugares onde ela deveria ir.

- Obrigada - agradeceu ela e eu sorri em resposta.

- Você é aluna nova?

- Sim. Elizabeth. Elizabeth Berg, mas pode me chamar de Z - apresentou-se e estendeu a mão.

- Ryan Ross - apertei sua mão e sorri.

- Bem, obrigada novamente, tchau.

A garota desapareceu em meio à multidão de alunos no pátio.

- Que estranho ela ter chegado só hoje.

- Vai ver as coisas da outra escola dela atrasaram.

- Pode ser.

- Acho que o Ryan ficou interessado nela - Dan sorriu maliciosamente.

- Cala a boca, eu só dei a direção da sala pra ela - ri.

- Aham...

- Então eu vou ter que informá-la que você é meu. - Dallon brincou.

- Vocês estão viajando, eu só falei o endereço da sala.

- Claro, e também ficou sorrindo que nem bobo.

- Vocês podem parar?

- Sim.

- Ótimo.

- Agora vamos para a aula - Dallon disse -, eu quero assistir a entrada da Breezy.

Caminhamos até a sala. Encontramos Z sentada, ouvindo música.

- Smashing Pumpkins? - Perguntei ao reconhecer a música. Me sentei ao lado dela.

- Você gosta? - Perguntou ela, tirando os fones.

- Uma das minhas favoritas.

- Eu não chego a ser fã, mas gosto bastante.

- Legal.

Dallon se sentou na fila bem da frente, para ver a professora mais de perto, é claro. Ian se sentou ao seu lado, enquanto eu fiquei ao lado de Z e Dan ao meu lado. Os outros sentaram perto de nós.

A professora chegou na sala.

- Bom dia. Quem é você? - Perguntou para Z.

- Elizabeth. Aluna nova. Me desculpe pelo atraso, foram as coisas da outra escola.

- Não tem problema, não andamos muito no conteúdo. Sou a Breezy, professora de matemática.

Começou explicando um conteúdo no qual eu não prestei atenção. Depois, marcou um teste. Saímos para o intervalo às dez e vinte. Vi Z sentada bum banco, bebendo café.

- Ryan? Ryan!

- Ahn? Ah, oi.

- Você está muito desligado, aconteceu alguma coisa?

- Não, nada. Só estou com um pouco de dor de cabeça.

De repente, meu sonho - pesadelo, melhor dizendo - invadiu novamente a minha mente. Eu podia ver as cenas. Tudo parecia estar acontecendo exatamente naquele momento. Senti minhas pernas amolecerem e caí sentado. Permaneci olhando fixamente para o chão.

Acordei de meu transe somente quando senti mãos batendo levemente contra meu rosto: era Dallon. Dan também estava abaixado, sacudindo meus ombros.

- Ryan? Ryan? - Dallon chamava, dando leves tapas em meu rosto. Olhei assustado para ele.

- Você está bem? - Dan perguntou, enquanto Dallon me ajudava a levantar.

- Estou.

- Acho melhor você ir para casa.

- Não, está tudo bem.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Certeza absoluta?

- Sim.

- Então tudo bem.

Voltamos para a aula alguns minutos depois. Era meio-dia e dez quando saí da escola para ir embora. Os outros já haviam ido, inclusive Spencer.

Atravessei uma parte da rua e senti um empurrão e o barulho de uma buzina. Dan estava caído em cima de mim.

- Você devia tomar mais cuidado. Podia ter morrido - disse, saindo de cima de mim e estendendo a mão para me ajudar a levantar.

- Achei que você já tinha ido.

- Não, eu fiquei conversando com algumas pessoas. Sabe, Ryan, eu acho que você não está bem. Quer me contar o que está acontecendo?

- Só algumas lembranças que invadem a minha cabeça. Lembranças que eu não gostaria de ter. Acho que não foi muito educado da parte da minha mãe ter se dado um tiro comigo em casa.

- Eu sint...

- Por favor, Dan - interrompi -, me poupe de ouvir essas palavras. Você pode falar que se importa quantas vezes quiser e ainda não será suficiente para me fazer acreditar.

Dan não falou nada, apenas permaneceu caminhando e olhando para frente.

- Dan?

- Sim?

- Você acha mesmo que eu estou interessado na Z?

- Você sabe que fazemos isso para te incomodar.

- Mas o Dallon pareceu convencido.

- O Dallon fala que você é namorado dele. Você acha mesmo que ele levou a sério?

- Sei lá.

- Mas você está interessado nela?

- Claro que não, eu só sei o nome dela.

- Hm, então tudo bem, eu acredito em você. Mudando de assunto, como vão as coisas na sua casa?

- Bem.

- E a sua perna?

- Bem, também.

- Escuta, você quer ir lá em casa agora?

- Claro, eu só tenho que ligar para avisar.

- Ok.

Liguei para casa. A mãe de Spencer atendeu e concordou. Dan e eu fomos a pé para a casa dele. Não falamos muito durante o caminho.

A cada vez que íamos atravessar a rua, Dan mandava eu olhar para os lados.

- Me dê sua mão? - Dan disse, quando íamos atravessar a rua.

- Quê?

- Eu disse para me dar sua mão.

- Eu não sou uma criança, Dan, não preciso disso. Eu sei atravessar a rua.

- Tem certeza? - Dan sorriu ironicamente e permaneci calado, o olhando - Vamos, me dê sua mão - pediu novamente e estendeu-a. Suspirei, fechei meus olhos e segurei-a. Chegamos ao final da rua e eu quis soltá-la, mas ele impediu.

- Ainda não, Ross. Tem mais uma.

Me sentia uma criança. Aquilo realmente havia sido desnecessário.

- Pronto. Aprendeu como atravessar a rua, pequenino? - Dan riu.

- Cala a boca, Daniel.

- Chegamos - Dan avisou e abriu a porta. - Olá mãe, pai.

- Oi, querido.

- Eu trouxe alguém.

- Ryan, que surpresa maravilhosa! Como vai?

- Bem. Ele apenas caiu no chão de repente e depois quase morreu - Dan interrompeu.

- Como?

- O Dan que está falando bobagem - ri nervoso. - Cala a boca, Dan - sussurrei para ele.

- Sentem-se, vamos almoçar.

No almoço, assim como na janta da outra noite, a mãe de Dan me cantou sobre alguns encontros em família e seus micos. Depois, Dan e eu fomos para o quarto dele.

- Eu estava olhando seus CD's um dia desses - comentei -, você tem um ótimo gosto musical.

- Obrigado. O Dallon está ligando - disse, quando percebeu que seu celular tocava e checou-o para ver quem era. Apertou o botão de atender e logo ouvimos a voz de Dallon.

- E aí, Keyes!

- Hey, Dallon.

- Escuta, você está com vontade de ir beber hoje?

- Claro.

- Eu tentei ligar para o Ryan mas ele não atende. Ia convidá-lo.

- Ele está aqui. Vou passar para ele.

- Alô?

- Como assim você está aí? Está com outro, é?

- Fica quieto, Dallon - ri.

- Tudo bem?

- Sim, por que não estaria?

- Sei lá, você caiu no chão do nada hoje.

- Não foi nada aquilo.

- Bem, você quer sair hoje à noite?

- Não sei se posso, eu já estou aqui no Dan, acho que a senhora Smith não vai deixar. Fora isso, tenho que estudar, porque você sabe, a professora marcou uma prova para daqui a três dias.

- Oh, claro... Bem, se puder, me ligue, você tem meu número. Ah, é, diga ao Daniel que amanhã nós dois vamos ter uma conversa séria sobre essa história de você ficar indo aí na casa dele. Tchau.

- Tchau.

Desliguei o telefone e o entreguei de volta para Dan.

- O que ele disse?

- Que quer ter uma conversa séria amanhã com você sobre eu estar aqui - disse, rindo em seguida e sendo acompanhando por Dan.

- Melhor eu fugir.

- Também acho. E aí, oq eu vamos fazer?

- Não faço a mínima ideia.

- Quem tem que decidir é você, já que me convidou para vir aqui.

- Um filme, que tal?

- Pode ser.

- Você não parece animado. Está acontecendo alguma coisa?

- Não, nada.

Brendon's POV:

Estava esperando Ryan chegar. Achei estranho o atraso de uma hora e tentei contatá-lo, mas ele não atendeu. Após duas horas esperando, percebi que ele não viria. Fiquei furioso, pois há semanas esperava para tudo voltar ao normal. Havíamos combinado dias atrás de nos encontrarmos naquele lugar e ele simplesmente ignorou e não compareceu. 

Poucas vezes na vida eu havia ficado tão chateado.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Is Always Good" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.