Pov's Carol

Abri os olhos lentamente assim que senti que o sol havia invadido totalmente o meu quarto, respirei fundo e a única vontade que eu tinha era de ficar ali até sentir que estava pronta pra encarar o mundo novamente, a noite de ontem tinha me deixado em pedaços, e eu não sabia como me reconstruir.

Levantei e fui até o banheiro, assim que me vi quase levei um susto, meu estado era ... Deplorável, eu diria. Meu cabelo estava desarrumado, a maquiagem toda borrada, parecia um banda, literalmente, e os meus olhos para pior o meu caso, estavam totalmente inchados e vermelhos. Fiz minha higiene, coloquei uma roupa qualquer, e fiz um leve make pra esconder um pouco o real estado em que eu me encontrava.

Desci até a cozinha, peguei umas barras de cereais, e um suco de laranja. Enquanto eu estava alí nem se quer havia reparado que a Mari estava na sala sentada dando gritos, e sorrindo com um envelope, o tinha acontecido de tão incrível pra deixa-la assim?

Resolvi ignorar, eu não estava animada o suficiente pra ir correndo até ela e perguntar o que tinha escrito naquele envelope.

Mas bem, parece que ela estava bem animada pra ir até mim, e gritar no meu ouvido, na verdade ... BERRAR.

Ela parou do meu lado, e começou a fazer um escandalo, e me entregou o envelope:

– CAROL, AI MEU DEUS, EU VOU INFARTAR, VOU MORRER, LÊ LOGO CAROL, LÊ, EU TÔ ESPERANDO PRA VOCÊ LER DESDE ONTEM - ela pulava, e eu dei um leve sorriso, isso tinha alguma coisa haver comigo pra mim ter que ver o que estava escrito.

Fiz uma careta, e ela fez uma cara brava.

– Carol lê logo poxa vida, eu esperei o dia amanhecer pra você poder ler - ela sorria radiante.

– Ok, as meninas sabem? - perguntei.

– Sim, desde ontem, agora lê - olhei para ela, e começei a ler o que estava na frente do envelope.

"De Michael Smith, para a senhorita Carolina Marie Edwards, integrante e vocalista da Banda The Saturdays"

Abri o envelope sorrindo, e peguei o papel, o que o cara mais importante do meio da música de Londres queria com a nossa banda?

Olá Senhorita Edwards, é um prazer para mim estar fazendo este convite a você e a sua banda. Creio que você me conheça, sou Michael Smith, sou sócio da principal gravadora daqui de Londres, organizo festivais, festas, shows, e gostaria de convidar a Banda The Saturdays para o Festival Internacional de Pop de Londres. Se aceitarem, são 4 músicas, sendo que vocês podem cantar um cover. Para entrar em contato comigo há os numeros, e o meu email no verso do envelope.

Obrigado pela atenção.

Michael Smith.

Quando terminei de ler as meninas também estavam ali, e eu estava sorrindo demais, naquela hora eu esqueci problemas, Malik, ou qualquer coisa que pode me fazer chorar, nos abraçamos, todas juntas, e eu lembrei da pessoa que eu mais amava no mundo, e que precisava saber disto.

– NATHAN! - eu gritei, e elas cairam na risada - Ele já sabe disto? Claro que não, eu vou lá contar pra ele.

– Eu já contei - Liz falou, e eu fiz uma cara brava.

Alex deu um tapa na cabeça dela, e riu.

– Sua louca, tá querendo morrer? Você respirou, e entrou em contato com a propiedade privada da Carol, não pode - todas nós rimos.

– Ok né, eu vou lá do mesmo jeito, mas como vocês sabem isso desde ontem e não me contaram? - cruzei os braços.

– Bem ... - Vic começou - você chegou chorando ontem, a gente não sabia o que havia acontecido, e decidiu não te incomodar.

Sorri fraco.

– Na verdade mesmo - mari suspirou e sorriu - A gente quase te falou ontem, mas o Nathan achou melhor te deixar quieta.

– Nathan, sempre ele - sorri novamente - Eu vou lá ver ele.

Subi as escadas correndo, e abri lentamente a porta do quarto de hóspedes, onde ele estava.

Vi que ele estava deitado na cama, sem camisa, e de qualquer jeito na cama.

Pulei em cima dele, e ele sorriu.

– Sua gorda, saí de cima de mim - ele falou baixinho com a sua voz rouca. Um dia esse garoto ainda me mata com essa voz.

– Tá me chamando de gorda? Perdeu a noção do perigo é? - rimos juntos.

– Me deixa dormir princesa - ele falou colocando travesseiro no rosto.

– Já tá tarde, vamos, levanta Nat - falei dando beijos no rosto dele.

– Que horas são? - ele perguntou.

– Hum - peguei o celular dele, e olhei - 10h da manhã.

– Ah sua doente, é muito cedo, eu quero dormir - ele riu.

– Tá bom né, já que você não me ama mais, e não quer comemorar comigo que eu fui convidada para um festival - saí de cima dele emburrada, e ri, ele com certeza iria atrás de mim, eu o conhecia muito bem.

Quando estava quase na porta, senti alguém me puxando e jogando em cima da cama, ele ficou em cima de mim, e sorria.

Era incrível como eu amava o sorriso dele, e como eu gostava de tê-lo perto de mim, eu o amava mais do que qualquer coisa no mundo, e nenhum amor passageiro por um certo Malik iria superar o que eu sentia pelo Nathan.

– Você sabe que eu estou muito feliz por você, não sabe? - ele sorria, e eu concordei com a cabeça.

– Então minha princesa, tira essa cara amarrada aí, agora - ele falou, e eu sorri.

– Esse é o sorriso que eu mais amo - ele falou.

– Você me ama, isso sim - falei rindo.

– Amo mesmo, não nego - eu ri.

– Então diz que me ama - eu falei.

– Eu amo você pequena - abraçei ele, e o encarei.

– Eu te amo mais Nat.

Pov's Mari

Estava sentada na sala vendo Skins na Tv, não tinha nada pra fazer, e a saudade do Harry só aumentava, o que eu sentia por ele crescia cada vez mais, eu tentava controlar, mas era impossível, aqueles olhos verdes, as covinhas, o sorriso perfeito, os cachos, tudo nele era incrível e me deixava mais apaixonada conforme as horas passavam.

Enquanto estava lá, perdida nos meus pensamentos, senti meu Iphone vibrar, olhei e era uma mensagem.

Sorri ao ver que era Harry, e li:

Hey minha princesa, é o Hazza, tô com saudades ): Vem aqui em casa, o Lou não tá, e bem né, haha. Vou te esperar, xx.

Sorri, ele sentia minha falta, não pensei duas vezes antes de sair correndo da sala pra tocar de roupa.

Respondi a mensagem:

Hey hazza, também senti sua falta. Vou trocar de roupa, e logo chego aí, xx (:

Coloquei uma roupa decente, e bonita eu diria, fiz um make bem leve, peguei minha bolsa, e saí de casa.

Assim que cheguei na frente do apartamente do Harry, sorri, e senti que estava nervosa, era estranho estar assim, afinal eu já estive com Harry, mais de uma vez, decidi esquecer o meu nervosismo, e apertei a campainha.

Ouvi o barulho das chaves, e vi Harry sorrindo pra mim.

Entrei, e ele me abraçou, e nossa como era bom sentir o abraço dele.

– Que bom que você veio Princesa - ele sorria.

– Eu não sabia se vinha, mas bem, agora eu já estou aqui mesmo né - sorri de leve.

– Olha eu vou lá tomar meu banho, você pode ficar aqui ver tv, sei lá, jogar video game, internet, sinta-se na sua casa ok? - ele falou, e eu assenti com a cabeça.

– Claro, vou ficar aqui.

Me sentei no sofá e fiquei vendo um pouco de tv, passou uns 10 minutos e a campainha tocou, achei estranho, mas fui abrir a porta.

Assim que abri vi uma garota alta, castanho bem claro com luzes loiras, ela tinha uma cara de bem, deixa pra lá, usava um vestido bem curto, justo e rosa claro, com um par de sapatos pretos, e uma bolsa na mão, sorri pra ela e ela me encarou nada feliz.

– Quem é você? O que tá fazendo na casa do meu Harry? - ela cruzou os braços, e eu me irritei.

– Sou a Mary, e bem .. ele me convidou, e você quem seria? - perguntei.

– Ashley Scott, namorada do Harry, queridinha - ela falou, e já foi entrando dentro do apartamento, eu realmente estava ficando bem estressada.

– Olha minha querida, não sei qual o seu problema, se é falta de cérebro, mas eu estou ficando com o Harry faz quase uma semana - sorri vitoriosa.

– O harry é meu, SUA VADIAZINHA DE QUINTA - ela gritou.

– Muito engraçada você Ashley, mas é melhor baixar o tom comigo sua PUTA DA ESQUINA - gritei.

Ela pulou em cima de mim, e começou a me dar tapas, e me arranhou s braços, e o rosto todo.

Eu poderia ficar machucada, mas eu não seria a única, puxei os cabelos dela, e arranhei o rosto dela todo com as unhas.

– Sua louca, saí de cima de mim - gritei.

Ela tentou me bater mais, mas Harry chegou na sala, e me tirou das garras da piranha.

– Harry, você é meu namorado, o que tá fazendo com essa vadia? - ela falou tentando se recompor.

– Lava a sua boca suja pra falar dela Ashley, eu fiquei com você uma noite, porque não estava lá muito bem, agora vai embora da minha casa, e vê se desaparece daqui.

Ela saiu bufando do apartamento, eu não aguentei e começei a chorar alí mesmo, nos braços do Harry.

– Minha princesa, você está toda machucada - ele falou triste.

– É melhor eu ir embora Hazza - falei baixo.

– Não, eu vou cuidar de você, e depois te levo em casa - ele falou me puxando pro seu quarto, e eu ainda chorava.

Eu sabia, deveria ter seguido os conselhos das meninas, era loucura me meter com um garoto como ele, olha no que deu, agora eu estou toda machucada.

– Senta aqui - fiquei na cama dele até que ele chegou com um kit primeiro socorros, limpou onde estava sangrando, colocou os curativos, e conforme os minutos foram passando, eu parei de chorar.

Ele me olhou triste, e me beijou.

Toda vez que eu beijava ele era como se o mundo parasse, e eu não precisasse de mais nada, só dele.

Parei o beijo sorrindo, e falei.

– Agora eu vou embora - falei me levantando, e ele me segurou.

– Ah não, mas a gente não vai aproveitar - ele falou me deitando na sua cama, e tirando devagar o meu casaco.

– Harry - falei quase como num sussurro, eu sabia como isso iria terminar.

– Você gosta de mim - ele deu uma pausa, e tirei devagar a minha blusa dando beijos calmos no meu pescoço - eu gosto de você, que mal tem nisso minha princesa? - ele falou, e eu o beijei.

Droga, eu não conseguia me controlar, não com o Harry.

Ele tirou a sua camiseta rapidamente, e ele me ajudou a tirar as minhas roupas, quando vi, estavamos como na noite em que nos conhecemos, sorrimos, e logo me senti nas nuvens assim que nossos corpos estavam juntos um do outro, a gente se encaixava perfeitamente, e eu me sentia completa com ele.

Era como se nada no mundo pudesse mais incrível que nós juntos, ele sabia como me deixar sorrindo, carinhos, beijos, sorrisos, eu poderia ficar alí pra sempre, mas eu não podia, era errado estar com ele, era errado estarmos juntos, estar com ele era perigoso, quase como suicídio, mas eu o amava, em pouco tempo eu já sabia disso, e não tem mais como fugir dele, ou do amor.

– No que você tá pensando? - ele me despertou dos meus pensamentos. Eram quase 19h, meu deus, a gente ... Nossa, foram horas, realmente eu precisava ir.

– Nada, na vida - sorri, e olhei pra ele, estavamos abraçados, e eu brincava com os cachos dele.

– Você vai ficar aqui né? - ele falou manhoso.

– Hum, adoraria príncipe, mas preciso ir, já faz horas e horas que eu estou aqui, saí sem avisar - falei lhe dando um selinho.

– Queria que você ficasse - ele falou.

– Também queria, mas eu prometo, volto sempre que você pedir - eu falei me levantando.

– É por causa da Gang? - ele falou triste.

– O que? - falei meio confusa, sem entender sua pergunta.

– É por causa da Gang? É por causa disso que você sempre vai embora? É por isso que você nunca diz que gosta de mim de verdade? É por isso? Eu não sou um monstro Mary - ele falou meio frio.

– Não, não tem nada haver Harry, nada - eu falei colocando a roupa.

– Eu sei que é, está aí nos seus olhos, e não precisa mentir, eu sei, nenhuma garota fica comigo de verdade por causa da Gang, mas eu não sou ruim, não sou - ele falou quase chorando.

Ele me olhou ainda frio, e o brilho que eu sempre via nos olhos dele não estava ali. Como eu iria dizer pra ele que eu tinha medo de ficar com ele? Não, eu não podia, apenas abaixei a cabeça, peguei as minhas coisas e fui até ele, dei um beijo rápido, e falei:

– Eu gosto de você Harry, gosto mais do que devia, mas é difícil, tenta entender o meu lado, tenta, pelo menos uma vez, você é ... - tentei terminar, mas a palavra não saía.

– perigoso - ele falou - é isso que eu sou Mary, perigoso, melhor você ir, mas não esquece, eu nunca te machucaria, jamais, porque eu te amo - ele falou sorrindo fraco.

E eu saí.

Queria voltar lá, e dizer que eu amava ele mais que qualquer coisa, mas eu não podia, era colocar a minha vida, e o meu coração nas mãos do perigo.

Pov's Liz

Eu estava na sala com a Vic, Carol e Alex, o assunto?

Certos 5 garotos que simplismente viraram a nossa vida de cabeça pra baixo.

– Sempre gostei do Louis, mesmo sabendo que era errado e doentio gostar dele, era perigoso demais pra mim, e naquele dia que a gente encontrou eles na rua, bem ... ele me beijou, e eu não sei o que fazer, ele gostou da minha risada, acredita? Minha risada é estranha, mas ele gostou, e agora eu me sinto entre o perigo e o amor sem saber o que fazer - Vic falou meio chorando, era essa a verdade todas nós estavamos entre o amor e o perigo sem saber o que fazer, era errado uma gostar de um deles, agora todas se apaixonarem pelos 5 era suicídio demais.

Niall era, bem ele era encantador, seus olhos azuis, seu jeito meigo, a voz calma, o cabelo loiro, e eu me pergunto, como alguém tão doce pode ser um criminoso? Era estranho demais isso, não entrava na minha cabeça de jeito nenhum.

Quanto a Alex, ela se apaixonou pelo Liam.

De todas nós, a que mais sofreria seria ela, a Alex sempre teve tantos problemas, se envolver com um garoto como ele, era colocar mais problema na vida dela.

Enquanto estavamos conversando, vi Mary entrar no apartamento com os olhos cheio de lágrimas.

A primeira coisa que veio na minha cabeça? Harry.

– Harry - Carol falou triste.

– Droga, isso tá acabando com tudo mundo - Alex falou.

– A culpa é nossa, e a gente sabe - Vic falou.

– Ninguém manda no coração - Carol falou enquanto mexia no Iphone, ele ainda não estava bem, Zayn tinha deixado ela muito mal.

– Eu vou dormir gente, minha cabeça tá explodindo de dor de cabeça - Alex falou e saiu da sala.

– Bem, vou pro meu quarto - Vic falou.

– Vou ver a Mary, não vou deixar ninguém destruir o coração da minha melhor amiga - Carol falou meio irritada.

Fiquei lá, na sala, pensando em tudo, eles entraram na nossa vida e estão destruindo tudo.

Eu não sabia se chorava por estar apaixonada pelo Niall, ou se chorava por causa que sabia ... Nenhuma de nós vai conseguir sair bem desta situação.