Premonição: Alta Tensão escrita por PeehWill


Capítulo 7
Apenas a Verdade


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês! D
Primeiro, desculpem pela enorme demora.
Mas, está aí! Aproveitem!



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Assim que abriram a porta, que estava entreaberta. Jenna e Heather quase morreram de susto. Havia um jovem de aparentes dezessete anos estendido no tapete que se localizava bem no centro do pequeno e abafado apartamento. A morena tapou a boca e correu para ergue-lo, quando percebeu que estava vivo.

– Você está bêbado? – Heather indagou, sentindo o bafo de álcool que provinha do jovem.

– Quem são vocês, o que fazem aqui?

– Agora não é tão importante assim. Você precisa de um banho gelado para esfriar a cabeça. – Jenna ficou preocupada.

– E de um bom comprimido para ressaca.

Jenna olhou para Heather, a fuzilando. A afro-americana sorriu, dando de ombros.

– Não estou mentindo, amiga.




x-x-x

Tristan e Charlotte caminhavam no corredor bem iluminado do quarto andar do Hospital, os dois não se falaram desde que chegaram, a não ser pelo “oi” simultâneo que deram ao se olharem. Charlotte suava e Tristan nem sequer deu-lhe um sorriso. A ruiva já sabia o que encontrar naquele andar e já sabia para onde o másculo e rude Tristan a estava levando.

– Chegamos. – Seu tom de voz mudou.

Charlotte seguiu seu indicador, até ver o que ele queria mostrar-lhe aquele tempo todo. A imagem era de apertar o coração: uma jovem de aparentes vinte e dois anos, embaixo de lençóis brancos, com algumas aparelhagens. Com os olhos fechados dando a impressão de que estava morta, sim, estava quase morta. Sandra ainda permanecia no estado de coma e Tristan ainda sentia que Elias estava ali próximo, também a observando. Agora, de outro ângulo.

– Deve estar sendo duro para você. – Charlotte murmurou, tocando a vidraça.

– Agora, mais do que nunca. – Foi o que ele conseguiu dizer antes de dar-lhe as costas com olhar marejado.

– Não fique assim, Tristan. Eu acho que consigo te entender. – Disse ela, tocando seu ombro.

– Não. Você não entende... ninguém, nunca vai entender! – Socou a parede.

Seu soco chamou a atenção de uma enfermeira que se aproximava.

– Vocês são parentes da paciente?

A resposta de Tristan foi rápida, limpando uma lágrima que acabou com descer involuntariamente.

– Sim, somos. – Suas órbitas claras, agora pareciam mais vazias.

– Queiram me acompanhar. – Ela entrou na sala, pedindo que a seguissem.

Os três entraram no quarto de cores claras e apagadas. Charlotte, assim que entrou, percebeu um lindo vaso decorado apinhado de flores lindas e coloridas. Provavelmente, teria sido um presente de Elias, ou até mesmo de Tristan, que não aguentou e deixou que mais uma lágrimas caísse.

– A paciente nos mostrou sinais de recuperação estes dias. Ligamos até para seu parente mais próximo, seu pai... o Sr. Yemeans. Pedimos que ele comparecesse, mas ele não chegou até agora. Vocês sabem o que aconteceu... se aconteceu algo com ele? – Sua pergunta foi de alguma forma, mais discreta possível.

– Não sei informar. – Tristan mudou o tom de voz novamente, agora, mais cansado.

Charlotte viu quando o homem se aproximou de Sandra e tocou sua mão.

– Minha Sandra... – Murmurou.

Várias lágrimas explodiram sobre o lençol branco que estava sobre a jovem. A ruiva percebeu a leve movimentação dos dedos da mão direita, não era a mão que Tristan segurava.

– Tristan... – Charlotte deu um sorriso, enquanto apontava com o indicador para a mão de Sandra. – Ela está... – Seus olhos encheram-se de lágrimas e ela sentia a alegria que o colega sentia.

– Sandra! – Foi quando ele a abraçou.

Sandra não havia acordado totalmente, mas Tristan sabia que a maior parte dela já estava ali e ela estava se recuperando, estava muito feliz em saber disto.

– Amanhã eu volto para te ver. – Disse-lhe ele, enquanto saia do quarto.

Deu-lhe um beijo confortado em sua testa e saiu do quarot, acompanhado de Charlotte, que aparentava estar muito alegre, porém, ao mesmo tempo, triste.

– O que você tem?

Os dois conversavam, enquanto caminhavam no corredor quase vazio.

– Fico pensando em como Elias não pode ficar para ver a recuperação da filha. – Seu olhar estava fixo no piso encerado do andar.

– Ele esta vendo sua recuperação de um lugar bem melhor que este, Charlotte. Disso eu te garanto. – Então, passou seu braço por cima do ombro da ruiva.

A mesma, escorou sua cabeça em seu ombro, ainda com os olhos marejados.




x-x-x

Chase já parecia bem melhor. Depois de um banho gelado e de uma comprimido sugerido por Heather, já sentia-se mais calmo e sem aquele indício de ressaca. Sentou-se na poltrona, de frente ao sofá onde as duas mulheres estranhas que lhe ajudaram estavam. Elas já falaram coisas estranhas, repreendendo-lhe, mas ele resolveu não as expulsar e escutar o que elas tinham a dizer.

– Estou bem melhor. O que vocês têm de tão importante para falar comigo? – Seu pensamento estava distante, mas ele precisava se focar no assunto das duas.

– Sabemos que você teve uma premonição. Vimos em um site sobre o assunto. – Jenna começou.

– Então são fãs? – Brincou. – Não estou em condições de dar autógrafos.

– Não é isso, o assunto é sério! – Heather exaltou a voz.

– Ei, calminha vocês duas. Estão na minha casa, então nada de gritos, entendeu? – Confrontou a afro-americana.

– Garoto... escuta a gente. – Jenna estalou os dedos, chamando-lhe a atenção.

– Tá, falem.

– Eu tive uma premonição à alguns dias atrás. – Jenna engoliu em seco ao dizer aquilo.

Chase ficou atônito, como assim, aquela mulher havia tido uma premonição?

– Uma premonição?

– Sim, uma premonição. – Heather replicou.

– E porque acham que eu tenho a ver com isso? – Foi grosso, pois não queria meter-se mais uma vez nisso.

– Temos algo em comum, além da premonição. – Jenna continuou.

– E o que é? – Chase arrumou-se no sofá para falar.

– Depois do acidente, algumas pessoas que eu salvei, foram morrendo. Como você disse em seu depoimento. – Estava suando frio.

– Parabéns. – Disse-lhe.

– O quê? – Heather arregalou os olhos. – É isso que vai dizer para ela?

Heather estava se segurando para não saltar em cima do garoto e dar-lhe bons tapas e arranhões. Jenna conteve-a.

– Acalme-se Heather. O que quer dizer com isso?

– Que vocês estão sofrendo a mesma coisa que sofri há aguns meses.

– Você está dizendo que vamos todos morrer, assim como seus amigos morreram? Assim como os que ela salvou morreram? – Heather permanecia bem exaltada.

– Sim. E sabe porquê? – Fez uma longa pausa. – Por que não era para você ter atrapalhado os desígneos da morte. Você teve a premonição, tirou alguns de lá. Simples, se vocês tivessem ficado lá, teriam morrido. Esse era o destino final de vocês e você atrapalhou isso. – Olhava fixadamente para Jenna.

– A culpa é minha pelo que está acontecendo?

– Digamos que sim. – O rapaz mostrou um sorriso sarcástico. – E se vai me perguntar como impedir, é simples: você tem de evitar que o acidente ocorra. Procure a ordem e o sinais da morte, sempre há um padrão, mas nunca escapatória.

A morena gelou ao ouvir aquilo, uma onde de frio percorreu todo seu corpo, assim como vem sentindo todas as noites.

– É. Agora tudo faz sentido: o vinho derramado, a confusão com o faqueiro, na cozinha; até mesmo o computador da biblioteca ter desligado sozinho. Por isso que Peyton, Angela, Owen e Elias morreram. Eles foram salvos por mim e a morte veio os pegar. – Os olhos de Jenna estava marejados e ela levou a mão até o olhos, para retirar as lágrimas.

– Vamos morrer... que ideia! – Heather estava com o humor alterado.

Ergueu-se do sofá com ferocidade. Não queria mais nenhum minuto olhar para o rosto de Chase, sentia-o nojento de alguma forma, mesmo sua aparência mostrar o contrário. Quando Jenna resolveu levantar-se, sentiu uma tontura e caiu no sofá novamente.

– O que houve, amiga?

– Uma tontura, só isso.

– Vocês estão sentind este cheiro de queimado? – Heather quasea rrancou o nariz por isso.

– Eu estou fazendo o almoço, ora! – Chase brincou.

O rapaz foi em direção à cozinha, quando Jenna novamente voltou a sentir uma tontura. A morena deitou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos, tentando despistar aquela tontura, tentar relaxar. Mas, não relaxou.

Jenna viu um pouco de manteiga ser espelido contra o chão, logo após isso, uma frigideira despencar e muito fogo, era como se ela estivesse em chamas. Mas, quando acordou estava novamente deitada no sofá do apartamento de Chase com Heather ao seu lado.

– Onde está o Chase? – Perguntou muito nervosa.

– Ele foi até a cozinha, mas... porquê?

Jenna se ergueu do sofá e correu rapidamente até a cozinha. Quando a morena chegou lá Chase estava caído no chão, havia escorregado em uma poça de manteiga.

– Droga! – Ele resmungou e logo tentou se levantar.

A morena se aproximou, tentando o erguer, mas o chão estava muito escorregadio. Não dava mais tempo. Chase havia deixado a garrafa de bebida alcóolica bem ao lado do fogão, burrice. A garrafa caiu sobre a frigideira, que escorregou para o lado, despencando sobre o rosto e o peito do rapaz, que gritou de dor.

– Heather! – Jenna chamou ela amiga, uma ajuda valería muito naquele momento.

A afro-americana chegou após o grito, se aproximando de Jenna, mas a garrafa de álcool explodiu, vários de seus estilhaços perfuraram o peito do rapaz e Jenna fora cortada no rosto por um deles. A garrafa acabara de iniciar um incêndio dentro da cozinha. A fumaça negra subiu, fazendo-as tossir. Jenna olhou para o rosto de Chase, o rapaz estava morto. Largou-o no chão e pediu que Heather ligasse para os bombeiros, precisariam sair dali.



x-x-x

Charlotte e Tristan, agora conversavam em uma cafeteria, a “Explosão de café”. Fizeram, depois de uma caminhada, uma pausa. O sol batia sobre seus rostos, enquanto entravam. Charlotte escolheu a mesa, bem próxima do balcão e da máquina expressa de café, que estava muito agitada.

– Vai pedir alguma coisa? – Foi o que Tristan indagou.

– Não, obrigada. – Estava corada.

– Então, não sei porque diabos paramos e entramos aqui. – Brincou.

– Pode ser um café expresso mesmo. – Ela olhou para o balcão e para a máquina, que agora estava carregada de pedidos.

Antes mesmo de Tristan pedir algo, a garçonete já estava ali próxima, para fazer seu pedido.

– Seu pedido, senhor. – Disse-lhe.

– Pode nos trazer dois cafés expressos? – Tristan deu-lhe uma piscadela, sorrindo em seguida. – Não gosto muito de frequentar estes tipos de lugares não, sabe? Não me dou bem nem com hospitais, nem com cafeterias.

– Que isso. Claro, hospital você tem razão, só estamos lá por uma causa e não é boa, então, melhor nem pensar. – Charlotte deu de ombros, enquanto admirava o homem forte que estava bem de frente com ela. – Preciso ir ao banheiro. – Se ergueu da mesa e foi em direção à uma porta avermelhada bem ao lado do balcão.

Enquanto Tristan recebia os pedidos, trazidos pela garçonete, percebeu a presença de Jenna e Heather, ali dentro. As duas se aproximaram de sua mesa.

– O que diabos aconteceu com vocês? Por que estão assim? – Apontou para suas respectivas roupas.

– Tivemos um problema. Que bom que encontramos você. – Heather soltou um riso.

– Se quiserem sentar.

Quando Tristan percebeu, Heather já estava sentada, bem antes dele falar. Jenna sentou em seguida.

– Está esperando alguém? – Jenna olhou o outro café na mesa.

– Charlotte está comigo. Foi ao banheiro. – Mostrou um sorriso pacato.

Jenna olhou para trás e viu Charlotte sair do banheiro e acenando para ela, foi se aproximando. A máquina de café expresso, agora chacoalhava muito e parecia estar em fúria. Foi quando tudo aconteceu, a máquina desprendeu-se e semelhando a decolagem de um foguete, chocou-se contra o balcão, quase acertando a mesma garçonte que minutos atrás atendeu Tristan. Charlotte assustou-se e só teve tempo de olhar para um enorme pedaço da máquina vindo em sua direção.

Quando abriu os olhos, estava ao chão, caída. Tristan estava ao seu lado, com olhar assustado. Jenna e Heather observaram toda a balbúrdia dentro da cafeteria. A máquina não havia acertado Charlotte, Tristan a tirara do caminho. Charlotte estava salva. Jenna e Heather se entreolharam.

– Charlotte está viva! – Heather soltou num rompante. Tapando a boca em seguida.

As duas se aproximaram de Tristan e da ruiva, que se ergueu rapidamente do chão, totalmente encharcada de café. Estava aflita, seu olhar dizia tudo, não sabia o que dizer.

– Que bom que você conseguiu salvá-la da morte, Tristan! – Heather comemorou.

– Do que estão falando? – Ele perguntou, ainda muito confuso.




x-x-x

Brady havia acabado de chegar no porto onde deixara, alguns dias antes, seu novo abrco. Barco este, que fora o resultado de suas economias de vários anos, este sempre fora seu sonho, desde que completara a maioridade. O sol estava esquentando sua cabeça, então, colocou um boné, mas não satisfazer as vontades da bola de fogo incandescente que brilhava incontrolavelmente no céu azul e sem nenhum sinal de nuvens.

O homem andava pelo píer e admirava os barcos dos outros proprietários, mas nenhum se comparava ao seu. O barco de Brady era enorme, havia dois andares e janelas de vidros bem refletidos com a luz solar. Era numa tonalidade branca que quase o deixou cego. Havia duas listras negras em suas laterais, mas em uma delas era visível o nome pelo qual batizara o mesmo, chamava-se Destiny.

Brady sempre admirou este nome, talvez seja porque era o nome de sua mãe e ele amava-a de maneira incondicional, de forma surreal. Ele pensava nela e em como ela fora boa e perfeita em sua vida, agora, com sua ascendência de legado, deixara Heather, com toda sua formosura e beleza.

Brady amava mais que tudo, sua esposa Heather. Sempre a tratara bem, na medida do possível, pensou ele. Mesmo com toda sua arrogância diante do estresse e diante dos problemas, achava incrível a maneira como ela encarava tudo aquilo e sempre quis fazê-la a mulher mais feliz do mundo.

Ele se aproximou da enorme figura marinha branca, que flutuava nas águas claras daquela parte litorânea da cidade, era um pouco afastada do centro da cidade, entretanto, era muito freqüentada e o fluxo de pessoas era quase constante.

– Você não perde por esperar esta belezinha, meu amor. – Pensou alto, pronunciando as frases com convicção.




x-x-x

– O que você está querendo dizer, Jen? – Charlotte tremeu ao perguntar aquilo para Jenna, era difícil pronunciar.

Os quatro: Jenna, Heather, Tristan e Charlotte se viram sentados na calçada da lanchonete, ao lado do enorme aglomerado de pessoas e do carro da ambulância. A máquina de café expresso havia realmente feito um estrago dentro da “Explosão de Café”. Heather estava confiante, Tristan havia salvado Charlotte, para quê melhor que isso? Agora a lista está quebrada, pensou ela.

– Pelo que Chase havia me dito hoje mais cedo, estamos todos em uma lista. Uma lista criada pela morte. Isto, porque sobrevivemos ao acidente na Presage Paper. – Tentava falar da maneira mais ramificada.

– Você está criando uma lenda urbana com isso, Jenna. Isso não tem como acontecer. – Tristan ainda estava incrédulo, mesmo tendo salvo Charlotte de sua quase morte.

Heather não se agüentou e se exaltou.

– Você não está vendo Tristan? Todos à sua volta estão morrendo! Angela, sua filha, Owen, Elias!

Ao pronunciar o nome de Elias, Tristan sentiu uma onda de aflição percorrer todo seu corpo. Fazia muito tempo que não sentia aquela sensação, ao menos, não antes do acidente com Sandra e de seu estado de saúde.

– Isso para mim, não está acontecendo e não vai mais acontecer! Foi coincidência eu estar com Charlotte naquela hora! – Seus olhos estavam marejados.

– Para de ser cabeça dura, Tristan. Você não vê o estado delas? Elas estão falando a verdade. Eu acredito no que elas estão falando. Se forem nós os próximos? – Charlotte estava equivocada, muito nervosa.

– Que venha. – Disse-lhes secamente.

– Tristan... – Jenna se sentiu culpada por tudo aquilo.




x-x-x

A noite havia chegado rapidamente. Jenna se viu pensativa, com Loren ao seu lado. As duas faziam uma caminhada e a morena lembrava de Chase, de como fora brutal sua morte, pensara que talvez aquilo tudo estivesse ocorrendo para dar-lhe um castigo, talvez fosse uma maldição. Loren também ficaria daquela maneira, quase louca, como ela? Sua preocupação voltou a elevar-se depois de saber a nova verdade, a verdade verdadeira. Nada estava ocorrendo por acaso, era aquilo que ela sabia.

– Mamãe? O que você tem? – Loren perguntou inocentemente.

– Não é nada querida. São umas coisas acontecendo.

Jenna pensou na visão. Não conseguia lembrar tão bem, todas as mortes. Mas, conseguiu ver Peyton e Angela morrendo. Em sequência, depois disso, foram Owen e Elias, por fim Charlotte. Porém, a pessoa que vinha a seguir era impossível de se saber, a gritaria era gigantesca, não se sabia ao certo quem morreria, mesmo que Jenna tentasse, não descobriria quem morreria em seguida. Por várias vezes, fez um esforço para lembrar, mas nada veio à tona, ninguém morrendo, além das bolas de fogos e do concreto caindo sobre suas cabeças.

Loren olhava aflita para a mãe, queria poder descobrir no que ela pensava, em como não queria vê-la daquela maneira, tão derrubada, tão para baixo. Queria poder se redimir e arrancar-lhe um sorriso, era preciso.

Foi de repente, Jenna parou no meio do caminho, deixando Loren ainda mais aflita.

– Por que parou? – Loren sentia medo.

Jenna olhou fixamente para o poste de iluminação que estava bem à sua frente. Cerrou os cilhos, mas viu a mesma coisa, a luz do poste piscava freneticamente, parecia querer lhe contar algo, estava querendo chamar a sua atenção.

– Uma pista. – Pensou. – Agora, quem é a próxima vítima? – Forçou a mente novamente.

Agora, sem interrupções ou qualquer colapso momentâneo que pudesse impedi-la de descobrir quem fosse o próximo, aconteceu. Logo após Charlotte ser fatiada pelos fios que chicoteavam no chão, viu Heather ser esmagada por uma torrente de concreto.

Respirou fundo.

– É ela, Heather é a próxima!



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Notas finais do capítulo

Não leiam, antes de lerem o capítulo!!!
A participação de Chase Bray, de Final Destination - No Escape foi essencial para o desenrolar da história, mil desculpas por não colocar a participação de Bludworth, mas, como disse, foi preciso. Obrigado por lerem!



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