Por Trás Das Linhas Inimigas. escrita por Mayara Jardim


Capítulo 14
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

E AI O QUE ACHARAM? O PRÓXIMO É O ÚLTIMO ]=



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Haviam se passado as férias de natal e logo eles voltaram pra Hogwarts. Scorpius e Rose não escondiam que estavam juntos e, todos os dias, eram vistos aos beijos no pátio da escola. Eles acabaram virando um dos casais da escola, já que Miguel e Lauren também resolveram assumir o romance.

Lauren era apaixonada por Miguel a mais de 2 anos, mas por saber que ele amava Rose não tentou nada. Depois que eles terminaram, por causa da traição de Miguel com a Lauren, ela resolveu assumir e ficar com ele. Alvo acabou virando um segundo Scorpius. Ele ficava com várias meninas e transava com todas para no dia seguinte dar um fora. Ele estava magoado ainda por gostar de Lauren.

Scorpius estava em seu dormitório quando Alvo entrou, mais uma vez, depois do horário de recolher. Ele estava com sua blusa aberta e o cabelo bagunçado, chegou sorrindo e cumprimentou o loiro com um aceno de cabeça. Ele entrou no banheiro e tomou banho mudando suas vestes. No dia seguinte seria a ida em Hogsmeade. Al voltou pro quarto e deitou em sua cama, enquanto scorpius guardava o pergaminho no qual escrevia.

-Boa noite Scorp, até amanhã cara.

-Boa noite Alvo. – Desligaram as luzes e dormiram para irem ao passeio bem dispostos.

Na manhã seguinte, Rose se levantou e foi se arrumar. Ela ainda não estava falando com Lauren, estava chateada com a loira. Ela se arrumou com suas vestes trouxas, um short de cintura alto curto, uma sapatilha e uma blusinha de manga preta. Ela estava fazendo 1 mês com Scorpius.

Assim que desceu, ela procurou Scorpius e o chamou para que fossem juntos a Hogsmeade. Os dois caminharam de mãos dadas, porém assim que iriam sair viram Lauren e Miguel indo também.

-Scorp, nós podemos ficar aqui? Não quero ter que ver esses dois. - Ela o olhou. - Por favor.  – Ela pediu abraçando ele.

-Tudo bem Rose, só acho idiotice não sairmos por causa deles, mas tudo bem.

Os dois voltaram para dentro do castelo e foram pra sala precisa, onde ficaram aos beijos e abraços. A uma semana atrás, eles dois estavam no mesmo lugar e, antes que pudessem ter sua primeira noite junto, Alvo os interrompera. Hoje, eles estavam sozinhos e Rose estava com medo e vontade. Scorpius beijava o pescoço da ruiva e passava as mãos pelo corpo da mesma, enquanto ela ofegava.

-Scorp.. – Ela chamou baixinho, empurrando o menino devagar.

-O que houve ruivinha?- Ele perguntou assustado, ele não queria pressiona - lá.

-Eu só to com... medo. – Ela falou, olhando pro chão, com vergonha de olhar pro loiro.

-Ruiva- ele puxou o rosto da menina e a beijou. – Não precisa ter. –Ele sorriu e desceu os beijos pro pescoço da menina. – Sou eu.- ele mordia o mesmo e o beijava. – Seu loiro, não precisa ter medo. Nem vergonha de mim, pequena. –Ele beijou os ombros da menina.

Logo Rose se soltou um pouco mais e retribuía os beijos e carinhos no corpo do loiro. Passaram o resto do dia juntos e transaram pela primeira vez. Dormiram abraçados e acordaram assim que anoiteceu. Vestiram-se e desceram pro pátio antes que alguém sentisse falta deles. Eles desceram de mãos dadas pela escada e Scorpius levou a ruiva até a passagem do salão comunal da Grifinória.

-Rose, eu escrevi isso pra você ontem. Eu amo você baixinha. – Ele sorriu entregando um pedaço de pergaminho.

-Eu amo você loiro, e bom você já leu todos os textos do meu caderno... Todos os textos pra você.

Eles se despediram com um beijo de boa noite e, Rose, logo entrou e foi para seu quarto. Ela guardou o pergaminho dentro da gaveta e foi tomar um banho. Ela ainda pensava no dia que tinha tido com o loiro e sorria de lembrar cada toque, cada beijo. Ela saiu do banho e logo colocou um moletom para dormir. Deitou em sua cama e pegou o pergaminho para ler:

““Eu nunca pensei em te amar, mas a gente nunca pensa no óbvio, sempre pensamos em coisas mais difíceis de se acontecer, do que até mesmo um amor existir entre nós. Eu nunca me vi dependente de alguém, sempre fui essa pessoa que todos acham que é. Nunca pensei que um dia, eu dobraria meus joelhos durante uma noite chuvosa para te pedir por perto. Eu já pensei em inúmeras coisas, em até mesmo como seria se eu pisasse na lua, mas nunca pensei em como eu vou conseguir viver suportando, dia após dia, essa saudade que há entre nós. Sou uma pessoa, que vejamos, tem algo de bom. Sempre penso em como vai ser a minha reação ao escutar, bem perto do ouvido, você dizendo que me ama. Sempre penso nisso, é inevitável. Eu sei que de cem planos que faço com você, cento e quinze são impossíveis. Desculpe meu exagero, mas você sabe que eu sou assim, movido ao muito. Ao tanto, ao máximo, ao perder a linha. Sou compulsivo demais, ainda mais quando há você envolvida no meio. Não há um, um se quer assunto que eu não consigo te encaixar. E até que fica bom esse tipo de loucura. Coisas inúteis, eu sei. Coisas chocantes, maliciosas. São coisas desse tipo, que me fazem acreditar em nosso amor. Coisas que eu realmente sei, que para mim, vão dar certo. Hoje não sei, ontem não deu, amanhã… só Deus sabe. Quero te pedir perdão por estar falando demais, usando palavras repetitivas e cansativas, algo meio que maçante. Algo chato, mas quero que saiba que são por meio dessas palavras, que ando tentando tirar esse oceano de medo e amor que existe dentro de mim, e se tudo isso que você acabou de ler, fosse um terço dele, eu ficaria feliz. Mas infelizmente, não passam de uma simples e sozinha gota. Você significa tanto para mim que às vezes não sei como lidar com isso. Quero te cuidar e te prender em meus braços como se o mundo ainda não estivesse preparado para merecer alguém como você. Eu amo você ruvinha!”

Ela deitou em sua cama e adormeceu sorrindo, feliz por estar apaixonada por alguém que realmente a amava.


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