Love Is Always Good escrita por thisistherealryanross


Capítulo 5
I need to take a vacation.


Notas iniciais do capítulo

Olá terráqueos. Bem, me desculpem por essa coisa horrível, que não pode nem ser chamada de "capítulo". Eu estou com muita vergonha(muita mesmo) de postar isso ;__; eu queria mudar ele, mas se eu fizesse isso teria que, consequentemente, mudar o próximo. O capítulo foi escrito com a intenção de aproximar o Dan e o Ryan. Espero que não gostem, e podem me bater com uma colher or some shit.
Masss hoje é feriado wooho! Eu comemorei sambando nos glite vestida de golfinho com um chapéu de gatos, e vcs?
Deixo todos com o maravilhoso som de Take a Vacation! http://www.youtube.com/watch?v=AK_F0hzyqiY e também queria avisar que os capítulos serão postados todas as sextas-feiras.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/258797/chapter/5

I need to take a vacation

Eu preciso tirar férias

If this is settling down

Se isso estiver se acalmando

Then why aren't you here?

Por que você não está aqui?

I want a big celebration

Eu quero uma grande festa

The night we get back in town

À noite, nós podemos voltar para a cidade

And I hope you're all there

E eu espero que vocês estejam lá

The Young Veins - Take a Vacation!

----------------------------------------------------------------------

Os três foram até o balcão e fizeram os pedidos. Evitei olhar para o rosto de Spencer. Os outros três – principalmente Dallon – olhavam atentamente para Spencer, para se certificarem de que ele não tentaria algo contra mim.

- Ei, Ross! – Como eu temia, Spencer me chamou. Dallon e olhou sério. – Que diabos de história é essa de querer ir embora da minha casa agora? Você é muito ingrato mesmo.

- Spencer... – Brendon sussurrou, em tom de aviso.

Dallon rapidamente se levantou, pretendendo ir na direção de Spencer. Parei em sua frente, o impedindo de tentar qualquer coisa.

- Sai da frente, Ryan.

- Não. Você não vai fazer nada, ouviu bem?

- Você acha que eu vou permitir esse estúpido falar com você desse jeito?

- Você ouviu o que eu disse?

- Sim.

- Então volte para a sua mesa e fique sentado lá.

- Tudo bem, mas se ele continuar, eu vou...

- Você acha que eu me importo? Lembra do meu lema?

- E o meu lema é não deixar nenhum imbecil encostar nos meus amigos. Mexeu com eles, mexeu comigo.

- Shhh, Dallon. Fica quieto e volta logo, o Spencer não vai fazer nada. Ele sabe que eu tenho marcas pelo corpo todo, não se atreveria a deixar mais uma. Eu o conheço.

Dallon obedeceu e voltou a se sentar, ainda olhando bravo para Spencer.

- Se acalma, Dallon – Dan disse.

- Como eu vou me acalmar se esse imbecil não para de provocar o Ryan?

- Qual é, cara, os dois se conhecem desde pequenos e moram na mesma casa. O Spencer sabe o que o Ryan passou. Por que é que você acha que ele vai o agredir?

- Sei lá, Dan, vai saber do que as pessoas são capazes.

- Eu acho que você é capaz de se controlar e não tentar nenhuma agressão ao Spencer. Deixa que eles dois se resolvam.

- Tá – Dallon respondeu de má vontade.

- Você promete?

Dallon ficou calado.

- Promete?

- Sim...

- Ótimo.

Fiquei com um pouco de medo de Spencer, confesso. Ele parecia meu pai quando ficava bêbado. Xingava todos que cruzassem caminho com ele e às vezes, tentava agredir essas pessoas.

Após um tempo, Dan foi até o balcão me pagar.

- Nós já vamos – ele disse.

Segurei seu braço e ele olhou para mim.

- Obrigado por fazer o Dallon deixar o Spencer em paz.

- Só acho que isso é assunto de vocês e ele não deve se meter. Até porque ele pode sair machucado.

Com suas últimas palavras, Dan seguiu os outros para fora da Starbucks. Logo após, Brendon foi até mim.

- Sabe, Ryan, você está nos deixando por aqueles dois gigantes e aquele nanico.

- Não fale assim deles.

- Tanto faz, a questão é que isso que você está fazendo não é legal.

- Eu sei, Brenny...

- Eu sinto falta dos nossos passeios e idiotices.

- Você sabe que tudo mudou, Brendon, e eu não quero ser chato com vocês.

- Você já está sendo.

- Ok, olha, nós podemos passear nesse fim de semana.

- Está bem. Eu preciso ir

- Já?

- Sim, nos encontramos na escola amanhã.

- Ok, tchau.

- Tchau.

Após meu turno ter terminado, tranquei a porta e virei a plaquinha, que passou de “aberto” para “fechado”. Caminhei de volta para casa. Fechei a porta após passar por ela, cumprimentei o senhor e a senhora Smith e fui para o meu quarto. Logo após, escutei uma batida na porta.

- Entra

- Oi – Spencer apareceu em minha frente.

- Oi

- Ouça, me desculpe por tudo. Eu fui um idiota. É que você está se afastando e...

- Não precisa se explicar, Spencer, eu aceito suas desculpas.

- Mesmo?

- É claro.

- Muito obrigado, Ryan

- Sem problemas.

- Então, você está bem?

- Sim.

- Que bom. Bem, eu vou para a cozinha, qualquer coisa, me chame.

- Está bem, tchau.

- Tchau.

Sentei na minha cama e pensei por alguns instantes. Pensei em como eu queria me afastar do mundo, das pessoas que sempre “sentiam pena” de mim e que sempre fingiam estar preocupadas.

Decidi que eu iria ficar na praia por alguns dias. Era inverno, portanto não teria ninguém lá. Peguei meus chinelos e um casaco e fui em direção à praia.

Chegando lá, senti um vento frio batendo contra meu rosto. Sentei em uma pedra e olhei atentamente as ondas quebrando. Lembrei de peixes. Comida não seria problema para mim, eu estava costumado a comer pouco e não dava a mínima para isso.

Caminhei por aquela imensidão vazia. Depois de cansado, me sentei na areia, e logo depois, fui procurar lenha para fazer fogo. Encontrei um tronco de árvore partido em cinco e alguns gravetos. Em pouco tempo, o fogo estava ali, diante de mim.

Cantarolei algumas músicas e, já com sono, deitei na areia ao lado do fogo. Fiquei aliviado por lembrar que não precisaria ir para a escola no dia seguinte.

Dallon’s POV:

- E aí.

- Oi.

- Hey, vocês viram o George?

- Estamos bem, Dan, obrigado por perguntar.

- Desculpe – Dan riu

- Relaxa. Não, não vi. Achei que ele estava com aqueles outros lá.

- Oh, é claro, vou perguntar para eles.

- Eu vou junto.

- Eu também.

Caminhamos em direção aos três garotos amigos de Ryan.

- Com licença – Dan se meteu no meio do grupo -, vocês sabem onde está o Ryan?

- Achei que ele tinha dormido na casa de algum de vocês – o garoto louro do grupo falou.

- Não.

- Droga. Esperem um pouco.

O louro sacou o celular do bolso; seus dedos tocavam na tela do aparelho.

- Alô? Esperem, vou colocar no viva-voz.

- Spencer?

- Ryan?

- É a sua mãe. O que aconteceu com o Ryan?

- Ele não está conosco.

- Oh meu Deus.

- Calma, nós vamos procurar ele pela escola, e se não o acharmos, damos uma passada na Starbucks. Em último caso, andamos pela cidade. Tchau.

- Tchau, e tomem cuidado.

Com um último toque na tela, o aparelho se desligou e o garoto colocou-o de volta no bolso.

- O bastardo desapareceu.

- Ótimo – Dan falou, com a expressão séria, e deu uma risada irônica em seguida.

- Calma, vai dar tudo certo. Depois da aula, nos separamos para procurá-lo. No caso de nós não o acharmos, vamos dois de nós na Starbucks, e se ele não estiver lá, teremos que o procurar pela cidade.

- Las Vegas é grande e movimentada. Quanto tempo você acha que vai demorar para acharmos o Ryan?

- Eu não sei, mas não podemos deixá-lo sozinho. Suponho que todos temos uma boa noção do que o Ryan é capaz de fazer a si próprio. Então é melhor agirmos, ou podemos encontrá-lo tarde demais.

Fomos para as salas. Não consegui prestar atenção na aula. As últimas palavras do louro não saíam da minha cabeça: “podemos encontrá-lo tarde demais”. Não seria nem um pouco agradável encontrá-lo morto.

Entramos na Starbucks, e para nossa surpresa. Ryan não estava lá. Não demorou muito para que o desespero tomasse conta de mim.

Dallon’s POV Off.

Acordei no dia seguinte com o sol contra meu rosto. Pela claridade, acreditei serem pouco menos de nove e meia. Saí para procurar alimento; minha garganta estava pedindo por líquido. Se eu não encontrasse, teria que beber água do mar.

Dan’s POV:

- Bem, existem alguns lugares que o Ryan gosta de ir: cafeterias, lojas de instrumentos, lojas que vendem bagels, lojas de CD’s, praias e parques. Eu opto por bagels porque o Ryan é viciado neles. Então eu, Jon e você de cabelo cacheado...

- Ian.

- ... vamos até lojas de bagels e os outros vão para lojas de CD’s.

- Espera, você acha que ele passou o dia inteiro na loja e ainda dormiu do lado de fora dela?

- O Ryan é capaz de tudo.

- Eu acho isso um absurdo.

- Então sugira outra coisa, espertão.

- Eu não sei.

- Então se você quer encontrar o Ryan, fique calado e procure. Vamos, se mexam! Brendon, qualquer coisa me ligue.

- Ok.

- Boa sorte a todos.

Sorte foi o que menos tivemos. Após entrarmos em todas as lojas de bagels e CD’s – que eram muitas -, chegamos à conlusão de que seria bastante difícil encontrar Ryan.

- Cafeterias estão descartadas da lista, porque o Ryan trabalha em uma. Ainda sobram lojas de instrumentos, parques e praias.

- Acho melhor irmos para casa – eu disse -, temos tarefas e temos que estudar.

- Eu concordo.

- Está bem – Spencer suspirou -, continuamos as buscas amanhã. Não quero nem saber como a minha mãe vai reagir.

Voltei cansado para casa. Peguei meus materiais e fui para a mesa. Estava sendo trabalhoso me concentrar.

- Vamos lá, Dan, se concentre – eu disse para mim mesmo.

- Está tudo bem, filho? – Minha mãe perguntou. – Você parece distraído.

- É que um amigo desapareceu. Caminhamos pela cidade toda atrás dele, mas não o encontramos.

- Se vocês não o encontrarem, terão que chamar a polícia.

- Eu sei...

- Tente ficar calmo, tenho certeza de que vocês irão encontrá-lo.

Após ter terminado as tarefas, fui me deitar. Não consegui dormir bem.

Dan’s POV Off.

Novamente, fui pegar lenha. Me sentei na areia ao lado do fogo. Os mosquitos sugavam meu sangue quente. Fui até o mar me molhar, para ver de aliviava a dor de ter boa parte do meu sangue perdido.

Fiquei por um tempo acordado para me secar. O vento frio penetrou em minha pele, e rapidamente, as gotas de água salgada desapareceram de meu corpo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, se vocês leram isso, já podem se matar foijfasojisaoij. Não, é sério gente, se matem. Me desculpem mais uma vez e obrigada por lerem essa coisa.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Is Always Good" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.